terça-feira, 6 de junho de 2017

O que é Agorafobia



Agorafobia (do grego ágora - assembleia; reunião de pessoas; multidão + phobos - medo) é originalmente o medo de estar em espaços abertos ou no meio de uma multidão. Em realidade, o agorafóbico teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal e não pelo medo da multidão em si. Muitas vezes é sequela de transtorno do pânico. Quando o medo surge é difícil saber se está se tendo um ataque de pânico ou agorafobia, porque ambos têm quase os mesmos sintomas.

A agorafobia poderia ser traduzida mais precisamente como o medo de ter medo. É a ansiedade associada a essa perturbação, classificada como antecipatória, já que se baseia no medo de se sentir mal e não poder chegar a um hospital ou obter socorro com facilidade. A antecipação da sensação de mal-estar é tão intensa que pode originar um episódio de pânico. É uma perturbação marcada por um estado de ansiedade exacerbada, que aparece sempre que a pessoa se encontra em locais ou situações dos quais seria difícil sair caso se sentisse mal (túneis, pontes, grandes avenidas, ônibus lotados, trens, barcos, festas, ajuntamentos de pessoas etc.).

Diferentemente da maior parte das pessoas, que sequer se preocupa com esse tipo de coisas, o agorafóbico não consegue desvincular-se dessas crenças irracionais, o que pode levar a comportamentos de fuga em relação a situações potencialmente ameaçadoras (ir a cinemas, concertos, centros comerciais etc.), limitando cada vez mais a sua qualidade de vida.

No clímax do problema, tais pessoas só se sentem verdadeiramente bem em casa (de preferência, acompanhadas) ou no seu carro – por ser visto como um prolongamento do lar por funcionar como um meio rápido para lá chegar, em caso de aflição. O agravamento da situação condiciona de forma brutal o quotidiano dessas pessoas. Atividades simples como ir ao supermercado, ao cabeleireiro ou ao ginásio deixarão de poder ser concretizadas sem acompanhamento, visto que o agorafóbico tenderá a pensar “E se eu me sentir mal, quem é que vai estar lá para me ajudar?”.

Esse isolamento progressivo faz com que alguns casos de agorafobia se confundam com situações de fobia social. Mas tais perturbações são diferentes. Por exemplo, uma pessoa que sofre de fobia social teme entrar num local público porque receia que todos fiquem olhando para si (medo do julgamento das pessoas). Assim, até pode conseguir frequentar esses espaços, mas esforçar-se-á por passar despercebida, sem ser notada.

Pelo contrário, o agorafóbico não teme ser avaliado pelas pessoas que frequentam aquele espaço – ele teme não ter a quem recorrer caso se sinta mal. Do mesmo modo, tais pessoas podem desenvolver o medo de andar de elevador, dando vazão à claustrofobia, que é outra manifestação possível da agorafobia.

Tal como acontece noutras perturbações, os comportamentos fóbicos podem existir em níveis variáveis de pessoa para pessoa, pelo que nem sempre é necessário recorrer à ajuda especializada. Algumas pessoas poderão identificar-se com pequenos indícios das manifestações descritas anteriormente, sem que isso implique que possam ser rotuladas de agorafóbicas.

O mais importante passa por identificar quaisquer comportamentos de fuga que estejam a condicionar o seu dia-a-dia e tentar vencê-los, até que praticamente desapareçam - o que pode ocorrer. Enfrentar pouco a pouco esse medo infundado é o caminho para vencer a agorafobia (através do auto-entendimento de como se processa essa fobia), além de se lançar mão dos medicamentos disponíveis, como ansiolíticos e antidepressivos.

Wikipédia

Você sabe o que é a síndrome do pânico?


© Fornecido por eCycle síndrome do pânico

Síndrome do pânico, ou transtorno de pânico, é uma condição caracterizada por crises abruptas e inesperadas de medo e desespero de maneira recorrente e regular. Os sinais mais aparentes são coração disparado, falta de ar e suor abundante, levando muitos pacientes a confundirem o ataque com um ataque cardíaco.

A síndrome do pânico é mais comum do que se pensa. No Brasil, estima-se que 1% da população tem a condição e 5% dos brasileiros relata já ter tido um ataque de pânico.

