sábado, 27 de setembro de 2014

Veneza se torna Hollywood em casamento de George Clooney

Casamento do solteiro mais famoso do mundo em Veneza reúne famosos e é chamado de "festa do ano"

Frederic Nebinger/Getty ImagesGeorge Clooney

Longa de Clooney estará na abertura do festival



Veneza - O solteiro mais famoso do mundo, George Clooney, transformou o Grande Canal deVeneza em um tapete vermelho aquático neste sábado, com um desfile de celebridades que chegava para seu casamento com a advogada defensora dos direitos humanos Amal Alamuddin.

A cidade italiana das gôndolas parecia uma Hollywood do Adriático conforme os convidados do casal passeavam entre hotéis de luxo para a cerimônia, que tem sido chamada de festa do ano, apesar dos detalhes serem mantidos em segredo.

Atores como Matt Damon e Bill Murray se misturavam com a modelo Cindy Crawford, a editora da Vogue, Anna Wintour, e o cantor Bono na recepção do casamento, montada no terraço do hotel Cipriani, antes do jantar de gala na noite deste sábado.

Vestido de smoking, Clooney ajudava os convidados a entrar nos taxis aquáticos diante do Cipriani para irem para a grande festa no hotel de sete estrelas Palazzo Papadopoli, no Grande Canal.

Nascido no Estado norte-americano de Kentucky, Clooney prometeu nunca mais se casar de novo depois de se divorciar da atriz Talia Balsam em 1993 e teria feito uma aposta de 100 mil dólares com a atriz Michelle Pfeiffer de que seguiria solteiro.

Alamuddin, nascida no Líbano e que não tem conexão anterior com Hollywood, já defendeu a ex-premiê ucraniana Yulia Tymoshenko na Corte Europeia de Direitos Humanos e o fundador do WikiLeaks Julian Assange.

Ela mora na Inglaterra e também já representou o ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan no conflito na Síria.





by Exame

Eis o perigo de mexer com pessoas inteligentes….

FEv 2014

O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no seu twitter

“King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?”

A ONG Afrobras se posicionou contra: “Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal”, diz José Vicente, presidente da ONG. “Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade” , avalia Vicente.

Alguns minutos após escrever seu primeiro “twitter” sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog: “Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?” (GENIAL) “Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito.”

Mas, calma! Essa não foi a tal resposta genial que está no título, e sim ESTA:

“Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?

Quem propagou a ideia que “negro” é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: “Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra”.

Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, MAS SIM DE BURRO.

Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.

Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:

- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.

Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.

Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?

Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo “preto” pois esse é o nome da cor. 

Não fica destoante isso: “Branco, Amarelo, Vermelho, Negro”?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.


Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: “E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!”. Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer “Desculpe meu querido, mas já que é um afrodescendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!” Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra “preto” ou “macaco”, que são palavras tão horríveis.

Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus “defendidos”.

Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, SOU ÍTALO-DESCENDENTE. ITALIANOS NÃO ESCRAVIZARAM AFRICANOS NO BRASIL. VIERAM PRA CÁ E, ASSIM COMO OS PRETOS, TRABALHARAM NA LAVOURA. A DIFERENÇA É QUE ESCRAVA ISAURA FEZ MAIS SUCESSO QUE TERRA NOSTRA.

Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.

Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.

Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café com leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo “negro” ou “afrodescendente” , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça – a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita “100% humano”, pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão.”

Veja como fazer a receita de um pão de queijo típico de Minas Gerais

Globo Repórter sobre o pão (Foto: TV Globo)
Receita do Pão de Queijo Mineiro
Ingredientes: 
1 kg polvilho
1 copo americano de água
1 copo americano de óleo
1 prato de queijo ralado
5 ou 6 ovos
Leite ou água para amolecer a massa
Manteiga para untar

Modo de preparo:
Ferver o óleo e a água. Em seguida, escaldar o polvilho. Após, colocar os ovos  e mexer a massa. Acrescentar aos poucos o queijo ralado e continuar mexendo. Amolecer a massa com um pouco de leite ou água, até a massa ficar em ponto de enrolar. Untar as mãos com manteiga e fazer bolinhas. Dispor os pães num tabuleiro untado com manteiga e colocar para assar.
by G1

Obras prometidas para a Copa só vão ficar prontas para a Olimpíada de 2016

 27/09/2014 17:23 | Por André Borges, Lu Aiko Otta, estadao.com.br
Empreendimentos para facilitar a mobilidade urbana, prometidos para as cidades da Copa em 2014, no valor de R$ 3,2 bilhões, foram abandonados no meio do caminho pelas construtoras ou estão atrasados e não têm data para conclusão


BRASÍLIA - A Copa do Mundo já passou, mas há um conjunto de obras prometidas ainda para o Mundial que só ficará pronto, com sorte, para a Olimpíada de 2016. Algumas das obras selecionadas em levantamento feito pelo 'Estado', cujos investimentos somam R$ 3,2 bilhões, não têm nem data para a conclusão. Outras foram abandonadas no meio do caminho pelas construtoras.

