O Globo
Manchete: Escândalo de Cachoeira - CPI começa com 65% de governistas e relator ‘fiel’
Petista diz que foco não é o Planalto, mas fala em apurar ‘doa a quem doer’
A CPI Mista que investigará o bicheiro Carlinhos Cachoeira e suas conexões com o mundo político e a construtora Delta terá o ritmo ditado pelo deputado Odair Cunha, de Minas. Escolhido relator, ele afirmou ser um petista “fiel” e disse que o foco é o contraventor: “Não se trata de uma investigação que vá para cima do Planalto ou qualquer membro do governo”. Admitiu, porém, mudança de rumo, “doa a quem doer”, dependendo do avanço das investigações. Com 41 dos 63 parlamentares, os governistas terão o controle da CPI. O PMDB escalou políticos suplentes e inexperientes, deixando ao PT a tarefa de blindar o Planalto. O presidente do Senado, José Sarney, disse que o Congresso viverá “algum tempo de muitas revelações e turbulências”. (Págs. 1, 3 e 4)
STJ vai investigar Agnelo Queiroz
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai pedir ao Superior Tribunal de Justiça abertura de inquérito para investigar relações do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. (Págs. 1 e 4)
Perillo admite influência ‘isolada’ de Cachoeira
Excluído da investigação do STJ, o governador de Goiás, Marconi Perillo, admitiu que Cachoeira pode ter influído de forma isolada em seu governo. (Págs. 1 e 10)
Calote bate nível recorde no pós-crise
A explosão do crédito em 2010 e o freio na atividade econômica levaram o país a ter recordes de inadimplência desde 2009, após a crise global. Segundo os bancos, esses índices só deverão ceder no segundo semestre, ajudados pela queda de juros e spreads. Assim como ocorreu com o Bradesco, o Itaú Unibanco também viu seu lucro encolher por causa do calote. (Págs. 1 e 23)
Crise já mudou o mundo
Desde 2007, a China aumentou de 10,9% para 14,3% a participação no PIB mundial, enquanto os EUA encolheram. Eram 21%, hoje são 19%, informa MÍRIAM LEITÃO. Os números provam que a China segurou o crescimento mundial. (Págs. 1 e 24)
Sarkozy tenta seduzir eleitor xenófobo
Em busca do voto dos ultradireitistas, o presidente Nicolas Sarkozy partiu para o discurso anti-imigração e prometeu reduzir à metade o número de novos imigrantes na França. Já o socialista François Hollande propôs o direito a voto dos estrangeiros. (Págs. 1 e 31)
Alemanha decide liberar ‘Mein Kampf
Sete décadas após o fim da Segunda Guerra, a Alemanha voltará a publicar, em 2016, o livro “Mein Kampf” (“Minha luta"), de Adolf Hitler. Apesar de não ser proibida, a publicação era vetada pelo Estado da Baviera, que detém seus direitos. (Págs. 1 e 32)
Jornalista é executado no Maranhão
O repórter Décio Sá, do jornal “O Estado do Maranhão”, foi morto com seis tiros num bar na noite de segunda-feira. A polícia suspeita de crime encomendado. Entidades de imprensa cobraram rigor na apuração do crime. (Págs. 1 e 13)
Rio vive epidemia de dengue
Apesar da baixa letalidade e de um número de casos menor que o previsto, o Rio enfrenta, oficialmente desde ontem, a quinta epidemia de dengue — as outras foram em 1987, 1992, 2002 e 2008. Segundo o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, os critérios para a decretação de epidemia são numéricos: a cidade ultrapassou o índice de 300 casos por cem mil habitantes e a curva de pessoas atingidas pela doença é ascendente. Desde janeiro são 50.016 casos da doença e 12 óbitos. (Págs. 1 e 15)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para ter controle de CPI, Dilma impõe aliado como relator
‘Alinhado ao Palácio do Planalto, deputado Odair Cunha (PT-MG) afirma que apuração não será ‘caça às bruxas’
O governo Dilma Rousseff indicou o deputado Odair Cunha (PT-MG) como relator da CPI que investigará a relação do empresário Carlinhos Cachoeira com políticos, sinalizando a intenção de mantê-la sob controle.
