quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A Visão do Leitor


by Túllio Marco Soares Carvalho





PIMENTEL

Eu acredito que Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e atual ministro do Desenvolvimento, realmente prestou as consultorias que lhe renderam pelo menos R$ 2 milhões em 2009 e 2010.

Eu acredito que tais consultorias, batizadas com expressões genéricas e empoladas, não constituíram mero subterfúgio para um ardiloso esquema de tráfico de influência, ao contrário do que fazem supor as contundentes notícias sobre o caso.
Eu acredito, ainda, que Pimentel não se aproveitou de sua desenvoltura nos meandros do poder público para auferir vultoso benefício privado.

Eu acredito, também, que a empresa ETA Bebidas do Nordeste, que, em princípio, negou ter pagado R$ 130 mil, em 2009, a Pimentel (e depois, estranhamente, voltou atrás), está em processo de liquidação justamente porque não seguiu, passo a passo, as orientações desenvolvimentistas do ministro do Desenvolvimento.
Eu acredito, finalmente, que, na madrugada de 25 de dezembro próximo, Papai Noel descerá pela chaminé da minha casa e deixará um presente em minha meia, já
by Laurimar Rosa de Lima
Santa Luzia - MG


O Brasil só vai deixar de ser atrasado quando o cidadão entender o que realmente acontece ao seu redor.
A população inconsciente fará da Copa do Mundo no Brasil uma festa para os corruptos.
A presidente Dilma afirmou que a Copa custaria R$ 42 bilhões, porém, ultrapassou R$ 72 bilhões e o cidadão não sabe para onde vão os gastos.
Por que o Brasil vai fazer 12 sedes, e não oito, como sempre acontece em outros países?
Quem será beneficiado com tantas arenas construídas para apenas três jogos da Copa?
Falta a população compreender que, além dos incentivos públicos investidos em obras particulares para a Copa serem imorais, o Mundial é para a elite, não é para o brasileiro comum assistir.
Alguém sabe quem teve a ideia de promover o evento no país tupiniquim? O Brasil é uma farsa e, como sempre, irá jogar a sujeira para debaixo do tapete. Acorda, brasileiro!
Essa festa não é minha nem é sua, é da Fifa, da CBF, dos políticos e dos empreiteiros. Enquanto isso,sofre Brasil!!!



Marcos Monteiro
Belo Horizonte - MG
Palocci

Antonio Palocci era um desconhecido até ser nomeado, pelo então presidente Lula, para ser ministro da Fazenda. "Renunciou" após se envolver em vários escândalos, dentre eles, o do "mensalão", descoberto graças à petista Danevita Magalhães, que recusou assinar uma ordem de pagamento no valor de R$ 60 milhões para uma agência de Marcos Valério, pois o trabalho não havia sido executado.
Demitida, perdeu o salário de R$ 15 mil e hoje vive de "bicos" e de favor em casa de uma amiga, já que não arruma mais emprego.
Assumindo Dilma, a primeira coisa que fez foi o nomear como chefe da Casa Civil da Presidência da República pelos "bons serviços prestados ao PT".
Após a denúncia de que teve seu patrimônio aumentado 20 vezes em quatro anos, "renunciou" novamente. Mas continuará dando as cartas até ser "designado" para outro cargo.

Danevita de Magalhães







Ex-petista, Danevita Ferreira de Magalhães era gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil quando, ainda em 2004, foi instada a participar de uma fraude para justificar a remessa de nada menos que 60 milhões de reais às arcas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o caixa-forte do mensalão. Ela não se curvou à ordem. Por isso, foi demitida e viu sua vida virar de cabeça para baixo. Ameaçada de morte e vivendo de favor na casa de amigos, Danevita é agora uma testemunha-chave do Ministério Público Federal para provar que o mensalão foi abastecido, sim, com dinheiro publico. Entre 1997 e 2004, Dane, como é carinhosamente chamada pelos poucos amigos que lhe restaram, coordenou o núcleo do Banco do Brasil que administrava os pagamentos às agências de publicidade contratadas para fazer a propaganda da instituição e de seus produtos. Por esse núcleo, formado por representantes das agências, passava todo o papelório necessário para liberar os mais de 180 milhões de reais gastos a cada ano nas campanhas publicitárias do banco.
 

Foi no momento de assinar um desses documentos que Danevita viu sua carreira desmoronar. O papel fugia completamente aos padrões. Tratava-se de uma ordem para chancelar um pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, uma das empresas do mineiro Marcos Valério que abasteceram o mensalão. Detalhe: o dinheiro já havia sido repassado para a DNA, e o documento só serviria para atestar, falsamente, a veiculação de uma campanha fictícia que nunca fora ao ar. Uma fraude completa. A assinatura de Danevita era necessária para legitimar a operação. À Polícia Federal, ela disse que um dos diretores da DNA admitiu, na ocasião, que o serviço jamais seria prestado. Ato contínuo à decisão de negar a assinatura que tanto valeria a Marcos Valério e ao esquema que já no ano seguinte ficaria conhecido como mensalão, veio a demissão. “Como não assinei, fui demitida”.

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