José Ribamar, o Sarney, estava internado. Luiz Inácio, o Lula da Silva, está em franca recuperação. Políticos que já morreram deixaram uma saudade que já não mais existe. Mas, nessas famílias suntuosas, sempre há um membro importante e barganham a liberdade de qualquer canalha que possa vir a conhecer, usufruindo de seus benefícios. O nosso Brasil foi feito em frangalhos. Qual será o melhor exemplo para os nossos filhos no futuro? Será que deixaremos algum? Acaso, ensinarei o filho a ser ladrão e a filha a prostituição? E a nossa ex-guerrilheira? Por acaso, irá descer do muro? Os Demóstenes da vida, das torres do Senado, das barganhas do favoritismo, além de um Congresso apodrecido, vão mostrando a sua cara. A política é tratada à revelia. Não devia! Podemos esperar alguma coisa das administrações públicas do nosso país? Suas almas são relegadas ao infinito, num banho de correnteza, pois o agora, para eles, é tudo o que interessa. É como uma alma lavada num descarrego sem fim, ainda que sejam inúmeros os seus pecados. Mas isso é algo que não se pode perdoar. Porém, eles acham que estão acima do bem e do mal e nós, o povo, debaixo das solas de seus sapatos. Não se lembrarão do peso que carregam nem tampouco das vidas pelas quais são responsáveis. O político marginal a tudo pode, pois ele sempre se lava num "banho de cachoeira", com as máximas que um Senado de homens e mulheres que não prestam lhes oferecem como prêmio em todos os dias de seus mandatos. E a impunidade, essa sempre será a grande vitória dos corruptos. Será também mais um grande tapa na cara da nossa sociedade, mantenedora e merecedora pacífica e conformada com esse estado de coisas.
Márcio de Andrade Gomes
Santa Luzia - MG
Fonte: Super Noticia
Nenhum comentário:
Postar um comentário