sábado, 8 de junho de 2013

SANTA CATARINA: Ministério Público denuncia agentes por tortura na Penitenciária de São Pedro de Alcântara

Não me canso de repetir:

Um arranhão em pessoas que me são caros, e farão companhia á agente Deise e muitos outros, mortos pelos mesmos homicidas, hoje e sempre com cargos de assessoria no DEAP. Até porque contam com a proteção do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA
Mas antes, apostem, farei com assistam a mesma prática de tortura que aplicam em outros,  praticada em SEUS entes queridos. 
Depois irão, comigo, abraçar o capeta.
É destas coisas que falo Ministério Público Federal, Brasilia. Quando haverá vergonha na cara e limites, para que promovam um INTERVENÇÃO Federal em Santa Catarina, ha anos sendo governada por TORTURADORES, TIRANOS E HOMICIDAS????
Estou sendo clara?  Clarissima??? Ok. Obrigada.



Dois ex-diretores da instituição estão sendo denunciados por tortura a presos em novembro do ano passado
Foto: Janine Turco/ND
Carlos Alves era diretor da penitenciária na primeira onda de atentados
Foto: Janine Turco/ND
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) protocolou na tarde desta sexta-feira (24) uma denúncia contra 21 agentes públicos em decorrência das denúncias de tortura na Penitenciária de São Pedro de Alcântara. Foram denunciados por tortura 16 agentes, incluindo dois ex-diretores da instituição, e outros cinco por omissão, entre eles o diretor do Departamento de Administração Prisional (DEAP), Leandro Lima.
Carlos Antônio Gonçalves Alves, diretor da penitenciária na época em que sua esposa foi assassinada, é um dos denunciados por tortura. A morte de Deise Fernando de Melo Pereira, também agente prisional, é apontada como o estopim para a troca de agressões que culminou na primeira onda de atentados em Santa Catarina, em novembro do ano passado.
O ex-diretor Renato Fernandes Silva, que deixou o cargo nesta semana, também está sendo denunciado de tortura pelo MPSC. Os dois, e mais 14 agentes prisionais, foram incluídos na lista de supostos envolvidos no caso filmado por um preso que havia levado ilegalmente um celular para dentro da penitenciária em novembro de 2012.
Outras cinco pessoas estão sendo denunciadas de omissão diante do conhecimento das torturas – entre eles, Leandro Lima, diretor do DEAP. Agora, a promotoria de Justiça requer os exames complementares de lesões dos presos, imagens das câmeras internas da penitenciária do dia em que a tortura foi filmada e a identificação mais precisa dos agentes envolvidos.
A denúncia ainda não foi recebida pela Justiça de SC. Somente após o recebimento os agentes passarão a ser considerados réus em ação penal. O promotor de Justiça informou também que o ajuizamento da denúncia não encerra as investigações, que já vem acontecendo desde o ano passado.
Autor: Gabriel Luis Rosa


VOLTANDO AO PASSADO, 

NEM TÃO PRETÉRITO ASSIM:


Família da agente prisional Deise Fernanda Melo Pereira Alves irá processar o Estado

Mãe da agente prisional acusa Governo pela insegurança da família

Aline Torres
@alinetorres_ND
FLORIANÓPOLIS


A casa de Olívia Melo, 68, agora tem grades. Moradora do Roçado há 30 anos, a aposentada via a violência como algo distante, até que a filha foi morta no portão de casa. Deise Fernanda Melo Pereira Alves, 30, foi assassinada dia 26 de outubro a mando do PGC (Primeiro Grupo Catarinense), facção criminosa infiltrada na Penitenciária de São Pedro de Alcântara – segundo a Deic (Delegacia Estadual de Investigação Criminal). Até agora 11 homens foram detidos, um está sendo procurado, o inquérito policial se aproxima da conclusão. Mas os Melo já não creem que as prisões garantam sua proteção e se sentem largados a própria sorte. A família da agente penitenciária irá processar o Estado.
Olívia teve sete filhos, enviuvou cedo, casou novamente: nasceram Deise, 30, e Giovani, 28 – que sempre moraram com a mãe. Carlos Alves se mudou para o casarão verde, em 2007. O casal economizava para comprar um apartamento no Kobrasol. A rotina era tranquila. Trabalho casa trabalho - narra a matriarca. Até que começaram os primeiros telefonemas.
Diretor de São Pedro de Alcântara, a unidade prisional onde estão detidos os homens mais perigosos de Santa Catarina, Carlos era ameaçado desde 2011. “O governo sabia”, acusa Olívia.
“Ele é ameaçado todos os dias. Qual é a garantia que o Governo nos dá que ficará vivo? Penso o que pode acontecer comigo e com meus filhos e tenho medo”, confessa Olívia.
Neste ano, o Conselho Nacional de Justiça alertou sobre oito mortes ocorridas dentro das celas com intuito de derrubar o administrador, que coordenava a instituição com mãos de ferro. Cartas com críticas e ameaçadas ao diretor, foram apreendidas pelo Deap (Departamento de Administração Prisional) e integram os laudos da Deic.
Nos arquivos, também estão anexadas cartas recentes. Numa delas, um apenado – que se intitula afilhado de um dos ministros da facção, Rubinei do Prado, o Derru – cita a morte de Deise e deixa claro: o alvo continua sendo Alves. O PGC prometeu que não deixará barato a violência – choques, espancamentos, perfurações - cometida dentro da Penitenciária, em novembro.

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