sexta-feira, 28 de maio de 2021

TSE autoriza quebra de sigilo e pode cassar chapa Bolsonaro-Mourão

Tribunal busca responsáveis por ataque à página ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’, com 2,7 milhões de integrantes, nas eleições de 2018. Uma das ações foi movida pela coligação O Povo Feliz de Novo
26/05/2021 17h32

Foto: Adriano Machado


Após invasão e alteração do nome por criminosos, print da página do Facebook foi usada no perfil de 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a quebra de sigilo e disponibilização de informações de cinco empresas de tecnologia relativas a duas ações contra a chapa presidencial Bolsonaro-Mourão. A chapa é investigada por um ataque hacker à página no Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” nas eleições de 2018. Uma das ações foi movida pela coligação O Povo Feliz de Novo, encabeçada pelo PT. A decisão foi tomada pelo ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral eleitoral.

Após o ataque à página, que tinha mais de 2,7 milhões de membros na rede social, o grupo passou a se chamar “Mulheres Com Bolsonaro”. Pela decisão, as empresas de telefonia terão de informar dados cadastrais dos números de telefone utilizados para moveintações na página e que foram identificados pela Polícia Federal. Além disso, as empresas de tecnologia intimadas devem apresentar os registros de acesso ao grupo.

À época da eleição, Bolsonaro chegou a compartilhar uma foto do grupo, já com o nome alterado, em seu perfil no Twitter, com uma mensagem de agradecimento. Salomão pediu ainda que o Twitter informe, no prazo de até cinco dias, o número de IP do celular ou computador utilizado para publicar a mensagem.

A mensagem de Bolsonaro, datada de 15 de setembro de 2018, dizia: “Obrigado pela consideração, Mulheres de todo o Brasil!” Bolsonaro tornou prática comum a utilização de estruturas subterrâneas para promover notícias e perfis falsos a fim de fraudar as eleições de 2018.

As empresas intimadas a prestar esclarecimentos são o Facebook, o Twitter, a Microsoft, a Oi e a Vivo. Desde o resultado das eleições de 2018, a Justiça Eleitoral já recebeu oito ações pedindo a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Currículo “bombado”, Battisti, ligações com PT: todas as polêmicas de Kassio Nunes Marques

Nunes começou a carreira jurídica na advocacia. Como advogado, foi indicado em 2008 a uma vaga de juiz do TRE-PI (Tribunal Regional Eleitoral do Piauí). Em 2011 tomou posse como desembargador federal do TRF-1, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT), após ser indicado ao cargo em lista sêxtupla elaborada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Ele é natural de Teresina e se formou pela UFPI (Universidade Federal do Piauí).

O desembargador foi responsável pela decisão que em maio do ano passado liberou a licitação do STF que previa a compra de itens considerados de luxo como lagosta e vinhos premiados. O pregão estimado em R$ 1,1 milhão tinha sido suspenso por decisão de primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal. Em sua decisão, Nunes considerou que a licitação não seria "lesiva à moralidade administrativa" e ponderou que os itens não serviriam à alimentação dos ministros, mas a eventos institucionais realizados pelo tribunal com a presença de autoridades.

Desembargador Kassio Nunes Marques foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o
Desde que foi indicado para ser o substituto do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Kassio Nunes Marques vem sendo alvo de diversas acusações. De ligações com o PT ou mesmo com parlamentares do Centrão; passando pelo fato de ter liberado a polêmica licitação de lagostas para ministros do Supremo e até ter prestado informações inconsistentes sobre sua vida acadêmica, com suspeita de plágio em sua dissertação de mestrado.

Apesar disso, integrantes do Senado classificam como certa a aprovação dele tanto na sabatina do dia 21 de outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário da Casa. Integrantes do governo acreditam que Kassio Nunes terá pelo menos 22 votos na CCJ (dos 27 possíveis) e 65 votos no plenário do Senado, de um total de 80 senadores.

Confira abaixo as principais polêmicas envolvendo o indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal:


Kassio Nunes Marques apresentou currículo acadêmico "vitaminado"

O desembargador indicado ao STF é acusado de turbinar o seu currículo, incluindo nas informações acadêmicas um pós-doutorado em Direito Constitucional pela Universidade de Messina, Itália (Universitá Degli Studi di Messina), e um “postgrado” em Contratación Pública pela Universidad de La Coruña, na Espanha.
Os dois títulos são questionáveis. O primeiro equivale a um ciclo de seminários e o segundo a curso, de fato, não existe. O “postgrado” em Contratación Pública, de acordo com a instituição, foi um Curso Euro-Brasileiro de Compras Públicas. O pós-doutorado é uma extensão dos estudos e pesquisas realizados no doutorado. O período do pós-doutorado varia de país para país sendo de 6 meses a 6 anos.


Em resposta encaminhada ao Senado, Kassio Nunes Marques afirmou que “em nenhum momento foi afirmado que o aludido curso corresponde a uma pós-graduação no Brasil. A coincidência é tão somente de ordem semântica, pois na Espanha, o curso de aperfeiçoamento após a graduação é denominado ‘postgrado’”, justificou o desembargador.


Acusação de plágio na dissertação de mestrado

Uma reportagem da revista Crusoé apontou que o desembargador teria copiado trechos de artigos publicados pelo advogado Saul Tourinho Leal, que foi integrante da banca de advocacia do ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto, em sua dissertação de mestrado. Até erros de português foram reproduzidos no estudo.

De acordo com a revista, pelo menos 10 trechos reproduziam passagens de Tourinho Leal e, ao todo, a dissertação teria em torno de 46,2% de semelhança com textos já publicados. Por sua vez, o desembargador afirmou que o trabalho é diferente do posicionamento de Saul Tourinho. Kassio Nunes Marques alegou que defende a autocontenção judicial; já Tourinho defende o ativismo judicial.

“A coincidência das citações apontadas provavelmente decorre da troca de informações e arquivos relacionados a um dos temas abordados", justificou o desembargador por meio de sua assessoria.

Levantamento feito pela Gazeta do Povo mostrou ainda que, em dez anos, Kassio Nunes é um dos poucos magistrados do TRF-1 a não ter publicado artigos acadêmicos na Corte.

Lagosta liberada para os ministros do Supremo

Considerado "garantista", o desembargador tem em seu histórico manifestações ou a concessão de decisões, no mínimo, controversas. Dois casos são pontuais. A liberação da compra de lagostas para os ministros do Supremo; e a manifestação em favor da não extradição do terrorista italiano Césare Battisti.

Sobre o caso das lagostas, em maio de 2019, ele cassou a decisão da juíza Solange Salgado, da 1.ª Vara Federal em Brasília, que havia determinado a suspensão do pregão eletrônico do Supremo Tribunal Federal que previa a contratação de um buffet com fornecimento de vinhos, lagostas e outros pratos finos.

Em sua decisão, atendendo a pedido da AGU, Kassio Nunes alegou que o processo licitatório não feria princípios da economicidade no polêmico certame. “A licitude e a prudência com que se desenvolveu o processo licitatório desautorizam tal ideia, que reflete uma visão distorcida dos fatos, nutrida por interpretações superficiais e açodadas, daí se justificando o acionamento da excepcional jurisdição plantonista para que, imediatamente, se afaste a pecha indevidamente atribuída ao STF”, disse o magistrado na decisão.

A decisão em segunda instância que manteve Battisti no Brasil

Em relação a Battisti, ele participou, em 2015, de julgamento da Sexta Turma do TRF-1 que decidiu suspender uma decisão de primeira instância para deportação do terrorista italiano.

