sábado, 26 de janeiro de 2013

Petistas vendem como novidade projetos que já estavam em curso em SP, e Dilma ataca os pessimistas… Então sejamos realistas!


O aniversário de São Paulo serviu à pajelança dos petistas. Dilma prometeu R$ 732 milhões à cidade para, atenção!, projetos que já estavam em andamento e parcerias que já estavam em curso. Mas tudo foi feito como se uma nova era estivesse sendo inaugurada.

Em seu discurso, a presidente criticou os pessimistas, que, segundo ela, não acreditam no crescimento robusto do Brasil. Então tá. Há sete meses, Guido Mantega, o otimista, dizia que o Brasil cresceria mais de 3,5% em 2012. Os pessimistas diziam que o crescimento seria de 1,5%. Cresceu 1%.
Mas assim são as coisas, não é? Como não existe mais confronto político no país — a não ser aqueles que contam com o concurso da polícia —, o governo vai afirmando o que lhe dá na telha e mistificando à vontade. Leiam reportagem de Carolina Freitas na VEJA.com.
*
O primeiro evento a unir sobre o mesmo palco a presidente Dilma Rousseff e Fernando Haddad no cargo de prefeito de São Paulo, ambos do PT, marcou nesta sexta-feira a entrega de um pacote de bondades no valor de 732,1 milhões de reais do governo federal para a capital paulista. No dia do aniversário da cidade, desembarcaram aqui a presidente e uma comitiva de sete integrantes de seu primeiro escalão. O tom dos discursos nas quase duas horas de evento foi de homenagem à presidente e de louvação às parcerias entre União e município – mote da campanha de Haddad, no ano passado.
“O governo federal, a prefeitura e o governo do estado de São Paulo, se tiverem parceria, realizam mais do que se cada um agir sozinho”, disse Dilma. A presidente aproveitou um só evento, com público de cerca de 800 pessoas, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, para anunciar tudo e mais um pouco. Foram feitas duas entregas, dois anúncios de investimentos e a assinatura de três convênios. Foram entregues um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida, com 300 unidades e 84 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Nos discursos dos ministros, mais promessas para a cidade. Aloizio Mercadante, da Educação, anunciou a construção na cidade de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na Zona Leste, e uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, na Zona Norte. E o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu construir em São Paulo dezesseis Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas, com investimento de 70 milhões de reais. Mercadante e Padilha são possíveis candidatos do PT ao governo paulista em 2014.
Foram assinados ainda três contratos no valor total de 636 milhões de reais com o Ministério das Cidades para obras de prevenção a desastres e enchentes na capital. Entre elas estão medidas como a canalização de córregos e a contenção de encostas, que já são feitas há anos por gestões anteriores a Haddad em parcerias com o governo estadual.
Dilma aproveitou a oportunidade para deixar um recado aos que chamou de “pessimistas”, em um ano que começa com perspectivas preocupantes para a economia. “Vou encerrar rapidinho porque essa chuva parece que está forte”, disse pouco antes de desabar uma tempestade sobre a lona onde ocorria o evento – metade do público já tinha ido embora com medo da água. “Acredito que o Brasil vai crescer. E vai crescer muito. Não acreditem nos pessimistas”, disse. “Nós abaixamos a conta de luz porque podíamos e isso vai ser uma coisa boa para o Brasil continuar crescendo.”
Já de olho na eleição de 2014, quando Dilma tentará a reeleição, Haddad e os ministros rasgaram elogios à presidente, especialmente à iniciativa dela de reduzir em 18% a conta de luz para consumidores residenciais. “Muita gente imaginou que fosse impossível e aconteceu o inimaginável”, disse Haddad. “A senhora não fez propriamente uma mágica, mas percebeu que o investimento nas hidroelétricas estava pago e conseguiu reduzir a conta de luz.” De acordo com o prefeito, os paulistanos vão economizar um total de 1,9 bilhão de reais com o desconto na energia elétrica.
Por Reinaldo Azevedo

Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros. M. Taniguchi


"A potência intelectual de um homem se mede pela dose de humor que ele é capaz de usar." Friedrich Nietzsche


(...)" Não serão os escândalos patéticos que irão tirar o PT do poder. Não serão as denúncias de incompetência. E também não serão as demonstrações de piora geral da nação. O brasileiro está cego para tudo isso, num fenômeno que já se viu na Venezuela, Argentina, Bolívia e por aí vai. O “povo”, aquilo que o Gaspari chama de “escumalha”, está feliz, com suas pilhas de carnês para pagar, seu empreguinho e sua TV de 42″. Ele não quer saber se Lula é chefe da quadrilha, se Rosemary era peguete do cara, se Zé Dirceu é bandido ou não, se falaram que iam entregar 6000 creches e entregaram sete. Ele não está nem aí para essas cosias. Segue gritando “Viva a Dilma! Viva o Lula”, (...)


Roland Brooks Cooke
 -
26/01/2013 às 8:49

Caro Reinaldo.

Congratulações por sua persistência na denúncia das mentiras e escândalos do petismo. Eu confesso que já esmoreci. Rendi-me ao desânimo, frente à repetição ilimitada de escândalos sem averiguação, de bazófias fartamente ilustradas (dê uma olhada nas obras de transposição do São Francisco, abandonadas, é de estarrecer) mas solenemente ignoradas, de performances teatrais de petistas perante performances ridículas da realidade econômica. Não dou mais conta, como se diz no Goiás. Já não temos uma oposição digna do nome, e ficamos nós, blogueiros e jornalistas, feito os 300 de Leônidas, frente às hostes de Xerxes. Desisto.

É preciso ter em mente o seguinte: Não serão os escândalos patéticos que irão tirar o PT do poder. Não serão as denúncias de incompetência. E também não serão as demonstrações de piora geral da nação. O brasileiro está cego para tudo isso, num fenômeno que já se viu na Venezuela, Argentina, Bolívia e por aí vai. O “povo”, aquilo que o Gaspari chama de “escumalha”, está feliz, com suas pilhas de carnês para pagar, seu empreguinho e sua TV de 42″. Ele não quer saber se Lula é chefe da quadrilha, se Rosemary era peguete do cara, se Zé Dirceu é bandido ou não, se falaram que iam entregar 6000 creches e entregaram sete. Ele não está nem aí para essas cosias. Segue gritando “Viva a Dilma! Viva o Lula”, porque ISSO é o que o insere dentro daquilo que se convencionou chamar de “BRASIL SOBERANO”, aquele Brasil que se jacta de “enfrentar os Estados Unidos” (que piada), de ser “autossuficiente em petróleo” (outra piada), de ditar lições de economia para alemães e ingleses (piada hilariante).

