terça-feira, 24 de abril de 2012

O MP de Florianópolis não tem mostrado muita agilidade no intuito DE IMPEDIR que danos aconteçam. Estão anos luz atrasados nos fatos, os que por ventura já estiver com a promotoria, é uma chorumela para desapegarem e fazerem a coisa andar. Sem contar que parecem aquele tipo de marido: são sempre os ultimos a saber dos fatos. E quando sabem, ou nada podem fazer, ou nada conseguem fazer, ou nada se interessam em fazer. E os processos apodrecem. Especialmente na 32a. promotoria, especializada em crimes ambientais e maus tratos à animais. Fingem que fazem algo. Ou seja: chovem no molhado.O que falta alem de BOA VONTADE E INTERESSE, é a bendita Questao de Ordem. Por exemplo, fazer cumprir suas proprias decisões, quando estas forem encaminhadas para delegacias, em busca de diligencias. Acredite Dr., a vida é como diz Zeca Baleiro: uma esfiha de carne. by Deise

by Everton Palaoro
@Palaoro_ND
Florianópolis



Ministério Público investiga denúncia
 de crime ambiental em Jurerê Internacional

Promotor recebeu denúncia de que tocas de corujas estavam sendo fechadas com paus, pedras e areia. Área serve de estacionamento de boate


Daniel Queiroz/ND

Ambientalista denuncia que habitat das corujas está sendo destruído e tocas dos animais fechadas

O MP (Ministério Público) recebeu denúncia de crime ambiental em Jurerê Internacional. A representação foi protocolada nesta segunda-feira (23) pela ambientalista Mari Paines, 52. Segundo ela, tocas de corujas foram fechadas em um terreno ao lado de uma boate. A área é utilizada como estacionamento em dias de festa. O caso será analisado pelo promotor Sandro José Neis.
Mari explica que cerca de 30 corujas habitavam o terreno antes das tocas serem lacradas. Atualmente, a ambientalista não consegue contar mais de seis ao mesmo tempo. Nesta segunda-feira, no final da tarde, apenas três aves foram avistadas. Nas áreas, de propriedade de uma construtora, apenas quatro tocas ainda servem como ninho. Uma delas estava fechada com folhas e mato. “Elas podem ter morrido sufocadas”, lamentou.
O caso chegou até Mari por intermédio da amiga Maria Elisabeth Martins. Ela conta que há o caso começou há três semanas. “Quando percebi que as corujas estavam desaparecendo, me aproximei das tocas. Só aí percebi a barbárie que estava ocorrendo. Alguém fechou os buracos com tocos de pau, pedra e cobriu com areia”, explicou por email. O terreno fica no final da avenida Búzios. “Sempre que tem festa, o gramado é utilizado como estacionamento”, ressaltou Maria.

Foto: Daniel Queiroz/ND

                          Mari Paines mostra toca das corujas ainda aberta
As duas amigas contam que procuraram os órgãos ambientais e a polícia, mas nada foi feito. Nesta segunda-feira, resolveram pedir ajuda da Justiça. Elas também protestam nas redes sociais. No facebook, atualizam diariamente as fotos do caso. Mari explicou que sabe que a área é particular e que em breve receberá um empreendimento imobiliário. “Eles tem que contratar uma empresa especializada e encontrar um habitat adequado para as corujinhas”, alertou.
 Os proprietários da área não foram encontrados para comentar o assunto.

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