O Planalto quer evitar que a investigação constranja o governo. Também tenta impedir o fortalecimento de setores do PT ligados a Lula e José Dirceu, que pregam o confronto com a oposição e queriam outro relator. (Págs. 1 e Poder A4)
Procurador-geral vai investigar governador do DF e três deputados. (Págs. 1 e A7)
Empreiteira Delta deve deixar obras da Petrobras
A construtora Delta, investigada por suposto envolvimento com Cachoeira, vai abandonar as obras que faz para a Petrobras no Comperj (completo petroquímico) e na refinaria Reduc, ambas no Estado do Rio. Só com o Comperj, a empreiteira tem dois contratos que chegam a quase R$ 800 milhões.
A baixa performance da construtora vem desagradando a petroleira. (Págs. 1 e Poder A6)
Caixa reduzirá taxa de juros do financiamento de imóveis
A Caixa Econômica Federal anuncia hoje uma redução nas taxas de financiamentos imobiliários. O tamanho do corte seria definido ontem à noite. A Caixa, que detém 74% desse mercado, acredita que a medida vá levar a cortes no setor privado. O banco deve criar dois fundos de investimento com taxas de administração mais baixas. (Págs. 1 e Mercado B1)
Análise
Em 2012, bancos terão de melhorar a gestão de carteiras e reduzir despesas operacionais, escreve Daniel Augusto Motta. (Págs. 1 e B3)
Americanos são acusados de agredir prostituta no DF
Quatro funcionários da Embaixada dos EUA foram afastados de suas funções após serem acusados de agredir em dezembro uma prostituta em Brasília. O secretário de Defesa, Leon Panetta, disse que o caso foi investigado e que eles não estão mais no país. (Págs. 1 e Mundo A14)
Construtora OAS faz apelo à Bolívia para retomar obra
A construtora OAS entregou carta ao governo Evo Morales contestando a decisão de anular o contrato de US$ 415 milhões para construir uma estrada. Nos bastidores, a empresa se queixa da falta de apoio do governo brasileiro. (Págs. 1 e Mundo A17)
São Paulo tem falta de professor em 32% da rede estadual
Falta professor em uma de cada três escolas estaduais da cidade de São Paulo, informa Fábio Takahashi. Dos 1.072 colégios, 343 precisavam de docente no início deste mês. A Secretaria da Educação diz que o levantamento é “enganoso” e que abrirá concurso no próximo semestre. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Procurador acusa ex-comandante do DOI-Codi paulista
O Ministério Público Federal denunciou ontem Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-Codi paulista, e Dirceu Gravina, hoje delegado da Polícia Civil, pelo desaparecimento do sindicalista Aluízio Palhano em 1971. Os acusados negam a participação em torturas na ditadura militar. (Págs. 1 e Poder A10)
Editoriais
Leia “FMI turbinado”, sobre redivisão de poder no Fundo Monetário Internacional, e “Ameaças à imprensa”, a respeito de assassinatos de jornalistas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: STF manda investigar três deputados no caso Cachoeira
Suspeitos são Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP) e Stepan Nercessian (PPS); Agnelo também pode ser alvo
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou a abertura de três inquéritos para investigar os deputados federais Carlos Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP- GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ) por suspeitas de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. O ministro também abriu caminho para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), seja investigado perante o Superior Tribunal de Justiça por suposto envolvimento com o esquema. Lewandowski atendeu a pedidos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que permanecessem no STF apenas as investigações contra os deputados e o senador Demóstenes Torres. O ministro também autorizou o desmembramento do inquérito para que sejam separadas as partes da investigação relacionadas a Agnelo. O governador admitiu recentemente que já esteve com Cachoeira. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Tesoureiro quer falar
Foragido, Geovani Pereira da Silva, considerado o arquivo vivo das movimentações financeiras do esquema de Carlinhos Cachoeira, está “pronto para cooperar” com a CPI que investigará o caso, segundo sua defesa. (Págs. 1 e Nacional A6)
O relator: Odair Cunha
Deputado(PT-MG)
“Estamos investigando Carlinhos Cachoeira e suas relações. Não é uma investigação que necessariamente vá para cima do Planalto ou qualquer membro do governo" (Pág. 1)
Planeta: Brasil quer que Rio+20 expanda Bolsa Verde