 O povaréu não quer nem saber de “voltar” aos tempos difíceis de FHC. Sim, eram difíceis aqueles tempos. O Brasil carregava 15 anos de hiperinflação nas costas, não foi fácil. Mas agora estamos no “Brasil Grande”. E quando lhe mostram que de grande só tem mesmo a roubalheira, o brasileiro muda o canal da TV. Ele abomina a ideia de mudar alguma coisa. E chega na eleição, dá-lhe votar no PT – numa tentativa de preservar aquilo que “conquistou”. Pouco importa que se roube. Que as obras sejam de mentira. Que as filas no SUS estejam cada dia maiores. Nada disso importa. Para o Brasil mudar, Reinaldo, infelizmente só há UM caminho. E ele é péssimo. Só o desemprego salva esse país. Porque apenas quando o brasileiro, hoje acomodado, sentir que seu emprego foi pras cucuias, é que ele vai começar a pensar em MUDAR alguma coisa. É triste constatar isso, e mais triste dar a impressão de que é isso que se quer. Não – ninguém quer isso. Mas só isso terá a capacidade de tirar a venda dos olhos dos brasileiros.

O desgoverno petista está lentamente destruindo tudo que os anos difíceis de FHC nos deram: o saneamento da economia, a doma da inflação. Agora já toleram inflação, para tentar manter a economia, minada por vícios corporativistas, funcionando. Não vai dar certo, e eles sabem disso. Apostam na piora lenta e gradual, permitindo que Dilma ainda consiga votos para se reeleger em 2014. Aí serão mais 4 anos garantidos de petismo no poder, mesmo que o Brasil se estrepe. O alvo é o poder. Só ele. Então, resta-nos esperar apenas pelo pior, lamentando que tenha que ser assim para que possa mudar e melhorar, um dia. Que o brasileiro se cure de sua cegueira medicamentosa, turbinada por altas doses de bolsa disso e daquilo, e lorotas contadas como se verdade fossem. Oxalá tenhamos uma Oposição até lá. Não estou otimista nem quanto a isso.

EUA irão instalar canhões de laser em aviões militares



Uma tecnologia que parecia pertencer apenas a um futuro de ficção científica, será implantada ainda este ano pelos EUA: aviões de combate do país serão equipados com raios laser.

Segundo o blog Gizmodo, a Força Aérea Americana (USAF, na sigla em inglês) já havia obtido sucesso em alguns testes com raios lasers em aviões.

As agências norte-americanas Darpa e General Atomics já concluíram a produção das armas de raio laser em 2012. Em 2013, a tecnologia deve começar a ser instalada para, finalmente, em 2014, poder ser utilizada em batalhas reais.

A arma poderá ser utilizada principalmente para abater ataques de forças antiaéreas, como mísseis teleguiados.

Um dos protótipos, batizado de Hellads, é capaz de descarregar 150kW de energia. 

Há outra arma específica, em fase de testes, chamada Aero-Adaptive/Aero-Optic Beam Control, que deverá ser capaz de deter, automaticamente, mísseis vindos de qualquer direção.

O laser terá que utilizar controles de fluxo e de óptica adaptativa para eliminar as distorções de luz. 

Fonte: olhardigital

Comentarista do Jornal da Cultura desabafa suposto envolvimento do LULA

14/12/2012

Da Série: Livros que eu li quando criança, enquanto outros garotos estavam na rua empinando pipa!!

Tistu é um menino muito feliz, que nasceu e foi criado com todo o luxo que seus belos pais - donos da maior fábrica de canhões do mundo - podiam dar e o dinheiro podia comprar. Morava numa mansão - a "Casa-que-Brilha" - e tinha criados que o adoravam. Ao completar oito anos, seus pais decidem que já é hora do filho conhecer as coisas da vida e se preparar para, no futuro, assumir e dar continuidade aos negócios da família. No entanto, logo no terceiro dia de aula o menino é expulso do colégio por dormir durante as aulas. Com isso, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde - o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..." Martin Niemöller, 1933


VENEZUELA PODE PROCESSAR EL PAÌS POR FOTO FALSA DE CHÁVEZ


Umas & Outras




Tente outra vez


Ignora-se o que Cesare Battisti fazia na fila de embarque São Paulo-Roma, como mostrou ontem o site claudihumberto.com.br. Fotografado por leitor do jornal L’Expresso, o terrorista escafedeu após alerta à polícia da capital italiana. Battisti será assessor internacional da CUT.


Sindicância recomenda demissão de Luiz Adams

Foi concluída, mas permanece sob sigilo, a sindicância sobre o esquema de tráfico de influência e venda de pareceres, na Advocacia Geral da União, revelado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. A comissão recomendou indiciamento e demissão do ministro Luís Inácio Adams e de sua chefe de gabinete, Hebe Romano Pereira da Silva, e do consultor-geral da União, Arnaldo Sampaio de Godoy.


É outra


O governo venezuelano vai processar o jornal espanhol El País pela barrigada da foto falsa do presidente Hugo Chávez “entubado”. Na verdade, a foto correta seria o porralouca cercado de flores roxas.


Dilma terá relato
sobre herói
brasileiro antinazista


Passaportes diplomáticos já salvavam vidas. Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil em Paris até 1942, salvou mais de mil pessoas de serem enviadas a campos de extermínio (judeus, gays, comunistas e artistas), entregando-lhes o documento. A corajosa atitude do diplomata contrariou o ditador Getúlio Vargas, simpático aos nazistas. O papel desse herói brasileiro será relatado a Dilma neste domingo, Dia do Holocausto, em encontro com a comunidade judaica.


Ó, coitado

O governador Cid Gomes (PSB-CE) pode ser obrigado pela Justiça a tirar do bolso R$ 650 mil pagos a Ivete Sangalo com verbas da saúde, há dias. Vai se lascar: seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2010 era de R$511, 2 mil, com fazenda de 10 hectares por R$10 mil.

by claudiohumberto.