É importante ressaltar que ansiedade é uma parte natural da vida e até saudável. O transtorno do pânico, no entanto, é caracterizado pela forma abrupta e recorrente com que acontece. Alguém com a condição pode tê-los regularmente e a qualquer momento, o que pode agravar a ansiedade.

Ataques de pânico

Apesar de serem assustadores e intensos, eles não são perigosos. Os sintomas variam de acordo com a pessoa, mas eles são, em grande parte:

Náusea
Sudorese
Tremores
Dificuldade de respirar
Tontura
Formigamento
Sensação de morte iminente
Palpitações.



Causas

A causa pode não ser específica. Geralmente é considerada uma combinação de fatores físicos e psicológicos.

Segundo a Mayo Clinic, alguns dos fatores que podem levar ao transtorno do pânico são

Genéticos
Eventos traumáticos
Estresse
Temperamento sensível ou suscetível a emoções negativas
Mudanças na função cerebral


Ataques de pânico podem começar subitamente e sem aviso, mas com o tempo percebe-se que eles são engatilhados por certas situações. Identificar os gatilhos pode ajudar no tratamento e redução dos ataques.

Tratamento

Não existe uma cura, o objetivo é reduzir o número de ataques e diminuir sua severidade. Para isso, a recomendação envolve acompanhamento psicológico e medicação.

É muito importante procurar ajuda médica assim que possível. O tratamento é muito mais eficaz quando o diagnóstico é feito nas etapas iniciais.

Quando não tratado, o transtorno de pânico pode levar o paciente ao isolamento e até ao desenvolvimento de outras condições, como a agorafobia.

Considerações

Existem certas medidas que podem ajudar a amenizar e reduzir a intensidade dos ataques.

Encontre uma área segura

Como é difícil determinar a duração dos ataques, encontre um lugar seguro em que você possa ficar sozinho.

Se você estiver dirigindo, encoste o carro em uma área segura.

Aceite o ataque de pânico

O primeiro ataque de pânico é o mais assustador, pois a pessoa não sabe o que está acontecendo no momento. No entanto, conforme eles se repetem, você passa a aprender como controlá-los melhor. Por isso, não resista ao ataque, isso pode agravá-lo e aumentar a ansiedade e o pânico. Por isso, assegure-se que o ataque não apresenta uma ameaça para sua vida e que ele irá passar.

Alguns especialistas indicam ter um mantra pessoal que possa confortar a pessoa no momento do ataque. Frases como “vou ficar bem” “vai passar” são muito usadas.

Foco

Durante um episódio de pânico a mente tem a tendência de ser carregada de pensamentos e sensações assustadores. Concentre o seu foco em algo, isso divergirá sua atenção dos pensamentos e ajudará a acalmar sua respiração. Foque nos tempo passando em seu relógio, a respiração do seu animal, dite os números da tabuada do sete... Ou o que for melhor para você.

Acalme sua respiração

É um instinto acelerar a respiração em momentos de pânico. Tente focar nela. Pode parecer que seu pulmão não é capaz de suportar oxigênio, mas respirar rápido demais pode agravar a situação. Respire profunda e lentamente e conte até três em casa respiração.

Existem aplicativos de respiração para momentos como esse, eles simulam a respiração e facilitam que ela seja reproduzida pelo usuário.


Confira o vídeo. Nele, a audiência deve respirar conforme as formas se expandem e diminuem.

Ter uma alimentação saudável

Pode não parecer ter relação, mas uma dieta frequente e balanceada garante níveis normais de glicemia no sangue. Nunca fique sem comer por mais de quatro horas e evite café ou qualquer outra substância energizante.


Fontes: NHS, Drauzio Varella, Mayo Clinic e
Medical News Today

Como a Alemanha acabou com sua "Cracolândia"


Nos anos 1980 e 1990, 1,5 mil pessoas viviam perto da estação ferroviária de Frankfurt, no maior ponto de uso de drogas a céu aberto do país. Mas uma guinada nas políticas para lidar com dependentes mudou a situação.