O Brasil pretende propor, na Rio+20, a criação de um piso mínimo de proteção socioambiental, uma versão global do Bolsa Verde, informa a repórter Marta Salomon. Além de garantir renda mínima, o piso daria remuneração extra aos pobres pela proteção da floresta e a recuperação de áreas degradadas. A expectativa do Brasil é que a proposta conste da declaração final da conferência. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Hotéis são dor de cabeça
A menos de dois meses da Rio+20, um dos maiores problemas ainda é conseguir hospedar as cerca de 80 mil pessoas esperadas na cidade. (Págs. 1 e H3)
Dilma não descarta mudanças na poupança
Diferentemente de integrantes da equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff deixou em aberto ontem a possibilidade de alterar o rendimento da poupança - e abrir espaço para reduzir a taxa básica de juros, sem provocar fuga de recursos dos fundos de investimentos para a caderneta. “Todas as questões vão ser avaliadas pelo governo com muita calma”, disse. (Págs. 1 e Economia B1)
Cinco projetos de mobilidade em SP terão verbas do PAC
A presidente Dilma Rousseff anunciou os 34 projetos de mobilidade urbana contemplados no PAC, com investimentos de R$ 32 bilhões, dos quais R$ 22 bilhões virão do governo federal. Cinco projetos vão beneficiar São Paulo, com verbas no valor de R$ 967 milhões. “Reaprendemos a atuar em parceria de forma extremamente republicana”, disse Dilma, sobre o diálogo com governantes de oposição. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)
CPI do direito autoral acaba com 15 indiciados (Págs. 1 e Nacional A7)
Jornalista é morto com cinco tiros no Maranhão (Págs. 1 e Nacional A8)
Israel legaliza colônias pela 1ª vez em 20 anos (Págs. 1 e Internacional A10)
Pais indenizam filho adotivo que devolveram
Um casal de Uberlândia (MG) terá de pagar pensão a um adolescente que foi adotado e, dois anos depois, devolvido. Então com 4 anos, o menino era chamado de “retardado” pelos pais adotivos. (Págs. 1 e Vida A19)
R$ 41 bi em móveis
Redução de imposto e ascensão da classe C impulsionam o setor. (Págs. 1 e Estadão PME)
Rolf Kuntz
Muito além do tsunami
Na falta de algo melhor para mostrar, o governo deve seguir esbravejando contra o tsunami monetário e criando estímulos para expansão da demanda. (Págs. 1 e Economia B12)
Eliana Cardoso
Um populista no inferno
O aumento dos riscos argentinos com a reestatização pode se refletir no Brasil. O contágio regional parece inevitável. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Roberto Damatta
Manifesto da Baixaria
Juizes do Supremo, parlamentares, ministros, empresários e governadores perderam o senso luso-brasileiro e ameaçam um bate-boca generalizado. (Págs. 1 e Caderno 2, D12)
Notas & Informações
Mercados esquizofrênicos
Há algo mais que a tradicional combinação do jogo especulativo com o espírito de manada. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Dilma dá R$ 2 bi para o transporte no DF
Os recursos fazem parte do PAC da Mobilidade, programa do governo federal destinado a desafogar o trânsito e a melhorar o transporte público nas cidades sedes da Copa de 2014. No total, no país, serão investidos R$ 32 bilhões em obras que deverão estar prontas até o início do Mundial. No Distrito Federal, o dinheiro servirá para ampliar o metrô até a Asa Norte. E, também, para concluir a construção de corredores exclusivos de ônibus. Um deles, a Linha Amarela, fará a conexão de Santa Maria e do Gama com o Plano Piloto. O outro, a Linha Verde, ligará Ceilândia e Taguatinga ao centro da capital. (Págs. 1 e 21)
Novo presidente do Supremo sai em defesa do CNJ
Seis dias depois de assumir o comando do STF, o ministro Carlos Ayres Britto diz, em entrevista ao Correio, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é a principal ferramenta de que dispõe o Judiciário para se firmar como Poder da República. E defende o papel do órgão de “defenestrar” magistrados que não merecem vestir a toga. (Págs. 1 e 6)
STF desmembra as investigações sobre Cachoeira
Além de Demóstenes, o ministro Lewandowski determinou que sejam investigados os parlamentares Carlos Leréia, Sandes Júnior e Stepan Nercessian. Também autorizou o desmembramento das investigações relativas a Agnelo Queiroz. (Págs. 1 e 4)
Partidos da base deixam caciques fora da CPI
Renan, Jucá, Eduardo Braga? Que nada. Caberá a senadores do baixo clero a tarefa de blindar o governo na CPI que investigará as relações criminosas do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. (Págs. 1, 2 e 3)
