sábado, 27 de julho de 2013

A marcha dos indecentes

sábado, julho 27, 2013


Fonte: Folha


Deu na FolhaParticipantes da Marcha das Vadias distribuem camisinhas e chocam peregrinos no Rio

A Marcha das Vadias que desfila na tarde sábado (27) na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, aproveitou a estrutura de grades montada para o papa Francisco chegar ao palco e fez uma passarela de provocações à Igreja Católica.

A postos para esperar o papa, os peregrinos debruçados nas grades se diziam chocados. Mulheres seminuas usando santas como objetos fálicos, distribuição farta de camisinhas, mulheres beijando mulheres e cartazes onde o rosário forma um pênis são algumas mostras do que os fiéis, mesmo sem querer, tiveram que assistir para não perder o lugar para ver o papa.

A advogada Maria da Glória Sabugo veio de Porto Alegre para ver o sumo pontífice e estava indignada. "É terrivelmente ofensivo, eles tem todos os dias para fazer isso, mas eu no fundo tenho pena deles", disse enquanto na sua frente dois homens se beijavam.

Duas mulheres, uma representando Cristo carregando a cruz e outra com roupa de Nossa Senhora, também chocavam por onde passavam. Elas traziam mensagens como "Até Nossa Senhora foi avisada". Nem o papa escapou no protesto: "A verdade é dura, o papa apoiou a ditadura".

A polícia também era provocada pelos cerca mil manifestantes. "Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da policia militar" e "Cabral, cadê o Amarildo", eram palavras de ordem cada vez que se avistava uma cabine policial.

O que dizer? Será que é mesmo preciso comentar isso? Só nos resta sentirmos pena dessas pessoas, que confundem liberdade de expressão com libertinagem em público e ofensa gratuita aos demais, pensam que estado laico é estado antirreligioso. 

Essas pessoas levantam bandeiras em nome da tolerância, mas se mostram as mais intolerantes de todas com os outros. Não conseguem respeitar nem mesmo as senhoras que desejam somente escutar uma mensagem de conforto do Papa Francisco. 

Querem chocar por chocar, e pensam que assim estão lutando pela liberdade, contra a opressão, a hipocrisia, o moralismo. Conseguem apenas mostrar como faz falta uma boa educação, que imponha limites, que ensine valores morais, decentes. 

Eis o resumo da ópera bufa: essa gente patética acha que marcha em nome da liberdade, mas marcha apenas em nome da indecência. 

by Rodrigo Constantino

É cobra comendo cobra. Dilma precisa enxugar os Ministérios. O que menos corre... boa. by Deise

27/07/2013 - 09:14

Mercadante procurou Temer para tentar derrubar Mantega

O ministro da Educação foi ao vice-presidente da República para propor um plano insólito: convencer Dilma Rousseff a demitir o ministro da Fazenda

Robson Bonin
Em encontro com o vice-presidente Michel Temer, Mercadante (à dir.) propôs plano para forçar a demissão do colega de partido e ministério Guido Mantega (à esq.)
Em encontro com o vice-presidente Michel Temer, Mercadante (à dir.) propôs plano para forçar a demissão do colega de partido e ministério Guido Mantega (à esq.) (Mauricio Camargo/Folhapress e Jorge William Ag. Globo)
A meteórica queda de popularidade dos governantes não foi a única consequência imediata dos protestos que tomaram as ruas do país há pouco mais de um mês. Eles também desestabilizaram governos e alianças políticas que se mantinham unidos diante da perspectiva -- cada vez mais incerta -- de vitória nas eleições de 2014. Na semana passada, um graduado auxiliar da presidente Dilma Rousseff fez o seguinte diagnóstico: “O clima no governo nunca esteve tão ruim. É um clima de barata voa, muito fogo amigo, ministro atacando ministro, uma situação caótica. Está todo mundo brigando com todo mundo, falando mal de todo mundo”. O melhor exemplo dessa atmosfera de desentendimento ocorreu na quinta-feira 18, numa reunião entre o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT). Era para ser uma agenda de rotina, mas a conversa trilhou o caminho de uma insólita conspiração que teve como alvo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já devidamente acossado por políticos, empresários e sindicatos devido ao desempenho pífio da economia brasileira.
Com a autoridade de quem desfila pelos gabinetes de Brasília como uma espécie de primeiro-ministro informal de Dilma, e de quem foi conselheiro econômico do ex-presidente Lula, Mercadante propôs o plano para forçar a demissão de Mantega. A estratégia teria de ser posta em prática logo, para que as mudanças ocorressem em setembro. O alvo e o argumento do petista foram escolhidos a dedo. O péssimo desempenho da economia é uma das explicações para a queda vertiginosa de popularidade de Dilma. Nesse contexto, mudar o comando da equipe econômica seria fundamental para que a aliança PT-PMDB tenha chance de vencer a próxima sucessão presidencial.

