BORIS CASOY: CAI A MÁSCARA E ELE OFENDE GARÍS
Que o jornalista Boris Casoy é um senhor preconceituoso e classista você já sabia. Afinal, basta assistir a qualquer programa comandado por ele para ter a exata noção disso.
Boris faz coro com boa parte da imprensa lixão que infesta o Brasil. A imprensa que se acha superior. E nessa esteira vão muitos jornalistas recém formados, ainda envoltos no tal "glamour" da profissão*. Assim, vão ofendendo a todos porque simplesmente não os vêem como iguais.
O monólogo contido neste vídeo fala por sí. Mostra um Boris deixando a máscara cair e revelando o que realmente é. Alguém que odeia a esquerda porque ela privilegia os pobres. Alguém que odeia os pobres pelo que eles são, pobres.
Boris, Ali Kamel, Mainardi, Reizinho Azevedo e tantos outros fazem parte da mesma classe. E não me refiro ao jornalismo. Me refiro aos ideais eugenistas.
Deleite-se com o áudio de Casoy, flagrado com os microfones abertos, enquanto a vinheta de entrada do Jornal da Band estava no ar. E saiba. isso está longe, muito longe de ser um fato isolado.
* Sobre o glamour da profissão de jornalista, acho incrível que muitos estudantes e focas ainda se deixem levar pelas aparências. Hoje em dia ser jornalista não passa, de maneira geral, de um profissional mal remunerado, repetidor de releases oficiais ou empresariais e pau mandado do patrão. Salvo grandes e boas exceções, muitas delas que eu conheci pessoalmente. Os novos jornalistas vão ter que batalhar muito pra se livrarem da péssima imagem que a classe atual, está deixando para o futuro.
Convém notar que quando trata de expor as próprias feridas a imprensa é cuidadosa. Mas continua sendo burra. Veja no destaque do Terra. "Suposto vídeo". Ora, a palavra "suposto" deve ser usada quando não se tem provas, quando é rumor. Mas o vídeo circula na internet com a voz e Casoy e pior, ele confirmou o crime no dia seguinte, pedindo desculpas pelo comentário "infeliz". Trocando em miúdos, quando é pra acusar um zé ninguém, não usam a palavra "suposto" pois pouco importa se o cara cometeu o crime ou não. O importante é dar manchete. Quando faz parte dos colegas, o cara é um "suposto" criminoso. E isso é errado porque além de não corresponder com a verdade, mostra que os companheiros de classe não sabem as regras da língua portuguesa.