Foto-legenda: Luz para a Saúde
Os médicos Diogo Mendes e Raquel Almeida acendem velas em frente ao Congresso para protestar contra os baixos valores que recebem dos planos de saúde. Hoje, o atendimento aos segurados será suspenso em vários estados. Em Brasília haverá panfletagem. (Págs. 1 e 11)
Presidente admite que há estudos para mudar a poupança (Págs. 1 e 9)
Vacinação contra a gripe começa dia 5 e atinge 24 milhões (Págs. 1 e 29)
Suspeita de fraude em concurso da CEF
Várias caixas com provas em branco da seleção para técnico bancário foram encontradas num terreno baldio do Guará. Segundo a polícia, o material teria sido abandonado na noite de segunda-feira. O certame, organizado pela Cesgranrio, corre risco de ser anulado. (Págs. 1 e 12)
Licitação: Brasília terá mais 646 táxis
A concorrência para as novas permissões será no segundo semestre e a atual frota deve passar de 3,4 mil para 4 mil veículos. Cada autorização vai custar R$ 5,6 mil, com validade de 25 anos. Os carros terão aparelhos mais modernos para facilitar a fiscalização. (Págs. 1 e 23)
MP apura abuso de americanos
O Ministério Público do DF investiga a agressão a uma dançarina brasiliense. O governo dos EUA diz que os militares foram punidos. Já o diplomata iraniano suspeito de pedofilia terá de se explicar em seu país. (Págs. 1 e 27)
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Valor Econômico
Manchete: Ações por atraso de obras pesam nas construtoras
Além de estourarem os orçamentos e apresentarem margens em queda, as incorporadoras imobiliárias se deparam com outro problema que ainda não se refletiu em seus balanços: entre 2010 e 2011, mais que dobrou o valor das ações judiciais cíveis contra elas. Boa parte dos processos é relacionada à cobrança de multas por atraso na entrega das obras.
Em um grupo de 15 empresas de capital aberto analisadas pelo Valor, o montante das contingências cíveis fora do balanço saltou de R$ 364 milhões para R$ 757 milhões, com alta de 107% em um ano. Como as empresas dizem que a chance de perda nesses processos é apenas “possível”, e não “provável”, esses valores não foram registrados como despesa com provisão no balanço – aparecem apenas nas notas explicativas. (Págs. 1 e B7)
Ingresso de capitais dá salto
O fluxo líquido de capitais recebido pelo Brasil em março foi o maior em um ano e alcançou US$ 13,6 bilhões. Recursos brasileiros contribuíram para o resultado. Filiais de multinacionais brasileiras enviaram às suas matrizes perto de US$ 7 bilhões em operações de empréstimo intercompanhias. No trimestre, elas geraram ingresso de US$ 8,6 bilhões, montante superior ao desembolso recebido em todo o ano passado (US$ 8,5 bilhões). A entrada líquida de capitais cobriu com folga o déficit nas transações correntes, fazendo com que o balanço de pagamentos fosse positivo em US$ 10,59 bilhões no mês. Não se via saldo tão expressivo desde setembro de 2010. (Págs. 1 e C3)
Sinal verde a dividendos da Vale
Os acionistas da Vale devem receber R$ 5,4 bilhões em dividendos no dia 30, como previsto pela companhia. A tentativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional de impedir a operação não foi confirmada ontem pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A União e a empresa discutem um processo de R$ 24 bilhões referente à tributação de lucros de controladas no exterior. A Fazenda pediu que a companhia oferecesse garantias no processo e pretendia que os dividendos fossem bloqueados com essa finalidade. A discussão seria decidida ontem, mas o ministro que a desempataria não apresentou seu voto. Como a próxima sessão do STJ acontece depois do dia 30, a Vale poderá fazer a distribuição. (Págs. 1 e E1)
Foto-legenda: Voos mais altos
A divisão agrícola da Embraer, que fabrica o Ipanema — utilizado para pulverização de lavouras —, teve um aumento expressivo de 45% nas vendas no ano passado. Parte do sucesso se explica pelo aumento das vendas no Estado de São Paulo, afirma Fábio Bertoldi Carretto. (Págs. 1 e B14)
“Brasil deve construir consensos”
Como anfitrião, o Brasil deve assumir o papel de “construtor de consensos” na Rio+20.0 presidente do BNDES, Luciano Coutinho, considera que o país tem uma posição privilegiada nas relações com países desenvolvidos e em desenvolvimento e precisa cuidar para que a conferência elabore pelo menos uma agenda de iniciativas concretas de redução de consumo e eficiência energética.