O problema não é a internação compulsória. MAS O PERIODO que vão manter o dependente quimico na internação. 90 dias é o minimo para obter qualquer resultado. Em 30 dias quando abrirem a porta e o mandarem embora, primeiro ele vai assaltar alguem, e depois vai para uma boca fumar a primeira, segunda, terceira... até acabar as pedras e o dinheiro. Na sequencia, ou sai para conseguir mais dinheiro para mais pedras, ou vai morrer. Pois vai achar que o organismo dele vai aguentar a mesma quantidade de 30 dias atrás. Internar por 30 dias um dependente quimico não é cuidado ou redução de danos. É homicidio culposo. Internem sim. Mas por no minimo 90 dias. Não diminuam o prazo minimo para algum resultado.Aumentem o numero de clínicas e leitos gratuitos. by Deise

Para 41% dos leitores, governo de SP acerta com política de internação


DE SÃO PAULO - A política do governo do Estado de São Paulo de internação compulsória para tratar dependentes químicos, iniciada na segunda-feira (21), é acertada. Siga o Painel do Leitor no Twitter Essa foi a opção escolhida pela maioria dos leitores que participaram da enquete sobre a avaliação da internação compulsória feita pelo Painel do Leitor. Com 41% dos votos, a medida foi a escolhida pelos leitores diante das outras opções de resposta. Para 19% dos votos dos leitores, a ação do governo é mais um auxílio aos parentes dos viciados, que não têm condições para realizar uma internação. Em terceiro lugar, 14% dos leitores afirmam que a medida, em parte, é acertada, já que esse tipo de internação é comum em países da Europa e nos EUA. 

Um total de 1.008 leitores votaram na enquete. Apenas 6% dos leitores considerou a medida um equívoco --dizendo que o governo deveria era investir no combate à venda de drogas para usuários-- e 8% disseram que a medida é vã, sendo que o índice de recuperação das pessoas internadas à força não chega a 2%. Avener Prado - 20.jan.13/Folhapress Rua Rio Gusmões, próximo ao cruzamento da rua Rio Branco, na cracolândia, no centro de São Paulo 

by Uol

Porque FANTASMA não sai na fotografia. by Deise

A pergunta que não quer calar

Por que até agora não se divulgou qualquer imagem oficial do Presidente Hugo Chávez?
O silêncio omite verdades.

by claudiohumberto

Francêses tomam Gao, no Mali Aeroporto



Nesta imagem tirada durante uma visita oficial organizada pelo exército do povo de Mali Konna, 680 km (430 milhas) ao norte da capital de Bamako, no sábado 26 de janeiro de 2013, é soldados do Mali em um veículo militar . No mesmo dia, o ministro da Defesa francês anunciou que as forças francesas tomaram o controle do aeroporto e uma ponte importante no reduto rebelde de Gao islâmico, um avanço significativo no território controlado por extremistas ligados à Atraso Jerome al-Qaeda / AP foto


Read more here: http://www.elnuevoherald.com/2013/01/26/1392950/franceses-toman-aeropuerto-de.html#storylink=cpy


AP

Sevare - As forças francesas apreenderam o aeroporto e uma ponte importante no reduto rebelde de Gao islâmico, disse ministro francês da Defesa sábado, em um avanço significativo no Mali, em território controlado por extremistas ligados à Al-Qaeda.

A descoberta veio duas semanas depois de a França lançou sua ofensiva militar para desalojar os radicais islâmicos no país norte Africano.

Em abril, os islâmicos haviam tomado o controle de Gao e duas capitais provinciais, Timbuktu e Kidal, durante o caótico resultado de um golpe militar na capital distante.

O ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian anunciou em um comunicado no sábado que tropas da França e Mali "destruído transporte e logística" dos islâmicos.

As forças dos dois países lançou a operação aérea e terrestre para tomar a ponte e Gao aeroporto durante a noite, disse o coronel Thierry Burkhard, porta-voz militar em Paris.

Forças aliadas entraram em confronto na manhã da resistência rebelde em Gao e "atos esporádicos de assédio" no período da tarde, o porta-voz. Até agora não havia um cálculo de taxas.

Comunicações telefônicas são interrompidas com Gao por dias, tornando impossível a corroborar os fatos de forma independente.

Durante meses, Gao está no controle do Movimento para a Unidade ea Jihad (MUJAO), aliado da Al-Qaeda.

Na sexta-feira, em uma demonstração de força, os islâmicos destruíram uma ponte perto da fronteira com o Níger.

Desde que a França iniciou suas operações militares há duas semanas com ataques aéreos e uma ofensiva terrestre, os islâmicos foram retirados de três cidades na região central do Mali: Diabaly, Konna e Douentza.

Mas os rebeldes mantiveram o controle da maior parte do território no norte, incluindo as cidades de Gao, Kidal e Timbuktu.

O anúncio do aeroporto tomar Gao é a primeira confirmação oficial de que as forças francesas e Mali vieram para a cidade. Antes Hombori tinha capturado, cerca de 250 quilômetros (155 milhas) de distância.

Os franceses têm cerca de 2.500 soldados no Mali e disseram que vão ficar o tempo que for necessário no país Africano, uma ex-colônia francesa. Mas pediu a entrada de outros países africanos para reforçar exército do Mali.

Há também algumas 1,750 soldados do Togo, Nigéria, Burkina Faso, Benin, Senegal, Níger e Chade.

by http://www.elnuevoherald.com/2013/01/26/1392950/franceses-toman-aeropuerto-de.html

EMBAIXADOR: VISTO PARA OS EUA ACABA "EM POUCO TEMPO"

Reprodução:

Ex-membro do IRA que apontou chefe de partido político como mandante de crimes é encontrada morta


                                                                                                                   Reprodução/Daily Mail
  • Dolours Price, 61, ex-integrante do IRA, foi encontrada morta nesta semana em Dublin, na Irlanda
    Dolours Price, 61, ex-integrante do IRA, foi encontrada morta nesta semana em Dublin, na Irlanda
Uma ex-integrante do IRA (Exército Republicano Irlandês) foi encontrada morta em sua casa em Dublin, na Irlanda, na última quinta-feira (24). As informações são do jornal "Daily Mail".
Dolours Price, 61, era uma conhecida ex-integrante do grupo paramilitar católico e havia denunciado em 2012 que Gerry Adams, líder do partido político Sinn Fein, era um dos chefes do grupo e havia ordenado mortes e atentados durante a década de 1970.
A polícia suspeita que a morte de Dolours tenha sido causada por uma overdose de drogas. Familiares disseram que a morte não está sendo tratada como suspeita.
Em entrevistas, a ex-integrante assumiu sua participação em atentados, entre eles, um sequestro em Belfast que terminou com a morte de uma dezena de suspeitos de serem informantes. Eles foram queimados e enterrados em covas sem identificação. Segundo Dolours, a ação foi comandada por Adams, que nega as acusações.
Outra ação que ela atribuiu a Adams, dessa vez em entrevista ao jornal britânico "The Telegraph", era o ataque a bomba em 9 de março de 1973, em Londres. Duas bombas foram detonadas, ferindo mais de 200 pessoas.
Dolours também afirmava ter participado do sequestro de Jean McConville, em 1972, mãe de dez filhos e suspeita de passar segredos do grupo a tropas britânicas. Segundo ela, Jean foi entregue a militantes do IRA que eram os responsáveis pelas execuções a mando de Adams. O corpo de Jean só foi encontrado três décadas depois.
Ao jornal "Sunday Telegraph", em 2012, ela disse que até a descoberta do corpo de Jean não sabia o que tinha acontecido com ela.
Dolours e seu grupo foram julgados e condenados à prisão perpétua em 1981 pela participação nos atentados realizados pelo IRA. Ela foi solta oito anos depois por sofrer de uma desordem alimentar.

