by Cangablog
Pressionar, mobilizar e chantagear para arrancar  mais dinheiro dos cofres públicos parece ser uma das coisas que o Tribunal de  Contas/SC mais sabe fazer. Auditorias in loco? Nem pensar!
    Depois que o deputado Dirceu Dresh (PT) excluiu, na  Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto de reenquadramento de carreira com aumento do  vale-alimentação (de R$ 364 para R$ 1 mil  ) retroativo a junho e a incorporação de  adicional de insalubridade – que beneficiaria 10 funcionários, o pessoal do TCE  voltou à carga.
Amanhã, 13, mais uma vez, o projeto será analisado na CCJ.
Amanhã, 13, mais uma vez, o projeto será analisado na CCJ.
    Chantagem estratégica? 
    O deputado Gilmar Knaezel, provavelmente o cidadão  com a maior quantidade de processos dentro do Tribunal de Contas - autor de um  festival de distribuição de dinheiro dos fundos público "por toda Santa  Catarina" - foi estratégicamente escolhido para sair em defesa dos seus,  possíveis, algozes.
    Na mesma segunda-feira que o projeto foi excluido a  pedido de Dresh, servidores e sindicalistas do TCE, cerca de 30, estiveram na  Alesc pressionando os deputados para que o projeto fosse novamente apresentado.  Procuraram deputados da Comissão de Finanças. A pressão deu resultado e, na  manhã de quarta-feira, o deputado Gilmar Knaesel (PSDB) apresentou parecer pela  concessão do aumento no vale-alimentação, mas sem acrescentar a retroatividade e  a incorporação de insalubridade, tiraram o bode da sala. A proposta foi  aprovada, com voto contrário apenas de Luciane Carminatti (PT) - o  cumpanheiro Neodi Saretta votou a favor.
Para Knaesel o parecer foi resultado de “exaustivas negociações” e que os servidores do TCE trouxeram esclarecimentos sobre o reajuste. Ah tá!
O argumento utilizado na CCJ para negar o aumento  era de que uma lei aprovada no final de 2009 já havia incorporado o antigo  auxílio-alimentação dos funcionários do TCE, de cerca de R$ 1 mil, aos  salários.
    Contas de LHS
    Nessa novela que envolve ameaças, chantagem e  pressão de todos os lados, um fato parece ser de crucial importância na hora da  decisão sobre o aumento que o TCE quer: as contas do último ano (2010) do  governo Luiz Henrique da Silveira.
    Essa é uma das "cartas na manga" que o Tribunal de  Contas tem para usar no momento oportuno. Julgadas em abril de 2011, com 19  ressalvas e 21 recomendações, as contas até hoje não chegaram ao conhecimento do  contribuinte. 
Por que?
   Esse resultado provavelmente está sendo usado como  peça de troca. É assim que funciona. Nada justifica contas julgadas em abril e  mantidas até hoje sob sigilo, ainda mais que já se sabe a quantidade de  "ressalvas" e "recomendações".
   Isso é escandaloso! É uma  vergonha!!!!!!
   Nós, contribuintes, queremos saber dos rolos que o  governador Luiz Henrique da Silveira fez com o nosso dinheiro!
    Chantagem 
    Fora todas as pressões, expedientes usados por  auditores e fiscais do TCE, deixam bem claro o nivel da brigaçada que acontece  nos bastidores desses órgãos que nós, reles mortais, nem imaginamos. É uma briga  de foice no escuro, tudo em benefício próprio.
     Um órgão que é encarregado de fiscalizar para onde  vai o nosso dinheiro, acaba usando as informações que detém para um jogo de toma  lá dá cá nada republicano. 
    E-mails recebidos por deputados e pelo presidente  da Alesc, Gelson Merísio, oriundos de fiscais e auditores do TCE, comprovam o  nível de chantagem usado por funcionários públicos em benefício  próprio.
    Leiam abaixo os e-mails ameaçadores e  chantagistas:

 
 
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