O atraso atinge, sobretudo, os empreendimentos de mobilidade, que foram “vendidos” à população como o principal legado dos grandes eventos.

Os dados globais de gastos com a Copa, reunidos pela Controladoria-Geral da União (CGU), confirmam a lentidão governamental. O órgão monitora o andamento de 324 ações voltadas ao Mundial, entre obras e programas como o de segurança e informação ao turista. No conjunto, elas somam R$ 25,4 bilhões. Mas, até setembro, haviam sido desembolsados R$ 17,1 bilhões – ou 67,3% do total. A diferença refere-se, principalmente, a obras ainda não concluídas.

Em Cuiabá, Mato Grosso, a construção de uma via de 22,4 quilômetros para instalar um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) mergulhou numa espiral de problemas. O empreendimento, que teve seu contrato assinado em junho de 2012, deveria ter sido entregue em março deste ano. Já no fim de 2013, porém, sabia-se que não seria possível cumprir o prazo e um termo aditivo foi assinado, prorrogando a data para dezembro de 2014. Agora, no entanto, percebe-se que, mais vez, não haverá como entregar a obra.

Adiamento. “Evidente que todos nós queríamos entregar as obras, mas ainda não foi possível. Estamos discutindo mais um aditivo com o consórcio, para estender o prazo para dezembro de 2015. E, se não for suficiente, teremos de adiar ainda mais”, diz Maurício Guimarães, secretário da Copa do Mundo do governo de Mato Grosso.

As obras do VLT de Cuiabá são tocadas por um consórcio que reúne as empresas CAF, CR Almeida e Santa Barbara, além das projetistas Magna e Astep. Segundo o governo, a execução física do projeto só alcançou 40% até agora. O custo da obra, afirma Guimarães, continua em R$ 1,477 bilhão.

No Recife, a frustração ficou a cargo das linhas do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), que deveriam estar prontas desde março de 2013, conforme estabelecido no contrato. A realidade é que, hoje, apenas 4 das 29 estações previstas no eixo norte-sul estão em operação. No corredor leste-oeste, 10 estações são utilizadas, em vez das 16 planejadas.

Até fevereiro do ano que vem, diz o secretário executivo de mobilidade do governo de Pernambuco, Gustavo Gurgel, todas as estações dos dois eixos devem ser concluídas. “Foram feitos todos os esforços para que o prazo original se confirmasse, mas por fatores alheios ao governo estadual, os cronogramas não foram cumpridos.”

Culpa. De maneira geral, os gestores culpam o processo de licenciamento ambiental, as desapropriações e as interferências em redes públicas de saneamento e energia pela demora na conclusão das obras. Outra queixa comum são as dificuldades em obter liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Há indefinição também quanto à conclusão das obras nos aeroportos de Manaus e Cuiabá. O cronograma está sendo redefinido, segundo informou a Infraero. Isso porque as obras precisaram ser suspensas durante a Copa, o que jogou os prazos de conclusão para frente. Segundo a estatal, pode haver aditivos de prazo e também de preço.

Casal de idosos decide morrer junto em suicídio assistido


Medo da solidão caso um dos dois morra motivou decisão. Prática é legal na Bélgica

POR O GLOBO, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
27/09/2014 12:14

Suicídio assistido será em fevereiro do ano que vem, com injeção letal - / Alexandro Auler



BRUXELAS – Com medo da solidão, um casal belga de idosos tomou uma difícil decisão: eles irão morrer juntos. Identificados apenas pelo primeiro nome, Francis, de 89 anos, e sua esposa, Anne, de 86, pretendem cometer suicídio assistido no dia 3 de fevereiro do ano que vem, data em que comemoram 64 anos de casados. A decisão tem apoio dos filhos, que compreendem a vontade dos pais e ajudaram na busca por um médico que aceitasse fazer o procedimento. A eutanásia é legalizada na Bélgica desde 2002.

