sábado, 9 de agosto de 2025

Novo HamburgoRS - Hospital do RS fecha UTI e transfere pacientes após detectar superbactéria considerada uma das mais perigosas do mundo


Acinetobacter baumannii, espécie detectada no hospital do RS, foi listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024 como resistente a antibióticos.

Por Gustavo Foster, g1 RS


Hospital Municipal de Novo Hamburgo — Foto: Reprodução/RBS TV

O Hospital Municipal de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, precisou fechar a sua Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e transferir pacientes internados para outro setor após detectar a presença de uma bactéria da espécie Acinetobacter baumannii, considerada uma das mais perigosas do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), que administra o estabelecimento, "pacientes foram realocados em outras unidades que comportam suas necessidades de tratamento intensivo e estão recebendo todos os tratamentos disponíveis e assistências".


Assim que a presença da bactéria foi detectada, órgãos de fiscalização sanitária do município e do estado foram acionados. A FSNH ressalta ainda que a bactéria não é transmitida pelo ar e, portanto, não expõe os demais pacientes em outros ambientes.

Nos dias 11 e 15 de julho, dois pacientes foram internados na UTI do hospital com infecções causadas por essa bactéria. Nos dias 16 e 22 do mesmo mês, foram registrados dois casos de transmissão cruzada dentro da UTI.

Nesta segunda-feira (4), o hospital decidiu fechar a UTI e transferir os sete pacientes para a Unidade Neurovascular. A unidade foi esvaziada para receber os pacientes da UTI, e as cirurgias cardíacas eletivas foram temporariamente suspensas.

Superbactéria

A Acinetobacter baumannii, bactéria do mesmo gênero detectado no hospital do RS, foi listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024 como uma das bactérias mais perigosas do mundo.
A OMS classifica as bactérias como perigosas com base em vários critérios:

Taxas de mortalidade
Incidência (número de infecções)
Impacto na saúde
Desenvolvimento de resistência
Transmissibilidade
Evitabilidade
Opções de tratamento
Desenvolvimento de novos medicamentos

A Acinetobacter baumannii é descrita como um "patógeno bacteriano oportunista emergente" associado a infecções hospitalares.

O risco de infecção aumenta conforme o tempo em que os pacientes permanecem hospitalizados. Pessoas com sistemas imunológicos vulneráveis estão particularmente em risco. A Acinetobacter baumannii também é resistente aos carbapenêmicos.

 Carbapenêmicos são os chamados antibióticos de reserva, que são utilizados somente em último caso, quando não há outra alternativa. O uso indiscriminado destes antibióticos promove o desenvolvimento de resistência.

"Esse microrganismo pode sobreviver por longos períodos em superfícies e equipamentos, resistindo a muitos antimicrobianos. A permanência de pacientes durante o processo aumenta o risco de novas infecções graves e potencialmente fatais, especialmente em pessoas criticamente enfermas. A medida visa proteger pacientes e profissionais, restabelecendo a segurança do ambiente assistencial", afirma o hospital, em nota enviada ao g1.

Nota da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH)

"A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) esclarece que tomou as devidas providências tão logo identificou a bactéria Acinetobacter na área da UTI Adulto do Hospital Municipal, informando oficialmente os órgãos competentes de fiscalização sanitária, tanto do município quanto do Estado, garantindo a transparência e a adoção das medidas regulatórias necessárias. A partir do monitoramento conjunto realizado pela Direção Técnica, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e demais setores envolvidos, foram adotadas ações de contenção imediata. Os pacientes foram realocados em outras unidades que comportam suas necessidades de tratamento intensivo e estão recebendo todos os tratamentos disponíveis e assistências. Cabe ressaltar que a bactéria não é transmitida pelo ar e, portanto, não expõe os demais pacientes em outros ambientes."

