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https://www.aosfatos.org/noticias/alvaro-dias-diz-que-so-usa-cota-para-passagem-mas-nao-e-verdade/
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Denúncia aponta ainda que pessoas há mais de 7 dias esperando por leito e idosos com comorbidades vão ao final da fila de espera
CIDADES | Guilherme Padin, do R7
Pacientes com covid-19 internados há mais de 21 dias em UTIs do Rio Grande do Sul estão passando pelo processo de morte assistida. Aqueles há mais de sete dias em postos de saúde, UPA ou emergência estão sendo realocados no final da fila por vagas em UTI para tratamento da doença - a regra vale também para quem tem mais de 60 anos e comorbidades. A denúncia é do vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre (RS).
A superlotação levou os hospitais gaúchos a seguirem esta recomendação, o que causaria uma falsa sensação de redução nas internações, mas, segundo a denúncia, só está aumentando o número de mortes.
Profissionais de saúde que denunciaram as medidas ao vereador e explicaram a situação à reportagem ao R7. Um médico afirma que já havia a suspeita de que o manejo dos pacientes estivesse funcionando desta forma há dias, e que a confirmou neste domingo com profissionais que trabalham na regulação.
“Pacientes com mais de 60 anos e comorbidades, independentemente da gravidade, vão ao fim da fila, assim como os pacientes graves que esperam sete dias ou mais em emergência UPA, pronto atendimento ou posto de saúde”, disse ele em anonimato, confirmando os relatos publicados pelo vereador em sua rede social.
A ortotanásia é quando há a morte natural, sem interferência da ciência, em que se permite a evolução e percurso da doença. A prática vem sendo adotada com pacientes que chegam a 21 dias em UTIs, segundo o denunciante.
Os médicos estariam sendo orientados a deixarem a doença evoluir sem novos procedimentos depois das três semanas, o que aumenta significativamente as chances de morte. Para o médico, a decisão é grave porque são comuns os casos de pessoas que passam deste período internadas e sobrevivem. “Já tivemos pacientes de três meses na UTI que sobreviveram”, comenta.
Em nota, a secretaria defende que os critérios para priorização de pacientes são técnicos, e que não há definição de prioridade por faixa etária, mas somente por comorbidades. A pasta não negou a prática da morte assistida aos pacientes com covid-19 após 21 dias ou mais de UTI.
O intuito das orientações relatadas na denúncia, segundo afirma Leonel Radde e corroborado pelo médico, seria reduzir a superlotação de leitos. No entanto, a medida não necessariamente significa uma baixa nas mortes pela doença. O índice de mortalidade no estado, segundo eles, é um indicativo disso.
Atualmente, a taxa de mortalidade por covid-19 a cada 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul (148,3) é superior à da média brasileira (139,9), segundo dados do Ministério da Saúde.
A denúncia de Leonel Radde aponta para outro problema no combate à pandemia no Rio Grande do Sul: médicos de outras especialidades estão atendendo pacientes com covid-19. “Não há mais profissionais capacitados para trabalharem nas UTIs/COVID, mesmo com os leitos disponíveis”, escreveu o vereador.
O denunciante ouvido pelo R7 também confirmou a escassez de médicos especializados para covid-19: “Estamos com profissionais recém-formados ou de outras especialidades trabalhando na UTI. Então é óbvio que os óbitos vão aumentar”.
Também sob anonimato, uma profissional contou que, no Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre, que recentemente teve dois andares terceirizados para o grupo Vila Nova, há médicos recém-formados trabalhando na UTI covid e na enfermaria do quarto andar.
“São profissionais de primeiro emprego, não estão habilitados para isso e, pela questão da experiência, por não saberem manejar os pacientes, há mais pessoas morrendo no local do que o normal”, disse.
A reportagem do R7 solicitou uma nota à secretaria de saúde do estado do Rio Grande do Sul a respeito dos relatos publicados por Leonel Radde e confirmado pelos profissionais de saúde.
Em resposta, a pasta enviou a seguinte nota:
O Departamento de Regulação Estadual do RS e as Centrais de Regulação dos municípios seguem um protocolo técnico, debatido entre as equipes e que serve de embasamento para as decisões dos médicos reguladores.
O critério de classificação dos pacientes que necessitam de transferencia para leito clínico ou leito de UTI é iminentemente técnico, e são definidos pelos médicos reguladores da Central de Regulação Hospitalar e Central do Samu e não existe orientação de critério de faixa etária isoladamente. Em situações de epidemia e de stress máximo do Sistema Hospitalar, um dos critérios médicos aceitos internacionalmente é o de priorização de pacientes com ausência de comorbidades, e que tenham maiores possibilidades de se beneficiar de algum recurso médico ou hospitalar designado.
Por exemplo, pacientes com doença terminal, ou graves sequelas neurológicas ou estado demencial irreversível, não são considerados prioritários. Mas o intuito da classificação é o de prioridade e não de exclusão. Nossos critérios são técnicos, definidos pela equipe para subsidiar a decisão do médico regulador, e são totalmente dependentes da avaliação individualizada do caso.
Segundo MP de São Paulo, participantes da associação criminosa se organizavam por meio das redes sociais
O Globo
07/04/2021 - 12:54 / Atualizado em 07/04/2021 - 13:30'Clube do Carimbo' é alvo de operação do Ministério Público de São Paulo Foto: Reprodução
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SÃO PAULO — Um grupo de pessoas que transmitia intencionalmente o vírus da Aids foi alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo nesta quarta-feira. Segundo o MPSP, os participantes se organizavam por meio de uma rede social e se autodenominavam "Clube do Carimbo".