Durante o julgamento, os desembargadores não adentraram no mérito da legalidade ou não do processo de deportação. Os juízes se debruçaram em uma questão técnica relacionada a uma decisão de primeira instância se sobrepor, ou não, a processo ainda em análise no Supremo Tribunal Federal.

Diante das críticas, o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, resolveu defender o seu indicado. “O desembargador Kassio participou de julgamento que tratou exclusivamente de matéria processual e não emitiu nenhuma opinião ou voto sobre a extradição. A apelação no TRF1 nunca chegou a ser julgada em razão de decisão posterior do STF”, disse Bolsonaro em suas redes sociais.

Kassio Nunes Marques tem ligações com parlamentares do Centrão e PT


Outra polêmica relacionada à carreira do desembargador Kassio Nunes Marques são as supostas ligações políticas. Sua carreira como magistrado começou ainda em 2008, como juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Fora nomeado pelo ex-presidente Lula e reconduzido ao cargo também após ato assinado pelo petista.

Ao chegar ao TRF-1, Nunes foi escolhido pela ex-presidente Dilma Rousseff, que foi alvo de um processo de impeachment. Nos dois casos, ele teve como padrinhos nomes como o então governador do Piauí Wilson Martins (PSB) e o atual governador Wellington Dias (PT).

Sua indicação ao Supremo teve apoio de vários políticos, entre os quais, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o filho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef, segundo reportagem do jornal O Globo. Gilmar Mendes também é apontado como uma das pessoas que balizaram a indicação de Kassio Nunes Marques.

Em audiência com os senadores, porém, Nunes desconversou. “Quanto à questão da indicação, o que eu posso asseverar é que essa indicação foi exclusiva do presidente Bolsonaro. Há um ditado antigo em Brasília que diz que quando a imprensa ultrapassa cinco nomes indicando como padrinhos de indicados, é porque realmente não consegue descobrir. Eu já detectei mais de oito pela imprensa”, disse o magistrado aos senadores.



TBT que me tira o SONO!

       (Arquivo da MM Produções)


Por Hora do Povo

 Publicado em 21 de janeiro de 2019

Os parlamentares do PSL - e Dem - em viagem à China

Era terça-feira, dia 15, quando uma delegação de 11 parlamentares do PSL, partido de Bolsonaro, embarcou, feliz da vida, em direção à China.

O convite partira do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China, com todas as despesas pagas, desde a viagem até a estadia e a alimentação. O objetivo da visita, segundo o convite, seria o “intercâmbio de experiências de governança e cooperações pragmáticas entre os partidos”.

Estava tudo indo muito bem no passeio, quando alguém do grupo ouviu uma voz que parecia vinda do além:“Essa meia dúzia de analfabetos está achando tudo lindo porque foram chamados a viajar para a China”, disse a voz. “São um bando de caipiras”.

Era o guru do bolsonarismo, o astrólogo Olavo de Carvalho, diretamente de Richmond, Virgínia, a capital dos confederados – isto é, dos escravistas norte-americanos durante a Guerra Civil – onde reside há 14 anos.

“Esses camaradas não sabem absolutamente nada. Eu digo, o problema do Brasil é a ignorância e o analfabetismo funcional, é a presunção dos semianalfabetos”, disse o luminar, que, por sinal, é um conhecido adversário (inclusive pessoal) da escola.

Carvalho passou então a nominar os parlamentares “ignorantes”, “semianalfabetos”, “jumentos” – e outros adjetivos um pouco mais radicais: os deputados Daniel Silveira, Carla Zambelli, Tio Trutis, Felício Laterça, Bibo Nunes, Charlles Evangelista, Marcelo Freitas, Sargento Gurgel, Aline Sleutjes, Delegada Sheila e a senadora eleita Soraya Thronicke, todos do PSL. Além deles, Luís Miranda, do DEM, também participou da viagem.

Em relação à deputada Carla Zambelli (PSL-SP), Olavo ameaçou: “nunca vou te perdoar, eu ajudei muito, se você não largar isso, não falo mais com você, Carla”. E prosseguiu: “vocês são uns palhaços”.

O astrólogo foi em frente (em frente?):

Uma polêmica filosófica olavista

“Aqui tem um idiota” – e apontou para a lista dos viajantes – “que diz que uma lei, passada no governo Temer, é adequada para a defesa dos brasileiros contra a violação de seus dados. Você acha que uma leizinha brasileira vai controlar o sistema de informação chinês? Vocês são idiotas? Vocês têm ideia da extensão da tecnologia chinesa? Vocês não estudaram nada disso e não querem estudar?”.

Aí veio o puxão de orelha diretamente no “mito” (cáspite):

“Agora, eu pergunto, cadê o Executivo. O Executivo vai deixar esses caras irem para lá e entregar o Brasil ao poder chinês dessa maneira? “Dizem que eu sou o guru do Bolsonaro. Se eu fosse, essas coisas não estariam acontecendo. E eu sou o guru dessa porcaria? Eu não sou guru de merda nenhuma. Se eu fosse, essas pessoas não teriam nem a coragem de apresentar essas ideias”.

Imediatamente depois do guru ter falado, Bolsonaro, prontamente, mandou um recado aos “desobedientes do Olavo”. Foi Luciano Bivar, presidente do PSL, o porta-voz do recado: “Ontem, falei por telefone com o presidente Bolsonaro e ele me disse: ‘Poxa, Bivar, o pessoal precisa saber que existe uma responsabilidade em ser do PSL, que somos vidraças, que tudo reverbera em cima de nós'”, contou.

Bolsonaro, portanto, quando falou com Bivar, já assistira ao vídeo do seu “chefe espiritual” – que, inclusive, indicou o medieval colombiano Vélez Rodríguez para ministro da Educação e um maluco para ministro das Relações Exteriores.

“Esses deputados foram para China para negociar a instalação do sistema de reconhecimento facial nos aeroportos”, disse Carvalho. “A firma que trata disso, a Huawei, é altamente suspeita. Os representantes dela foram presos na Polônia, no Canadá e nos Estados Unidos por atividades de espionagem”.  Não foi exatamente isso que aconteceu, mas o Olavo é igual ao Lula: o que vale é a “narrativa”. Disse ele que instalar esse sistema nos aeroportos brasileiros é “entregar todas as informações brasileiras ao governo chinês. Como é que o Executivo deixa isso?”.

Como um programa para “reconhecimento facial” (segundo ele) fará essa operação, ele não esclareceu. Mas a imaginação do Olavo é, reconhecidamente, fértil, quando se trata de paranoias – as próprias e as postiças. Naturalmente, ele nada tem contra entregar essas supostas informações aos norte-americanos. Aliás, ele nada tem contra entregar os aeroportos do Brasil aos norte-americanos. Deve ser por isso que mudou para os EUA: lá, os aeroportos são norte-americanos.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi a primeira a responder. “Eu sou muito mais brasileira do que muita gente aí. Aliás, eu vivo no Brasil, eu moro no Brasil, diferente de pessoas que estão nos criticando e moram há anos fora do Brasil”.

Quanto à ajuda que teria recebido do astrólogo: “O Olavo de Carvalho falou que me apoiou… muitas vezes me orientou, fizemos hangouts, mas o apoio dele na eleição foi para a Joice Hasselmann, não para mim. Eu não devo minha eleição ao Olavo”.