O caso chama atenção porque nenhum dos dois sofre de doença em estado terminal. O que impulsiona a vontade pela eutanásia é o medo de ficar sozinho caso um dos dois morra antes. Contudo, ambos já sentem os sinais da idade. Francis recebe tratamento para um câncer de próstata há 20 anos e constantemente é medicado com morfina, enquanto Anne é parcialmente cega e quase totalmente surda.

O medo da solidão é tão grande que os dois vão sempre ao mercado juntos, temendo que o outro não retorne para casa. Entre as opções para os próximos anos, a eutanásia foi o melhor caminho escolhido por uma série de fatores. O casal descartou a opção de homecare, pois teme perder as forças para decidir pelo suicídio assistido, assim como não poderiam ser internados em uma casa de repouso, pois os custos são maiores que as pensões que recebem.

- Nós queremos ir juntos porque nós dois tememos pelo futuro – disse Francis, ao jornal britânico “Daily Mail”. - É simples assim: temos medo que vem pela frente. Medo de ficar sozinho e, acima de tudo, medo das consequências da solidão.

Segundo Francis, a eutanásia foi o método escolhido porque eles não teriam coragem para cometer suicídio:

-É preciso coragem para se atirar de um prédio, é preciso coragem para se enforcar, é preciso coragem para se jogar em um canal. Mas um médico te dar uma injeção e você dormir calmamente? Para isso não é preciso coragem.

O filho do casal, John Paul, considera a decisão dos pais a “melhor solução”. Segundo ele, os dois conversavam sobre planos de morrer juntos como se estivessem planejando uma viagem de férias. Tanto ele, como a irmã, foram os responsáveis por encontrar um médico dispostos a realizar o procedimento após a recusa do profissional que atende a família.


- Se um dos dois morresse, o que restasse ficaria muito triste e estaria totalmente dependente de nós. Seria impossível virmos todos os dias para cuidar do nosso pai ou da nossa mãe – disse John Paul.

A eutanásia dupla não será a primeira na Bélgica, país que realiza uma média de cinco mortes por dia com injeção letal. Em 2012, os gêmeos surdos Marc e Eddy Verbessem, de 45 anos, receberam o direito de morrer após descobrirem que ficariam cegos. Este mês, Van Den Bleeken, condenado a prisão perpétua por estupro e assassinato, também teve concedido o direito à eutanásia.

Casos como o do casal de idosos levanta discussões sobre os limites da eutanásia e o suicídio assistido. Pela lei, o pedido deve ser feito pelo paciente, de forma consciente, e ele deve sofrer sobre “constante e insuportável dor física ou psicológica” resultante de acidente ou doença incurável.


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domingo, 21 de setembro de 2014

Agora é oficial: Argentina já está sob regime socialista


18/09/2014

Adeus, livre mercado! Cuba vem aí…

O Congresso argentino aprovou, nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, por 130 a favor e 105 contra.

A lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia argentina.

A deputada Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”. Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em tempos de crise.

Proteger consumidores? Uma piada de mau gosto. A melhor proteção que existe para consumidores está no funcionamento do livre mercado, com ampla concorrência do lado dos produtores e empregadores. Delegar tanto poder ao estado jamais protegeu consumidores ou quem quer que seja, à exceção dos próprios governantes e burocratas.

Aquilo que já era ruim ficou ainda pior. O grau de intervenção estatal na economia aumentará ainda mais agora, com essa prerrogativa esdrúxula. Se capitalismo é, na essência, os meios de produção em mãos privadas, e o socialismo é o controle estatal deles, então a Argentina já está sob um regime socialista na prática.

Manter a propriedade privada de jure serve apenas para preservar as aparências. Quando quem controla as decisões mais relevantes de uma empresa, como preço e produção, é o governo, então a propriedade de facto está nas mãos estatais, foi abolida.

Paradoxalmente para aqueles que ignoram que o nazismo foi mais afeito ao modelo socialista do que ao capitalismo liberal, esse era exatamente o método adotado pelos seguidores de Hitler. O Führer apontava dirigentes dentro das empresas, determinava o que produziriam e por quanto ou para quem venderiam. Por que socializar os meios de produção, se ele havia socializado os homens?

A Argentina caminha rapidamente rumo ao desastre socialista, como a Venezuela. Não custa lembrar que teve vários entusiastas por aqui, em nossa esquerda. Fico perplexo ao pensar que empresário ainda permanece lá, mantendo alguma chama de esperança de que poderá reverter tal curso. Dizem que a esperança é mesmo a última que morre. Sem dúvida ela morre depois do bom senso e do realismo…

Rodrigo Constantino


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