by Uol

Líder do MST é assassinado a tiros em Campos



Cicero Guedes dos Santos foi morto quando voltava
para casa, após uma reunião do movimento
RIO - Um dos líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) em Campos dos Goytacazes, Cicero Guedes dos Santos, de 54 anos, foi assassinado a tiros na madrugada deste sábado, na Estrada da Flora, via perpendicular à BR-356, que liga Campos dos Goytacazes a São João da Barra. A Polícia Civil do município realizou a perícia no local na manhã de sábado, mas ainda não informou quantos balas atingiram o líder. O laudo preliminar da Polícia Militar citava de 10 a 12 balas, concentradas na cabeça. O corpo permanece no IML de Campos e o caso foi registrado na 134ª DP.
Cícero foi assassinado quando retornava para casa, após uma reunião na noite de sexta na usina Cambahyba, recentemente ocupada pelo movimento.
A coordenadora do MST no Rio de Janeiro, Marina Santos, suspeita de execução e informa que amanhã, ao meio-dia, antes do enterro no Cemitério Campo da Paz, haverá um ato de protesto.
— É óbvio que foi mais um crime de latifúndio na região de Campos, onde sempre aconteceu esse tipo de atrocidade e ninguém nunca é punido. Desta vez, as autoridades têm que investigar — afirma ela.
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), amigo de Cícero, publicou uma mensagem em sua página do Facebook:
"Cícero era uma das mais importantes lideranças do MST. (...) Já falei com a chefe da Polícia Civil, Dr. Marta Rocha, que imediatamente acionou o delegado da região. O delegado, Dr. Geraldo, já me ligou e garantiu a investigação. Vamos acompanhar. A equipe da Comissão de Direitos Humanos da Alerj já está na estrada".
Freixo lembra ainda que, em 2009, Campos foi a cidade com maior número de casos de escravidão encontrados no Brasil.
Em comunicado, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro afirma que está, desde o primeiro momento, empenhada na investigação da morte do líder MST. O órgão afirma ainda que medidas cautelares estão sendo adotadas para esclarecer a autoria e a motivação do crime.
by O globo


Um pássaro voa quando nos vê e vai para longe. Quando o aprisionamos, ele olha para nós e não foge mais. O verdadeiro poder não aprisiona para ter poder, não prende para mandar, não reina na infelicidade dos outros. O verdadeiro poder nos deixa ser pássaros livres para ir e voar e, se quiserem, nunca mais voltar. 100 Idéias do Meu Anjo da Guarda - Fábio del Santoro


CUT faz ato para anular sentenças do STF sobre mensalão. Ou: Sem vergonha de ser PT…


Na Folha:

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio organiza um ato para pedir a anulação do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Marcado para o próximo dia 30, o evento deve contar com a presença do ex-ministro José Dirceu, condenado no caso. Entre os condenados também estão ex-dirigentes da CUT, como o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

José Garcia Lima, dirigente da CUT-RJ e organizador do ato, afirmou que o STF fez um “julgamento político”. Ele apontou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, outro ex-dirigente da central, como uma das principais “vítimas” do “tribunal de exceção”. O ato consistirá num debate “sobre os graves erros do STF” na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Lima diz que não teme ver a central vinculada com defesa da impunidade: “A CUT teme ser cúmplice de uma injustiça”. “Conheço, do PT, todos os envolvidos. Tenho absoluta certeza de que nenhum deles colocou nenhum tostão no bolso. Justiça episódica é sacanagem. Se for para todo mundo, a gente até embarca.”(…)
by Reinaldo Azevedo

Vídeo exibe desfile de fuzis em favela da Zona Norte do Rio


Gravação obtida por VEJA mostra que Complexo do Lins se tornou bunker de bandidos fugidos de morros onde o estado ergueu UPPs