Nora protegida

 26.Jul.13 - 20:40 |  Atualizado em 27.Jul.13 - 23:26

Às vésperas de dar à luz o neto de Renan Calheiros, a veterinária 

Paula Meschesi foi nomeada para o Senado com salário de R$ 17 

mil. Em 2011 e 2012, sua mãe e irmã também garantiram 

emprego na Casa

Josie Jeronimo
O contracheque da veterinária Paula Meschesi mostra que no mês de junho seus rendimentos brutos chegaram a R$ 26,7 mil, somados o salário, a antecipação da gratificação natalina e o auxílio pré-escolar. Especialista em ciências biológicas, ela trabalha na secretaria de Educação à Distância do Senado como coordenadora de dois cursos online intitulados “Fundamentos da Administração Pública” e “Excelência no Atendimento”, que ensina alcançar a “eficácia no atendimento por telefone”. O emprego de Paula é o cargo dos sonhos para muitos concurseiros que lotam as aulas de preparatórios para conseguir uma vaga no serviço público. Mas, ao contrário desses aspirantes ao funcionalismo, a veterinária conseguiu o salário base de R$ 17,1 mil sem passar por nenhum processo seletivo. Paula Meschesi foi nomeada no dia 21 de julho de 2006 por um daqueles famigerados atos secretos do ex-diretor do Senado, Agaciel Maia. Na época, grávida e casada com Rodolfo Calheiros, filho do atual presidente do Senado, Renan Calheiros, que naquele ano também presidia a Casa. Tudo leva a crer que a nomeação da nora de Renan foi feita às pressas, porque àquela altura a gravidez estava num estágio bastante avançado. Uma semana depois de efetivada no cargo, a veterinária pediu uma licença de 120 dias para dar à luz o neto de Renan, Renzo Calheiros. 
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PRIVILEGIADA
Mãe do neto de Renan, Paula está no Senado desde 2006
Podem acusar Renan de tudo, menos de não ter sido generoso com a família da mãe de seu neto. Em fevereiro de 2011, menos de cinco anos depois de garantir emprego no Senado à sua nora, Renan nomeou a mãe dela, a bela Mônica Meschesi, para dar expediente em seu gabinete. Na ocasião, Renan não era mais presidente do Senado, e sim líder do PMDB na Casa. No ano passado, de volta ao comando do Congresso, Renan fez mais. Articulou um emprego para a tia do seu neto Renzo. Irmã de Paula, Eduarda Meschesi entrou para o Senado pela porta da terceira-secretaria da Casa. Em fevereiro desse ano, foi transferida para a quarta-secretaria. A jovem funcionária tem regime especial de frequência e não é obrigada a registrar presença nos pontos digitais espalhados pelas dependências do Senado.
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TUDO EM CASA
Mônica (à esq.) e Eduarda Meschesi trabalham, respectivamente,
na liderança do PMDB e na quarta-secretaria
Atualmente, a mãe do neto de Renan encontra-se rompida com o filho do presidente do Senado, mas engana-se quem pensa que a família Meschesi esteja desamparada. Pelo contrário. Tanto a nora de Renan quanto sua mãe e irmã permanecem nos respectivos cargos. O salário de Mônica no mês passado foi de R$ 2 mil. Já o salário de Eduarda foi de R$ 1,6 mil e mais R$ 700 em auxílios. Em junho, os rendimentos das três integrantes da família Meschesi, somados, ultrapassaram a casa dos R$ 30 mil.
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CANETA SELETIVA
Renan diz que só é responsável por uma
nomeação, a da avó de seu neto
Procurado pela ISTOÉ, Renan, por meio de sua assessoria, se responsabilizou apenas pela nomeação da avó de seu neto. Já Paula Meschesi, alegou Renan, não foi nomeada por ele, mas pelo ex-senador Adelmir Santana. Ou seja, no mínimo, essa situação se enquadraria num caso clássico de nepotismo cruzado.
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Fotos: Divulgação; Adriano Machado/AG. ISTOÉ

Não provoque pessoas inteligentes!!!!







Na época em que o o Rio de Janeiro ainda era Distrito Federal, o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli concedeu a palavra ao deputado Carlos Lacerda,
e o representante do Distrito Federal, o deputado Bocaiuva Cunha foi rápido e gritou ao microfone, sob os risos do plenário:
- Lá vem o purgante!
Lacerda, num piscar de olhos, respondeu:
- Os senhores acabaram de ouvir o efeito!

(Muito mais risos, até dos adversários...)



Certa vez, Einstein recebeu uma carta da miss New Orleans onde dizia a ele:
" Prof. Einstein, gostaria de ter um filho com o senhor...
A minha justificativa se baseia no fato de que eu, como modelo de beleza, teria um filho com o senhor e, certamente, o garoto teria a minha beleza e a sua inteligência".
Einstein respondeu:
" Querida miss New Orleans, o meu receio é que o nosso filho tenha a sua inteligência e a minha beleza". 




Bate-boca no Parlamento inglês !

Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, uma chata do tipo Heloisa Helena do PSOL, que pediu um aparte.
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos.
Mas, concedeu a palavra à deputada.

E ela disse em alto e bom tom:

- Sr. Ministro, se Vossa Excelência fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá!
Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, naquele silêncio em que todos aguardavam, lascou:

- Nancy, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá com prazer!




Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto.

Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."
Bernard Shaw.
Resposta de Churchill:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite... Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação.
Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill. 

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Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos...
Resposta de Churchill:
- Por que não? Você me parece bastante saudável... 
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O General Montgomery estava sendo homenageado, por ter vencido o General von Rommel na batalha da África, durante a 2ª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery, espetando Churchill

_ "Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói".
 
Churchill ouviu o discurso e retrucou:

_ "Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele".



Relembrado por  Paulo Hamilton Gomes, via facebook

4 GORDINHAS PRA NINGUÉM BOTAR DEFEITO


Todos os dias, somos inundados com imagens de modelos esbeltas na mídia. No entanto, com o tamanho do vestido média das mulheres crescendo a cada ano, pensamos que poderia ser bom mostrar algumas mulheres incrivelmente lindas com uma shape mais “vida real”. Cada uma dessas senhoras é curvilínea, voluptuosa, e veste um tamanho 40 ou maior, e cada uma pode fazer o seu coração acelerar tanto (ou mais!) que as suas equivalentes mais magras.








Baleia explode no meio de uma cidade


sexta-feira, 26 de julho de 2013




Parece uma manchete de tablóide sensacionalista, ou um trecho de filme B de terror-meleca. Mas a cena realmente aconteceu em Taiwan há dois meses. Um cachalote morto explodiu, provocando um verdadeiro banho de sangue e vísceras que atingiu lojas, carros e pedestres.


No momento do estouro, o animal estava sendo transportado em uma carreta pelas ruas de Tainan City, em direção a um centro de conservação natural, para que fosse estudado.

O cetáceo havia sido encontrado encalhado numa praia, onde morreu. O biólogo Wang Chien-ping decidiu levar o animal para sua universidade. Uma idéia complicada, para dizer o mínimo. Foram necessários três guindastes e 50 pessoas para colocar o cachalote na carreta. Ele tinha 17 metros de comprimento (mais ou menos a altura de um prédio de seis andares) e pesava cerca de 50 toneladas.

A razão da explosão foram os gases no interior do organismo do bicho. “O processo de decomposição faz com que os animais produzam gases dentro do corpo, ficando inchados. No caso desse cachalote, ele ficou na praia, exposto ao calor, o que fez com que os gases se expandissem”, afirma Sérgio Henrique G. da Silva, chefe do departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


O mau cheiro foi tanto que os garis precisaram de máscaras para fazer a limpeza. Mas não é preciso se preocupar: as chances de um bicho explodir perto de você é bem remota.

