Alvo de denúncias, ministro disse em novembro: "Eu te amo'.
Na segunda, após voltar da Venezuela, ela deve decidir futuro de Lupi.
Dilma Rousseff com o anfitrião da cúpula
de líderes latino-americanos, o presidente
venezuelano Hugo Chávez (Foto: Reuters)
de líderes latino-americanos, o presidente
venezuelano Hugo Chávez (Foto: Reuters)
Na ocasião, em depoimento a deputados, Lupi afirmou: “Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo". O ministro justificava outra declaração, dada dias antes, de que só deixaria o cargo "abatido a bala".
"Eu tenho 63 anos de idade, uma filha com 34 anos, um neto de 1 ano e 2 meses. Eu não sou propriamente uma adolescente e diria, também, uma romântica. Eu acho que a vida ensina a gente e eu acho que a gente tem que respeitar as pessoas. Mas eu faço análises muito objetivas", declarou a presidente, que viajou para a Venezuela para participar de reunião de cúpula de líderes da América Latina. Ela tem retorno ao Brasil previsto para este sábado.
Na entrevista, Dilma afirmou que assuntos relacionados ao Brasil serão resolvidos somente na segunda-feira. "Qualquer situação referente ao Brasil vocês podem ter certeza que eu resolvo a partir de segunda-feira", afirmou.
A Comissão de Ética Pública da Presidência informou que enviará na segunda a Dilma a justificativa que a presidente pediu para a recomendação de demissão do ministro. Na última quarta, a comissão aprovou por unanimidade um relatório que recomenda a exoneração do ministro devido às reações, consideradas "insatisfatórias", em relação às denúncias das quais é alvo.
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