sábado, 10 de dezembro de 2016
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O Segundo Filho
O primeiro filho é furacão, é tempestade, tsunami. Você não sabe da onde vem aquela força da natureza, perde a noção do tempo e do espaço.
Com o primeiro filho você tem um curso intensivo de ser mãe e família. Aprende que não se escolhe a hora que dorme nem a que acorda, que não há número exato de fraldas utilizadas por dia, que dar colo é bom, mas que cansa.
Você também não tem a mínima idéia do que aconteceu com seu corpo, quando ele voltará ao normal e se ele voltará ao normal. Não sabe quando as dores e o desconforto do pós-parto vão passar.
Você se sente perdida nas horas e na rotina da casa, não sabe quanto tempo o primogênito vai dormir em cada soneca, e não sabe por onde começa, se é ela pilha de louça suja, se é varrendo a casa, se é mexendo no celular, se é se atirando no sofá, passando aspirador, tomando banho ou dormindo. Enquanto corre como uma barata tonta pela casa, seu bebê já acordou e você se sente um fracasso, em meio ao caos que está seu lar.
Você se sente sozinha e isolada, porque até então você tinha direito de ir e vir à qualquer lugar, você trabalhava, tinha seus almoços como amigos e colegas, passeava pela rua sem compromissos urgentes ou casos de vida ou morte. Você fazia happy hours, visitava a família e podia ficar pendurada com uma amiga no telefone.
Com o tempo as coisas se ajeitam, e a sua vida entra num tipo de normalidade.
Aí vem a descoberta de um segundo filho e a emoção lhe diz que você vai surtar, porque passará por tudo de novo, e que além de tudo serão dois filhos para gerenciar.
O segundo filho chega e você se dá conta que virou uma camaleoa, se adaptou ao ambiente e a nova vida, por instinto e por necessidade. Depois do primeiro filho, você ganhou uma pele nova e super poderes.
As inseguranças da primeira viagem ficam guardadas em alguma mala pela casa. Com o segundo filho você já tem pistas do que se tratam os chororôs. Você sabe priorizar o que fazer enquanto dormem e sabe que não precisa ficar vigiando um bebê 24 horas por dia. Além disso a dinâmica do casal já está estabelecida, cada um sabe o que pode fazer, sem cobranças, sem nervos a flor da pele. Enfim, tudo fica mais leve.
Seu primeiro filho foi “A Prova Surpresa”, o segundo filho é o “Trabalho em Grupo”.
No primeiro filho se formou uma família, no segundo filho vocês se tornaram um time.
O primeiro filho faz nascer uma mãe, com direito a todas dores e delícias, assim como em um parto.
O segundo filho nasce para uma mãe, pronta, madura e com o coração ainda maior.
Por Alê Rauter
A herança emocional dos nossos antepassados
A herança emocional é tão decisiva quanto intransigente e impositora. Estamos enganados quando pensamos que a nossa história começou quando emitimos o nosso primeiro choro. Pensar dessa forma é um erro, porque assim como somos o fruto da união do óvulo e do esperma, também somos um produto dos desejos, fantasias, medos e toda uma constelação de emoções e percepções que se misturaram para dar origem a uma nova vida.
Atualmente falamos muito sobre o conceito de “história familiar”. Quando uma pessoa nasce, ela começa a escrever uma história com suas ações. Se observarmos as histórias de cada membro de uma família, encontraremos semelhanças essenciais e objetivos comuns. Parece que cada indivíduo é um capítulo de uma história maior, que está sendo escrita ao longo de diferentes gerações.
“A verdade sem amor dói. A verdade com amor cura. ”
-Anônimo-
Esta situação foi muito bem retratada no livro “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, que mostra como o mesmo medo é repetido através de diferentes gerações até que se torna realidade e termina com toda uma linhagem. O que herdamos das gerações anteriores são os pesadelos, os traumas e as experiências mal resolvidas.
A herança de nossos antepassados que atravessa gerações
Esse processo de transmissão entre as gerações é algo inconsciente. Normalmente são situações ocultas ou confusas que causam vergonha ou medo. Os descendentes de alguém que sofreu um trauma não tratado suportam o peso dessa falta de resolução. Eles sentem ou pressentem que existe “algo estranho” que gravita ao seu redor como um peso, mas que não conseguem definir o que é.
Por exemplo, uma avó que foi abusada sexualmente transmite os efeitos do seu trauma, mas não o seu conteúdo. Talvez até mesmo seus filhos, netos e bisnetos sintam uma certa intolerância em relação à sexualidade, ou uma desconfiança visceral das pessoas do sexo oposto, ou uma sensação de desesperança que não conseguem explicar.
Essa herança emocional também pode se manifestar como uma doença. O psicanalista francês Françoise Dolto, disse, “o que é calado na primeira geração, a segunda carrega no corpo”.
Assim como existe um “inconsciente coletivo“, também existe um “inconsciente familiar”. Nesse inconsciente estão guardadas todas as experiências silenciadas, que estão escondidas porque são um tabu: suicídios, abortos, doenças mentais, homicídios, perdas, abusos, etc. O trauma tende a se repetir na próxima geração, até encontrar uma maneira de tornar-se consciente e ser resolvido.
Esses desconfortos físicos ou emocionais que parecem não ter explicação podem ser “uma chamada” para que tomemos consciência desses segredos silenciados ou daquelas verdades escondidas, que provavelmente não estão na nossa própria vida, mas na vida de algum dos nossos antepassados.
O caminho para a compreensão da herança emocional
É natural que diante de experiências traumáticas as pessoas reajam tentando esquecer. Talvez a lembrança seja muito dolorosa e elas acreditam que não serão capazes de suportá-la e transcendê-la. Ou talvez a situação comprometa a sua dignidade, como no caso de abuso sexual, em que apesar de ser uma vítima, a pessoa se sente constrangida e envergonhada. Ou simplesmente querem evitar o julgamento dos outros. Por isso, o fato é enterrado e a melhor solução é não falar sobre assunto.
Este tipo de esquecimento é muito superficial. Na verdade o tema não está esquecido, a lembrança é reprimida. Tudo que reprimimos se manifesta de uma outra forma. É mais seguro quando volta através da repetição.
Isto significa que uma família que tenha vivenciado o suicídio de um dos seus membros provavelmente vai experimentá-lo novamente com outra pessoa de uma nova geração. Se a situação não foi abordada e resolvida, ficará flutuando como um fantasma que voltará a se manifestar mais cedo ou mais tarde. O mesmo se aplica a todos os tipos de trauma.
Cada um de nós tem muito a aprender com os seus antepassados. A herança que recebemos é muito mais ampla do que supomos. Às vezes os nossos antepassados nos fazem sofrer e não sabemos o porquê.
Talvez tenhamos nascido em uma família que passou por muitas vicissitudes, e não saibamos qual é o nosso papel nessa história, na qual somos apenas um capítulo. É provável que esse papel nos tenha sido atribuído sem o nosso conhecimento: devemos perpetuar, repetir, salvar, negar ou encobrir as feridas destes eventos transformados em segredos.
Todas as informações que pudermos coletar sobre os nossos antepassados serão o melhor legado que podemos ter. Saber de onde viemos, quem são essas pessoas que não conhecemos, mas que estão na raiz de quem somos, é um caminho fascinante que só nos trará benefícios. Isto nos ajudará a dar um passo importante para chegar a uma compreensão mais profunda de qual é o nosso verdadeiro papel no mundo.
by Edith Casal
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