“Normalmente os gases são expelidos pelo ânus. Nesse caso, talvez a saída natural estivesse obstruída. O corpo, com a putrefação, se tornou mais frágil, e por isso a pressão interna foi capaz de estourar a parede do intestino”, diz o biólogo.








by www.mechuta.com.br

Em troca de indenizações milionárias, PSTU lava a cara dos pelegos de ontem e de hoje na “Comissão da Verdade” do governo Dilma!


Caro leitor, essa é uma boa matéria jornalística (porque não?), produzida pela LBI que, em síntese, torna-se um documento importantíssimo ao relatar com veracidade os fatos históricos (no qual também participei) do período que antecedeu a abertura politica em 1985.


Na verdade, fatos esses ocorridos ainda no ano de 1983 em São Paulo (cidade onde vivi por muitos anos), como relatei em alguns episódios numa postagem mais abaixo e em outro blogue: http://tijoladasnamentira.blogspot.com (mais detalhadamente) no ano de 2011.

Enfim, particularmente este documento em forma de uma matéria jornalistica me agrada muito, mais precisamente porque desnuda várias facetas ocultas pelo tempo da história. 

É um grande relato baseado também numa analise conjuntural contemporânea que precisa ser levada ao conhecimento (para debates) junto as militâncias dos movimentos sociais, mesmo que o assunto inicial trate do recebimento compensatório por serviços "X9" prestados aos algozes, na forma de delatores, enquanto militantes naquele período ditatorial... 

Trata-se na verdade de um "grupelho" de dirigentes sindicais abrigados em partidos revisionistas que, infelizmente agem ainda nos dias de hoje a serviço da classe dominante, utilizando-se também desses partidos como vetores dos seus objetivos de traição de classe...

Por liga Bolchevique Internacionalista


Ocorreu nesta segunda-feira, dia 22 de julho, no Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical em São Paulo, o “Ato Sindical Unitário” promovido pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) criada pelo governo federal com todas as centrais sindicais, inclusive a CSP-Conlutas.

O pretexto foi “relembrar os 30 anos da greve geral de 1983”, apresentando-a como um fato político importante para o fim da ditadura militar instaurada via golpe contrarrevolucionário de 1964.

A atividade foi organizada pelo “Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho da Comissão Nacional da Verdade” estando presentes além dos atuais representantes da burocracia sindical “chapa branca”, pelegos que no passado atacaram abertamente ativistas classistas em nome da política de subordinar o movimento operário à oposição burguesa agrupada do MDB.

O porta-voz da CSP-Conlutas e dirigente nacional do PSTU, Luís Carlos Prates, conhecido como Mancha saudou entusiasticamente o ato político coordenado por Rosa Cardoso (membro da CNV mais próxima da presidente Dilma), aproveitando para reforçar os pedidos dos morenistas por “reparação material” aos militantes e sindicalistas ligados à Convergência Socialista e ao Alicerce (ALS), perseguidos pela ditadura militar.

Vergonhosamente, PSTU e a Conlutas lavam a cara dos pelegos de ontem e de hoje para em troca receber indenizações milionárias do Estado burguês!

Cinicamente, a CNV nascida de um acordo entre Dilma e os militares, usou a greve geral de 1983 como pretexto para promover seu ato político espetaculoso. Na verdade, na greve geral de 21 de julho de 83 convocada pela “unidade” dos dirigentes sindicais da “Comissão Nacional Pró-CUT” (que posteriormente implodiu) foi em grande parte sabotada pelos pelegos da CGT, que agora comemoraram esta data!

O governador de São Paulo, Franco Montoro (PMDB), expoente da oposição burguesa apoiada pelos pelegos, reprimiu o movimento de massas em uma ação coordenada com o II Exército e a PM. A paralisação foi forte no estado de São Paulo e só não foi maior no resto do país pela atuação boicotadora dos dirigentes sindicais que se mantinham agrupados no PMDB (PCB, PCdoB, MR-8) atuando contra a CUT e o PT.

Hoje a maioria do que restou destes pelegos traidores e seus herdeiros políticos (que se abraçam em festa com o PSTU/Conlutas) está abrigada nas direções das centrais sindicais “chapa branca” mais direitistas, particularmente na CGTB, CTB, CSB, Nova Central e UGT.

Agora, juntos com a CUT totalmente domesticada e corrompida, esta canalha sustenta o governo Dilma. Muitos destes pelegos da CGT inclusive entregavam para os patrões e a polícia ativistas classistas, como vimos na época das disputas da pelegada da CGT contra o MONSP nos metalúrgicos da capital paulista.

Bira, o atual presidente da CGTB, por exemplo, que estava no ato com Mancha “comemorando” a greve geral de 1983 é o mesmo sindicalista e dirigente do MR-8 (agora PPL) que atuava como “tropa de choque” (armados, inclusive) do pelego-mor “Joaquinzão” (metalúrgicos de São Paulo) contra os militantes da Oposição Metalúrgica!

Como se observa, o “Ato Sindical Unitário” deste dia 22 tratou-se de uma falsificação histórica, onde o PSTU e a Conlutas serviram para dar uma cobertura de esquerda à operação midiática montada pelo Planalto, já que formalmente os morenistas não apóiam o governo Dilma e foram vítimas da ditadura militar.

Sem dúvida, Mancha e a direção do PSTU cobraram caro por este teatro, tanto que no próprio evento salientaram a necessidade da reparação material para seus militantes!

Os reformistas da “família chapa branca”, agora acompanhados escandalosamente pelos revisionistas do PSTU, transformaram a trajetória de luta da militância contra a ditadura em um verdadeiro “balcão de negócios”, onde a “regra” é acumular processos de “reparação” para serem “deferidos” em requintadas solenidades oficiais pelos mesmos governos “democráticos” que massacram a classe operária e o povo pobre e negro, que continuam a ser torturados nas delegacias das periferias deste país.

Como marxistas revolucionários, não dissimulamos ilusões de que este regime bastardo irá punir ou condenar os agentes e mandantes da repressão que se abateu ferozmente sobre nossos camaradas, nossa justiça de classe somente emergirá quando a verdade histórica for “revelada” para as novas gerações de militantes “intoxicados” com a cortina de fumaça da democracia burguesa, ou seja a derrubada revolucionária do capitalismo foi e sempre será o norte de nossa luta!