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A Grande Mentira da Polarização: Lula e Bolsonaro são lados da mesma moeda




by Deise Brandão

Bolsonaro nunca foi direita de verdade. Seu histórico mostra flertes com o chavismo, voto com o PT, práticas populistas, autoritarismo, intervencionismo econômico e a velha lógica da barganha por apoio político. Um “nacional-desenvolvimentismo” disfarçado de conservadorismo de ocasião. O que ele ofereceu não foi um projeto de direita — foi um espetáculo de bravatas, sem reformas, sem mérito, sem plano de país.

Já o PT, que se vendia como antissistema, se aliou justamente à essência do sistema: Geraldo Alckmin, político forjado no PSDB, defensor do capital, da estabilidade fiscal, do mercado e da ordem. Alckmin nunca deixou de ser PSDB — apenas mudou de partido. A sigla foi trocada, mas o conteúdo é o mesmo. Ele representa a direita institucional clássica, raiz, que o PT passou décadas dizendo combater. E agora são governo juntos.

Ou seja: o PT, para se manter no poder, abraçou o que dizia combater. E Bolsonaro, para se eleger, ocupou um espaço que nunca representou de verdade.

Se houvesse, de fato, uma direita coerente, lúcida e com compromisso com os próprios princípios, o pedido de impeachment de Lula já teria sido articulado com base nas violações institucionais em curso. E quem assumiria? Alckmin. Que, goste-se ou não, é a verdadeira direita moderada que sempre existiu no Brasil, agora dentro do governo do suposto “campo progressista”.

O que isso revela? Que a polarização é uma mentira útil. Lula e Bolsonaro são dois lados do mesmo sistema — um justifica o outro, um reforça o outro. A existência de um “inimigo” serve para consolidar o poder do “salvador”, e vice-versa. Enquanto isso, a elite política, econômica e partidária segue preservada, e o povo é mantido sob controle por narrativas fabricadas, sendo massa de manobra

Pedir anistia é a coisa mais canalha do mundo





by Deise Brandão

Nas últimas semanas, uma palavra tem circulado com força nos bastidores do Congresso e nos discursos de certos parlamentares: anistia. Vestida de pacificação, vendida como saída honrosa, a proposta é — na verdade — um golpe disfarçado. Um insulto à inteligência e à justiça. Pedir anistia é a coisa mais canalha do mundo.

Quem pede anistia, na prática, está dizendo o seguinte: “houve crime, houve arbítrio, houve exagero — mas vamos esquecer tudo e seguir em frente.” Não. Não vamos. O que houve foi violação massiva de direitos, manipulação do sistema de justiça, prisão política, censura e destruição de reputações. E o correto, diante disso, não é perdoar. É anular.
Por que querem anistia?

Porque a anistia é ampla, geral e irrestrita. Traduzindo: ela não serve apenas aos manifestantes, aos influenciadores presos, aos réus do 8 de janeiro. Ela serve também aos ministros. Principalmente a Alexandre de Moraes, o artífice-mor de um sistema de controle judicial que ignora os fundamentos do Estado de Direito.

Ao defender a anistia, você defende, ainda que sem saber, o perdão a Moraes.
Defende que ele não seja investigado.
Defende que ele não responda por abuso de autoridade.
Defende que ele continue intocado, enquanto vidas foram destruídas sob decisões unilaterais, prisões preventivas eternas e censura prévia.
A diferença entre anistiar e anular

Anistia é perdão.
Anulação é reconhecimento de ilegalidade.

Quando se anistia, admite-se o excesso — mas se recusa a responsabilização. Quando se anula, expõe-se o vício, a arbitrariedade, a inconstitucionalidade das decisões.
Só a anulação repara a verdade e a dignidade de quem foi vítima do Estado.
A anistia é conveniente para quem abusou do poder.
Tirar Alexandre é só quimioterapia

Alguns acreditam que a simples saída de Moraes do STF resolverá tudo. Ilusão.
Tirar Alexandre é quimioterapia no tumor-mãe.
Pode dar sobrevida à democracia, aliviar sintomas, reduzir metástases institucionais.
Mas não cura.