Coutinho participou ontem do seminário “Desenvolvimento Sustentável: o Caminho para o Rio+20”, promovido pelo Valor e pelo “Financial limes”, em Nova York. Na avaliação de autoridades diplomáticas brasileiras que estão à frente das negociações para a conferência, não se deve esperar que a Rio+20 repita os mesmos resultados abrangentes da Rio 92. Haverá avanços, como a criação de uma espécie de conselho internacional para questões ambientais, mas o momento histórico é outro. (Págs. 1 e Caderno especial "Rio+20")
OHL Brasil será vendida para Abertis
A OHL Brasil, companhia aberta focada em concessões rodoviárias, vai mudar de dono. Em operação de troca de ativos, o grupo espanhol Obrascon Huarte Laín (OHL) deve transferi-la para a também espanhola Abertis Infraestructura, que passará a ser a controladora indireta.
De acordo com fato relevante, a OHL Concesiones será cindida e a parte que inclui a Partícipes en Brasil, proprietária de 60% da OHL, vai se tomar propriedade da Abertis. Outros 22,5% da companhia brasileira são negociados em bolsa. A OHL também deverá transferir à Abertis passivos de € 530 milhões. Em troca, ficará com 10% das ações da Abertis. O contrato prevê ainda a venda da OHL Chile. (Págs. 1 e B10)
Os cuidados para se guardar joias e itens de coleção em casa
Proteger bens como joias, obras de arte, dinheiro em espécie vai muito além de manter um cofre em casa. “Existe um mito de que cofre é sinônimo de segurança. Mas um equipamento desses em casa pode até aumentar o risco para os moradores”, diz Tatiana Diniz, diretora da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança e dona da empresa Cadiz.
Cada tipo de ambiente exige um planejamento específico, que pode incluir alarmes, sensores, câmeras e monitoramento externo. Em situações nas quais os bens têm valor muito alto — joias de herança, relógios raros ou itens de coleção — e precisam ser guardados sem limite de tempo, especialistas sugerem até mesmo transformar um imóvel à parte em uma espécie de caixa-forte. “Hoje é comum a blindagem de quartos em um ambiente longe da casa e a criação de sistemas sob medida que podem incluir cofres com leitores biométricos, câmeras e sensores”, diz o consultor Emir Pinho. (Págs. 1, D1 e D2)
Senado aprova resolução que acaba com a "guerra dos portos" (Págs. 1 e A5)
EUA confirmam primeiro caso de vaca louca desde 2006 (Págs. 1 e B14)
GP reforça atuação no setor imobiliário, diz Bonchristiano (Págs. 1 e C14)
Belcorp reforça operação no país
A peruana Belcorp, terceira maior empresa de cosméticos por venda direta da América Latina, vai investir US$ 200 milhões na operação brasileira até 2015. Até lá, 80% do portfólio deverá ter a produção nacionalizada. (Págs. 1 e B5)
Governança Tributária
Empresas nacionais e multinacionais que operam no país criam diretorias tributárias para administrar operacional e estrategicamente a área. Custo de uma gestão fiscal de excelência não é baixo, mas hoje já é entendida como fonte de receita, diz João Marco, da Michael Page. (Págs. 1 e Especial)
"Concordata" da Filizola
A centenária fabricante de balanças Filizola teve o pedido de recuperação judicial deferido pela Justiça. Com dívidas de aproximadamente R$ 25 milhões, a empresa aposta em novas áreas, como a produção de impressoras fiscais, para superar a crise. (Págs. 1 e B10)
ADM põe usina à venda
Maior produtora de etanol dos EUA, a Archer Daniels Midland (ADM) contratou o Bank of America (BofA) para vender sua única usina no Brasil. A decisão encerra os planos de se tornar uma grande produtora de biocombustível também no país. (Págs. 1 e B14)
Inadimplência também atinge o Itaú
Depois de arranhar os números do Bradesco, ontem foi a vez de á inadimplência deixar marcas no balanço do primeiro trimestre do Itaú Unibanco. O banco registrou despesas de RS 6 bilhões para cobrir os pagamentos em atraso. (Págs. 1 e C1)