Como mais uma manobra distracionista, bem ao estilo dos governos da centro-esquerda burguesa da América Latina, a frente popular agora sob o comando da ex-guerrilheira Dilma promove a CNV cujo móvel político é realizar um resgate “histórico” das circunstâncias e responsabilidades pelos crimes da ditadura militar, ressalvado que todos os protagonistas deste cenário de prisões, torturas e covardes assassinatos estariam resguardados de qualquer responsabilidade jurídico-criminal em função da plena vigência da “Lei da Anistia”, promulgada pelo governo do general João Figueiredo.

A partir desta “base pétrea”, ou seja, a impunidade constitucional aos genocidas, o governo federal promove toda uma sorte de “espetáculos” como o que vimos no “Ato Sindical Unitário”, que inclui expedição de certidões de óbitos, homenagens institucionais a militantes mortos (patrocinadas em muitos casos pelos próprios herdeiros do regime militar) e, o mais “importante”, é claro: “as generosas indenizações reparatórias”, como se a ideologia dos combatentes da esquerda revolucionária pudesse ser precificada.

Desgraçadamente, a maioria das organizações que se proclamam marxistas como o PSTU, além de ex-militantes e familiares das vítimas da repressão militar, aceitou o “convite” para “celebrar” o advento da democracia burguesa e suas iniciativas “compensatórias”.

Os heroicos combatentes da esquerda, que de arma em punho enfrentaram os organismos da repressão policial-militar, não estavam entregando suas vidas em nome da causa “democrática” ou em defesa programática do “estado de direito”, estavam sim combatendo decididamente pela abolição da exploração da classe operária e pela revolução socialista em nosso país.

Em nossa modesta homenagem aos que tombaram ou foram torturados pelos facínoras a serviço do capital, reafirmamos a vigência do marxismo-leninismo, a necessidade da construção do partido revolucionário e a manutenção da estratégia da guerra de classes para sepultar o modo de produção capitalista em todos os seus “formatos” políticos e institucionais.

Ao contrário do PSTU e seus afins, declaramos sem nenhuma dissimulação ou artifícios que os dirigentes da LBI que militaram no período da ditadura militar (1964-1984) não reivindicam e nem tampouco aceitam receber do Estado burguês, através de seus governos da ordem (PT, PSDB), nenhum tipo de “reparação” financeira ou reconhecimento político “democrático”.

Nossa “recompensa” pelos sacrifícios militantes e perseguições policiais sofridas só poderá ser concedida pela classe operária, que de forma abnegada e sincera reconhece historicamente seus melhores combatentes e heróis que não se deixaram corromper ou cooptar pelas cantilenas deste regime da “democracia dos ricos”.

by Luta Total blog

sexta-feira, 26 de julho de 2013

"Dia 29 de julho durante o período da manhã e tarde, estaremos sendo brindado por uma bela e rara configuração no céu. Trata-se da Estrela de Davi perfeita, envolvendo somente planetas. Segundo as redes sociais, a última vez que isso ocorreu foi dia 7 de fevereiro de 1945 às 4 horas em Porto Alegre, sendo uma Estrela de David nos signos do elemento Ar e Fogo".






Estrela de Davi

Dia 29 de julho durante o período da manhã e tarde, estaremos sendo brindado por uma bela e rara configuração no céu. Trata-se da Estrela de Davi perfeita, envolvendo somente planetas. Lá pelas 10h30 em Porto Alegre teremos um grande trígono nos signos do elemento água, com Júpiter e Marte no meio-céu em Câncer se harmonizando para Saturno em Escorpião e Netuno em Peixes. O outro grande trígono será nos signos do elemento terra, com Plutão em Capricórnio, Vênus em Virgem e a Lua em Touro, Os planetas envolvidos nessa configuração também estarão formando sextil, formando um belo hexágono. Segundo as redes sociais, a última vez que isso ocorreu foi dia 7 de fevereiro de 1945 às 4 horas em Porto Alegre, sendo uma Estrela de David nos signos do elemento Ar e Fogo. Esse momento é muito favorável para meditação e harmonização, pois abre a possibilidade da gente captar verdades cósmicas assim como para irradiar energias, pensamentos positivos para humanidade. Abaixo segue explicações sobre o significado da Estrela de Davi, segundo pesquisa da colega astróloga - Lúcia de MG.

A figura da Estrela de Davi ou Selo de Salomão é duplamente benéfica e muito rara. Este hexagrama formado pela união perfeita de 6 trigonos ligados a 6 sextis, forma a figura perfeita de 6 pontas. Conhecida como o Selo de Salomão ou Estrela de Davi, é o emblema de Israel. Este símbolo tem muitos significados ocultos, mas astrologicamente é pouco definido, provavelmente devido à sua raridade. Estatisticamente é quase impossível obter uma forma perfeita.

Pode-se prever que o número 6 possa oferecer estabilidade e harmonia para quem possui essa figura em seu mapa, mas também sua propriedade de facilitação pode conduzir igualmente à inércia, tal como o Grande trigono. Muitas vezes energias harmônicas se traduzem em pouca falta de vontade. No entanto, a interpretação da figura Estrela de Davi é diferente daquela do grande trígono, visto que os planetas em trígono são ativados pelos planetas em sextil e ainda pelas oposições dos planetas.

São possíveis diversas combinações de elementos diferentes quando a figura é imperfeita e inclui planetas que já estão nos primeiros graus de signos de elementos diferentes. Porém, mesmo a associação perfeita ou imperfeita de elementos, traz plenitude e riqueza de dons e talentos que nem sempre estão presentes no Grande trígono.

A Estrela de Davi proporciona uma nobreza marcante e recursos poderosos que se expressam na capacidade de irradiar e não na capacidade de agir. Embora ainda haja pouca definição de sua atuação, o princípio da figura é de harmonia que se expressa de acordo com os planetas e os elementos envolvidos. A presença da moderação, ponderação e equilíbrio, tornam os opostos complementares: da razão com a intuição, da ação e força com a delicadeza, etc.

