sábado, 5 de janeiro de 2013

Bolívia e Equador buscam ingresso pleno no Mercosul


Países, que já integram o bloco como membros associados, tentam seguir o exemplo da Venezuela de Chávez

05 de dezembro de 2012

Bolívia e Equador aproveitarão a Cúpula do Mercosul, que reunirá os chefes de Estado do bloco na sexta-feira, em Brasília, para pedir o ingresso na entidade como membro pleno. Ambos os países já integram o Mercosul na qualidade de membros associados.

O presidente boliviano, Evo Morales, e seu colega equatoriano, Rafael Correa, pretendem seguir o exemplo da Venezuela, de Hugo Chávez, que formalizou sua entrada no bloco em julho. Para isso, Caracas se beneficiou da suspensão do Paraguai - cujo Senado resistia a aprovar o ingresso venezuelano.Os paraguaios foram sancionados pelo Mercosul, diante do entendimento dos demais membros do bloco de que o impeachment do presidente Fernando Lugo, em junho, violou a cláusula democrática da entidade.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, as negociações para a a entrada do Equador estão em estágio avançado, en quanto as tratativa com a Bolívia estão começando. Amanhã, tem início a reunião dos ministros da Economia e das Relações Exteriores, além dos presidentes de bancos centrais do Mercosul. Paralelamente ocorre o Fórum Empresarial do Mercosul, que deve reunir mais de 300 empresários da região.

Na sexta-feira, ocorre a Cúpula dos Chefes de Estado. A presença mais esperada é a de Hugo Chávez, que deve chegar a Brasília vindo direto de Havana - onde faz tratamento contra um câncer pélvico - e a presidente argentina, Cristina Kirchner, que estará na capital brasileira no mesmo dia em que pretende pôr em prática sua Lei de Mídia, que tem como principal alvo o Grupo Clarín (mais informações nesta página).Além da presidente brasileira, Dilma Rousseff, também estará na reunião o líder uruguaio, José Pepe Mujica.

Intercâmbio.

De 2007 a 2011, as exportações intrarregionais aumentaram 58,44% e o intercâmbio comercial do bloco com o mundo cresceu 53,82%. O Mercosul é considerado uma potência agrícola por ser o maior exportador líquido mundial de açúcar e o maior produtor e exportador mundial de soja.
Desde 2007, o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) aprovou 40 projetos nas mais distintas áreas, totalizando US$ 1,2 bilhão. O maior projeto apresentado ao fundo foi a criação da linha de transmissão elétrica Brasil-Paraguai, estimada em US$ 555 milhões.
Com a adesão da Venezuela ao Mercosul, o bloco passou a abranger 72% do território da América do Sul - aproximadamente três vezes a área da União Europeia, com um PIB de US$ 3,32 trilhões.
by BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

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