O deputado Luís Miranda (Dem-DF) – que morava em Miami até a eleição e se elegeu propagandeando as maravilhas do american way of life – lembrou o título de um dos livros de Carvalho (“O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”):

“O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota: Brasil e China são parceiros de negócios há mais de 40 anos, e nos últimos nove [anos] foi a nossa maior importadora. Em 2018 ultrapassamos mais de 100 BILHÕES de dólares em negócios, e a balança comercial tem sido favorável pra nós. A China comprou dos brasileiros mais de 65 bilhões, enquanto o Brasil comprou deles apenas 35 bi”.

Porém, disse outro expoente do bolsonarismo, os deputados que foram à China não passam de “comunistas infiltrados na direita”.

O ex-marido da deputada Carla Zambelli, um certo Marcello Reis, dono de um site denominado “Revoltados Online”, disse – ou, melhor, expeliu – que os deputados do PSL estão servindo aos “interesses dos comunistas”.

terça-feira, 25 de maio de 2021

Entendendo o Fenômeno "Gang Stalking"





É possível que você já tenha lido aqui no TecMundo alguma notícia ou artigo que mencionava ou explicava projetos e tecnologias da DARPA. A Defense Advanced Research Projects Agency, ou Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, foi criada em 1958 — embora tivesse um nome diferente — durante o mandato do presidente Eisenhower.
Essa agência foi pensada como uma resposta dos EUA à vitória tecnológica da União Soviética que foi marcada pelo lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik 1. A missão principal dessa instituição era e ainda é manter a superioridade tecnológica do país.
Atualmente, a DARPA atua de forma independente, conta com 240 funcionários e um orçamento de US$ 2,8 bilhões — estando submetida diretamente ao Departamento de Defesa estadunidense. Ela esteve envolvida em projetos que colaboraram para o desenvolvimento da internet e dos sistemas de geolocalização (GPS), entre inúmeros outros projetos inovadores e relevantes para a vida militar e, por tabela, civil.
Contudo, em meio a essa gigantesca quantidade de pesquisas, nem todas elas obtiveram sucesso. O site io9 fez um levantamento de projetos bizarros e misteriosos desenvolvidos pela DARPA que não deram certo. Nós adaptamos essa seleção e trazemos nessa matéria alguns desses projetos mal sucedidos — ou é assim que eles querem que pensemos.
1. Elefante mecânico

Entre os anos de 1955 e 1975, os EUA estiveram envolvidos no conflito que ficou conhecido como Guerra do Vietnã. Nesse período, mais especificamente em 1966, o país designou à DARPA a realização de um estudo para analisar o terreno do Vietnã e as diversas variáveis que poderiam interferir nas missões realizadas no país.

Le Grand Éléphant, elefante confeccionado de madeira e metal que é atração turística na cidade de Nantes, na França.

A ideia era obter informações suficientes para o desenvolvimento de um novo tipo de veículo que pudesse transportar tanto pessoas quanto cargas pelas regiões que beiravam os conflitos. Depois de um amontoado de relatórios impressos e alguns meses de trabalho em um de seus galpões, a agência obteve como resultado um elefante mecânico.

2. Poder da mente

A espionagem existe e não é de hoje. O que muitos não sabem é que as centrais de inteligência ficam de olho em muito mais projetos de outros países além de meros armamentos bélicos ou sistemas de rastreamento. Por exemplo, a DARPA esteve de olho no avanço do controle de atividades paranormais na antiga União Soviética.



O relatório de uma observação efetuada em 1973 indicou avanços soviéticos nos campos da telepatia, telecinésia, precognição e percepção dermo-óptica. As conclusões desse levantamento apontavam que, se esses fenômenos pudessem ser comprovados, a URSS estaria muito à frente dos EUA em relação a estudos orientados para a compreensão biológica e psicológica de suas tropas.
A agência teria gastado milhões de dólares para identificar e recrutar telepatas com o intuito de conduzir “espionagens remotas”. Porém, não se sabe ao certo quanto foi gastado e não existem registros da eficácia dos métodos adotados. Aparentemente, os investimentos não tiveram o retorno desejado. Aparentemente.

3. A bomba que nunca saiu do papel

Outro projeto da Defense Advanced Research Projects Agency custou US$ 30 milhões e deveria resultar em uma bomba de háfnio — elemento químico descoberto em 1923 que consiste em um metal sólido presente principalmente nos filamentos das lâmpadas incandescentes e processadores de computadores.


O explosivo teria o poder de destruição de uma pequena arma nuclear tática. Essa bomba teria a vantagem ainda de ser acionada por um dispositivo com base em um fenômeno eletromagnético. Assim, ela não emitiria nenhuma radiação e não precisaria ficar submetida a qualquer tipo de tratado relacionado a armamentos nucleares.

Porém, ninguém conseguiu reproduzir os resultados alcançados por Carl Collins, nem mesmo um seleto grupo de cientistas experientes e especialistas no assunto. Depois de analisarem o projeto, eles concluíram que o trabalho era falho e que não deveria ter passado por revisões. Assim, o armamento nunca existiu e provavelmente nunca será construído.

4. Skynet da vida real

De 1983 a 1993, a DARPA gastou US$ 1 bilhão no desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial com a capacidade de auxiliar os seus combatentes nos campos de batalha e, em alguns casos, atuar autonomamente.

Batizada de Strategic Computing Initiative (SCI), em seu projeto original, essa máquina teria capacidade de executar dez bilhões de instruções por segundo com objetivo de “ver, ouvir, falar e pensar como um ser humano", segundo menções de Alex Roland e Philip Shiman em um de seus artigos coautorais, com foco em três aplicações militares.


O exército dos EUA ganharia uma classe de "veículos terrestres autônomos", os quais não só poderiam se movimentar de forma independente, mas também “interpretar” o ambiente, planejar ações usando dados monitorizados e se comunicar tanto com homens quanto com máquinas.

Para a Força Aérea, a DARPA imaginou uma espécie de piloto auxiliar. Ele ajudaria os operadores de aeronaves a processar a enorme quantidade de dados gerada durante um voo, permitindo a tomada de decisões com maior precisão e diminuindo os riscos de uma operação. Por fim, a marinha estadunidense contaria com um "sistema de gerenciamento de batalha", o qual teria a missão de realizar previsões de eventos com base em dados coletados. Aqui, nos veio à mente um tipo de avanço de Batalha Naval.

Porém, com o passar do tempo e a dificuldade de atingir as tecnologias necessárias para obter uma inteligência artificial dessa magnitude, o projeto foi ridicularizado como fantasioso pelos críticos da área. E ainda foi deixado um questionamento pertinente: se tanto a guerra como o comportamento humano são imprevisíveis, como poderia uma máquina adivinhar o que vai acontecer?

5. Arma biológica nem tão letal assim

No ano de 1997, foi tornada pública a existência de um programa da DARPA para o desenvolvimento de armas biológicas. O projeto consumiu US$ 300 mil e visava desenvolver e demonstrar tecnologias defensivas que protegessem os soldados dos EUA durante suas operações militares.


Porém, o tiro saiu pela culatra e os três cientistas responsáveis pela pesquisa acharam que seria uma boa ideia sintetizar o vírus da poliomielite. Em 2002, o estudo foi publicado em uma revista científica bem conceituada e causou certa polêmica.

O primeiro argumento contrário foi que um estudo dessa natureza não deveria ser publicado, pois estaria entregando informações técnicas valiosas para qualquer pessoa. Além disso, o programa usou um vírus que não é tão infecioso e letal quanto o de outras doenças. Assim, a comunidade cientifica encarou a iniciativa como um “feito incendiário”, mas sem aplicação prática.

