terça-feira, 29 de novembro de 2011

É machete hoje


O Globo


Manchete: Aids ainda mata 12 mil por ano e só não sobe no Sudeste
Ministério se preocupa com aumento de incidência entre jovens gays

O número de casos de Aids no país vem aumentando ao longo dos anos, mas a letalidade da doença caiu, segundo dados do Ministério da Saúde. Ainda assim, no ano passado, 11.965 pessoas morreram vítimas da síndrome; há 16 anos, em 1995, foram 15.156 mortes. O Sudeste foi a única região do país onde o número de mortes diminuiu. Segundo o ministério, 34.218 pessoas contraíram a doença ano passado, contra 30.273 em 1998. Os novos dados mostram que o vírus HIV atinge hoje 0,6% da população entre 15 e 49 anos. O ministério está preocupado com o aumento da incidência entre homens gays de 15 a 24 anos. Apesar de o percentual de casos nessa faixa etária ter caído em 12 anos, cresceu 10,1% se considerados apenas os homossexuais. Essa parcela da população será o alvo da campanha contra a doença a ser lançada quinta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids.


Relatório do Conselho Federal de Psicologia denuncia uma situação de calamidade nas unidades de internação de usuários de drogas pelo país, com práticas de tortura, falta de higiene e trabalho forçado.
Óleo de Campos vaza agora em Caxias
A Polícia Federal investiga se o óleo que vazou da Chevron na Bacia de Campos estaria indevidamente armazenado no galpão de uma empresa terceirizada em Duque de Caxias, com risco de contaminação da rede fluvial. Uma equipe da PF esteve no local e, ao constatar irregularidades, fez uma prisão.

Usiminas: 1ª privatizada não é mais 'brasileira'

Primeira estatal privatizada, há 20 anos, a Usiminas deixou de ser brasileira com a entrada do grupo italiano Techint, que desembolsará R$ 5 bilhões por 27,7% do capital. Ele dividirá o controle com a japonesa Nippon Steel.

Dilma dá início à privatização de aeroportos no país
OCDE alerta para recessão na Europa e nos EUA
ONU acusa regime sírio de crimes contra Humanidade
Presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, uma comissão das Nações Unidas acusou o governo da Síria de crimes contra a Humanidade e pediu o ingresso de observadores no país. Segundo a ONU, dos 3,5 mil assassinados, 250 eram crianças.
Foto legenda: Egípcios sem medo do voto
Uma egípcia observa a longa fila de eleitoras na votação para o primeiro Parlamento livre do país. Denúncias de irregularidades e apelos ao boicote não afugentaram os eleitores das urnas.

Barca 'sem freio' deixa 65 feridos
Sem conseguir reduzir a velocidade com que vinha de Niterói, o catamarã social Gávea 1, da Barcas S/A, chocou-se ontem com um píer da Estação Praça Quinze. Passageiros que estavam em pé caíram uns sobre os outros, e 65 foram hospitalizados - um deles, uma grávida, já teve alta. Testemunhas disseram ao GLOBO ter ouvido, ainda na estação de Niter6i, a comandante comentar com a tripulação que a embarcação apresentava problemas e teria que "fazer uma manobra arriscada". A Agetransp e a Capitania dos Portos estão investigando as causas.
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O Estado de S. Paulo


Manchete: ONU acusa ditador sírio de crime contra humanidade
Investigação indica tortura e morte inclusive de crianças e amplia isolamento do regime de Assad

Uma investigação da ONU liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro concluiu que o governo de Bashar Assad na Síria cometeu “crimes contra a humanidade" ao reprimir manifestantes desarmados, com tortura e assassinatos em estádios, escolas e hospitais. Em uma mobilização para isolar ainda mais Assad e minar a posição de China e Rússia, americanos e a União Europeia querem agora a condenação do regime e que Assad seja julgado pelos crimes revelados ontem. Segundo Pinheiro, não resta dúvida de que torturas, violações sexuais, mortes e desaparecimentos de milhares de pessoas inclusive de crianças, foram ordenados pelo alto escalão do governo sírio. Mais de 4 mil pessoas foram mortas desde o início do levante, em fevereiro. A investigação da ONU mostra ainda que é crescente a deserção de militares no país.