Caminho de Frankfurt acabou com o grande problema do consumo de drogas em Taunusanlage
No final da década de 1980, o maior ponto de uso de drogas a céu aberto da Alemanha ficava em Frankfurt: na região do parque de Taunusanlage, próximo à estação ferroviária central, viviam cerca de 1,5 mil dependentes de heroína, numa espécie de "Cracolândia" alemã.
Além de ser um problema social, Taunusanlage era uma questão de saúde pública: cerca de 150 dependentes morriam de overdose a cada ano. Atualmente, mais de 25 anos depois, a "Cracolândia" alemã faz parte do passado da cidade.
A extinção do ponto de uso de drogas foi alcançada graças a uma iniciativa que ficou conhecida como o "Caminho de Frankfurt" e serviu de exemplo para diversas cidades do país que enfrentavam problema semelhante.
"A mudança na política de drogas não ocorreu pela convicção nas opções que se tornavam populares, como terapias de substituição, mas pela necessidade de que algo novo precisava ser feito, já que o tradicional não estava funcionando", avalia Dirk Schäffer, assessor para drogas e sistema penal da organização de combate à aids Deutsche Aids-Hilfe (DAH).
Deutschland Drogenrazzia in der Frankfurter Taunusanlage (1992) (picture-alliance/dpa/F. Kleefeldt)
Polícia atua em Taunusanlage em 92: controles foram feitos só quando estrutura para dependentes estava pronta
No início da década de 1990, conta Schäffer, a situação era dramática em várias cidades da Alemanha, com alta taxa de mortalidade decorrente do uso de drogas e grandes concentrações de usuários em locais públicos. A isso, somava-se o advento da aids e o medo de que o vírus se espalhasse para além dos grupos de risco.
Diante da situação em Taunusanlage, Frankfurt iniciou em 1988 uma série de encontros mensais em busca de uma solução para o problema da heroína na cidade. Deles participavam não somente políticos e policiais, mas também representantes de organizações de ajuda a dependentes químicos e comerciantes locais.
A principal revolução da política adotada foi a percepção do vício como uma doença, possibilitando a descriminalização do dependente. Essa mudança gerou impactos em ações policiais, direcionadas a combater o tráfico e não mais o usuário, e em medidas de saúde pública, concentradas em oferecer alternativas – não somente de moradia, mas também locais de consumo e possibilidades de tratamento – para tirar das ruas dependentes químicos.
Alternativas para dependentes
Entre as estratégias adotadas em Frankfurt estavamo oferecimento amplo de terapias de substituição e a criação de salas supervisionadas para o consumo de drogas.
As terapias de substituição para usuários de heroína começaram a ser aplicadas na Alemanha no final dos anos 1980. Nela, a heroína é substituída por opioides, como a metadona, com quantidade estipulada e o uso monitorado por um médico. A abstinência não é necessariamente uma das metas visadas nesse tipo de tratamento, mas sim o controle do vício.
"Ao substituir heroína por opioides, o objetivo das terapias de substituição é melhorar as condições de saúde física e mental de dependentes e possibilitar sua reintegração social. Nesse sentido, essas terapias são as mais bem-sucedidas nos tratamentos de dependentes químicos", afirma Uwe Verthein, do Centro Interdisciplinar para Pesquisa sobre Dependência da Universidade de Hamburgo.
Frankfurt abriu a primeira sala supervisionada para o consumo de drogas do país
Frankfurt abriu a primeira sala supervisionada para o consumo de drogas do país
Apesar do sucesso, esse tratamento só é possível para dependentes de opiáceos, como a heroína. Ainda não há terapias semelhantes para outras drogas, como o crack. Primeiros experimentos para a substituição da cocaína estão sendo feitos na Holanda, mas Verthein destaca que essa pesquisa ainda está bem no início.
Atualmente, a terapia de substituição faz parte da política federal de drogas na Alemanha. O país oferece esse tratamento para cerca de 77 mil dependentes químicos.
Além desta terapia, o Caminho de Frankfurt abriu também as portas para as salas supervisionadas para o uso de drogas na Alemanha. Em 1994, a cidade, quase ao mesmo tempo que Hamburgo, abriu o primeiro estabelecimento deste tipo. No local, dependentes têm acesso a seringas e todo material esterilizado para o uso da substância e recebem acompanhamento médico em casos de overdose.
O espaço possibilita ainda que assistentes sociais façam contato com dependentes e possam apresentar a eles opções de tratamento para o vício. Além disso, as salas contribuíram para tirar das ruas a grande massa de usuários que se concentravam em parques e próximos a estações de trem e reduzir infecções causadas pela reutilização de seringas infectadas.
Grandes concentrações de usuários de heroína em locais públicos na Alemanha ocorriam até a década de 1990
Grandes concentrações de usuários de heroína em locais públicos na Alemanha ocorriam até a década de 1990
A iniciativa foi seguida por outras cidades, como Berlim. Mesmo sem uma base legal, essas salas eram toleradas pelas autoridades. Somente em 2000, o governo federal legalizou estes espaços. Atualmente, há 24 salas supervisionadas para o consumo de droga, distribuídas em 15 cidades da Alemanha. Em Frankfurt, há quatro, por onde passam anualmente cerca de 4,5 mil dependentes por ano. Em Berlim, são duas salas e uma estação móvel, que recebem anualmente aproximadamente 1,2 mil usuários.
Ações policiais em paralelo também foram importantes para a desocupação de Taunusanlage. Porém, elas ocorreram apenas depois da disponibilização de locais para o uso de droga e abrigos, e eram voltadas a informar os dependentes sobre essas alternativas. Assistentes sociais também foram engajados para o trabalho de informação.
"Os dependentes não foram simplesmente expulsos, o que os espalharia pela cidade, criando outros pontos de uso de drogas", destaca o sociólogo Martin Schmid, da Universidade de Ciências Aplicadas de Koblenz.
Exemplo para outros países?
Apesar de o problema da concentração de usuários em espaços públicos na Alemanha na década de 1980 estar relacionado à heroína, cuja possibilidade de terapia é diferente de outras drogas, inclusive do crack, especialistas afirmam que a percepção do vício com uma doença é um aspecto da política alemã que pode servir de exemplo para outros países.
"Ver o dependente como doente ajuda bastante a solucionar o problema das drogas, pois possibilita o desenvolvimento de políticas públicas adequadas para o apoio ao usuário. Simplesmente prendê-los ou interná-los à força não contribui para resolver essa situação", afirma Peter Raiser, do Escritório Central Alemão para Questões sobre Vício (DHS).
Schmid acrescenta que a abordagem da inclusão e da descriminalização do dependente pode ser a base, assim como foi na Alemanha, para países desenvolverem suas políticas de drogas de acordo com suas especificidades.


