O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode definir nesta semana o  futuro político do governador de Roraima, Anchieta Junior (PSDB), acusado pelo  adversário Neudo Campos de abuso de poder e uso indevido dos meios de  comunicação na eleição do ano passado. Com três cassações recentes de  governadores no currículo, o TSE também terá de julgar em breve outros dez  governadores eleitos em 2010: Tião Viana (Acre), Teotonio Vilela (Alagoas), Omar  Aziz (Amazonas), Cid Gomes (Ceará), Siqueira Campos (Tocantins), Wilson Martins  (Piauí), Antonio Anastasia (Minas Gerais), Roseana Sarney (Maranhão), André  Puccinelli (Mato Grosso do Sul) e Sérgio Cabral (Rio de Janeiro).
 O Estadâo
Na maioria dos processos as acusações são de abuso de poder  político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. As defesas negam as  supostas irregularidades. Se forem cassados, os políticos poderão se tornar  inelegíveis e eventualmente poderão ser barrados em outras eleições com base na  Lei da Ficha Limpa.
 Abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação também  foram as imputações feitas à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalva  Ciarlini, absolvida em outubro pelo TSE por falta de provas. O processo contra  Rosalva foi o primeiro julgado pelo tribunal relacionado à eleição de 2010.
 Recentemente o TSE cassou os mandatos dos então governadores  Cássio Cunha Lima (Paraíba), Marcelo Miranda (Tocantins) e Jackson Lago  (Maranhão). Apesar da Lei da Ficha Limpa, que veda a candidatura de políticos  cassados, Cunha Lima e Miranda disputaram em 2010 uma cadeira no Senado e Lago  concorreu ao governo.
 Cunha Lima obteve votos suficientes, mas somente conseguiu  tomar posse no início deste mês, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF)  concluir que a lei não poderia ter impedido candidaturas no ano passado. Marcelo  Miranda tenta até hoje no STF garantir a posse como senador. E Jackson Lago  morreu em abril.
 A confusão em torno da validade da Lei da Ficha Limpa ocorreu  porque num primeiro momento o Supremo manteve a norma, mas, após a eleição,  decidiu que ela não poderia ter vigorado em 2010 porque não foi aprovada com  pelo menos um ano de antecedência. Em breve o STF definirá se a lei terá  validade ampla ou não na eleição municipal de 2012.
 
 
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Um comentário:
Estamos Juntos Cabral!!!!
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