'Queremos embargo de armas'

Paulo Sérgio Pinheiro, líder da investigação sobre a Síria, disse ao Estado que o embargo reduz o risco de guerra civil. Ele se disse impressionado com a repressão.

Foto-legenda: Egípcios vão em massa às urnas
Egípcias votam na primeira eleição do país desde a queda do ditador Hosni Mubarak, há nove meses; embora a voto não fosse obrigatório, em muitos casos houve espera de horas para votar, relata o enviado especial Lourival Sant'Anna. A disputa por vagas na Assembleia Popular (câmara dos deputados), que nomeará os integrantes de uma constituinte, está polarizada entre muçulmanos e seculares.
Vale reduz investimentos e vê entraves em licenças
O plano de investimentos da Vale vai encolher cerca de 11% em 2012, para US$ 21,4 bilhões. O presidente da empresa, Murilo Ferreira, diz que a Vale enfrenta dificuldades em seus projetos por atrasos em licenças ambientais, falta de equipamentos e de mão de obra especializada.
Controlar teve acesso a dados de motoristas
Um convênio entre o Detran e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar, que faz inspeção veicular, o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de motoristas. A acusação é do Ministério Público, que quer o fim do convênio.

Foto-legenda: Fim da trégua no Brás
Camelôs incendiaram ônibus e carros no Brás, em novo confronto com policiais.
Cresce número de jovens gays com aids
Acidente com catamarã deixa 55 feridos no Rio
Reunião do clima tenta evitar falta de metas
Dora Kramer
Em pedra dura

O PT anda um pouquinho, recua, disfarça e volta a um assunto que lhe é caro: o poder do Estado de estabelecer controle sobre a imprensa.

Notas & Informações
Cortes no investimento

O governo precisa aprender não apenas a economizar, mas também a gastar.

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Correio Braziliense


Manchete: Arapongas do Senado
                  rastreiam até e-mails
A terrível polícia secreta que tudo podia, a KGB, desapareceu com a extinta União Soviética. Mas fez escola. No Brasil, já se sabia da controvertida autorização para que a Polícia Legislativa do Senado usasse armas letais, abrisse e conduzisse inquéritos, utilizasse equipamentos de espionagem de última geração... Agora, sabe-se também que conta com poderes não conferidos nem mesmo à Polícia Federal, como a de espionar dados pessoais trocados por usuários da internet da Casa, mesmo sem a concordância da Justiça. A brecha, aberta por ato da Primeira-Secretaria do Senado, é criticada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. “A quebra do sigilo de dados somente é possível mediante ordem judicial”, observa. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, também aponta abusos. "É lamentável que o parlamento queira estabelecer esse tipo de arapongagem”, argumenta.
Asa Norte, 16h19: um bairro debaixo d’água
Carros, caminhões e até um ônibus ficaram ilhados na 716 Norte. A forte chuva provocou o alagamento da pista e os bombeiros fora chamados para resgatar os passageiros do coletivo. O GDF anunciou verba de R$ 50 milhões para obras de recuperação dos estragos provocados pelos temporais.
Saúde: Aids avança entre jovens de 15 a 24 anos
O aumento no número de pessoas infectadas pelo vírus HIV nessa faixa etária tornou-se a maior preocupação de governo na prevenção da doença. As principais vítimas, aponta estudo, são mulheres, gays e travestis.
Educação: Matrícula para criança abaixo de 6 anos no DF
Crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola em 2011, no Distrito Federal, poderão ingressar no ensino fundamental, seja qual for a data de nascimento. A decisão derruba exigência de 6 anos completos até 31 de março.
Um Natal mais caro à espera do 13º salário
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Valor Econômico


Manchete: Operação Usiminas frustra os acionistas minoritários
A entrada do grupo ítalo-argentino Ternium, braço de siderurgia da Techint, no bloco de controle da Usiminas tem vencedores óbvios: a Camargo Corrêa e a Votorantim, que venderam suas ações por R$ 36 cada uma, com um prêmio de 83%, numa operação de R$ 5 bilhões. Para os acionistas da Usiminas que se mantiveram na companhia, principalmente os minoritários, a operação ainda terá de se provar um bom negócio.

