sábado, 5 de janeiro de 2013

DILMA PAGA R$ 139,8 BI DE JUROS DA DÍVIDA





Com a queda na arrecadação, o governo teve sérias dificuldades para economizar R$ 139,8 bilhões para o pagamento de juros da dívida. Por isso, fez uma conjunto de operações para gerar uma "receita extra". Ao todo, injetou R$ 19,4 bilhões no cofre. O maior montante - R$ 12,4 bilhões - veio do Fundo Soberano do Brasil. O BNDES antecipou R$ 2,3 bilhões em dividendos e a Caixa outros R$ 4,7 bilhões. Fonte: Estadão.

Para ajudar nas manobras fiscais do governo, a Caixa Econômica Federal se tornou sócia de frigorífico, fabricante de autopeças, de bens de capital, processador de minério, entre outras empresas privadas. As operações foram feitas para sustentar parte da operação montada pelo governo federal para arrumar dinheiro para cumprir a meta fiscal, das contas públicas, de 2012. Fonte: Estadão.

Explico. A Dilma teve que aumentar o capital social da CEF em R$ 5,4 bilhões, por conta do excesso de demanda de Crédito ao Consumidor, para enquadrar a instituição ao acordo de Basiléia, o Banco Central dos bancos centrais do mundo.   Acontece que faltou dinheiro para fechar a conta do Superávit Primário para pagamento de juros do Tesouro Nacional num montante de R$ 139,8 bilhões.  O que fez, então, uma gambiarra contábil, entregou dinheiro para CEF, mas concomitantemente empurrou as ações de empresas com saúde duvidosa como JBS do Henrique Meirelles ou Paranapanema conhecidas como "mico" do mercado num montante de R$ 4,7 bilhões.  Resumindo, não entregou dinheiro para CEF, mas entregou os "micos" do mercado. Complementando, os micos foram recebidos do sistema BNDES, como pagamento de dividendos.

Assim, o dinheiro bom mesmo o Tesouro Nacional usou para o pagamento de R$ 139,8 bilhões em juros da dívida pública.  Bem, as amortizações, nem pensar, foi rolado mais uma vez.  Para se ter ideia, a Dilma gastou em educação e saúde pública somados, montante equivalente ao pagamento de juros.  Para Dilma, o pagamento de juros é mais prioritário do que reforçar gastos em educação e saúde pública.  Em outras áreas nem se fala.  O levantamento feito pelo ministério da Cidade, os gastos previstos no orçamento de 2012 para prevenção de enchentes fora desembolsado menos que 50% do previsto no orçamento fiscal.  Daí se conclui que o pagamento de juros é prioridade máxima para Dilma.  

Ainda assim, tem muitos economistas, empresários e agentes públicos, de plantão, no Palácio do Planalto, que elogiam a administração Dilma.  Só podem estar puxando saco da Dilma porque as vantagens auferidas são compensadoras. Eu estou fora!

Ossami Sakamori,
 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR

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