6. O blindado voador

Nem tão no passado, em 2010, foi revelado o projeto "Transformer", uma mistura de helicóptero, avião e Humvee — tradicional veículo militar tático que possui características de um jipe combinadas a de tanques blindados.
Ele comportaria quatro soldados e apresentaria como diferenciais as capacidades de superar obstruções de estradas e armadilhas, transportar pequenas cargas e promover maior mobilidade para os combatentes na hora de percorrer um percurso sinuoso, mantendo a possibilidade de disparar contra possíveis oponentes.

Ilustração das possibilidades de uso do Aerial Reconfigurable Embedded System (ARES).
Porém foram percebidos alguns problemas com o projeto, como o alto consumo de combustível e o fato de os veículos ficarem relativamente mais expostos, se tornando alvos fáceis para artilharias antiaéreas.
O projeto não chegou a ser abandonado por causa desses empecilhos, mas em 2013 a DARPA mudou o rumo do projeto, que acabou se tornando o programa Aerial Reconfigurable Embedded System (ARES). Agora, o veículo pretende servir como um sistema de carga não tripulado, com módulos removíveis, para apenas levar equipamentos de vigilância, resgatar feridos ou transportar até 3 mil quilos de carga.

7. Mercado de apostas do terrorismo

A ideia pode até parecer ridícula ou esdrúxula, mas a DARPA já pensou em criar um mercado de apostas do terrorismo. Isso mesmo: as pessoas apostariam em possíveis ataques terroristas em determinadas regiões do globo terrestre e períodos de tempo. Os acertadores levariam prêmios em dinheiro para casa, assim como acontece com vários esportes.
O projeto surgiu em 2003 e foi chamado de Future Markets Applied to Prediction, ou simplesmente FutureMAP. Ele consistiria basicamente em um site público que incentivaria internautas anônimos a apostar na probabilidade de ataques terroristas, assassinatos e golpes de Estado no Oriente Médio, por exemplo.
Obviamente, a iniciativa não demorou muito para ser derrubada. Senadores disseram que mais de US$ 500 mil pagos pelos contribuintes do país chegaram a ser gastos para desenvolver o projeto. Além disso, o Pentágono teria solicitado um orçamento de US$ 8 milhões para os dois anos seguintes.
Os defensores do programa alegavam que os mercados de apostas futuras provaram ser excelentes mecanismos de previsões, como resultados de eleições, e que eles seriam muitas vezes melhor do que a opinião de “especialistas”. Apesar dos esforços desse grupo, o FutureMAP foi taxado como um exemplo de "excesso" imaginativo e foi encerrado.

8. Seja pelo ar, seja pela água

As ambições da DARPA foram e vão além da superfície terrestre. Um exemplo disso é o projeto Hydra, desvendado no ano passado. O conceito desse programa é criar uma rede de plataformas submarinas, a qual poderia ser implementada em poucos meses em águas internacionais — regiões oceânicas que não possuem domínio oficial de nenhum país.
Essas instalações seriam capazes de comportar o lançamento de drones (veículos não tripulados e controlados remotamente) aéreos e subaquáticos. Em outras palavras, a Hydra seria basicamente um cargueiro aquático de drones.

Esquema conceitual do projeto Hydra e suas atuações em terra, água e ar.

Mas, se depender de ativistas e especialistas em armamentos bélicos, esse projeto deve demorar a sair do papel. Para Bruce Berkowitz, renomado consultor militar independente, o projeto é um pouco ambicioso demais e, o que é pior, pode ser encarado como ofensivo por outras nações, já que pode transportar equipamentos e armamentos controlados remotamente com potencial de serem letais.

9. Estamos de olho

Em 2002, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA entendeu que seria interessante ter uma forma de “ficar de olho” em possíveis atividades maliciosas ao redor do planeta. Então ela resolveu criar o “Total Information Awareness” (TIA), ou “Consciência Total de Informações”.

O programa era para ser um imenso banco de dados sobre atividades terroristas, o qual usaria métodos avançados e inovadores (obviamente, nunca foram reveladas quais eram essas técnicas) para coletar, processar e analisar esses conteúdos.

Logo original do projeto Total Information Awareness (TIA).

Se o seu nome já não é muito receptivo, há ainda um problema maior: nem todas as tecnologias necessárias para que esse conceito funcione corretamente existem. Um exemplo disso é o mecanismo de análise que permite o monitoramento de informações em diversos idiomas simultaneamente.

E isso não é tudo. Se pararmos e olharmos bem para o projeto como um todo, ele não é muito diferente da National Security Agency (NSA), agência de espionagem que foi responsável por interceptações ilegais de informações de inúmeras pessoas ao redor do planeta. Para piorar, a logo do projeto possui uma série de símbolos que fazem parte de diversas teorias de conspirações.

10. Reator nuclear de bolso

Um projeto misterioso apareceu na declaração fiscal da agência de inteligência do governo estadunidense em 2009 com um orçamento de US$ 3 milhões. Embora ele nunca tenha sido confirmado pela DARPA, os boatos são de que seria um reator de fusão do tamanho de um microchip de computador, dispositivo que seria usado para gerar grandes quantidades de energia com base na fusão nuclear.

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Gang Stalking é um crime aonde um individuo é perseguido por múltiplas pessoas que se conhecem e possuem o mesmo propósito e intenção: destruir o alvo (vitima).

Gang Stalking é um crime como qualquer outro crime, como por exemplo, homicídio, incêndio, falsificação. Muitas pessoas e organizações incendeiam casas, algumas por que gostam de fogo, outras por que odeiam as pessoas que moram ali, outras por que querem enganar o seguro, para a lei isto não importa. O que importa é; tinha alguém naquela casa? Não importa para a lei com quanta sofisticação a casa foi incendiada.
 
É a mesma história com o Gang Stalking, e não deveria importar para a lei quem a organiza e por qual motivo ou qual organização ou ainda, o quanto o Gang Stalking é sofisticado. As vítimas tendem a enxergar a sofisticação apenas por agentes do Estado, então o público tende a rejeitar a ideia de que isso seja possível.

Gang Stalking vai continuar sendo perpetrado mesmo se existirem leis contra isso, assim como por exemplo, homicídio, incêndio ou falsificação. Mesmo se existirem leis contra o Gang Stalking, ele ainda vai ser perpetrado por agentes do estado em algumas exceções, como por exemplo se a vítima for categorizada como um terrorista, por exemplo. E quem protestar contra esse sistema também será taxado como um terrorista.

Targeted
As vítimas chamam a si mesmas como Targeted Individuals (indivíduos-alvo). Essa expressão foi provavelmente cunhada pelos Maçons.Maçons usam os anagramas de RAD e RAT como símbolos dos seus inimigos.
Em junho de 2013, aproximadamente 1,400 pessoas se auto declararam como vítimas. 60% de todas as vítimas são mulheres. A maioria delas são mulheres independentes, que moram só e que querem seguir uma carreira. 40% de todas as vítimas são homens. 98% são gays. Homens orgulhosos com uma grande autoestima atraem este tipo de assédio.
Vítimas que se queixam na Internet normalmente são vítimas do Estado.
É muito difícil (mas não impossível) de denunciar, uma vez que:

1) O governo nega que isso esteja ocorrendo.
2) A polícia é instruída para não ajudar as vítimas.
3) Doutores são instruídos para declararem as vítimas como loucas.
4) A imprensa é proibida de escrever sobre isso pois recebem dicas da polícia.
5) Os ataques são realizados de uma forma passível de ser negada
6) Não existem muitas vítimas conscientes
7) As vítimas são desorganizadas
8) As vítimas possuem problemas com emprego, habitação, causados pelos perpetradores
9) As vítimas não sabem dizer quem quer fazer isso e por qual motivo
10) As vítimas são frequentemente incapacitadas através de armas eletrônicas
11) Os perpetradores (perps) se fazem de vítimas e espalham histórias ridículas para darem as vítimas uma má reputação
12) Ninguém admitiria ter sido um Gang Stalker. Isso equivaleria a admitir ser um ex membro da Máfia.