Chamada de operação antivírus, a ação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na capital paulista, na Grande São Paulo, no interior do estado, e em cidades do Rio de Janeiro.
A investigação sobre o caso surgiu há alguns meses. Segundo os investigadores, o grupo é composto de pessoas de todo o país. Nesta primeira fase da operação, o objetivo é encontrar mais provas e identificar outros integrantes da associação criminosa.
Além da atuação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participaram da operação policiais militares do BAEP e promotores de Justiça do Gaeco das regiões de Bauru, São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, ABC e capital, além de policiais militares e promotores de Justiça do Gaeco do Rio. Os suspeitos serão interrogados e os objetos apreendidos submetidos à perícia.
Durante entrevista concedida ao historiador Marco Antonio Villa, realizada neste sábado, 13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que o governo venezuelano é uma ditadura de direita, “camuflada” com discursos de esquerda.
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O também ministro do Supremo Tribunal Federal garante que os regimes de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro são orientados pelo conservadorismo. “Você acha que a Venezuela é conservadora? Certamente eu acho, desde o tempo de Chávez. Para mim, aquilo sempre foi uma tirania de direita, com um discurso disfarçado”, declarou Barroso.
Denúncia aponta ainda que pessoas há mais de 7 dias esperando por leito e idosos com comorbidades vão ao final da fila de espera
CIDADES | Guilherme Padin, do R7
Pacientes com covid-19 internados há mais de 21 dias em UTIs do Rio Grande do Sul estão passando pelo processo de morte assistida. Aqueles há mais de sete dias em postos de saúde, UPA ou emergência estão sendo realocados no final da fila por vagas em UTI para tratamento da doença - a regra vale também para quem tem mais de 60 anos e comorbidades. A denúncia é do vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre (RS).
A superlotação levou os hospitais gaúchos a seguirem esta recomendação, o que causaria uma falsa sensação de redução nas internações, mas, segundo a denúncia, só está aumentando o número de mortes.
Profissionais de saúde que denunciaram as medidas ao vereador e explicaram a situação à reportagem ao R7. Um médico afirma que já havia a suspeita de que o manejo dos pacientes estivesse funcionando desta forma há dias, e que a confirmou neste domingo com profissionais que trabalham na regulação.
“Pacientes com mais de 60 anos e comorbidades, independentemente da gravidade, vão ao fim da fila, assim como os pacientes graves que esperam sete dias ou mais em emergência UPA, pronto atendimento ou posto de saúde”, disse ele em anonimato, confirmando os relatos publicados pelo vereador em sua rede social.
A ortotanásia é quando há a morte natural, sem interferência da ciência, em que se permite a evolução e percurso da doença. A prática vem sendo adotada com pacientes que chegam a 21 dias em UTIs, segundo o denunciante.
Os médicos estariam sendo orientados a deixarem a doença evoluir sem novos procedimentos depois das três semanas, o que aumenta significativamente as chances de morte. Para o médico, a decisão é grave porque são comuns os casos de pessoas que passam deste período internadas e sobrevivem. “Já tivemos pacientes de três meses na UTI que sobreviveram”, comenta.
Em nota, a secretaria defende que os critérios para priorização de pacientes são técnicos, e que não há definição de prioridade por faixa etária, mas somente por comorbidades. A pasta não negou a prática da morte assistida aos pacientes com covid-19 após 21 dias ou mais de UTI.
O intuito das orientações relatadas na denúncia, segundo afirma Leonel Radde e corroborado pelo médico, seria reduzir a superlotação de leitos. No entanto, a medida não necessariamente significa uma baixa nas mortes pela doença. O índice de mortalidade no estado, segundo eles, é um indicativo disso.
Atualmente, a taxa de mortalidade por covid-19 a cada 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul (148,3) é superior à da média brasileira (139,9), segundo dados do Ministério da Saúde.
A denúncia de Leonel Radde aponta para outro problema no combate à pandemia no Rio Grande do Sul: médicos de outras especialidades estão atendendo pacientes com covid-19. “Não há mais profissionais capacitados para trabalharem nas UTIs/COVID, mesmo com os leitos disponíveis”, escreveu o vereador.
O denunciante ouvido pelo R7 também confirmou a escassez de médicos especializados para covid-19: “Estamos com profissionais recém-formados ou de outras especialidades trabalhando na UTI. Então é óbvio que os óbitos vão aumentar”.
Também sob anonimato, uma profissional contou que, no Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre, que recentemente teve dois andares terceirizados para o grupo Vila Nova, há médicos recém-formados trabalhando na UTI covid e na enfermaria do quarto andar.
“São profissionais de primeiro emprego, não estão habilitados para isso e, pela questão da experiência, por não saberem manejar os pacientes, há mais pessoas morrendo no local do que o normal”, disse.
Posicionamento
A reportagem do R7 solicitou uma nota à secretaria de saúde do estado do Rio Grande do Sul a respeito dos relatos publicados por Leonel Radde e confirmado pelos profissionais de saúde.Em resposta, a pasta enviou a seguinte nota:
Povoado no interior de Mato Grosso do Sul contesta ciência e constrói pirâmide de 63 metros A comunidade Zigurats, em Corguinho, Mato Grosso...