Acabei de descobrir que queijo parmesão não é vegetariano e fiquei em choque (hahahaha)


Se você é vegetariano e ama queijo, eu recomendo que pare de ler esse artigo agora mesmo e vá fazer qualquer outra coisa. O que eu estou para revelar é algo chocante — dependendo do quanto você gosta de queijo — e pode mudar sua vida. Prossiga com cautela.



Fox / Via giphy.com


"Nada aqui... é vegetariano."

Cá estava eu, cuidando da minha própria vida e assistindo a alguns vídeos de receitas do Tasty, quando um ingrediente me chamou a atenção. O vídeo dizia que a receita pedia "parmesão vegetariano".
BuzzFeed / Via youtube.com

Então eu, mais do que depressa, fui direto para o Google em busca de respostas, e foi quando eu descobri que PARMESÃO NÃO É VEGETARIANO.

Fox / Via giphy.com

Pelo que parece, para ser reconhecido como um Parmigiano Reggiano autêntico, o queijo precisa ser feito usando coalho de vitelo.


Mas o que é esse coalho? Boa pergunta. Basicamente, o coalho é uma enzima usada no processo de coagulação do leite para formar o queijo, e esse tipo é encontrado nas paredes do estômago dos bezerros.

Netflix / Via giphy.com

E as notícias ruins não param por aí. O parmesão não é o único queijo que usa coalho de origem animal. Aqui estão uma lista de outros queijos que tecnicamente não são vegetarianos.
Blumhouse Productions / Via giphy.com

Gruyère:
Picturepartners / Getty Images

Manchego:

Petrych / Getty Images

Pecorino Romano:

Kcline / Getty Images

Gorgonzola:

Igorr1 / Getty Images

Eu não sei quanto a você, mas essa descoberta me fez questionar cada parte da minha existência. Que outras coisas são de origem animal e a gente não sabe? Será que o queijo vai ter um gosto diferente agora que eu sei a verdade? O que está acontecendo??

FX / Via giphy.com


"Quanto queijo é muito queijo?"

