Sonho do secretário de desenvolvimento regional, Jurandi Agustini, é demolir a histórica escola Aristiliano Ramos para contruir a nova sede da SDR de Lages
Alguma coisa está errada em Santa catarina. Aqui se constroe prisões e se fecham escolas.
É o caso da Colégio Estadual Aristiliano Ramos, o mais tradicional de Lages, cidade do governador Raimundo Colombo. Lá encontraram uma função para os famosos cabides de emprego, as famigeras Secretarias de Desenvolvimento Regional: fechar escolas!
Acabei de ler no blog da Olivete Salmória que, por solicitação da Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no Colégio e encontrou "graves problemas".
"Com, isso, a Defesa Civil notificou, na quinta-feira, a Secretaria Regional que determinou o cancelamento das matrículas para o próximo ano. A escola tem sérios problemas estruturais, sem contar o problema dos pombos que estão danificando a edificação e oferecendo riscos à saúde dos estudantes. Até o dia 29 de dezembro as aulas vão continuar normalmente e depois a instituição vai fechar suas portas".
Mas o que é mais incrível é que ao mesmo tempo em que se tira da cidade um espaço para educar cidadãos, se inaugura outro para deseducar: uma prisão. Colombo entrega à população lageana, dia 5 de dezembro, um novo presídio estalandito de novo. A obra do presídio reginal custou aos cofres públicos R$ 8,7 milhões.
Esta é a segunda escola estadual a ser fechada pelo governo Raimundo Colombo. A primeira foi a Escola Estadual Governador Celso Ramos, em Florianópolis.
A demolição do prédio histórico no centro de Lages já vem sendo planejada há tempos. É coisa pensada!
Em 1 de março de 2011 o secretário da SDR Jurandi Agustini, primo do governador Raimundo Colombo, em entrevista à imprensa lageana manifestava taxativamente o seu desejo de demolir o Colégio Aristiliano Ramos, para ali instalar a sede da Secretaria de Desenvolvimento Estadual. Coisa de gênio! O plano começa a ser executado!
É o caso da Colégio Estadual Aristiliano Ramos, o mais tradicional de Lages, cidade do governador Raimundo Colombo. Lá encontraram uma função para os famosos cabides de emprego, as famigeras Secretarias de Desenvolvimento Regional: fechar escolas!
Acabei de ler no blog da Olivete Salmória que, por solicitação da Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no Colégio e encontrou "graves problemas".
"Com, isso, a Defesa Civil notificou, na quinta-feira, a Secretaria Regional que determinou o cancelamento das matrículas para o próximo ano. A escola tem sérios problemas estruturais, sem contar o problema dos pombos que estão danificando a edificação e oferecendo riscos à saúde dos estudantes. Até o dia 29 de dezembro as aulas vão continuar normalmente e depois a instituição vai fechar suas portas".
Mas o que é mais incrível é que ao mesmo tempo em que se tira da cidade um espaço para educar cidadãos, se inaugura outro para deseducar: uma prisão. Colombo entrega à população lageana, dia 5 de dezembro, um novo presídio estalandito de novo. A obra do presídio reginal custou aos cofres públicos R$ 8,7 milhões.
Esta é a segunda escola estadual a ser fechada pelo governo Raimundo Colombo. A primeira foi a Escola Estadual Governador Celso Ramos, em Florianópolis.
A demolição do prédio histórico no centro de Lages já vem sendo planejada há tempos. É coisa pensada!
Em 1 de março de 2011 o secretário da SDR Jurandi Agustini, primo do governador Raimundo Colombo, em entrevista à imprensa lageana manifestava taxativamente o seu desejo de demolir o Colégio Aristiliano Ramos, para ali instalar a sede da Secretaria de Desenvolvimento Estadual. Coisa de gênio! O plano começa a ser executado!
Pobre do país que constroe mais presídios do que escolas!!!!
HISTÓRIA
O Colégio Estadual Aristiliano Ramos foi testemunha de um histórico fato político de Santa Catarina. Lá pela década de 50, era prefeito de Lages o sobrinho de Aristiliano e irmão de Nereu Ramos, Vidal Ramos Jr.
Reza a lenda, que o então secretário de segurança de SC, o udenista Laerte Ramos Vieira, despachou uma força policial para Lages, com a missão de retirar um polêmico ponto de táxi instalado na frente do colégio.
Ao chegar na praça João Costa, a força policial encontrou o "Tio"Vida, como era chamado, sentado no capô do primeiro táxi da fila.
Como bom lageano, "Tio" Vida não aceitou o cabresto da capital. Com a camisa aberta e o peito à mostra bradou:
- Daqui o ponto de táxi só sai com o meu cadáver. Pode atirar!
O ponto foi retirado somente 30 anos depois com a contrução do Calçadão da Praça João Costa.
Comentário:
Olá Sérgio.
Boa tarde,
Gostaria de parabenizá-lo pela matéria, este tipo de iniciativa não é a primeira e nem será última, pois estamos sofrendo isso aqui. Atualmente estamos em um dos colégios fechados pelo Governo Luís Henrique que é o Prof Otília Cruz na Coloninha. Perante o Governo invadimos o colégio, perante a sociedade e a comunidade estamos dando continuidade as atividades que por hora teriam que ser feitas pelos o Governo.
Atualmente atendemos cerca de 150 jovens em estado de vulnerabilidade e 40 (melhor idade) em 10 oficinas sem recurso nenhum, somente com uma parceria da Escola de Samba Unidas da Coloninha que através de um projeto futebol apresentado ao FIA recebe a alimentação dos jovens desta oficina, passamos por muitas dificuldades por não ter a cessão de uso do espaço.
No nosso facebook todo história.
Parabéns pela matéria.
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