Porque o câncer está espalhado: na omissão dos demais ministros, na cumplicidade do Congresso, na covardia dos advogados, no silêncio das instituições de controle.
Enquanto não se rever todos os atos que violaram garantias individuais, não haverá cura.
Conclusão: perdão não é justiça

Pedir anistia é colocar a mão sobre os olhos da história.
É dizer às vítimas: “aguente calado, porque agora é hora de pacificar.”
Mas não existe pacificação sem verdade.
Não existe reconstrução sem responsabilização.

A anistia protege os algozes.
A anulação devolve a dignidade aos perseguidos.

domingo, 3 de agosto de 2025

O que é a Teoria da Conspiração dos Chemtrails?


Várias esteiras de condensação cruzam o céu acima da Área de Conservação Nacional do Cânion 
Red Rock, perto de Summerlin, Nevada. George Rose/Getty Images

Principais conclusões
Algumas teorias da conspiração afirmam que "rastros químicos" são substâncias químicas liberadas por aeronaves para manipulação do clima, mapeamento de radar para defesa ou combate ao aquecimento global.

A manipulação do clima, assim como a semeadura de nuvens, tem precedentes históricos, como a "Operação Cumulus" britânica na década de 1950, que resultou involuntariamente em enchentes repentinas e mortais em Lynmouth, na Inglaterra.

Embora a pesquisa sobre modificação do albedo (reflexão da radiação luminosa de volta para o espaço) esteja em andamento, não há nenhum programa ativo para testes ou implementação ao ar livre, e quaisquer experimentos futuros seriam conduzidos de forma transparente e passariam por avaliações de segurança independentes.

O rastro de nuvens que se forma a partir de um avião cruzando o céu pode ser hipnotizante tanto para crianças quanto para adultos. O tráfego de motores a jato se tornou tão comum que não é incomum ver rastros de condensação, faixas de nuvens, pairando no céu da tarde. E embora muitos achem os rastros de condensação lindos contra um céu azul brilhante, outros os acham alarmantes.

Algumas pessoas acreditam que essas trilhas de nuvens estão agravando o aquecimento global , enquanto outras têm teorias mais elaboradas, incluindo a de que governos estão secretamente liberando substâncias nocivas no ar e no solo por meio de aviões [fonte: The Keith Group ]. Teóricos da conspiração apelidaram as esteiras de condensação de " chemtrails " (rastros químicos) porque suspeitam que governos estejam se aproveitando desse fenômeno científico para secretamente liberar outras substâncias na atmosfera.

Mas antes de entrarmos na teoria da conspiração sobre rastros químicos, vamos analisar a ciência por trás dos rastros persistentes.

Como funciona a formação de condensação
Os motores a jato expelem ar muito quente e, como o vapor d'água também é um dos subprodutos do escapamento, o ar também é muito úmido [fonte: Ackerman ]. No entanto, nas altas altitudes da atmosfera, onde esses jatos voam, o ar costuma ser muito frio — frequentemente abaixo de 40 graus Celsius negativos. Além disso, a atmosfera nessa altitude tem baixa pressão de vapor, ou seja, a força exercida por um gás sobre o ambiente circundante.

Quando um motor a jato emite ar quente e úmido para uma atmosfera muito fria e com baixa pressão de vapor, o resultado é a condensação. O vapor d'água que sai do motor condensa rapidamente em gotículas de água e depois se cristaliza em gelo. Os cristais de gelo são as nuvens que vemos se formando atrás do motor. É por isso que chamamos essas estrias de rastros de condensação, abreviação de "rastros de condensação".

Para ajudar a explicar, os cientistas comparam a sensação de ver a respiração em dias frios. Você deve ter notado que as baforadas de ar se dissipam rapidamente em dias mais secos. O mesmo vale para as esteiras de condensação: quando a atmosfera está mais úmida, as esteiras de condensação permanecem por mais tempo, mas quando a atmosfera está seca, elas desaparecem mais rapidamente. As esteiras de condensação normais podem durar horas e cobrir grandes distâncias [fonte: FAA].

Esta explicação faz sentido. Mas, como escreveu o autor e piloto de avião Patrick Smith, as esteiras de condensação consistem não apenas em cristais de gelo e vapor d'água, mas também em outros subprodutos dos gases de escape do motor, incluindo dióxido de carbono , óxidos de nitrogênio, partículas de sulfato e fuligem [fonte: Smith ].

