terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Tá, mas o Federal, como integrante de nossa POLICIA TOP, não teria poder para punir Rose naquele momento? Então é assim: Posso sair pela vida a fora, pedindo "favores", para a Policia Federal que nao dá nada? Ainda contarei com a benção de um Federal "ficar recesoso", (logo nao tem certeza de nadica) e eu sigo serelepe pela vida a fora. Morrei com 500 anos e igualmente nao entenderei, o porque as investigações da PF, no caso do esquema Cahoeira, jamais prendeu alguem ou estancou o processo assim que passou de 3 envolvidos, o que já daria associação. Com 5, formação de quadrilha, e pela quantidade de ANOS que foram investigados, CRIME CONTINUADO e zilhões de coisas, (crime continuado nenhum dos mensaleiros foi enquadrtado nao? Porque?). Pelas barbas de Saturno, se este é nosso melhor. by Deise


Ex-chefe de gabinete da Presidência pediu favor a diretor da PF

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A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha pediu favores até para o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello -chefe do órgão que a investigava e que faria apreensões em seu escritório semanas depois.
O pedido ocorreu na sede presidencial na capital paulista, menos de um mês antes de a PF deflagrar a Operação Porto Seguro, que desarticulou um esquema de venda de pareceres e indiciou Rosemary sob a acusação de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.
Daiello estava na cidade para uma reunião sobre segurança pública. Rosemary não participou do encontro, mas, ao final, procurou o policial e se apresentou como assessora desde a época do ex-presidente Lula.
Segundo descreveram à Folha dois policiais que atuaram na Porto Seguro, ela pediu ao diretor da PF ajuda para seu marido, João Oliveira.
Ao policial Rose contou que o marido entrava com facilidades nos Estados Unidos só quando desembarcava em Nova York. Reclamou que ele sempre era revistado quando desembarcava por Miami.
Rose pediu que o diretor da PF entrasse em contato com autoridades norte-americanas para tentar resolver a questão -sem detalhar como.
Ele ficou receoso porque poderia ser uma tentativa de Rose para descobrir se estava sob investigação ou porque poderia acabar gerando alguma repercussão.
Daiello sugeriu que ela enviasse o pedido por e-mail, para deixar registrado o possível tráfico de influência.

FOTOS E CURRÍCULOS

Os policiais ouvidos pela Folha contaram que Daiello avisou os investigadores sobre a mensagem -que poderia eventualmente servir para apurar evasão de divisas. O e-mail foi enviado e está nos autos do processo.
Na mensagem, Rose diz a Daiello que, como combinado, enviava dados de seu marido: nome, RG, CPF e passaporte. Ela mandou o pedido por meio da conta oficial da Presidência para o endereço de e-mail do diretor da PF.
Procurado pela reportagem, Daiello disse que não comentaria a investigação.
A PF fez busca e apreensão no escritório de Rosemary na sede da Presidência. Lá, havia fotos dela com Lula, inclusive em encontros informais, como um churrasco.
Outro local em que a polícia fez busca foi o gabinete de José Weber Holanda, ex-advogado-geral-adjunto da União, também indiciado. Na sala dele havia ao menos dez currículos de juízes que se colocavam como nomes ao Supremo Tribunal Federal -entre eles o de Teori Zavaski, recentemente nomeado.
A AGU é um dos órgãos que analisam nomes de futuros ministros do STF. Alguns currículos eram acompanhados de cartas de parlamentares.

OUTRO LADO

O advogado de Rosemary Noronha, Celso Vilardi, disse ter visto o e-mail no material apreendido pela PF, mas afirmou que o e-mail não tinha relevância criminal.
Segundo Vilardi, o próprio delegado Ricardo Hiroshi "não deu relevância para a mensagem" e não a destacou entre as provas. Ele disse que ainda analisa o material da PF para apresentar a defesa.

by Folha de São Paulo

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