Essa configuração é relacionada a David porque ele expressou compaixão até mesmo para aqueles que intencionavam lhe fazer o mal e tinha o dom de despertar simpatia e auxílio por parte das pessoas. A estrela de seis pontas é uma figura muito poderosa, pois aparece na natureza e através dos ângulos dos planetas que formam no céu. Por isso, a pessoa que tem a estrela de 6 pontas em seu mapa tem um grande carisma e a capacidade de despertar a simpatia nos outros. Além disso, é portador de grande sensibilidade, criatividade, capacidade de liderança e pode ser muito beneficiado pelo casamento ou pela associação com outros, que se traduz nas oposições presentes nessa configuração.

No interior da estrela de David estão contidos três retângulos, chamados na astrologia de Retângulo Místico. No Egito este retângulo simbolizava o caixão de Osiris, que foi morto e esquartejado por seu irmão Set. Isis, também chamada ARedentora, juntou suas partes espalhadas e conseguiu fazê-lo ressuscitar num plano mais elevado. Esse era o grande mistério bem guardado pelos sacerdotes egípcios. Assim também, os retângulos místicos contidos dentro da Estrela de David confere o poder de ressuscitar, ou seja, renascer após os golpes duros da vida, ao reunificar corpo, sensações e sentimentos, resgatando assim a plenitude.


(Desconheço a Fonte. Tirado de um Facebook)

"Dilma Rousseff é Lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente"





  Doméstica Verônica Maldonado afirma ter tido um longo romance com Dilma Rousseff.



Essa campanha eleitoral tem tido de tudo um pouco no terreno da baixaria: o mundo fantasioso da propaganda do PT, com um Brasil que só existe no papel, escândalos de corrupção e crimes contra a privacidade de candidatos da oposição, e agora uma moça, chamada Verônica Maldonado, que aparece se dizendo amante da Dilma Roussef.

Mesmo que Dilma tenha tido caso com a tal Verônica, o que não é impossível, mas pouco provável, aparecer a essas alturas do campeonato reivindicando pensão pela suposta união estável das duas é óbvio oportunismo. Bem possível também que essa história da suposta amante da Dilma seja obra da direita "cristã" e moralista que parece ser mais oposição ao PT por questões como o aborto e os direitos homossexuais do que pelos graves problemas de corrupção, aparelhamento do Estado e projetos autoritários do partido.

Como já tive oportunidade de escrever aqui no blog, a ligação da questão dos direitos homossexuais com o PT é uma das maiores roubadas que o movimento LGBT brasileiro já cometeu, pois apenas e tão somente reforça os preconceitos de quem já é bem preconceituoso. Os direitos homossexuais nada tem a ver com comunismos, socialismos, aparelhamentos de Estado, corrupções, projetos autoritários, etc. Aliás, o moderno movimento homossexual nasceu no mais liberal dos países, os EUA, com a revolta de Stonewall em 1969, e lá o máximo de socialismo que eles aceitam é o Obama (piada, né?). Por outro lado, nos países comunistas, propriamente ditos, as pessoas homossexuais foram duramente perseguidas e inclusive mortas (ver Antes que Anoiteça, sobre a perseguição ao escritor homossexual Reinaldo Arenas; imagem dele no vídeo abaixo). Como também disse, em artigo recente, o interesse das esquerdas pela causa homossexual é coisa bem nova, movido pela evidência dos movimentos homossexuais mundo afora. Enfim, mais um movimento de oprimidos para servir como correia de transmissão para os projetos de poder do Partido.

Verônica Maldonado

Naturalmente essa história não surge agora para tentar queimar o filme de Dilma por ela não ter pagado a pensão que deveria à amante por seus 15 anos de união estável. Aparece apenas para referendar uma visão negativa da candidata que, além de trambiqueira, feitora de dossiês e aparelhadora do Estado brasileiro e possível protagonista de um governo autoritário, ainda por cima é lésbica, como se ser lésbica fosse um defeito de caráter a mais. Pelo contrário, associar a Dilma às lésbicas é que resulta ofensivo para as lésbicas, dado o currículo da senhora em questão. Aliás, se o "problema" da Dilma fosse ser lésbica, ela não teria problema algum e ainda ganharia o meu voto.

Bom lembrar que esse nível de "oposição" na verdade parece coisa de petista, a exemplo do que fez Marta Suplicy com Kassab na última eleição para a prefeitura de São Paulo, insinuando que Kassab seria gay, jogando com o preconceito numa tentativa de prejudicar a candidatura do atual prefeito. Todo mundo chiou, pois se tratou de golpe baixo, estratégia das mais lamentáveis. Agora querem repetir o mesmo do lado da oposição? Nos poupem caretada, por favor! Quero muito que Serra ganhe, mas não por vias tão tortas.

Segue abaixo a postagem com a história da suposta amante de Dilma Roussef, tirada do blog Cata Geral (não seria caca geral?!).

Dilma Rousseff é lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente

A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidencia da república, Dilma Rousseff.

“Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim”

Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal.

“Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de qinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!”

Segudo o advogado de Verônica, Dr Celso Langoni Filho, a possibilidade de ganho de causa é concreta, uma vez que sua cliente é capaz de comprovar a existência de uma relação estável e duradoura. Ele cita o caso da Justiça de Pernambuco, que tomou uma decisão inédita este mês ao reconhecer a união estável de duas lésbicas para fins de pagamento de pensão.

“A decisão da juíza Paula Maria Malta, da 11ª vara da família e registro civil da capital pode abrir jurisprudência para que outros juízes sigam o parecer” Afirma Celso Longoni.