Pirataria
Apesar de avanços em áreas como a de software, a pirataria — que causa perdas de R$ 32 bilhões, segundo cálculos oficiais — avança em outros segmentos, como o de remédios. “O que está em jogo é nossa capacidade de oferecer segurança jurídica para atrair investimentos”, diz Roberto Abdenur. (Págs. 1 e Especial)
FGV reforça parceria na China
A Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, amplia o acordo de cooperação com a Escola de Economia e Administração da Universidade Tsinghua, na China, para intercâmbio de alunos e pesquisas acadêmicas. (Págs. 1 e D4)
Ideias
Pedro Cafardo
A única certeza sobre a China é que ela é insondável, e é impossível saber se sua meta de desaquecimento será cumprida ou não. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Martin Wolf
Queda do governo holandês e eleição francesa mostram que a crise na Europa está sujeita a riscos políticos cada vez maiores. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Onda de insegurança
Quarto assalto a joalherias em shoppings de BH este ano, desta vez no Pátio Savassi, causa pânico. Funcionária é ferida a bala
Dois homens e uma mulher elegantemente vestidos entraram na loja Manoel Bernardes ontem à tarde e anunciaram o roubo. Uma vendedora tentou acionar o alarme e foi baleada de raspão na região lombar pela mulher. Em meio ao terror, o grupo quebrou os mostruários e fugiu levando vários relógios avaliados em R$ 20 mil cada um. Ações semelhantes já haviam ocorrido em 2012 nos shoppings Venda Nova, BH e Del Rey. (Págs. 1, 19 e 20)
Crédito: Caixa reduz juros para casa própria
As novas taxas serão anunciadas hoje e a queda deverá ser de pelo menos 0,5 ponto percentual, o que significará expressiva economia para o tomador, pois são montantes mais altos. Enquanto isso, o barateamento do financiamento de veículos novos, já implementado pelos bancos, paralisou a venda de usados. (Págs. 1, 12 e 13)
Real forte: Gastos de brasileiros no exterior batem recorde
Compras de US$ 5,38 bilhões no primeiro trimestre já afetam o comércio de Belo Horizonte. (Págs. 1 e 14)
Relator da CPI quer foco em políticos
Deputado federal Odair Cunha (PT-MG) assumirá a relatoria da comissão e afirma que investigação dará prioridade às relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com parlamentares. Primeiros convocados a prestar depoimentos devem ser ouvidos na segunda semana de maio. Mas a escolha de nomes ainda depende de análise de documentos da Polícia Federal. (Págs. 1, 3 e 4)
Mobilidade: Enfim, metrô de BH recebe verba de obra
Liberação de R$ 3,1 bilhões para ampliar linhas do transporte público na Grande BH foi confirmada ontem pelo governo federal, sete meses depois da promessa de envio do recurso. Com o atraso, a previsão agora é lançar os editais somente no ano que vem. (Págs. 1 e 6)
Justiça: condena casal que devolveu adotado
Decisão inédita em Minas determinou o pagamento de indenização por danos morais de R$ 15 mil e pensão alimentícia a jovem separado da irmã e enviado de volta a abrigo em Uberlândia, em 2001. (Págs. 1 e 22)
R$ 119 mi: Sai o valor do recurso federal para combate à seca em Minas (Págs. 1 e 8)
Jornalista é assassinado no Maranhão (Págs. 1 e 9)
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Jornal do Commercio
Manchete: Aumento da luz terá efeito dominó
Maioria dos consumidores residenciais pagará reajuste de 4,96%. Fábricas e comércio terão variação de 3,57% a 8,11% e baixa renda, 7,03%. Lojistas, indústrias e condomínios vão repassar custo. (Págs. 1 e Economia 1 a 3)
Sertão está ficando sem água
Reservatórios estão com 50% do esperado para esta época e situação deve piorar porque não há previsão de chuva. No Agreste a estiagem também preocupa, mas não tanto. Realidade só é tranquila no Grande Recife. (Págs. 1 e Cidades 2)
