quarta-feira, 21 de agosto de 2013

We are not dead – Fotógrafa inglesa registra a mudança de soldados ao voltarem da guerra


Fotografiasoldados2
Publicado em 13 de agosto de 2013 | por Luanna Jales
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Em uma de suas cenas mais fortes, o documentário brasileiro “Nós que aqui estamos por vós esperamos” mostra jovens soldados em momentos de lazer durante a segunda guerra mundial – quando fingiam que não havia guerra e podiam ser apenas garotos comuns – e, depois, seus rostos destruídos pela dor e os túmulos daqueles que não puderam voltar para casa.

A fotógrafa britânica Lalage Snow partiu de uma ideia similar e criou a série de fotos intitulada “We are not dead” (em tradução livre, nós não estamos mortos), onde registra jovens antes, durante e depois de suas experiências como combatentes no Afeganistão. Em algumas imagens, é possível ver as expressões de duras mesmo antes da partida. As dúvidas, o medo da morte e do desconhecido são percebidos nos detalhes, os olhos, as rugas recentes, o vazio nas expressões. o.
Snow fala que a experiência mudou sua forma de ver a vida e que não há nada tão chocante quanto ver os envelhecimentos mental que ocorre nestes jovens num período de pouco mais de um ano de serviço militar, mesmo que não seja tão perceptivo nas imagens, ela diz que basta olhar para os olhos dos combatentes. A fotógrafa optou exatamente por não capturar imagens de jovens que tenham sofridos traumas graves no tempo de serviço para mostrar que há uma mudança, mesmo que sutil, não apenas na vida, mas nas expressões de cada um deles após esta vivência.








Viciado compra cocaína falsa e denuncia traficante à Polícia

 Usuário trocou aparelho de som de R$ 2 mil por 25 gramas de farinha



Foto: Brigada Militar
Araricá  - Uma quadrilha de tráfico de drogas pode ser desbaratada por causa de um "cliente" insatisfeito. O usuário comprou cocaína falsificada e foi à Brigada Militar exigir o que ele definiu como "direito do consumidor". Queria de volta o aparelho de som de R$ 2 mil que havia trocado por 25 gramas de farinha de trigo. Denunciou o ponto e o suposto traficante. A história surreal, que surpreendeu brigadianos e delegado, aconteceu em Araricá entre a noite de segunda e a tarde de ontem.

Conforme o viciado, de 32 anos, a compra foi feita por volta das 19 horas na residência do acusado, no Centro da cidade. Ele diz que só percebeu que havia sido enganado quando foi usar a droga, em casa, a três quadras do ponto de tráfico. "Fiquei indignado." A vítima decidiu pedir ajuda à Brigada às 13h30 de ontem, após uma noite em claro e manhã inteira atrás do vendedor da farinha. Três policiais foram com o denunciante à casa do suspeito, de 19 anos. O aparelho de som já estava instalado no quarto dele.

"Foi difícil acreditar", diz policial

O viciado chegou à Brigada e disse que foi "vítima de um negócio". Quando contou a história, os policiais desconfiaram da veracidade. "Foi difícil de acreditar, mas decidimos ir ao local indicado porque se tratava de uma denúncia de tráfico. E conseguimos reaver o bem do cidadão, que apresentou a nota do aparelho de som", comentou o soldado Moisés Pozzobon.

Polícia investiga quadrilha

Sem revelar detalhes, para não atrapalhar a investigação, o delegado Ernesto Clasen diz que o acusado já era investigado por tráfico. "Ele e muitos outros, mas precisamos de provas. Trocar farinha por som não é crime. É um fato estranho", argumentou Clasen, que liberou o acusado.

"ELE NÃO RESPEITOU O DIREITO DO CONSUMIDOR" 

Você já tinha feito negócio com ele?

Foi a primeira vez. Ele me disse que tinha "da boa" e fui lá. Eu estava precisando. Levei meu aparelho de som novinho e entreguei pro traficante em troca de 25 gramas. Fui contente com a bucha de cocaína para casa. Iria durar uma semana. Mas, na primeira cheirada, já fiquei indignado. Aquilo nunca ia dar barato. Era farinha de trigo. O cara me enganou.

Você foi cobrar o traficante?

Voltei à casa dele. Não sou bobo. Só que aí ele não me atendeu. Parecia que não tinha gente na casa, mas na verdade ele estava se escondendo. Fiquei a noite toda e a manhã atrás dele. O cara havia dito que o produto tinha garantia. Que se eu não gostasse, poderia pegar de volta o som. Aí ele não respeitou o direito do consumidor. E eu estava jogando limpo. Me senti lesado com isso aí.

Por que você foi à Brigada?

Tive que pedir ajuda para pegar de volta meu aparelho de som. Está recém na quarta prestação das 18 de 116 reais. Novinho. Tenho a nota (fiscal) do som.

by NH

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