Em sua decisão, a juiza alegou que o artigo 226 da Constituição diz que a família é um bem da socedade e que tem proteção especial do estado. A lei se refere ao elacionamento entre homem e mulher, mas não fala em pessoas do mesmo sexo.

by http://www.contraocorodoscontentes.com.br

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Escândalo: ex-namorada de Dilma vai pedir pensão (hoax)

Publicado em  por linhares

meio_01102010120927-300x336A doméstica Verônica Maldonado (foto), afirma que teve um longo romance com a ex-guerrilheira e atual presidente da república, Dilma Rousseff.
Verônica disse que pode provar a relação amorosa com Dilma, porque tem fotos, cartas e outros documentos. Por isso vai mover uma ação contra a ex-guerrilheira pedindo o direito à uma pensão mensal, já que por mais de quinze anos a doméstica deixou de trabalhar e de estudar para se dedicar apenas a vida conjugal com Dilma.
O advogado Celso Langoni Filho, citou o artigo 226 da Constituição, dizendo que a família é um bem da sociedade e que tem proteção especial do estado. A doméstica que amava Dilma foi escanteada logo depois que a guerrilheira foi trabalhar em Brasília. 
(FONTE: Rondônia Acontece)

Taques e o seu momento de reflexão

Publicado em  às  hs.

taquesConversei com Pedro Taques esses dias sobre a matéria que você lê abaixo. É de fato um momento de reflexão. Embora muitos possam achar que seja charme ou estratégia, não é. Foi uma conversa franca e entendo, como ele, que a decisão exige reflexão. É um momento em que toda pessoa que tenha compromisso com a seriedade, com a ética e a moralidade, deve ter. Refletir sobre o futuro e sobre o que vale a pena.
Mas, ao contrário da interpretação que alguns analistas tiveram, não foram as manifestações de rua que estão levando Taques a refletir o momento, mas a política em si. E essa reflexão já vinha muito antes do povo sair às ruas. Até porque, uma das maiores reivindicações das ruas é honestidade, e Taques é uma pessoa ética, honesta, que quer fazer pelo Brasil e claro, pelo estado, mas está se deparando com a aridez do mundo político.
Vale à pena continuar? Não sei e não cabe a mim dizer, apenas esperar por sua decisão, da mesma forma que esperei quando a decisão a tomar era deixar o Ministério Público Federal. Como cidadã, torço para que ele continue na política. Como amiga, apoio qualquer que seja a sua decisão.
Pedro Taques diz ter orgulho de ser político, mas faz reflexão sobre “voz das ruas” e cogita não ser mais candidato – Ronaldo Pacheco
Os alicerces do auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM) chegaram a tremer e quase desabaram com a quentíssima revelação do senador José Pedro Taques (PDT), na gelada noite desta quarta-feira (24), em Cuiabá. “Eu tenho orgulho de ser político, sim. Mas é lógico que estou fazendo uma profunda reflexão sobre a voz que vem das ruas [em manifestações populares]. E ela diz que política tem que ser missão. Talvez por isso, eu encerre meu ciclo e não seja mais candidato a nada”, revelou Pedro Taques, para surpresa de centenas de médicos.
Pedro Taques esteve no CRM para participar da discussão da Medida Provisória 621, que institui o Programa ‘Mais Médicos’, do governo Dilma Rousseff, que prevê a importação de profissionais de outros paises para suprir as necessidades das pequena cidades brasileiras.
Depois de quase três horas de debate com entidades da área médica, com muita relutância, ele aceitou falar sobre o momento político. E aqueceu o frio cuiabano, diante do questionamento sobre sua pré-candidatura ao governo de Mato grosso, em 2014, Taques reiterou o que havia anunciado no discurso e reforçou a surpresa a todos, ao anunciar que avalia seriamente a possibilidade de não mais disputar mandato eletivo.
“Não se trata de julgamento precipitado. Nem de decisão. É uma reflexão. Um pensamento que todo homem público deve fazer. Se entender que vou contribuir deixando de ser candidato, tomarei tal decisão”, ensina ele.
Pedro Taques lembra que recebe R$ 17 mil líquidos de salários por mês e possui R$ 410 mil de verba indenizatória do Senado, para viagens e manutenção do escritório de Cuiabá. “Devolvo quase metade. Nunca roubei. Os senhores não ouvir dizer que roubei. Mas é importante que se ouça a voz das ruas”, aponta ele.
Pedro Taques afirma que a Mesa Diretora do Senado assegura, em obediência ao Regimento Interno, até 55 servidores para cada membro da Casa. “Eu tenho 20 servidores: 10 em Brasília e 10 em Cuiabá. Poderia perfeitamente ter 55. Mas os que tenho trabalham. E muito. Comigo, ninguém recebe sem trabalhar”, afiança o senador mato-grossense, em nova alfinetada aos colegas Blairo Maggi e Jayme Campos.
Sobre o fato de despontar como ‘bola da vez’ para o governo de Mato Grosso, em 2014, Taques demonstra certa irritação antes de responder. “É uma questão política que deve ser discutida com os partidos, institucionalmente, no futuro. Neste momento, não sou candidato a nada”, resume Taques.
O senador do PDT de Mato Grosso deixou implícito que o custo milionário das campanhas eleitorais, em que o candidato é obrigado a fazer compromissos diversificados e alguns de difícil cumprimento, também estaria afastando-o da vida pública. Porém, não extratificou esse pensamento.
by Prosa & Politica

O que é a Abin? Afinal, o que faz a Abin?


imagem de uma garota pousando para foto em frete ao brasão da abinAgência Brasileira de Inteligência abre suas portas para estudantes da rede de ensino básico. A idéia é quebrar o estigma do órgão herdado pela ditadura militar 

Artigo - PRISCILLA BORGES


Correio Braziliense - 13/11/2006



Todo país precisa cuidar de seus interesses, proteger o que é seu. Para isso, não basta treinar tropas capazes de cuidar das terras brasileiras. É necessário formular estratégias para guardar o conhecimento produzido, criar tecnologias de segurança, manter certas informações sob o mais absoluto sigilo. Os centros que possuem essas responsabilidades são chamados de serviços de inteligência. Um dos mais famosos do mundo é a CIA, a central de inteligência dos Estados Unidos.

Muita gente não sabe, mas o Brasil também possui um organismo que coleta informações para subsidiar decisões do governo e proteger o patrimônio nacional. É a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). E é para corrigir essa falha que o órgão abre suas portas para as escolas do Distrito Federal. Desde o ano passado, durante o mês de outubro, estudantes dos ensinos fundamental e médio visitam as instalações da agência e assistem a palestras explicativas sobre as funções do centro.

Funcionários voluntários das mais variadas áreas da agência fazem uma apresentação geral do orgão e, depois, explicam às crianças e aos adolescentes a importância dos principais projetos em andamento. Todos escutam atentos as palestras que falam das iniciativas para proteger prédios, documentos, materiais, pessoas e sistemas de informação estratégicos para o desenvolvimento do país. Os analistas da Abin mostram um pouquinho das tecnologias produzidas por eles, como o telefone protegido (que não dá para ser grampeado), usado pelo presidente da República.