Sociologia

Dr Tomo Shibata (Ph. D Sociologia) é uma socióloga do Japão. Ela escreveu um livro em japonês que existem em 160 bibliotecas de universidades no Japão. Ela se mudou para os EUA, então escreveu um livro em inglês sobre Gang Stalking. O título é The invisible maiming torture enterprise of organized stalking assaults.Ela põe toda a culpa na Máfia.

As idéias dela são:

○ Gang Stalking é típico do crime organizado.
○ A prova é difícil de ser obtida
○ O estado está atrasado para resolver o problema
○ As atividades são metódicas, disciplinadas, secretas e envolvem violência
○ Eles se esforçam para aumentar suas influências
○ Eles fornecem serviços ilegais
○ Você tem que pagar à máfia para designar um alvo
○ Perseguidores de tempo integral ou meio período são pagos pela Máfia
○ Gang Stalking é feito para punir membros fugitivos de gangue e vítimas de tráfico Humano
○ Eles cooperam com a polícia para eliminar seus rivais

Criminologia

Gang Stalking é mencionado e diversos artigos que foram publicados em jornais científicos. Gang Stalking foi discutido durante um congresso para criminólogos em Barcelona, 2008.

Em 2006 o criminólogo Belga Jean-Nicolas Desurmon entrevistou o serviço secreto da Bélgica e França e 13 vítimas, um professor, um juiz, um advogado, um diplomata e outros. Então eles publicaram seu primeiro artigo. Seus artigos estão em francês.

Existem três tipos de perseguição;

1. Perseguição Individual
2. Perseguição múltipla
3. Perseguição Organizacional

Se alguém quer o divórcio porque ele quer um estilo de vida gay, e sua ex o persegue, e seu vizinho o persegue porque ele não quer um vizinho gay, então esta para a vítima é uma experiência muito diferente uma da outra, então eu vejo três tipos. A perseguição é organizacional se:

1. Tem ao menos 2 perseguidores
2. Esses dois perseguidores conhecem-se um ao outro
3. Eles possuem a mesma intenção

A essência da intimidação do grupo é:

1.Atitude tirânica (negação do ponto de vista de defesa da vítima)
2. Atitude de denunciação (circulação de rumores relativos á vítima)

Existem dois tipos de Gang Stalking

1. Gang Stalking político, perpetrado por redes políticas (agentes do governo)
2. Gang Stalking apolítico, perpetrado pelas "Máfias"
Gang Stalking apolítico é organizado pela Máfia. A meta deles é vingança.
Gang Stalking político é organizado por ineligências militares. A meta deles é combater o crime organizado. Especificamente para combater Gang Stalking apolitico perpetrado por redes apolíticas de outros países. Isto é anti-espionagem, então é feita pelo exército. Gang Stalking político é o jeito mais comum que grandes redes de tráfico de drogas são desmantelados.

O procedimento

1) Eles escolhem uma pessoa aleatória
2) Eles o isolam das pessoas para que faça ele parecer louco
3) Reúnem novas pessoas suspeitas ao redor dele
4) Todas essas pessoas são colocadas sob investigação
5) Aonde o suspeito for, o exército recruta capangas. Eles formam uma enorme rede que coleta informação. Isso pode ser estimulado via crédito e bônus por escrever os relatórios.
6) Até que ponto isto chega depende das circunstâncias;
Normalmente isso vai para sempre.
Se as pessoas suspeitas causam uma perda financeira para o
Governo, especificamente aonde tem muita droga reportada, então eles são rapidamente presos
Se os suspeitos aparentam ser uma rede apolítica então eles são desmantelados por monitoramento e seus celulares analisados; o exército sabe quem eles são e quando eles se comunicam de um para outro. Desta forma o exército desmantelou uma rede de Gang Stalking em Louvain-la-Neuve (que existem 10,000 moradores) na Bélgica. Isso é sudeste de Brussels. Os membros estavam espalhados por toda a cidade. Tinham 50 metros entre eles.
Se a vítima se torna consciente do assédio então ela vai resistir.

Normalmente esta é a situação de quem é um Targeted Individual. Então aí, a vítima deve ser removida da sociedade o mais rápido possível da sociedade para que ele não espalhe o que ele sabe:

1. Prisão
2. Balbúrdia
3. Suicídio forçado
4. Assassinato.
 
Neste caso, eles primeiro vão faze-lo de brinquedo para que ele sinta medo da própria vida, e então eles de repente o matam. A vigilância do indivíduo-alvo implica que ele é vigiado por diversos membros da polícia e do serviço militar secreto por dia.
 
A interferência em sua vida privada é mais efetiva quando é insidioso, assim facilitando a aprovação geral da tese de doença mental. Uma campanha de Gang Stalking dará certo se a vítima não conseguir provar o assédio.

O sucesso político dessas ações reside no número de investigações realizadas contra os ofensores e criminosos que tenham por um tempo de imediato no círculo da vítima de abusos enquanto impedia que a vítima entendesse o fato que ele é apenas um bode expiatório no ponto de partida na investigação de possíveis pessoas suspeitas. Essas pessoas serão pro ativamente investigadas mais tarde.

O círculo de um indivíduo alvo ou um importante indivíduo está sempre sob vigilância. Aparenta que o círculo da vítima é usado por forças da lei e da ordem para detectar as pessoas que são informadas sobre as pessoas do círculo da vítima. Então a vítima é um objeto descartável aonde a rede é construída. Quem é a vítima ou o que ela tenha feito não importa em nenhum ponto
do procedimento. A rede é a meta política.

A característica principal do Gang Stalking político é que eles fazem a vítima parecer ser louca. Gang Stalking foi observado por 12 meses em uma universidade aonde se falava Frances na Bélgica.
Gang Stalkers coletam informações privadas da vítima de suas vítimas. Então essas informações se espalham através das mídias sociais.
 
Gang Stalking é realizado também bastante pelas despesas de seus empregadores e do governo, eu vejo muitos stalkers que tem que viajar para realizar seus trabalhos.

Algumas questões que não foram respondidas

1. Por que as experiências dos indivíduos alvo são os mesmos assédios em todos países que vão, mesmo se o país que vão é inimigo do seu país de origem?
2. Por que aproximadamente todas vítimas solteiras e homens gays?
3. Por que a maioria das vítimas são mulheres?
4. Por que a maioria dos policiais do mundo negam que a Gang Stalking existe?
5. Por que redes como Al Qaeda ou Hezbollah nunca foram atacadas por Gang Stalking?
6. Por que nenhum admite que foi uma gang stalker?
Pessoas tem admitido que eles foram um espião, informante, maçom, membro da máfia, assassino ou terrorista. Assumir ser uma gang stalker parece ser um problema muito sério, barra pesada.

Muitas das vítimas não estão em posição de lhe ensinar algo sobre crime organizado. No passado, as vítimas do estado eram normalmente cegas, mudas, em um pinel ou em casa até a velhice.

