by MSN
Arquiteto que levou o Brasil para a arquitetura mundial  tem obras consagradas nos EUA, França e outros países. 
 "Não é o ângulo certo que  me atrai, nem a linha reta e inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a  curva livre e sensual – a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso  sinuoso do rio, no corpo da mulher amada”.                          
Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho, que completa hoje 104 anos, levou o  nome do Brasil para a arquitetura mundial. Suas obras estão presentes não só  aqui, mas também nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália, entre  outros países.
 Apesar de sua preocupação com a funcionalidade, a atenção à estética é uma  das características mais evidentes de seus projetos, muitos dos quais contaram,  inclusive com a participação de artistas plásticos consagrados como Cândido  Portinari, Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Burle Marx e Tomie Othake.
 Após se formar engenheiro arquiteto pela Escola Nacional das Belas Artes do  Rio de Janeiro em 1934, Niemeyer começou a trabalhar no escritório de Lúcio  Costa, integrando a equipe que projetou o prédio do Ministério da Educação  (Edifício Gustavo Capanema), um dos marcos da arquitetura brasileira.
 O ano seguinte reuniu Niemeyer ao político Juscelino Kubitschek, então  prefeito de Belo Horizonte, que o convidou para projetar o Conjunto da Pampulha  - obra que o arquiteto até hoje considera uma de suas favoritas.
 Em 1947, ganhou por unanimidade o concurso para a construção da sede da  Organização das Nações Unidas em Nova York.
 No início da década de 1950, projetou o parque do Ibirapuera e o Edifício  Copan, que se tornariam cartões-postais da cidade de São Paulo. Também viajou à  Europa, participando do projeto para a reconstrução de Berlim.
 Quando Juscelino Kubitschek assumiu a Presidência da República em 1956,  Niemeyer foi incumbido de organizar o concurso para a escolha do plano-piloto de  Brasília, vencido por Lúcio Costa. 
 Em poucos meses, Oscar Niemeyer projetou o Palácio da Alvorada, o Palácio  do Planalto, o Congresso Nacional, a Catedral, os prédios dos Ministérios, além  de edifícios residenciais e comerciais da nova capital, inaugurada em 21 de  abril de 1960.
 Com o golpe militar de 1964, Niemeyer, cuja vida é marcada pelo engajamento  político, foi impedido de trabalhar no Brasil, por isso resolveu mudar-se para a  França. Com um escritório em Paris, ele ampliou suas fronteiras e desenvolveu  projetos em outros países como na Itália, em Portugal e na Argélia.
 Nos anos 80, com o abrandamento da ditadura militar, Niemeyer retornou ao  Brasil e, no mesmo ano, projetou o Memorial Juscelino Kubitschek em Brasília.  Quatro anos depois, sob o governo de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, projetou  o Sambódromo. Em 1987, o Memorial da América Latina em São Paulo. Foi ainda  responsável pelos CIEPs, Centro Integrado de Educação Pública.
 Em 1991 projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e ao longo dos  dez anos finais do século 20 criou várias outras obras importantes. Não  interrompeu seu trabalho nos primeiros oito anos do século 21, desenvolvendo  projetos no Brasil, em Oslo (Noruega), em Moscou e em Londres. Entre as obras  recentes mais famosas de Niemeyer estão o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba  (PR), conhecido popularmente por sua forma de olho, e o Auditório Ibirapuera, em  São Paulo.
 
 
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