Com o projeto, coordenado pela Assessoria de Comunicação Social, a Abin quer mostrar a importância das atividades que exerce para a sociedade e quebrar antigas imagens negativas da entidade. São os analistas do órgão que analisam dados informações e desenvolvem tecnologias de proteção à sociedade brasileira. Os funcionários exemplificam que, em um mundo tão globalizado, a internet e os programas de computadores dos centros de decisão precisam ser vigiados o tempo todo.

Ao longo da história, a Abin mudou de nomes e atividades algumas vezes. Na época da ditadura militar, o órgão era conhecido como o Serviço Nacional de Informações (SNI). Mas o modo de agir dessa época era muito diferente do atual. O SNI vasculhava a vida das pessoas e empresas consideradas suspeitas. Havia espiões espalhados em escolas e universidades, por exemplo. Vários meios ilegais eram utilizados (grampos telefônicos e censura postal) para vigiar os cidadãos vistos como ameaças ao regime. De lá para cá, as coisas mudaram muito. Mas a necessidade de coletar informações para guardar os interesses do país e manter a segurança nacional não deixaram de ser importantes.


Mundo de descobertas

Para os estudantes que participam do Programa Escola Conhecendo a Abin, a experiência é enriquecedora. Um grupo de 40 estudantes do Centro de Ensino Médio Elefante Branco visitou a agência. A maioria não conhecia nenhuma das atividades do serviço de inteligência. No máximo, já tinham escutado o nome do centro em algum noticiário, mas não compreendiam qual a responsabilidade da Abin.

Josi Ferreira de Sousa, de 17 anos, conta que não conhecia a complexidade do trabalho da agência. Achou as palestras interessantes e descobriu que há muitas informações que precisam ser guardadas em sigilo. “É uma atividade muito legal, porque aprendemos mais sobre o que nos cerca. Deveríamos fazer mais passeios como esse”, destaca a jovem, que ouviu as explicações com atenção. Rodrigo Gonçalves, 19, se impressionou com as tecnologias desenvolvidas pelo órgão. “Não imaginei que o Brasil tivesse essa preocupação”, confessa.

Jair Foro, 17, acha que atividades extraclasse como essa enriquecem os jovens. “Não ficamos só na teoria e aprendemos mais sobre o cotidiano. A gente deveria ter mais oportunidades assim”, ressalta. Segundo Osvaldo Antônio Pinheiro Silva, um dos responsáveis pelas atividades, a experiência tem sido um sucesso. O interesse dos estudantes é grande e a iniciativa tem recebido muitos elogios. No próximo ano, turmas de universitários também devem integrar o projeto. Escolas interessadas podem obter mais informações no site http://www.abin.gov.br/.



Artigo - JORGE ARMANDO FELIX

Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República 
Folha de São Paulo

14/08/2005

Cabe expressar a esperança de
que o leitor concorde com
que velhos mitos não 
devem ofuscar a realidade


Estimado leitor: seria possível resumir em poucas palavras o que faz a Agência Brasileira de Inteligência (Abin)?

Como ponto de partida, cabe pedir que sejam deixados de lado anos e anos de imagens sobre agentes secretos que nos chegam por filmes e livros do exterior. São estórias de ação, plenas de mistérios e romantismo, de heróicos espiões engajados em alguma forma de luta do bem contra o mal (ou vice-versa). Igualmente importante, cumpre afastar da mente os "clichês nacionais" sobre o mesmo tema.

As lembranças dos colegas de James Bond e as diferentes percepções sobre o SNI transformam-se em poderosa parelha capaz de impedir todo e qualquer debate racional sobre a inteligência brasileira. A névoa do mistério romântico parece não poder ser dissolvida por citações dos textos legais que criaram a agência nem mesmo pelas informações pormenorizados no site da Abin -vide endereço: www.abin.gov.br

Em síntese, como flanquear a convicção de tantos no sentido de que a verdadeira essência da atividade de inteligência está em segredos que não podem ser revelados pelo governo?Caro leitor: sem querer romper em demasia o mistério da inteligência, peço que me acompanhe em três breves linhas de raciocínio sobre o tema.

1) A inteligência busca determinados conhecimentos que são necessários para o bem governar, por parte, sobretudo, do senhor presidente da República. O conhecimento tem que ser verdadeiro, sublinho verdadeiro, mas não necessariamente objeto das mesmas provas de autenticidade exigidas por Tribunais de Justiça, por publicações acadêmicas ou mesmo pela mídia mais conservadora. Embora hoje possamos estimar em mais de 90% o conhecimento obtido das chamadas "fontes abertas" (periódicos, internet, livros, TV etc.), existem alguns conhecimentos que provêm dos chamados dados negados, aqueles que seus detentores não estão dispostos a revelar, que devem ser obtidos de outras maneiras: informantes, aquisição e acompanhamento, enfim, pelas técnicas da chamada "espionagem", expressão bem de acordo com a mística da atividade.

2) O que ocorre quando, na busca do conhecimento, a atividade de inteligência detecta algo ilícito? Como exemplo prático usaremos suspeitas ou denúncias de desvio de recursos ou corrupção em alguma área do governo. A Abin busca juntar os fatos disponíveis, aprofunda-os e confirma-os com outras fontes, consolida o conhecimento de como se dá o desvio ou a corrupção: num terminal de computador no atendimento ao público? No processamento centralizado? Na confecção de um edital?

Uma vez definido o modus operandi, as informações são repassadas às estruturas do governo para eventuais correções e o bastão da investigação passa para a autoridade policial, cujos métodos de averiguação são regulados por códigos de processo aceitos pelos tribunais. À Abin interessa determinar o "como". O "quem" é problema da esfera criminal.

3) O terceiro aspecto, entre os muitos que poderiam ser abordados, é a necessidade ou não do sigilo para algumas das ações da inteligência. Entendo perfeitamente que o segredo que reveste ações governamentais possa ser visto como encobridor de ações ilegais, antiéticas ou politicamente injustificadas.

No que concerne ao sigilo da inteligência, cabe destacar que algumas das mais importantes atividades da Abin são ostensivas.