Leslie Leitão
LIVRE CIRCULAÇÃO - Bando armado de fuzis e pistolas e portando pacotes de munição pesada (no detalhe, à esq.) escolta o traficante PL (de camisa listrada), um dos chefes do crime no Rio: a UPP se instala e a bandidagem muda de endereço
LIVRE CIRCULAÇÃO - Bando armado de fuzis e pistolas e portando pacotes de munição pesada (no detalhe, à esq.) escolta o traficante PL (de camisa listrada), um dos chefes do crime no Rio: a UPP se instala e a bandidagem muda de endereço
O Complexo do Lins, um conjunto de onze favelas encravado na banda mais pobre da Zona Norte carioca, está sob o domínio da bandidagem há quatro décadas. Até recentemente, cumpria papel apenas secundário na organização da principal facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho. Mas os tempos agora são outros - e ainda mais nefastos. Um vídeo gravado no início do mês pela polícia e obtido com exclusividade por VEJA mostra que o lugar se converteu em um grande bunker do tráfico, servindo de abrigo a marginais refugiados de vários morros do Rio. Eles se bandearam para o Complexo do Lins justamente depois que o estado fincou em seus enclaves bases permanentes - as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) -, dificultando suas atividades. Preferiram assim se encastelar em um naco da cidade onde os bandidos é que dão as ordens.
As cenas trazidas a público espantam pela naturalidade com que a quadrilha perambula pelas vielas do novo QG do crime à luz do dia, promovendo um desfile de pistolas, granadas e fuzis, e espalhando o terror por onde passa. No vídeo, de cinco minutos e quarenta segundos, um dos bandidos ainda deixa entrever em um saco de lixo papelotes de cocaína, evidência inconteste de que as atividades da gangue só mudaram mesmo de endereço. Em outro trecho, o comboio armado cruza com um morador da favela, que não desgruda os olhos de uma pipa, obedecendo com disciplina à regra elementar da convivência com os criminosos: jamais encará-los. A cena, segundo a polícia, mostra a escolta de um dos chefões do tráfico na cidade, Paulo César Souza dos Santos, 41 anos, o PL, também conhecido como Paulinho Muleta, por ser manco da perna esquerda. Foragido desde 2009, esse marginal alastrou seu raio de poder por sete morros, entre a Zona Norte e a Baixada Fluminense. Mesmo longe de sua favela de origem, o Morro da Formiga (ocupado pela polícia em 2010), Muleta continua na ativa, agora reinando no Complexo do Lins, como revela de forma inequívoca o vídeo obtido por VEJA.
As imagens foram captadas a distância pelo Serviço Reservado do Batalhão de Choque da Polícia Militar e chegaram às mãos da Secretaria Estadual de Segurança, que determinou a instauração de um inquérito na delegacia da região. Nas últimas semanas, o Complexo do Lins foi palco de uma dezena de operações policiais - uma delas logo depois do Natal, quando uma menina de 10 anos foi atingida na cabeça por uma bala perdida e acabou morrendo no hospital por falta de atendimento médico. Nenhuma dessas ações recentes, no entanto, pôs um ponto final na farra da bandidagem. A geografia da área é um grande obstáculo, com seu emaranhado de becos e vielas e uma infinidade de acessos que se descortinam por matagais que só os bandidos conhecem como a palma da mão. A polícia está convicta de que muitas outras quadrilhas egressas de favelas com UPPs estão entocadas ali. “Essas imagens são apenas a ponta do iceberg. Sabemos que há um enxame de bandidos refugiado naquele complexo de favelas”, afirma um inspetor da 26ª DP, envolvido nas investigações.
O governo do estado já inaugurou trinta UPPs desde 2008. Se o cronograma for seguido à risca, as favelas do Lins também serão ocupadas pela polícia até o fim do ano. É boa notícia. A retomada de territórios do tráfico vem cumprindo o essencial papel de levar serviços básicos a cidadãos de bem que viviam à margem do poder público. Mas o atual vídeo deixa claro que essa é apenas uma de muitas etapas a ser percorridas. A estratégia oficial de não manter segredo sobre as ocupações, com o objetivo de reduzir os riscos de confrontos sangrentos, produz como efeito colateral a fuga maciça de traficantes que escapam com seus arsenais. “É preciso investir mais pesadamente na área de inteligência para rastrear os esconderijos dos traficantes, minar seu poderio bélico e capturá-los”, enfatiza o antropólogo e especialista em segurança Paulo Storani. Sem o cerco implacável à bandidagem, os cartões-postais do crime só vão mudar de cenário.
by Veja

Mais de meia centena de mortos em motim na Venezuela


26/01 08:15 CET
Segundo fontes médicas mais de 90 detidos alvejados por tiros foram encaminhados aos hospitais na sexta, dos quais 30 são mantidos internados.
“Ficamos surpresos com o anuncio das buscas pelo no canal de TV privado Globovisión, as redes sociais e na página web do Diário de l’Impulso que levou sem dúvida à violência e tem sido motivo do motim.”
De acordo com a versão oficial sobre o confronto, o motim aconteceu quando membros da Guarda Nacional entraram na prisão na manhã de ontem para realizar uma revista em busca de armas, altura em que foram atacados pelos detidos
A ministra também apontou a imprensa local e as redes sociais como “detonadoras” do confronto ao noticiar a movimentação da Guarda Nacional antes da realização da inspeção.

(...)"A prisão de Uribana foi inaugurada em 1999, com o objectivo de ser um estabelecimento modelo, no que seria uma nova política para a melhoria do sistema prisional. Em 2011, o Governo de Hugo Chávez criou um Ministério dos Assuntos Penitenciários. Mas um ano depois, mais de 500 reclusos tinham sido mortos e 1200 ficaram feridos em diversas prisões".


Motim em prisão da Venezuela faz 55 mortos

Intervenção das autoridades para desarmar reclusos termina em confrontos violentos.
Confrontos resultaram em 50 mortos e 90 feridos REUTERS
Pelo menos 55 pessoas morreram e 90 ficaram feridas num motim numa prisão venezuelana.
O estabelecimento prisional de Uribana, na cidade de Barquisimeto, tem cerca de 2500 reclusos, o triplo da sua capacidade, e é considerado um dos mais violentos do país.
Na sexta-feira, a Guarda Nacional da Venezuela preparava-se para uma intervenção de grande alcance na prisão, para apreender armas entre os reclusos, perante notícias de lutas entre grupos rivais dentro do estabelecimento.
A operação começou às 7h, mas três horas depois começaram a ouvir-se tiros e explosões. Na versão do Governo, grupos de reclusos atiraram contra os agentes da Guarda Nacional.
Ao longo do dia, foram surgindo as vítimas. À noite (madrugada de sábado em Lisboa), o hospital central Antonio Maria Pineda, de Barquisimeto, dava conta da gravidade da situação. “Temos um saldo aproximado de 90 feridos, a maior parte por armas de fogo, com uma cifra alarmante de pelo menos 50 mortos”, disse à agência AFP o director do hospital, Ruy Medina. Pelo menos 14 feridos tiveram de ser submetidos a cirurgias.
Entre as vítimas estão reclusos, militares e guardas prisionais. A Guarda Nacional montou barricadas à volta da prisão, de onde os presos, muitos deles com a roupa coberta de sangue, foram sendo transferidos para outras unidades.
A prisão de Uribana foi inaugurada em 1999, com o objectivo de ser um estabelecimento modelo, no que seria uma nova política para a melhoria do sistema prisional. Em 2011, o Governo de Hugo Chávez criou um Ministério dos Assuntos Penitenciários. Mas um ano depois, mais de 500 reclusos tinham sido mortos e 1200 ficaram feridos em diversas prisões.
by  www.publico.pt/mundo/noticia/motim-em-prisao-da-venezuela-faz-50-mortos-1582154

Coreia do Norte reitera ameaça e diz que ONU 'não deixou opção'