Me desculpe por ser a pessoa a te dar essa notícia. Agora, se me der licença, escrever essas coisas me deixou com fome, e eu preciso ir ali comprar mais queijo.
Tillamook / Via giphy.com



Agora que você sabe a verdade, você ainda pretende comer queijo?

Eu sou vegetariano(a), e eu NÃO vou comer queijo nunca mais.

Eu sou vegetariano(a), e vou continuar comendo queijo.

Eu não sou vegetariano(a), mas NÃO vou comer queijo nunca mais.

Eu não sou vegetariano(a), e vou continuar comendo queijo.

Eu sou vegan, então estou bem.

BuzzFeed.com

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Bruno Gagliasso e a hipocrisia dos “tolerantes” que odeiam quem pensa diferente



Não há dia em que algum ator da Rede Globo não apareça se manifestando contra o “golpe”, contra Temer, com o capitalismo, contra o preconceito, contra o racismo, contra o machismo e contra a homofobia, e em favor dos pichadores, da Cracolândia, dos delinquentes, dos presidiários e, claro, de Lula.
No último sábado (03), Bruno Gagliasso se retirou de um evento esportivo porque nele também se encontrava, entre outras 20 mil pessoas, o deputado Jair Bolsonaro. Foi a forma dele protestar contra a direita. Uau!
O gesto do ator tornou evidente uma antiga realidade: os socialistas não aguentam mais viver num mundo onde existam pessoas que pensam diferente deles.
Diante disso, não seria a hora dos artistas socialistas liderarem uma grande e decisiva revolução?
Num mundo onde Trump está destruindo o planeta Terra, onde Temer está acabando com o maravilhoso legado de Lula e Dilma e onde Doria está promovendo o genocídio dos grafiteiros e viciados em crack, torna-se urgente que os artistas “globais” convertam a fama e o dinheiro que conquistaram num projeto que poderia revolucionar nossa civilização.
Abaixo, segue uma lista de ações que eles poderiam promover:
1 – Rescindir seus contratos com a emissora e com seus patrocinadores capitalistas;
2 – Vender seus apartamentos descolados e todos os outros imóveis que acumularam ao longo de suas carreiras;
3 – Promover uma campanha para que seus fãs façam o mesmo;
4 – Realizar shows e peças de teatro nas favelas para convidar a classe trabalhadora a se juntar a eles num grande e maravilhoso projeto: construir uma sociedade livre do individualismo, da exploração e da ganância, onde a coisa mais importante seja o amor, não o dinheiro;
5 – Com o dinheiro arrecadado, comprar uma imensa área de floresta e nela fundar uma sociedade autossuficiente, livre de produtos industrializados, livre de armas, de automóveis, de televisão, de dinheiro, de roupinhas de grife, de muros e de preconceitos;
6 – Para viver nesta sociedade, poderiam convidar todos os “excluídos pelo capitalismo”: a população carcerária formada por ladrões, assassinos e estupradores seria acolhida com todo amor e compreensão. A Cracolândia seria bem-vinda;
7 – Em vez de alimentar a ditadura “cristã-islamofóbica”, poderiam promover a convivência pacífica entre muçulmanos e umbandistas;
8 – Em vez de escolas burguesas com coisas chatas como português e matemática, poderiam oferecer uma educação focada em aulas de teatro, capoeira, rap, maracatu, grafite, papel marche, sexo e cultura dos povos africanos e latinos-americanos.
Creio que dentre as “centenas de milhares de pessoas” que se interessariam em integrar essa nova sociedade – vide o público das manifestações promovidas por UNE, CUT, PT, MST e PCdoB −, há um grande número de engenheiros e cientistas que, sem visar o lucro, iriam promover a mais espetacular revolução tecnológica já vista, desenvolvendo e disponibilizando produtos de grande qualidade, 100% ecológicos, que tornariam essa sociedade feliz, harmônica e autossustentável.
O que impede os artistas da esquerda de começar essa revolução?
O que impede Bruno Gagliasso de empenhar sua fama e seu talento empresarial na construção de um mundo onde não existam pessoas como Jair Bolsonaro?
Enquanto não fazem eles mesmos o que cobram que os outros façam, só nos cabe dizer que são hipócritas que criticam o capitalismo enquanto usufruem dele e cretinos que dão faniquito contra a “direita” enquanto adulam ditaduras e políticos corruptos da esquerda.

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