Mobbing e Bullying

O professor Dr. Heinz Leymann (Ph D em psicologia pedagógica, Doutor em Medicina e psiquiatria) é o expert mundial neste tópico. Estas atividades destrutivas (mobbing e bullying) acontecem em ambientes diferentes, sendo os mais comuns:

1. Ambientes de trabalho
2. Ambientes escolares (escolas, faculdades)
3. Organizações militares

Gang Stalking é mais sofisticado que mobbing. Mobbing é mais sofisticado que bullying. A diferença entre mobbing e bullying é que mobbing é mais psicológico enquanto bullying é mais físico.

Mobbing foi primeiramente mecionado em 1966 no livro On Agression por Dr. Konrad Lorenz (Doutor em medicina, Ph. D zoology) . Ele usou este termo para descrever ataques um grupo de pequenos animais ameaçando um único animal maior, Mobbing foi primeiramente mecionado para descrever em escolas em 1972 por Dr. Peter-Paul Heinemann (Doutor de Medicina) Assédio no trabalho foi primeiramente descrito em 1976 em um livro The harassed worker ( o trabalhador assediado) por Dr. Carroll Brodsky (doutor em medicina, psiquiatra e antropólogo)

Mobbing foi primeiramente mencionado para descrever assédio no trabalho em 1984 em um artigo pelo Professor Dr. Heinz Leymann (Ph.D psicologia pedagógica, Doutor em medicina e psiquiatria). Na Inglaterra e na Austrália eles preferiram a palavra Bullying. Nos Estados Unidos e na Europa, bullying é relacionado a situações escolas e bombinha usadas no ambiente de trabalho.

A distinção entre conflito e mobbing não foca no que é feito ou como isso é feito, mas sim na frequência e na duração daquilo que está sendo feito. Vítimas de mobbing e bullying frequentemente desenvolvem mudanças permanentes na personalidade:

1.Obsessão
1. Atitude hostil e suspeita em relação ao ambiente
2. Sentimentos crônicos de nervosismo de que está em constante perigo
3. Fixação no próprio destino em um determinado grau que extrapola os limites da tolerância das pessoas, levando ao isolamento e à solidão
4. Hipersensibilidade em relação a injustiças e uma constante identificação com o sofrimento de outros de uma maneira compulsiva.

2. Depressão
1, um sentimento de vazio e desespero
2. Inabilidade crônica para experimentar prazer em eventos comuns do dia-a-dia
3. Constante risco de abuso de drogas ou substâncias farmacêuticas

3. Com sintomas adicionais que indicam que o paciente tem se resignado na seguinte situação:
1. O individuo se isola
2. A pessoa não sente que ele ou ela faz parte da sociedade (sistema de alienação)
3. A pessoa demonstra uma atitude cínica em relação ao mundo
Vítimas de mobbing e bullying frequentemente desenvolvem stress pós-traumático.

Existem 6 graus de Stress Pós-Traumático

A
O indivíduo tem testemunhado sérias ameaças contra os outros ou contra propriedade

B
Pelo menos um dos seguintes sintomas:
Imagens dolorosas e insistentes dos eventos traumatizantes
Pesadelos recorrentes sobre o que aconteceu
O indivíduo pode sentir repentinamente as mesmas sensações dos eventos traumatizantes.
Intenso desconforto psicológico em algo que recorda o evento traumático, como o aniversário do trauma.

C
Pelo menos um dos seguintes sintomas:
Esforço para evitar pensamentos ou sentimentos associados com o trauma
Esforços para evitar atividades ou situações que trazem à tona as memórias do trauma
Inabilidade para relembrar alguns aspectos importantes do trauma (amnésia psicogênica).
Interesse reduzido em atividades importantes
Sentimento de falta de interesse ou exclusão por outras pessoas
Afeto limitado, como inabilidade para demonstrar sentimentos amorosos
Um sentimento de não ter nenhum futuro; não esperar ter uma carreira, se casar, ter uma criança ou ter uma vida longa.

D
Pelo menos um dos seguintes sintomas:
Dificuldades em dormir, ou dormir mal
Irritabilidade ou lapsos de fúria
Dificuldade em se concentrar
Vigilância excessiva.
Reação exagerada para estímulos externos
Reações psicológicas para algo que recorda os eventos traumáticos
Neste estágio, muitas vítimas também desenvolvem Transtorno de Ansiedade, Pelo menos 6 dos dezoito sintomas podem estar presentes nos sintomas de ansiedade (que não inclui sintomas aonde apenas presente em conecção com ataques de pânico)

1. Em relação à tensão muscular:
1. Trêmulo, nervoso,
2. Tenso, doloridos
3. Inquietação
4. Fadiga incomum
2, em relação à hiperatividade nervosa autônoma
1. Dispneia ou sentimento de respiração curta e rápida
2. Taquicardia ou pulso rápido
3. "Suadeira" ou suas frio pelas mãos
4. Secura da boca
5. Tontura
6. Sensação de doença, diarréia ou dificuldades gastro intestinais
7. Sensação repentina de sentir muito quente ou muito frio
8. Necessidade frequente de urinar
9. Dificuldade em engolir
3. Em relação à vigilância excessiva ou hipersensibilidade
1. Afetado ou nervosismo
2. Reações bruscas em relação à estímulos externos
3. Dificuldades em se concentrar ou "deu branco"
4. Dificuldades em dormir ou dormir mal.
5. Irritabilidade de

E
As perturbações devem estar presentes por pelo menos um mês (com os sintomas mencionados nos grupos B, C e D)

F
Os distúrbios tem maior influência no dia a dia familiar e vida ocupacional do que em qualquer outro círculo social.

O website do Dr Heinz Leymann é www.leymann.se

Sinais de Gang Stalking

Se você reconhecer diversos eventos na lista a seguir, então provavelmente você é vítima de Gang Stalking.Toda sua família, amizades, relacionamentos e negócios estão se arruinando e você não tem nada a ver com isso.

Você vê essas coisas mais vezes diariamente do que o normal:
Pessoas com jaquetas vermelhas
Carros vermelhos
Carros brancos
Carros esporte

Você experiencia frequentemente altos barulhos:

Trens atravessam pontes exatamente quando você vai atravessar a ponte
Sirenes
Vizinhos martelando a parede
Vizinhos possuem cachorros que continuam latindo
Vizinhos enviam cachorros irritantes quando você está em seu jardim
Scooter
Bebês chorando
Você escuta conversas diretas.
Essas conversas são direcionadas para você mas de uma maneira negatória, de forma que eles não deixam rastros.
Mais vezes que o habitual você recebe no celular:
Chamadas erradas
Luzes da rua apagam ou acendem quando você anda sobre elas ou então dirige
Pequenos congestionamentos
Coisas desaparecem e reaparecem em algum outro lugar
Coisas são movidas ou rearranjadas
Sabotagem dentro de casa ou no trabalho
Seu caminho é bloqueado quando você anda ou dirige, por exemplo:
Pessoas andam em frente a você
Pessoas cruzam a rua ou o caminho de ciclista sem olhar pra você
Alguém cospe ao passar por você
Carros estacionados em suas vagas, ou atrapalhando o seu próprio estacionamento
Coisas são jogadas em seu jardim
Lixo não é pegado
Problemas com equipamentos eletrônicos
O seu cartão de banco é não lido em shops, estabelecimentos
Problemas no computador,
Hackers
Problemas no e-mail
Problemas no celular
Telefone com problemas estáticos ou ecos
Nomes são mudados,
Na rua onde você costuma viver
Na escola que você frequenta,
No diploma que você tem
Na companhia que você trabalhou
Você experimenta hostilidade e comportamento agressivo de pessoas que você não

Você é um indivíduo-alvo?