Operação militar em presídio deixa 50 mortos na Venezuela


26 de Janeiro de 2013 
Presos resistem à operação militar e realizam motim no presídio de Uribana. Segundo vice-presidente do país, caso será investigado. Presídio conta com más condições sanitárias e altos índices de violência.
Uma operação militar para desarmar os internos do presídio de Uribana, nesta sexta-feira (25/01) no oeste da Venezuela, deixou pelo menos 50 mortos e cerca de 90 feridos. Os números foram confirmados por Ruy Medina, diretor do Hospital Central de Barquisimeto, para onde os feridos foram levados. Segundo ele, a maioria dos presos apresentava ferimentos causados por armas de fogo.
O vice-presidente Nicolas Maduro – recém-chegado de sua última visita ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, internado em Cuba – classificou o incidente como "trágico". Em declarações dadas neste sábado, ele garantiu que as autoridades do país estão investigando o caso.
A ministra para Serviços Penitenciários, Iris Varela, contou que nos últimos dias sua equipe havia recebido informações sobre enfrentamentos entre grupos inimigos dentro da penitenciária. Por isso, então, uma brigada da Guarda Nacional foi chamada para fazer a revista.
"Dadas as violentas ocorrências no presídio de Uribana, houve a ncessidade de se fazer uma inspeção para desarmar completamente a população carcerária", afirmou Varela.
No entanto, ela se recusou a dar um saldo oficial de mortes, provocadas pela reação dos presos à revista militar, seguida de um motim. Canais de televisão mostravam imagens de tropas cercando o presídio enquanto internos com roupas cobertas de sangue eram removidos do prédio.
Segundo dados do Observatório Venezuelano de Prisões, cerca de 1,4 mil pessoas estão presas em Uribana, que só tem capacidade para 850. O presídio conta com más condições sanitárias e altos índices de violência.
by Terra

As acusações de pagamento de propina contra Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves



A Polícia Federal acusa homens de confiança dos prováveis presidentes do Senado e da Câmara de receber propina e traficar influência em benefício de um empreiteiro



OBRA INÉDITA Caricaturas de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves. As acusações contra eles se referem a uma investigação de 2007 (Foto: Paulo Caruso)
Distinto público: abrem-se nesta semana as cortinas para o mais bufo dos espetáculos políticos deste ano. A partir da sexta-feira, os parlamentares escolherão os presidentes do Legislativo. O voto deles é livre e secreto. Ao que tudo indica, duas estrelas da política subirão ao palco sob unânime aplauso. Na Câmara, será eleito presidente o deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, que há 42 anos engrandece o Parlamento brasileiro. No Senado, após cinco anos de ensaios forçados na coxia, voltará à presidência da Casa Renan Calheiros, também do PMDB, este por Alagoas. Henrique e Renan – ou Renan e Henrique, conforme pareça melhor à plateia – têm o mesmo estilo de atuação: gestos contidos, expressão ladina e repertório riquíssimo. Nos cofres da Polícia Federal, onde se encontram vários registros do trabalho dos dois, ÉPOCA descobriu uma pequena e inédita obra-prima, estrelada por ambos, mas que ficara esquecida por não tão misteriosas razões. Trechos dela também podem ser encontrados no Superior Tribunal de Justiça. Trata-se da íntegra da Operação Navalha, que, em 2007, revelou ao país a existência de um esquema comandado pelo empreiteiro Zuleido Veras, da construtora Gautama, que pagava propina a políticos e burocratas em troca de contratos com ministérios de Brasília e governos estaduais. Apenas uma minúscula fração da enorme quantidade de provas produzidas pela PF veio a público naquele momento. Na papelada, há evidências fortes de pagamentos de propina para Renan e Henrique. Ou Henrique e Renan.
  As provas constituem-se de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, relatórios de vigilância dos assessores de Renan e Henrique Alves, recibos bancários, anotações em agenda – e até uma contabilidade de caixa dois, preparada pelo tesoureiro de Zuleido. Entre a miríade de episódios de corrupção, conta-se aqui o que envolveu a construção da barragem Duas Bocas/Santa Luzia, no Rio Pratagy, em Alagoas, para ampliar o abastecimento da região metropolitana de Maceió. A busca de Zuleido para liberar dinheiro para a obra mobilizou tanto Renan quanto assessores de Henrique Alves. Era uma obra de R$ 77 milhões que, depois de receber R$ 30 milhões, está parada. Nada mudou. Assim como nada mudou em Brasília, onde os personagens envolvidos nesse desvio continuam em seus cargos. E, agora, subirão a seu derradeiro e consagrador ato final. Ao espetáculo:
a mensagem 766 (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
I – O homem está cobrando
Para levar a cabo a obra do Pratagy, Zuleido precisava da influência, entre outros, de Renan. Segundo a PF, Zuleido comprara essa influência por meio de Everaldo Ferro, assessor de estrita confiança do senador. Os contatos eram invariavelmente discretos, como manda a boa etiqueta nesse tipo de negócio. Numa das conversas captadas pela PF, ainda em junho de 2006, a secretária de Zuleido lhe informa que é aniversário de Renan. “Mande um telegrama”, diz o empreiteiro. A secretária se mostra cautelosa: “Ah, mas ele não gosta muito, né? De notícia... Eu ia sugerir que o senhor ligasse para o Everaldo e transmitisse e tal”. Zuleido acata a sugestão da secretária e, minutos depois, liga para o assessor de Renan. O que segue é uma conversa de dois amigos. Diz Zuleido: “Disseram que vão resolver neste final de semana, até segunda, aquele negócio, tá?”. “Negócio” seria propina, segundo a PF. Everaldo não se contém: “Você é um irmão, rapaz!”. O empreiteiro encerra o telefonema amistosamente, sem se esquecer de Renan: “Tem de ter calma... Transmita os parabéns ao nosso amigo!”. Nas provas obtidas pela PF, constam registros de pagamentos a Everaldo, que continua despachando em Brasília, no gabinete de Renan.
  Zuleido precisava também de Henrique Alves. Nesse caso, aproximou-se de Francisco Bruzzi, assessor e braço direito do deputado, que era líder do PMDB na Câmara. Bruzzi é o maior especialista do Congresso em emendas parlamentares. Em março de 2007, intensificam-se as cobranças de propina. Zuleido precisava obter a liberação do dinheiro para a obra que tocava em Alagoas. Recebe pedidos de todos os lados: de gente ligada a Renan, de gente ligada a Henrique Alves. Às 8h43 do dia 9 de março, Zuleido liga para o celular de Bruzzi. Tenta tranquilizá-los. “O material está chegando hoje à tarde.” Bruzzi fica aliviado: “Ainda bem, porque o homem está me cobrando”. Quem seria esse “homem”? Não fica claro no diálogo. Mas o único chefe de Bruzzi era o deputado Henrique Alves. Horas depois, às 13h29, Zuleido telefona a Tereza, uma de suas assessoras, e explica que o dinheiro da propina estava a caminho de Brasília. Segundo a PF, parte (R$ 100 mil) do butim foi entregue a Ivo Costa, assessor do então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau – quando se descobriu esse pagamento, ainda em 2007, Rondeau foi demitido. Mas o restante do pagamento (R$ 20 mil) ficou em segredo. Esses R$ 20 mil, diz Zuleido nas gravações, cabiam a Bruzzi: “Tá indo aí (o dinheiro)… Você vai passar pra Bruzzi, tá?”. Tereza confirma: “Ok… Esse outro (Bruzzi) é só ligar para ele e ele passa aqui, né?”. “É”, diz Zuleido. Às 16h56, Zuleido, temendo possível confusão na entrega do dinheiro, pede a um funcionário que reforce com Tereza qual é a correta distribuição da propina: “100 para Ivo e 20 para Bruzzi”. Dois minutos depois, Florêncio Vieira, o tesoureiro da empreiteira, liga para Zuleido. O chefe o orienta a entregar o dinheiro: “Leva 120 para lá (para Brasília). É 20 de Bruzzi e 100 de Ivo. Entendeu?”. Florêncio confirma – e embarca com o dinheiro para Brasília. Estava sendo seguido pela PF.

