Ministério da Saúde já registrou 17 notificações da doença neste ano. Todas as infecções aconteceram em países onde há circulação do vírus
A doença apresenta sintomas similares aos da dengue e é transmitida pelos mosquitos 'Aedes aegypti' (foto) e 'Aedes albopictus' (André Lucas Almeida/Futura Press)
O Rio de Janeiro tem dois casos de infecção pelo vírus chikungunya, informou nesta segunda-feira a secretaria de Saúde do Estado. As vítimas foram infectadas fora do país, e o estado de saúde delas é bom. De acordo com Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria, não há evidências de circulação do vírus no Brasil.
O Ministério da Saúde já registrou 17 infecções pelo vírus chikungunya neste ano, sendo 11 deles no Estado de São Paulo. Desse total, 15 contágios aconteceram entre militares e missionários brasileiros que estiveram no Haiti ou na República Dominicana. Os outros dois estão sob investigação, mas trata-se de indivíduos que também viajaram para esses países recentemente. O Ministério informou que todas as pessoas contaminadas tiveram quadro leve da doença e evolução clínica favorável.
Origem da doença — A febre chikungunya é transmitida em países da África, da Ásia e do Caribe, região que atualmente passa por um surto da doença: de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), de dezembro de 2013 a maio de 2014, foram registrados 61 864 casos, entre suspeitos e confirmados. Casos importados — quando o paciente é infectado em viagem — foram identificados nos Estados Unidos, Canadá e Guiana Francesa. No Brasil, houve três registros em 2010, também de pessoas contaminadas fora do país.
A moléstia apresenta sintomas similares aos da dengue – febre alta, mal estar e dores nos músculos, ossos e articulações – e é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mesmo da dengue, e Aedes albopictus, também existente no Brasil. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. E se o paciente for novamente picado nos primeiros cinco dias dos sintomas, ele passa o vírus para o mosquito, que pode retransmiti-lo a outras pessoas.
Os vírus mais perigosos do mundo
Alguns são capazes de infectar milhões e provocar epidemias globais. Outros matam mais da metade dos infectados. Conheça alguns dos organismos mais terríveis do planeta:>
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Varíola
Criança etíope, em 1970, com o rosto coberto pelas feridas causadas pela varíola
Quando surgiu: Entre os humanos, provavelmente há 10.000 anos, com o advento da agricultura
Origem: Não se sabe se a doença nasceu na África ou na Ásia. Análises de DNA mostram que o vírus se assemelha à varíola do camelo. Foi o primeiro vírus erradicado na história, em 1977, após uma massiva campanha de vacinação mundial.
Vítimas: Durante séculos, sem tratamento, matava 30% dos infectados. Somente no século 20, foram 300 milhões de mortes.
Por que é perigoso: Erradicado desde a década de 70, ainda existem cópias de seu DNA em laboratórios na Rússia e nos Estados Unidos. A população mundial não possui mais imunização contra o vírus. Pode ser transformada em uma arma biológica caso caia nas mãos de terroristas.
Vítimas: Durante séculos, sem tratamento, matava 30% dos infectados. Somente no século 20, foram 300 milhões de mortes.
Por que é perigoso: Erradicado desde a década de 70, ainda existem cópias de seu DNA em laboratórios na Rússia e nos Estados Unidos. A população mundial não possui mais imunização contra o vírus. Pode ser transformada em uma arma biológica caso caia nas mãos de terroristas.
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