Presidente da Comissão de Ética divulga
ata que recomenda demissão de Lupi
Dilma pediu explicações sobre a decisão do comitê para decidir sobre exoneração
*(COMO ASSIM BIAU????A comissao tem que explicar porque chegou a uma conclusão??? então a comissão existe para que sra "Presidenta", que ha de arder numa capela "ardenta".)
*grifo meu
Gustavo Gantois, do R7, em Brasília, com Agência Brasil
O presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Sepúlveda Pertence, divulgou na noite desta quinta-feira (1º) o relatório e a ata da reunião que resultaram na recomendação de demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT).
Assinado pela relatora Marília Muricy, o documento narra todas as denúncias feitas contra Lupi e seu trabalho à frente do ministério, inclusive tendo como base investigações feitas pela Polícia Federal, pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União.
Diante da defesa de Lupi apresentada à Comissão de Ética Pública, a relatora afirma que a “atitude em que se misturam aparente indiferença quanto à gravidade das acusações e certa dose de arrogância frente às possíveis consequências de seus atos" do ministro mostra a “falta de zelo na conduta do denunciado que, mesmo alertado pelos órgãos de controle, não tomou medidas hábeis para evitar as ocorrências”.
Assinado pela relatora Marília Muricy, o documento narra todas as denúncias feitas contra Lupi e seu trabalho à frente do ministério, inclusive tendo como base investigações feitas pela Polícia Federal, pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União.
Diante da defesa de Lupi apresentada à Comissão de Ética Pública, a relatora afirma que a “atitude em que se misturam aparente indiferença quanto à gravidade das acusações e certa dose de arrogância frente às possíveis consequências de seus atos" do ministro mostra a “falta de zelo na conduta do denunciado que, mesmo alertado pelos órgãos de controle, não tomou medidas hábeis para evitar as ocorrências”.
Marília Muricy também criticou o que classificou como “valentia pessoal” o episódio em que Carlos Lupi disse a deputados que só sairia do cargo “abatido a bala” e que duvidava que a presidente Dilma Rousseff o demitisse. A relatora, segundo o documento, compara esse episódio às últimas denúncias de que Lupi teria recebido salário ilegal da Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
- Igual atitude vem mantendo o ministro face à sucessão de novas denúncias, tal como a de uso indevido de avião particular e a de receber salário na condição de funcionário fantasma. A postura que adotou ao enfrentar as acusações, valendo-se publicamente de valentia pessoal, é vedada às altas autoridades da República, pela natureza do cargo que ocupam.
Dilma
Em entrevista, o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, informou que determinou a divulgação do documento após conhecer a decisão da presidente Dilma Rousseff que, pela manhã, pediu à comissão os elementos que fundamentaram a recomendação.
- O relatório e a ata da reunião estarão à disposição da imprensa. Isso [a determinação] eu já assinei.
Sepúlveda evitou comentar a decisão da presidente de manter o ministro no cargo, apesar da recomendação, e pedir à comissão mais informações sobre Lupi. Ele fez questão de lembrar que trata-se de uma recomendação e não uma determinação.
- É que a decisão da comissão não vincula a presidenta. Chama-se recomendação.
Ele também evitou emitir opinião de qual será a decisão de Dilma sobre o futuro do ministro.
- Falar sobre isso seria especulação.
De acordo com a secretária de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, a presidente quer ter acesso aos elementos que motivaram o órgão a recomendar a demissão do ministro. A decisão da comissão foi tomada por unanimidade na reunião que ocorreu na tarde de quarta-feira (30).
Segundo Sepúlveda, a decisão se baseou em reportagens sobre um suposto esquema de favorecimento e cobrança de propinas no Ministério do Trabalho, além do uso irregular de um jatinho alugado pelo empresário Adair Meira, durante viagem ao Maranhão. O empresário é responsável por organizações não governamentais que mantêm convênio com o Ministério do Trabalho.
- Igual atitude vem mantendo o ministro face à sucessão de novas denúncias, tal como a de uso indevido de avião particular e a de receber salário na condição de funcionário fantasma. A postura que adotou ao enfrentar as acusações, valendo-se publicamente de valentia pessoal, é vedada às altas autoridades da República, pela natureza do cargo que ocupam.
Dilma
Em entrevista, o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, informou que determinou a divulgação do documento após conhecer a decisão da presidente Dilma Rousseff que, pela manhã, pediu à comissão os elementos que fundamentaram a recomendação.
- O relatório e a ata da reunião estarão à disposição da imprensa. Isso [a determinação] eu já assinei.
Sepúlveda evitou comentar a decisão da presidente de manter o ministro no cargo, apesar da recomendação, e pedir à comissão mais informações sobre Lupi. Ele fez questão de lembrar que trata-se de uma recomendação e não uma determinação.
- É que a decisão da comissão não vincula a presidenta. Chama-se recomendação.
Ele também evitou emitir opinião de qual será a decisão de Dilma sobre o futuro do ministro.
- Falar sobre isso seria especulação.
De acordo com a secretária de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, a presidente quer ter acesso aos elementos que motivaram o órgão a recomendar a demissão do ministro. A decisão da comissão foi tomada por unanimidade na reunião que ocorreu na tarde de quarta-feira (30).
Segundo Sepúlveda, a decisão se baseou em reportagens sobre um suposto esquema de favorecimento e cobrança de propinas no Ministério do Trabalho, além do uso irregular de um jatinho alugado pelo empresário Adair Meira, durante viagem ao Maranhão. O empresário é responsável por organizações não governamentais que mantêm convênio com o Ministério do Trabalho.
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