Florêncio chega à capital às 21h30. Bruzzi e Tereza, a assessora de Zuleido, o aguardam no salão. Eram observados por agentes da PF. Bruzzi está de calça jeans azul e camisa branca social, com as mãos cruzadas para trás. As imagens produzidas pela PF mostram o desembarque de Florêncio, carregando uma mala marrom. Ele entrega um envelope pardo para Tereza, que, momentos depois, ainda no saguão do aeroporto, vai ao encontro de Bruzzi – e joga o envelope numa sacola de plástico que ele segurava.
Pacotes de dinheiro para todos (Foto: Lúcio Távora/Ag. A Tarde/Futura Press, reprodução (2), Ronaldo Bernardi/Ag. RBS/Folhapress, Ricardo Ledo/Gazeta De Alagoas/Estadão Conteúdo e Celso Junior/Estadão Conteúdo)
II – O Pacotão do Rei Leão
Ainda no dia 9, a PF seguiu Zuleido do aeroporto de Salvador, onde um tesoureiro da Gautama lhe entregara R$ 145 mil, até Maceió. Segundo a polícia, Zuleido entregou o dinheiro a Adeílson Bezerra – secretário de Infraestrutura de Alagoas e presidente do diretório municipal do PMDB em Maceió, indicado para ambos os cargos por Renan – no escritório particular deste. Levava o pacote de dinheiro dentro de uma bolsa preta. Zuleido ficou cerca de 40 minutos no escritório. Voltou a Salvador na mesma noite. No dia seguinte, às 10h45, Adeílson diz a um amigo: “Nós tamos descendo lá para a casa do Renan para conversar com ele rápido, porque ele vai viajar, vai para a fazenda. Aí eu vou conversar com ele, dar um pacotão do Rei Leão”. Os delegados da PF suspeitam que o tal pacotão contivesse os R$ 145 mil entregues por Zuleido a Adeílson, descontada a comissão retida pelo secretário. Dias depois, Adeílson, também preso na operação, foi a Brasília se encontrar com Renan. Enquanto isso, no dia 14, dois integrantes do esquema mostram-se preocupados com a liberação do dinheiro do governo. Nas gravações, eles confirmam que Adeílson virou secretário do governo de Alagoas “porque Renan o colocou lá”. E, para garantir a liberação do dinheiro de emendas, combinam falar com Everaldo Ferro.
As propinas de Zuleido surtiram efeito. No dia 23 de março, conforme já veio a público, a PF captou uma conversa de Renan com Flávio Pin, diretor da Caixa que acabara sendo preso na operação. Na conversa, Renan diz a Pin, cuja função no esquema era facilitar o repasse de recursos públicos à Gautama, que pedira à então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o governo liberasse dinheiro para as obras da barragem do Rio Pratagy – justamente as que eram tocadas pela Gautama de Zuleido. “Liguei para a ministra Dilma e vou também falar com o presidente, para ver qual é a solução”, diz Renan. Pin conta estar se esforçando. Diz Renan: “Ótimo. Muito obrigado mesmo e vamos trabalhar nessa construção aí”.

No dia 10 de abril, um dos operadores do esquema, que não é identificado pela PF, diz a Deníson Tenório, que trabalhava com o secretário Adeílson, que conversara com Renan – e que os recursos para as obras saíram “por interferência” do senador. “Obra para sair no retrato, né?”, diz Deníson. No dia 11 de abril, Zuleido teve uma reunião com Bruzzi. Dois dias depois,Bruzzi mostra seu empenho: diz a Zuleido que foi ao Ministério da Integração tentar liberar o dinheiro da obra – mas o governo de Alagoas estava com uma pendência junto à Pasta. Semanas depois, no dia 25 de abril, Zuleido encontra-se com Bruzzi, que lhe dá as boas-novas: conseguiu liberar a restrição que constava no Ministério da Integração. O dinheiro do governo federal, oxigênio financeiro da turma, poderia voltar a cair nas contas da empreiteira de Zuleido.
Em Brasília, é difícil saber quais políticos têm poder real sobre a liberação de dinheiro
 
