by Everton Palaoro
@Palaoro_ND
Florianópolis
Ministério Público investiga denúncia
de crime ambiental em Jurerê Internacional
Promotor recebeu denúncia de que tocas de corujas estavam sendo fechadas com paus, pedras e areia. Área serve de estacionamento de boate
Daniel Queiroz/ND
Ambientalista denuncia que habitat das corujas está sendo destruído e tocas dos animais fechadas
O MP (Ministério Público) recebeu denúncia de crime ambiental em Jurerê Internacional. A representação foi protocolada nesta segunda-feira (23) pela ambientalista Mari Paines, 52. Segundo ela, tocas de corujas foram fechadas em um terreno ao lado de uma boate. A área é utilizada como estacionamento em dias de festa. O caso será analisado pelo promotor Sandro José Neis.
Mari explica que cerca de 30 corujas habitavam o terreno antes das tocas serem lacradas. Atualmente, a ambientalista não consegue contar mais de seis ao mesmo tempo. Nesta segunda-feira, no final da tarde, apenas três aves foram avistadas. Nas áreas, de propriedade de uma construtora, apenas quatro tocas ainda servem como ninho. Uma delas estava fechada com folhas e mato. “Elas podem ter morrido sufocadas”, lamentou.
O caso chegou até Mari por intermédio da amiga Maria Elisabeth Martins. Ela conta que há o caso começou há três semanas. “Quando percebi que as corujas estavam desaparecendo, me aproximei das tocas. Só aí percebi a barbárie que estava ocorrendo. Alguém fechou os buracos com tocos de pau, pedra e cobriu com areia”, explicou por email. O terreno fica no final da avenida Búzios. “Sempre que tem festa, o gramado é utilizado como estacionamento”, ressaltou Maria.
@Palaoro_ND
Florianópolis
Ministério Público investiga denúncia
de crime ambiental em Jurerê Internacional
Promotor recebeu denúncia de que tocas de corujas estavam sendo fechadas com paus, pedras e areia. Área serve de estacionamento de boate
Daniel Queiroz/ND
Ambientalista denuncia que habitat das corujas está sendo destruído e tocas dos animais fechadas
O MP (Ministério Público) recebeu denúncia de crime ambiental em Jurerê Internacional. A representação foi protocolada nesta segunda-feira (23) pela ambientalista Mari Paines, 52. Segundo ela, tocas de corujas foram fechadas em um terreno ao lado de uma boate. A área é utilizada como estacionamento em dias de festa. O caso será analisado pelo promotor Sandro José Neis.
Mari explica que cerca de 30 corujas habitavam o terreno antes das tocas serem lacradas. Atualmente, a ambientalista não consegue contar mais de seis ao mesmo tempo. Nesta segunda-feira, no final da tarde, apenas três aves foram avistadas. Nas áreas, de propriedade de uma construtora, apenas quatro tocas ainda servem como ninho. Uma delas estava fechada com folhas e mato. “Elas podem ter morrido sufocadas”, lamentou.
O caso chegou até Mari por intermédio da amiga Maria Elisabeth Martins. Ela conta que há o caso começou há três semanas. “Quando percebi que as corujas estavam desaparecendo, me aproximei das tocas. Só aí percebi a barbárie que estava ocorrendo. Alguém fechou os buracos com tocos de pau, pedra e cobriu com areia”, explicou por email. O terreno fica no final da avenida Búzios. “Sempre que tem festa, o gramado é utilizado como estacionamento”, ressaltou Maria.
Foto: Daniel Queiroz/ND
As duas amigas contam que procuraram os órgãos ambientais e a polícia, mas nada foi feito. Nesta segunda-feira, resolveram pedir ajuda da Justiça. Elas também protestam nas redes sociais. No facebook, atualizam diariamente as fotos do caso. Mari explicou que sabe que a área é particular e que em breve receberá um empreendimento imobiliário. “Eles tem que contratar uma empresa especializada e encontrar um habitat adequado para as corujinhas”, alertou.
Os proprietários da área não foram encontrados para comentar o assunto.
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