Alguns apontam que estes, além da cobertura extra de nuvens, podem ter efeitos ambientais negativos. E teóricos da conspiração apelidaram as esteiras de condensação de "chemtrails" (rastros químicos) porque suspeitam que governos estejam se aproveitando desse fenômeno científico para liberar secretamente agentes químicos ou biológicos na atmosfera.

As teorias da conspiração do Chemtrail
Manifestantes marcham em 2014 contra o que acreditam ser uma conspiração governamental envolvendo chemtrails e geoengenharia. Lisa Werner/Getty Images

Teorias de esteiras de condensação e rastros químicos
Embora as pessoas aceitem que as esteiras de condensação são subprodutos naturais de motores a jato, a suspeita é que o governo tenha usado essa desculpa para colocar substâncias nocivas nessas trilhas, criando assim chemtrails. Além disso, teóricos da conspiração se apegam a evidências anedóticas que conectam epidemias de sintomas semelhantes aos da gripe a casos de esteiras de condensação.

Aqueles que acreditam que há algo suspeito nas esteiras de condensação criaram diversas teorias para explicar o que os governos podem estar encobrindo.

Uma teoria da conspiração extrema afirma que o governo está intencionalmente pulverizando pessoas com substâncias nocivas para experimentar os efeitos — ou mesmo para "eliminar" doentes e idosos. Outras teorias da conspiração sugerem que os chemtrails são uma tentativa do governo de controle mental e até mesmo de esterilização.

No entanto, muitos cientistas respeitáveis descartam essas teorias alegando que tais experimentos não teriam nenhuma utilidade real.

"Não vimos nenhuma evidência confiável da existência de chemtrails. Se víssemos qualquer evidência de que governos estivessem colocando seus próprios cidadãos em perigo da maneira alegada na conspiração dos chemtrails, estaríamos ansiosos para expor e impedir tais atividades", escreve um grupo de engenheiros de Harvard sob a liderança de David Keith, professor de Física Aplicada na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson de Harvard.
Como a teoria da conspiração dos chemtrails começou

A teoria da conspiração dos chemtrails remonta a meados da década de 1990. Um relatório de 1996 da Força Aérea dos EUA, intitulado " O Clima como Multiplicador de Força: Dominando o Clima em 2025 ", ajudou a alimentar a conspiração. No entanto, o relatório era puramente especulativo.

Projeto de Lei do Rastro Químico
Apesar da falta de evidências científicas, a teoria da conspiração do chemtrail persiste. Legisladores do Tennessee propuseram a proibição da geoengenharia federal. O projeto de lei cita preocupações com os potenciais impactos à saúde e ao meio ambiente de projetos de geoengenharia em larga escala, como a liberação de partículas destinadas a refletir a luz solar e desacelerar as mudanças climáticas. Os defensores o associam a uma iniciativa federal de 2022 para pesquisa de intervenção climática, enquanto críticos, como o lobista do Sierra Club, Scott Banbury, consideram o projeto de lei "absurdo".

Teorias de Manipulação do Clima e Defesa
Por um lado, os chemtrails seriam liberados tão alto na atmosfera que ventos imprevisíveis os deslocariam significativamente, tornando tais experimentos inúteis e pouco confiáveis [fonte: Hodapp ]. Outros especulam que o governo esteja despejando aerossol de sal de bário na terra para auxiliar no mapeamento por radar para fins de defesa [fonte: Knight ].

Outros, ainda, acreditam que o governo possa estar experimentando a manipulação do clima para fins de defesa. Na verdade, isso não é tão absurdo quanto parece. Na década de 1950, os britânicos "semearam" nuvens com sucesso com sal, gelo seco e iodeto de prata para produzir chuva (veja "Operação Cumulus" abaixo).