Sintomas típico experimentado pelo 'Individuo-Alvo':

= Controle Social, Isolamento do Alvo através do social e formas sociais de controle de forma que o Alvo fique isolado
- Fabricação de falsas evidências que justifiquem ''prevenções de crime'' (fabricação de falsas evidências de um falso crime ou espalhar rumores - Desacreditando o alvo).
Na maioria dos casos, o Individuo-Alvo é acusado de crimes sexuais sem a chance de se defender.
- Hostilidade dentro do ambiente de trabalho.
- Perda de amigos, por conta dos rumores ou de controle direto (coação, cartas). Os perseguidores costumam tomar conta da amizade e da vida social do Individuo Alvo. Eles então, passam a ser sempre rudes, manipuladores e não são amigos reais.
- Visões embaçadas, olhos vermelhos, desorientação, dores de cabeça, perda de memória, dificuldade em se expressar ou fazer sentido naquilo que se está sendo dito)
- Criação de sintomas de desequilíbrio hormonal (tome conta dos suplementos básicos de minerais e de vítimas, e tome conta de suas glândulas)
- Criação de sintomas de demência da aparente dificuldade, principalmente quando o Alvo está falando, costumam tentar desestabilizar o Alvo para dar esta impressão. Na maioria dos casos, não consensualmente sendo filmado para que possa ser usado contra o Alvo depois.

Vigilância
Eles (os perseguidores) atacam e insultam o Individuo, ou dizem algo que é apenas conhecido pelo Individuo (por conta dos dados relatados através de vigilância de eletrônicos, espionagem, etc) e isso indica também uma certa forma de Leitura da Mente (verbatim)

Tortura Física, Mental e psicológica
Dores na coluna espinhal, letárgicas. Dores atrás da cabeça (nuca) ou em várias regiões relacionadas à memória e à imaginação. Dores na amídala ou no sistema límbico. Dores no lobo frontal. Dores no peito. Dores de cabeça, pequenos sangramentos, cortes. Ataques direcionados ao coração, como taquicardia ou o contrário, ansiedade crônica, ataques de pânico. Dores em órgãos vitais, estômago, coração, olhos, genitais ou outros lugares. Olhos irritados, levando a lágrimas ou olhos vermelhos, irritação.

Palavras Hipnóticas
As palavras gatilhos podem ser listadas de um dicionário dos perseguidores relacionadas à cada sintoma e todas as palavras que soam parecidas quando pronunciadas. Algumas palavras gatilho possuem vários efeitos na mente ou no corpo, outras possuem outros efeitos emocionais que apenas afetam o alvo especificamente (como o trauma do alvo para certas palavras, palavras estas que 'gatilham' emoções negativas como nojo, medo, raiva)As palavras gatilhos são também reforçadas através de PNL Negra e Perseguição Organizada/Organizacional, Gang Stalking. As palavras gatilho no começo são bastante difíceis de serem descobertas pois elas são acopladas com a rotina do Alvo. O cérebro não consegue sempre diferenciar no que se deve acreditar ou se de fato aquilo está acontecendo. Uma vez descoberta, elas são Quando o Alvo descobre sobre as palavras, novas palavras são programadas no subconsciente do alvo. Dores Mentais.

Dores Psicológicas
Bullying no trabalho, amigos e familiares desaparecem levando o alvo ao isolamento. Bullying em geral. Por conta do que ocorre, como problema social também para outros indivíduos, o Alvo é direcionado para um ambiente onde os agressores e os manipuladores podem espalhar rumores de qualquer tipo para a vizinhança e tomar controle de outro jeito. Gang Stalking (pessoas grosseiras aparecem em multidões e insultam o Alvo, usando linguagem verbal e não verbal) Tendo 20 pessoas, ou mais, estrategicamente posicionadas olham com uma expressão de ódio para o Alvo. Eles são todos estranhados, hostis. Então eles aparecem cada vez que o Alvo sai de casa, e podem usar as mais diferentes expressões, previamente combinadas. Algumas vezes parece que eles possuem algum esquema, e o assédio segue um padrão, e quando isso chega à um certo ponto, eles ''resetam'' e começam tudo de novo.

Teatro de rua.
Um grupo de pessoas interpretam todo um show para o indivíduo e isso aparentemente pode seguir um 'script', De acordo com os pensamentos do Alvo. A vigilância de pensamentos é percebida pelo Alvo como humilhante. A casa do alvo é entrada e os perseguidores não roubam nada, mas podem destruir ou podem deixar objetos/sujeira. Eles podem usar uma chave própria, já que a porta não é arrombada ou forçada. Furtos também são comuns, na cidade, aeroporto.

Total falta de suporte
Quando o alvo encontra profissionais da saúde eles não estão interessados no que o Individuo Alvo fala, então os sintomas são tratados 'À moda antiga ‘Muitas vezes o Alvo é forçado a tomar medicações erradas e concordar com 'etiquetas estigmatizado rãs' para receberem suas pensões.
Em alguns países, o TI pode ser forçado na psiquiatria, aonde perde totalmente seus direitos humanos. Lista Negra geralmente leva o alvo á extrema dificuldade em achar trabalho, ou tem que aceitar algum trabalho fora de sua especialização. Independente de qual seja o trabalho, o líder sofrerá bullying e assédio moral por todo o tempo.
A polícia participa do assédio e é totalmente insensível com o que o Alvo está passando. A mídia ignora as causas do Individuo Alvo. ‘Se alguém for à TV e dizer que foi abduzida por alienígenas, muitos acreditarão e prestarão atenção, ela não será taxada como louca. Mas se alguém for à televisão ou qualquer veículo de mídia e dizer que está sendo perseguida por uma quadrilha ou várias, então ela passará a ser desacreditada e taxada como louca.
Estranhas coincidências acontecem o tempo todo, diversas vezes por dia.



É uma forma de abuso psicológico em que informações são omitidas, distorcidas ou inventadas para fazer a vítima duvidar de seus sentimentos

Sabe aquela cena clássica em que o marido, mesmo tendo sua traição descoberta, diz à esposa que ela está vendo coisas onde não tem? Pois essa atitude hoje atende pelo nome de gaslighting, termo tomado emprestado do filme americano Gaslight, de 1944. No roteiro, um homem, entre outras táticas para abalar e confundir, apaga e acende as luzes da casa tentando levar a esposa a pensar que enlouqueceu.
Isso porque ele descobre que ficará com a fortuna da mulher se ela for internada como doente mental.

 “Essa é uma forma de abuso psicológico em que informações são omitidas, distorcidas ou inventadas para fazer a vítima duvidar de seus sentimentos, suas percepções e, em alguns casos, como no filme, até de sua sanidade”, define a psicóloga Julia Maria Alves, orientadora profissional e de carreira em São Paulo.

A psicanalista Simone Demolinari, de Belo Horizonte, completa alertando que, se a prática abusiva era inicialmente mais observada no contexto amoroso, agora está em todas as áreas da vida. “Vemos na família, nas amizades, no ambiente de trabalho”, diz. “Gosto de definir como um crime psicológico, em que uma pessoa faz com que a outra pense não estar com a razão justamente quando ela tem certeza absoluta de algo.”