Caixa decide reduzir juros da casa própria
Líder em financiamento habitacional, banco detalha hoje as novas taxas, aumentando a disputa no mercado. (Págs. 1 e Economia 5)
R$ 2,49 bilhões para obras no Grande Recife
Verba foi anunciada ontem pela presidente Dilma e será destinada a intervenções viárias. (Págs. 1 e Cidades 4)
Internet pode sofrer grande apagão em julho
Vírus deve deixar no mínimo quatro milhões de computadores fora de rede. (Págs. 1 e Tecnologia 4)
Exército entra na luta para evitar tragédias da chuva (Págs. 1 e Cidades 1)
Jornalista é executado em bar do maranhão (Págs. 1 e 6)
Saneamento exige parceria bilionária
No encerramento da série, veja que solução vai além de esgotos. Recuperar a degradação exige muito dinheiro. (Págs. 1 e Economia 4)
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Zero Hora
Manchete: Queda da taxa de juro chega à casa própria
Caixa anuncia hoje redução do custo do crédito imobiliário, além de novos cortes em financiamento para compra de móveis e eletrodomésticos. (Págs. 1 e 19)
Sob suspeita: Elo de políticos com Cachoeira no foco da CPI
Futuro relator, petista Odair Cunha afasta governo federal do centro das investigações da comissão. (Págs. 1 e 12)
Transparência: TCE expõe gastos e indicadores dos 496 municípios
Antecipando-se à Lei de Acesso à Informação, ferramenta revela dados sobre gestões públicas. (Págs. 1 e 6)
Fronteira Oeste: A invasão das motos uruguaias em Livramento
Veículos são comprados no país vizinho pela metade do preço cobrado no Brasil. (Págs. 1 e 26)
Eleição nos EUA: Romney já fala como candidato contra Obama
Após três meses de prévias, ex-governador é o virtual vencedor da disputa republicana. (Págs. 1 e 22)
O que o RS pode ganhar com os Rafale (Págs. 1 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: Em um dia, empresas e governo anunciam projetos de R$ l50 bi
A terça-feira foi gorda no anúncio de grandes programas de investimentos, tanto da iniciativa privada como do setor público; só os fabricantes de alumínio aplicarão R$ 63 bilhões; o Rio de Janeiro receberá R$ 15 bilhões para o polo naval. (Págs. 1 e 6 a 9)
“Dilma tem que ser mais FHC e menos Lula”
O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros diz, ao BRASIL ECONÔMICO, que vê espaço para o Banco Central (BC) cortar mais o juro. Para ele, se a Selic ficar estável em 8% ou 8,5%, o governo terá de mexer na poupança. (Págs. 1 e 32)
Há margem para queda de juros, diz Itaú
No mesmo dia que anunciou uma redução no lucro do primeiro trimestre de 2012, diretor do maior banco privado do país afirma que o corte no custo de financiamentos poderia ser mais acentuado, mas o aumento da inadimplência impede uma postura agressiva do sistema financeiro nesse sentido. (Págs. 1 e 30)
Para vender caças, Boeing aceita transferir tecnologia
Promessa é parte do esforço da empresa para ganhar contrato de US$ 10 bi com a FAB; americanos, porém, não repassariam os códigos fontes dos sistemas, informa Crystiane Silva, de Washington. (Págs. 1 e 16)
A vacina contra o déficit do setor farmacêutico
Para aumentar a produção local de remédios, governo aplica R$ 2 bi em laboratórios públicos. (Págs. 1 e 4)
Melhor é evitar a corrupção, não puni-la, diz juiz
Para Nelson Calandra, punição a enriquecimento ilícito deve ficar de fora do Código Penal. (Págs. 1 e 28)
Gigante japonesa do varejo online chega ao país
Terceira maior empresa do mundo no comércio virtual, Rakuten inicia operação no mercado local. (Págs. 1 e 17)
“Não sou produto à venda”, diz Erundina
Ex-prefeita se queixa da especulação em torno de seu nome para ser vice de Haddad. “Não me consultaram”. (Págs. 1 e 3)
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