Entre os dias 13 e 16 de abril, Adeílson esteve hospedado num hotel em Brasília, a negócios. Numa batida na casa de Adeílson, a PF encontrou o extrato da conta dessa estadia. Quem pagara a conta? Cláudio Gontijo, amigo de Renan e lobista da construtora Mendes Júnior – que também tinha contrato com o governo de Alagoas, firmado com burocratas apadrinhados por Renan, e pagava contas pessoais do senador. No dia 1o de maio, Adeílson, segundo este confidenciou a Zuleido num telefonema, estava embarcando de Maceió rumo a Brasília, num avião particular, ao lado de Renan. Horas antes, Adeílson avisara ao governador de Alagoas, Teotônio Vilela, que iria conversar com o senador: “Tô lhe ligando porque eu quero a sua permissão para (ir) a Brasília hoje com Renan”. “Tudo bem”, diz o governador.
Em 16 de maio, um dia antes de a PF pôr na rua a Operação Navalha, os diálogos revelam que havia uma disputa no governo e no Congresso pelas propinas do esquema – algo comum em Brasília, em razão da quantidade de burocratas e lobistas que concentram o poder de liberar ou travar recursos. Para empreiteiros como Zuleido, que vivem de obras públicas, é díficil saber com exatidão quais políticos e burocratas controlam, e em qual proporção, o poder de liberar os recursos públicos. Naquele dia, Zuleido recebe uma ligação de Ernani Soares, um dos operadores do empreiteiro em Brasília. Ernani diz ter recebido uma reclamação do ministro Silas Rondeau – e culpa Bruzzi, que, para faturar mais, estaria tentando resolver a vida de Zuleido nas camadas intermediárias do Ministério de Minas e Energia, sem que o chefe tivesse de depender de Rondeau. Ernani transmite a Zuleido o “recado” de Rondeau: “Diga a Zuleido que agora tem dono essa p... Se ele (Zuleido) acertou comigo, está acertado. Não mexa embaixo (no ministério). Quem foi que mexeu?’”. Ernani põe a responsabilidade em Bruzzi. “Não, não, de jeito nenhum. Bruzzi está fora, totalmente fora”, diz Zuleido, e acrescenta que não autorizou Bruzzi a negociar por ele no ministério.
“AQUI TEM DONO” O ex-ministro de Minas  e Energia Silas Rondeau, em 2007. “Diga a Zuleido que agora tem dono essa p...”, disse ele, segundo gravação da PF (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)
III – O jardim de inverno do PMDBBruzzi não estava tão por fora. No dia seguinte, a PF apreendeu, na sede da Gautama em Brasília, cópias de recibos de depósito em nome de Bruzzi. Ele aparece como beneficiário de dois depósitos que somam R$ 16 mil, realizados em agências de dois bancos diferentes. Existe ainda um terceiro depósito no valor de R$ 34 mil, em que a titular da conta é a mulher de Bruzzi, Maria Lúcia. As operações bancárias são de outubro de 2003. Bruzzi era um operador fundamental no esquema de Zuleido – e de quem quer que se disponha a obter recursos de emendas parlamentares por meio do PMDB. Ele trabalha numa sala minúscula, dentro do conjunto ocupado pela liderança do PMDB na Câmara dos Deputados. Fica atrás do jardim de inverno que orna o Salão Verde, a poucos passos do plenário. Economista de 64 anos, Bruzzi tem um espaço físico muito menor que seu poder. Pelas mãos de Bruzzi passam sugestões de gastos do PMDB que ultrapassam R$ 1 bilhão por ano. Ele é paparicado pelos deputados porque ajuda a emplacar emendas para dirigir parte desses recursos públicos a suas regiões. Mas Bruzzi não cuida apenas disso. Um deputado quer ser membro de determinada comissão? Chame o Bruzzi. Notícias sobre vagas em cargos comissionados na Esplanada? Bruzzi terá a resposta. Empresários ou lobistas querem conversar? É com Bruzzi. Junto com a confiança dos chefes, Bruzzi conquistou o poder de indicar a eles os apaniguados políticos adequados para ocupar determinados cargos.
Cópias de recibos de pagamentos da Gautama para Francisco Bruzzi, assessor do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). Bruzzi recebeu R$ 50.000 em três depósitos feitos pela Gautama (Foto: Reprodução)
Há dois anos, os contatos de Bruzzi e suas sugestões para o Orçamento fizeram parte de outro escândalo. A Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu 35 pessoas suspeitas de participar de um esquema de desvio de R$ 4 milhões em recursos públicos. Parlamentares dirigiam emendas para o Ministério do Turismo, mas parte do dinheiro era encaminhada para empresas e entidades ligadas aos políticos e a funcionários do ministério. O principal algemado na ocasião foi o secretário executivo Frederico Silva Costa, o número dois na hierarquia da Pasta na ocasião. E quem colocara Fred, como era conhecido, num cargo tão bom? O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves. Por sugestão de quem? De seu assessor Francisco Bruzzi. E de onde Fred e Bruzzi se conheciam? De tanto tratar de emendas com Fred, quando este ocupava outro cargo no Turismo durante o governo Lula, Bruzzi achou que promovê-lo a secretário executivo no governo Dilma seria uma mão na roda para anteder aos anseios político-financeiros do PMDB. “Ele(Frederico) sempre atendeu com eficiência às demandas do PMDB e às solicitações da liderança”, afirma Bruzzi. Bruzzi convenceu o deputado Henrique Eduardo Alves a bancar Fred. Em troca, Fred prestava contas a Bruzzi do que se passava no ministério. Apesar de ser o número dois da Pasta e ostentar uma sala grandiosa, quando Bruzzi o chamava, Fred ia até a apertada sala de Bruzzi. A confiança de Henrique Eduardo Alves em Bruzzi é absoluta. É certo que, com a ascensão de Henrique à presidência da Câmara, o poder de Bruzzi crescerá junto. As filas vão aumentar, a agenda vai ficar lotada e a salinha será insuficiente. Ah, quantos Freds eles não poderão fazer?
PARENTES O delegado Renato Porciúncula. Na ocasião das investigações, sua mulher e seu enteado eram funcionários comissionados do Senado (Foto: Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press)
Procurado por ÉPOCA, Bruzzi disse não se lembrar a que se referem os depósitos. “Não sei do que se trata.” Bruzzi afirmou que era amigo de Zuleido Veras, o empreiteiro dono da construtora Gautama, pivô do escândalo. Mas relutou em contar detalhes sobre a amizade. Bruzzi disse que ajudou o empresário. “Naquela época, eu sugeri algumas ideias. Posso ter ajudado em orientações técnicas do que fazer aqui e ali. Eu posso ter feito alguma coisa em termos de captação de recursos externos, mas não me recordo exatamente o quê. É muito tempo atrás. Mas foi só isso. Foi um determinado serviço, em determinada época. Acabou. Nunca mais.” Procurado por ÉPOCA, Renan Calheiros não quis conversa: “Obrigado pela cobertura. Obrigado por tudo. Obrigado”. O deputado Henrique Eduardo Alves também não quis se pronunciar.

Por que, diante de provas tão contundentes, a PF não pediu investigação específica à Justiça em relação aos próceres do PMDB? Em Brasília, a resposta apenas se sussurra. Mas o diretor de Inteligência da PF no momento das investigações, delegado Renato Porciúncula, a quem os delegados do caso remetiam as provas, tinha parentes próximos com cargos de confiança no Senado. A mulher e o enteado de Renato Porciúncula eram funcionários comissionados do Senado. A mulher estava na presidência da Casa desde 2004, quando José Sarney era o presidente, e o enteado fora nomeado para um setor administrativo em agosto de 2006, já com Renan na presidência. Procurado por ÉPOCA, o delegado Renato Porciúncula afirmou desconhecer qualquer interferência de políticos no andamento das investigações da Operação Navalha. Ele afirmou ainda não se recordar das pessoas mencionadas pelo repórter. “Só os delegados da investigação tinham o domínio dos detalhes da apuração”, afirmou. Aplausos, por favor. 
by   revistaépoca

Em Alta

"Não permita que o ruído das opiniões alheias matem a sua voz interior" (Steve Jobs)

  Comitê de MundoPsicologos Saber se relacionar para viver bem em sociedade requer flexibilidade. Muitas vezes, temos que ceder porque só as...

Mais Lidas