No caso do Brasil, temos, a título ilustrativo, o Programa Nacional de Proteção do Conhecimento, envolvendo desde o trabalho de prevenção em empresas estratégicas para o país até a conscientização de populações indígenas a respeito do valor e da necessidade de proteção de seus conhecimentos tradicionais, ou, ainda, os mais de 10 mil pedidos de informações sobre dados existentes na agência, respondidos aos próprios interessados ou a seus familiares, respeitando sempre o direito à privacidade e à proteção da honra.

Repito a pergunta: por que tanto segredo? Muitas das ações de inteligência só podem ser realizadas sob o manto do sigilo. O exemplo mais óbvio é o do desenvolvimento de instrumentos de criptografia. Um outro caso é o de ações de contra-espionagem, matéria de competência exclusiva da Abin. Ou o acompanhamento da aparição imprevista de microrganismos, contaminando, sem lógica aparente, vegetais e animais e causando enormes prejuízos ao país.

Um outro caso, imagino que igualmente óbvio, é o dos trabalhos de investigação sobre crime organizado ou outras atividades que representem perigo para a estabilidade das instituições (por exemplo, terrorismo).

De modo geral, todas as atividades de inteligência que lidam com fontes humanas tendem a ser tratadas sigilosamente. Assim deve ser para proteger os profissionais e suas famílias, bem como para resguardar os eventuais informantes de rejeição profissional, social e, em alguns casos, até de riscos a sua integridade física.

Como ponto final, cabe expressar a esperança de que o leitor com paciência para acompanhar até aqui o texto concorde com a noção de que velhos mitos não devem ofuscar a realidade. E de que a sua atenção e compreensão nos ajudem na valorização de uma atividade de Estado extremamente importante para o país. Tampouco deve o caro leitor menosprezar a força do mistério... Afinal, é triste a vida sem um pouco de mágica...

A medida do desgaste 'Dilma Rousseff'

quinta-feira, 25 de julho de 2013


 
A crise de liderança e popularidade em que está imersa a presidente Dilma Rousseff é de conhecimento, no mínimo, das parcelas mais bem informadas da sociedade. Faltava apenas ter uma noção da gravidade da enrascada. Já não falta. Ninguém menos do que o seu patrono Luiz Inácio Lula de Silva se incumbiu de deixar escancarada - a seu modo, bem entendido - a medida do desgaste de sua protegida, o que hoje parece ameaçar a própria continuidade do projeto petista de poder. E ele o fez de caso pensado.

Convidado a dar uma palestra no Festival da Mulher Afro, Latino-Americana e Caribenha, em Brasília, e embora prometesse que não falaria de política, soltou o verbo durante mais de uma hora sobre a conjuntura nacional depois dos protestos de junho. Eles refluíram neste mês de férias, mas podem ganhar corpo novamente depois que o papa se for e o descontentamento voltar à tona - sem que a presidente tenha se recuperado da dor de cabeça que as manifestações lhe causaram e que ela agravou com as ineptas tentativas de provar que assimilou o que diziam.

Nesse cenário, reapareceu o velho palanqueiro que em tudo alega enxergar uma conspiração das elites. Foi a última linha de defesa em que se entrincheirou quando achou que o mensalão poderia apeá-lo do Planalto. Deu certo, à época, porque as oposições vacilaram. E deu certo nas eleições de 2006 porque a massa dos brasileiros, tendo subido na vida, entendeu que, corrupção por corrupção, antes aquela de que se acusa quem a beneficiou. Agora, recorre ao mesmo estratagema para defender Dilma - com veemência e agressividade claramente proporcionais ao definhamento de seu prestígio.

Ele não precisaria advertir que lutará com "unhas afiadas" em defesa de sua criatura política se a sua popularidade não tivesse despencado 27 pontos em três semanas e se as intenções de voto em seu nome na sucessão de 2014 não tivessem minguado de 51% para 30%, desmanchando os prognósticos de vitória no primeiro turno (o que, aliás, nem Fernando Henrique nem Lula conseguiram). Ele tampouco precisaria dizer que o preconceito contra ela é maior do que teria enfrentado, além da "falta de respeito" de que seria vítima.

Nem, ainda, reprisaria o já sabido: que não precisa "ser governo para fazer as coisas neste país". Afinal, como afirmou, usando o plural majestático e pouco se importando com uma dose de desrespeito pela sucessora, implícita nas suas palavras, "Dilma não é mais do que uma extensão da gente lá". E a gente, que não pode sair de lá - só faltou dizer -, vai continuar "ajudando a presidente" diante da suposta ofensiva dos conservadores e dos políticos aliados.

Estes entraram na história por ter o presidente peemedebista da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, cujo nome preferiu não citar, proposto que Dilma cortasse 14 dos 39 atuais Ministérios. Quando Lula assumiu, eram 26. Quando passou a faixa, 37. Conhecendo as prioridades das suas anfitriãs, aconselhou que ficassem "espertas", porque "eles vão tentar mexer no Ministério da Igualdade Racial, nos (sic) Direitos Humanos".

Lula decerto associa a crescente animosidade do PMDB em relação a Dilma à erosão dos seus índices de aprovação e do seu franco favoritismo na disputa pela Presidência. (As mais recentes pesquisas apontam, em um hipotético segundo turno, um empate técnico entre a candidata a um segundo mandato e a ex-ministra Marina Silva, cuja popularidade deu um salto sem precedentes na esteira das jornadas de junho.) E, de fato, a cúpula peemedebista deu início a uma sondagem informal junto às bancadas federais do partido e aos seus diretórios nos Estados sobre o rumo a tomar em 2014. É improvável que a maioria vote pelo fim da aliança, mas a mera consulta é um inequívoco agravo ao Planalto.

Tantas Dilma Rousseffapronta que o próprio PT só não se distancia dela porque o seu nume tutelar desautoriza o "volta, Lula". Mas, se ele precisa dizer que o partido está "150%" com ela, é porque a situação está longe de ser confortável para a petista também junto aos companheiros. Dilma disse certa vez que em época de eleição "podemos fazer o diabo". Lula sempre o fez e torna a fazê-lo com a desenvoltura que a afilhada até que tenta copiar, mas não sabe como.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo

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