Parece que a manipulação do clima é, portanto, muito possível. Teóricos da conspiração acreditam que ela pode ter conexões com o HAARP, o Programa de Pesquisa Auroral Ativa de Alta Frequência, que estuda a ionosfera para aprimorar sistemas de comunicação e navegação [fonte: HAARP ].

Modificação de Albedo
Outra teoria popular é que os chemtrails são tentativas bem-intencionadas do governo de combater o aquecimento global ou a destruição da camada de ozônio pulverizando partículas na atmosfera para desviar a radiação solar — a chamada modificação do albedo, às vezes chamada de geoengenharia solar.

Albedo refere-se à quantidade de radiação luminosa que é refletida de volta para o espaço. A pesquisa sobre a modificação do albedo não é segredo e vem sendo realizada há anos.

Estamos confiantes de que não existe atualmente nenhum programa ativo para testar ou implementar a modificação do albedo em ambientes externos. Não estamos envolvidos em experimentos em ambientes externos, embora estejamos desenvolvendo ativamente propostas para experimentos de campo. Este experimento só prosseguirá se for conduzido de forma totalmente transparente e pública, e somente se passar por uma revisão de segurança independente e abrangente. Os planos, operações e resultados experimentais estarão disponíveis publicamente e serão livremente utilizáveis (sem patentes)", escreve Keith, de Harvard .

Operação Cumulus
O experimento britânico de semeadura de nuvens na década de 1950 foi muito mais eficaz do que o planejado. Em 15 de agosto de 1952, resultou em inundações repentinas e mortais em Lynmouth, uma vila em Devon, Inglaterra.

Após a morte de dezenas de pessoas nas enchentes, a "Operação Cumulus" foi suspensa. O Ministério da Defesa britânico negou envolvimento na semeadura de nuvens até 2001, quando os documentos que a expunham foram desclassificados.

Semeadura de nuvens hoje
A semeadura de nuvens é atualmente uma tecnologia operacional utilizada por diversas regiões do mundo para aumentar a precipitação, mitigar a seca e reduzir a gravidade das tempestades de granizo. Países como Estados Unidos, China, Rússia, Emirados Árabes Unidos e Índia utilizam técnicas de semeadura de nuvens, especialmente em áreas com escassez de água ou propensas à seca.

A tecnologia normalmente envolve a dispersão de substâncias como iodeto de prata, iodeto de potássio ou cloreto de sódio de aeronaves ou geradores terrestres para estimular a formação de cristais de gelo nas nuvens, o que leva ao aumento da precipitação.

Embora a semeadura de nuvens tenha se mostrado promissora, sua eficácia permanece limitada, com resultados que variam de acordo com as condições das nuvens e fatores atmosféricos. Além disso, ainda é controversa. Julie Gondzar , ex-gerente do Programa de Modificação Climática do Wyoming, recebia ligações criticando os esforços do estado. Diziam: "Você está brincando de Deus" ou "Você está roubando umidade da tempestade".

Impacto das esteiras de condensação no meio ambiente
Sejamos claros: muitos estudos mostram que as esteiras de condensação podem ter um impacto negativo no meio ambiente, mas não pelas razões defendidas pelos teóricos da conspiração.

Por um lado, as esteiras de condensação podem se espalhar para as nuvens cirros, reduzindo a quantidade de luz solar que atinge a superfície da Terra e diminuindo as temperaturas. Além disso, estudos demonstraram que as esteiras de condensação também retêm calor. Cientistas da NASA descobriram que, entre 1975 e 1994, houve um aumento na temperatura dos Estados Unidos que correspondeu ao aumento na quantidade de esteiras de condensação. A maioria dos estudos sugere que as esteiras de condensação têm um efeito líquido de aquecimento no planeta.

Portanto, quer você considere a conspiração exagerada como ceticismo saudável ou paranoia, as esteiras de condensação (junto com o consumo de combustível e o uso de energia da indústria de tráfego aéreo que as causam) são certamente uma área de preocupação para o meio ambiente.

Por: Jane McGrath e John Perritano 
Este artigo foi atualizado em conjunto com a tecnologia de IA, depois verificado e editado por um editor do HowStuffWorks.

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