O comportamento das ações da siderúrgica mineira indica que não houve muita comemoração com a transação. As ações ordinárias, fora do bloco de controle, tiveram queda ontem de 3,55% e encerraram o dia a R$ 19. Fontes do mercado consideram que o negócio não foi o melhor para o sucesso da atividade da Usiminas. Opções brasileiras de compradoras - Gerdau e CSN - ofereceriam mais sinergias. A Gerdau era a preferida pelo mercado, pela governança. A CSN faria maior sentido operacional.


Dieese pede ajuda para pagar salários
A suspensão dos convênios entre o governo federal e as ONGs atingiu em cheio o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com pouco mais de R$ 7 milhões em contratos com o governo, em especial com o Ministério do Trabalho, e outros R$ 3 milhões em negociação, o Dieese ficou sem R$ 10 milhões que esperava ter em caixa entre outubro e dezembro. Criado e mantido pelo movimento sindical, um terço do orçamento do órgão vem de acordos com o setor público. As centrais sindicais farão um aporte emergencial de R$ 1 milhão para cobrir salários e o 13º salário dos funcionários.
Foto-legenda: Força à arbitragem
O Brasil é o quarto país que mais participa de arbitragens na Câmara de Comércio Internacional. Para o jurista Modesto Carvalhosa, o país oferece segurança jurídica para essas decisões.
O segredo dos colégios de Fortaleza
No vestibular do ITA, em São José dos Campos, considerado o mais difícil do país, 30% dos aprovados são procedentes do Ceará. E a maioria deles vem de quatro colégios de Fortaleza: Ari de Sá, Christus, Farias Brito e 7 de Setembro. Juntos, eles somam 35,5 mil alunos e têm em comum o alto índice de aprovação em alguns dos mais concorridos vestibulares do país. Por quê?

O Valor ouviu professores e alunos e constatou que uma combinação de fatores leva a esse desempenho, mas principalmente professores competentes e bem remunerados - os salários chegam a R$ 25 mil - e grande dose de determinação e dedicação dos alunos. Os colégios promovem, por exemplo, olimpíadas de matemática na cidade e os "medalhistas" são assediados com bolsas para mudar de escola.

Gasodutos privados a caminho
O governo deu um passo importante para reduzir sua dependência da Petrobras no transporte de gás, um monopólio da estatal. Em até duas semanas, o Ministério de Minas e Energia (MME) vai publicar portaria com a definição de regras para que o setor privado atue diretamente na construção de novos gasodutos. O texto vai estabelecer as condições para que empresários de qualquer ramo apresentem projetos para construção de ramais para transporte de gás com base em demandas que eles mesmos tenham identificado. Esses novos empreendimentos serão submetidos ao MME e, uma vez aceitos, irão à leilão, como ocorre hoje com as linhas de transmissão de energia. Ao trocar o modelo de autorização para o de concessão, o governo espera atrair investidores interessados em explorar a atividade.
Ajuste do juro será maior e mais longo, prevê mercado
Analistas e tesourarias preveem agora que o Banco Central fará um corte maior dos juros distribuído por um período de tempo mais longo. Tanto as taxas futuras na BM&F quanto os economistas que mais acertam previsões na pesquisa Focus - os "top 5" - trabalham com juros de 9,5% ao ano em 2012. Descontando dessa taxa nominal a inflação de médio prazo pelo IPCA, o juro real brasileiro passou a rondar 3,80%, tornando mais factível o "cenário Dilma", de juro real próximo de 2% até o fim de seu mandato.

Um dos fatores que ajudam a abrir espaço para a queda dos juros futuros é a mudança na ponderação do IPCA e do INCC, que levou analistas a prever inflação mais baixa em 2012. A nova ponderação entra em vigor em janeiro e, segundo economistas, pode levar a redução entre 0,20 ponto e 0,50 ponto percentual no IPCA de 2012. Inflação menor permite juros também mais baixos. Foi isso que os contratos de juros mostraram ontem, especialmente os de vencimentos entre julho de 2012 e janeiro de 2013, que "derreteram".


Bancos sob pressão para manter dívida
Alguns países da Europa, batalhando cada vez mais para encontrar compradores para seus títulos, pressionam seus já estressados bancos para que assumam o papel de credores de última instância, em alguns casos empurrando as quantias de dívida arriscada nos balanços dessas instituições para níveis mais altos.