Originalmente, segundo a psicanalista mineira, as vítimas eram as mulheres. Até hoje, o cenário não mudou quase nada. A professora Valeska Zanello, doutora e pesquisadora de saúde mental e gênero na Universidade de Brasília, afirma que não dá para comparar o volume de gaslighting que eles e elas sofrem. “Existe na nossa sociedade uma hierarquia com domínio bem masculino, e, nesse jogo de poder, os homens são mais encorajados a fazer gaslighting contra as mulheres, entre outras formas de violência”, explica Valeska. O pior é que essa prática costuma ser particularmente danosa para elas.
“Existe na sociedade uma hierarquia com domínio bem masculino, e os homens são mais encorajados a fazer gaslighting contra as mulheres”, Valeska zanello, pesquisadora.

A publicitária paulistana Lorena*, 34 anos, sofreu bastante nas mãos de um chefe. Na empresa em que trabalhava, havia uma política de verificação periódica de desempenho, com bonificação para os melhores colocados. Lorena foi contemplada duas vezes seguidas. Estava satisfeita até descobrir que um colega que ocupava um cargo idêntico ganhava mais e trabalhava menos horas.

“Fui conversar com meu superior, mas, para minha surpresa, ele alegou que eu não era tão competente quanto meu colega. Como assim, se a própria empresa reconhecia meu talento nos feedbacks regulares?”, lembra, indignada. Segundo ela, o chefe desfiou uma série de argumentos, todos falsos, como o de que o colega tinha mais experiência e mais afazeres do que ela, o que justificava os reais a mais dele. “Quando discordei, ele disse que eu era ambiciosa demais e deveria tomar cuidado com isso para não prejudicar minha carreira”, conta. “Tinha ido conversar cheia de razão, mas deixei a mesa do chefe achando que meu pedido não fazia tanto sentido. Fiquei até com a sensação de que estava sendo ingrata.”

A psicanalista Simone explica que o objetivo de quem comete o abuso é se favorecer – no caso de Lorena, a vantagem do chefe era não dar aumento a ela – ou, então, sair de uma situação desconfortável. “A pessoa que pratica gaslighting está, enfim, visando beneficiar-se às custas do desrespeito ao outro. Mas, se confrontada com a situação, não admite”, pontua Simone.
Ela recorda o caso de outro gestor que, cobrando hora extra dos subordinados, sempre afirmava que na véspera havia permanecido no escritório madrugada adentro, sendo que os funcionários sabiam que tinha ido embora por volta das 10 da noite. “Ele insistia em sua versão falsa até quando o viam entrando no carro. Dizia que eles o tinham confundido com outra pessoa ou que só havia ido pegar algo no veículo e voltado. É comum quem faz gaslighting não admitir as próprias mentiras e distorções da realidade, reafirmando sua versão dos fatos e defendendo seu ponto de vista até o fim”, afirma Simone.
“Eu me sentia um lixo”

O psicanalista paulistano Jorge Forbes lembra que ninguém gosta de ser desmascarado, mas que a insistência em desmentir os fatos, como no caso do chefe citado ou em situações envolvendo políticos que, embora tenham áudios vazados e sejam surpreendidos com malas de dinheiro, alegam inocência, pode indicar ausência de freios morais.

“Há quem, mesmo mentindo para não ser descoberto ou distorcendo os argumentos do outro, experimente um desconforto pelo que fez e prometa a si mesmo não repetir, ainda que reincida”, ele analisa. “Mas existe quem não tenha crise alguma de consciência e só esteja interessado em proteger a própria lógica, sem ouvir, sem se preocupar, sem se sentir mal.”

É difícil traçar um perfil exato do abusador nesses casos. “Embora não dê para generalizar, podemos falar em pessoas que têm muita dificuldade em admitir os próprios erros e, no fundo, possuem uma insegurança que as fazem diminuir o outro para se engrandecerem”, resume a psicóloga Julia Maria. Segundo ela, às vezes, elas podem até sentir prazer ao fazer o outro de bobo.

“É mais fácil uma funcionária passar por situações de desempoderamento do que um funcionário, porque ele ocupa um lugar de privilégio, enquanto ela costuma ser mais questionada e, por isso, cai mais facilmente na armadilha de duvidar de si mesma”, opina Valeska. Ciladas para fazer a mulher hesitar, de fato, proliferam nas empresas. “Por exemplo, se ela se impõe ao receber uma cantada do chefe, é chamada de chata ou mal-amada. Se sobe na carreira, dizem que é porque transou com alguém. De tanto ouvir esse tipo de coisa, ela pode questionar seu mérito”, completa Valeska.

“Tinha ido conversar cheia de razão, mas deixei a mesa do chefe achando que meu pedido não fazia tanto sentido”, Lorena*, publicitária.

A verdade é que muito mais frases desabonadoras atingem as mulheres cotidianamente. Exemplo? “Você é sensível demais.” Há outras, como “Nossa, quanto escândalo por uma bobagem!” e “Cadê seu senso de humor?”. Talvez a mais famosa seja “Você está louca?”. As vítimas ficam com a autoconfiança abalada e podem desenvolver ansiedade e depressão.

Aline Costa, 28 anos, paulista de Hortolândia, lembra com sofrimento de quando trabalhava como assistente em uma escola para surdos e estava grávida pela segunda vez. Era uma gestação de alto risco, devido a um diagnóstico de pré-eclâmpsia que havia recebido na primeira gravidez. Sua pressão estava sempre alta. “Quando precisava sair para a emergência, minha chefe me ligava antes que chegasse ao hospital e me ameaçava dizendo que eu estava abandonando o trabalho, que não podia mesmo confiar em mim e que eu era incompetente”, relata.

Depois, quando teve pneumonia, Aline ficou uma semana afastada. A chefe voltou a atacar acusando-a de estar prejudicando o andamento pedagógico da escola. “Eu me sentia um lixo nessas horas, ficava confusa, me questionava”, conta. “Hoje parei de achar que o problema sou eu”, afirma Aline, já em outro emprego e após muita terapia.

Tentar o diálogo com o agressor é válido, mas nem sempre adianta. “Se a pessoa for sádica e sentir prazer em diminuir o outro, a conversa não será produtiva”, previne a psicóloga Julia. Em empresas pequenas, muitas vezes não há a quem recorrer em casos assim, e a única saída é mudar de departamento ou de emprego. “Disseminar a existência dessa forma de violência é a melhor maneira de preveni-la”, acrescenta.

De acordo com Simone, dificilmente um chefe habituado a tratar os funcionários desse modo agirá assim apenas com uma pessoa. “Portanto, se você costuma sair confusa e triste das conversas, se sente que há algo errado, pode ser bom conversar com colegas para saber se outros estão passando por algo parecido e até avaliar a possibilidade de comunicar ao RH”, indica Simone.

Nesse aspecto, completa a especialista, sofrer gaslighting no trabalho pode ser mais delicado do que em outros ambientes. Vale tomar cuidado com aqueles que aproveitam para fazer fofocas e criar intrigas. “É diferente de quando acontece em uma relação de amizade. Mas há um lado bom. Quanto mais pessoas testemunharem, mais o time das vítimas sairá fortalecido e o agressor intimidado.”

Qualquer um está sujeito a sofrer gaslighting, não apenas “pessoas fracas”. “O problema é o agressor, que usa os pontos fracos dos outros para diminuí-los e manipulá-los”, diz Simone. “Nunca se deve culpar a vítima.” Valeska, aliás, orienta as mulheres a se unirem. “É importante se organizar e nunca se calar, pois fingir que não está vendo a violência pode causar grande impacto mental”, avalia. “Nos casos de violência de gênero, que as mulheres sofrem, é fundamental tirar do individual e coletivizar, no trabalho e fora dele.”

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