A pressão para os bancos apoiarem os títulos ressalta um paradoxo: investidores e autoridades reguladoras querem que os bancos diminuam suas aplicações em papéis de dívida soberana da Europa, mas políticos fazem de tudo para que isso não ocorra. Além da pressão do governo, há outro motivo para os bancos manterem essas aplicações - podem oferecer esses papéis como garantia para créditos do Banco Central Europeu.


Indústria de estruturas metálicas quer barrar produtos chineses


Valor Setorial - Hospitais
Para o Brasil chegar a patamares parecidos com os de Chile e Argentina, será preciso investir R$ 45 bilhões na saúde pública nos próximos dois anos. Ao mesmo tempo, se transforma em pólo de atração do "turismo hospitalar", diz Fernanda Crema, do HCor.
Reflorestamento terá R$ 3 bi
Com a participação de entidades ambientalistas e empresas, a Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba pretende investir R$ 3 bilhões até 2020 na recuperação da Mata Atlântica na região.
Seguros
A estabilidade da economia e o aumento da renda ajudaram a impulsionar o mercado segurador brasileiro. Na última década, o crescimento foi superior a 233% e o faturamento chegou a R$ 125,6 bilhões no passado, diz Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros.

Ideias
Delfim Netto

Nunca a solidez fiscal foi tão necessária para nos proteger da crise mundial, que está longe de terminar.

Ideias
Juan Jensen

A perda relativa de participação da indústria no PIB é o preço a ser pago na direção de um país mais desenvolvido.

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Zero Hora


Manchete: Exclusivo: secretário-geral da Fifa -  "Porto
             Alegre não pode perder mais nenhum dia"
Em entrevista a ZH, o organizador da Copa Jérôme Valcke fala sobre o atraso nas obras do estádio na Capital e de polêmicas como a venda de bebidas alcoólicas durante o Mundial.

"Espero que o Beira-Rio esteja pronto a tempo"

Inter promete assinatura de minuta para hoje.


Foto-legenda: Um novembro árido
Além de registrar a temperatura recorde do ano até agora (38ºC em Campo Bom, ontem), o mês é o mais seco da última década.


Acerto de contas: Secretaria ameaça devedores de ICMS
Fazenda calcula que dívida chegue a R$ 2,3 bi.

PT na capital: Esquenta briga entre Pont e Villaverde
Pré-candidato do partido será definido sábado.
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Brasil Econômico


Manchete: Incra quer dar anistia de R$ 4 bi 
             e  já enfrenta a reação do TCU
Governo concedeu crédito a 900 mil famílias assentadas pela Reforma Agrária, e não recebeu o dinheiro de volta. Presidente do Incra diz que não pretende cobrar as dívidas. Para o Tribunal de Contas, o valor total chega a R$ 10 bilhões.

A Gol coloca limites em sua expansão
Porque Constantino Jr., principal acionista da companhia aérea, diz que sua capacidade de transporte não crescerá mais de 4% em 2012.

Dilma rebate OCDE e fala em blindagem
Sem citar a Organização, que previu ontem que a crise mundial vai esfriar o crescimento brasileiro, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o país vai manter a produção e o consumo em alta.

Vale vai investir US$ 21 bi em 2012
Maior empresa privada brasileira assume postura conservadora e seu plano de expansão encolherá 11% em relação ao previsto este ano. Crise mundial é o principal motivo para o recuo.

Regras comuns para bolsas latinas
Integração das regras dos mercados de capitais pode aumentar fluxo de investimento entre países da região.

Efeito dominó
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu empenho dos líderes europeus contra a crise.

Bradesco perto de levar a Losango
Banco é forte candidato à compra da financeira do HSBC. Negócio é decisivo para reforçar sua posição no crédito à baixa renda.
Oi, agora, ataca em quatro frentes
Francisco Valim, presidente da operadora, diz ao BRASIL ECONÔMICO que apostará nos chamados pacotes quadri-play.
Agruras de ter um fornecedor chinês
A Indústria Brasileira de Gases (IBG) atrasou dois anos uma unidade em Jundiaí por causa de equipamento importado da China.

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