quinta-feira, 3 de maio de 2012

Foi preciso assassinarem um jornalista e/ou blogueiro no MARANHAO para que alguem acordasse???? lembrasse que jornalistas são mortos pelo País inteiro, recebemos ameças diarias, e todomundosabe e ninguem faz nada?????Sem querer ser assertiva mas já sendo, que seja a secretaria de Direitos Humanos, com status de ministra (eles adoraaaaaaaaammmmmmmmmm frisar isso) Maria do Rosário. Afinal antes tarde, do que nunca. by Deise

                 Entidades querem federalizar
crimes contra jornalistas

Entidades que representam jornalistas pediram ao governo a federalização dos crimes contra a categoria. Em uma reunião nesta quinta com a ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, as associações que reúnem empresas e profissionais da área cobraram a mudança de foro como uma forma de acelerar as investigações e desencorajar o tipo de atentado em que foi assassinato, na semana passada, o jornalista maranhense Décio Sá.
'A impunidade tem estimulado a multiplicação dos casos de violência. Em raríssimos casos os responsáveis são identificados e punidos', afirmou o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo. Maria do Rosário explicou que existe hoje a possibilidade de federalizar crimes de direitos humanos como extermínio - caso em que se enquadrariam várias mortes de jornalistas - mas é preciso fazer o pedido ao Superior Tribunal de Justiça e os casos são analisados um a um.
A ministro informou, ainda, que a secretaria vai criar um observatório para acompanhar as investigações de atentados contra jornalistas.
  

Ministra compara métodos da

 ditadura aos do nazismo  

A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, comparou os métodos usados por agentes durante a ditadura militar, descritos no livro Memórias de Uma Guerra Suja, divulgado na última quarta-feira, a ações do tempo do nazismo. A ministra fez questão de ressaltar não ter lido o livro do ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo Cláudio Guerra.
O livro de Guerra, uma coletânea de entrevistas dadas aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Menezes, traz a informação de que opositores do regime militar teriam sido incinerados nos fornos de uma usina de cana-de-açúcar em Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro. O ex-delegado afirma ter ele mesmo levado os corpos até o local.
'As declarações são graves e trazem a público métodos comparáveis ao nazismo', afirmou. 'Mas todas essas declarações e todas as outras que surjam podem e devem ser trabalhadas no âmbito da Comissão da Verdade', afirmou. A comissão, no entanto, ainda não foi instalada, já que seus membros não foram indicados.
A escolha está a cargo da presidente Dilma Rousseff e os ministros, mesmo ligados diretamente ao tema, como Maria do Rosário, tomam muito cuidados em não tratar do assunto. A ministra se recusou a comentar o atraso na nomeação, que deveria ter sido feita no mês passado. A expectativa é que os nomes sejam indicados na próxima semana.

Gravação mostra deputado
pedindo a mulher que aborte
Uma gravação de três minutos, divulgada no Youtube, mostra o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) pressionando uma mulher a abortar o filho supostamente dele. O diálogo entre os dois é áspero e a mulher, identificada como Josy, recusa-se a fazer o aborto e cobra de Jordy que lhe dê apoio durante a gestação.
No momento mais tenso, Josy argumenta: 'Tu estás pensando que a minha vida é fácil, que eu vou pegar, chegar contigo e dizer `Tá bom, eu vou fazer o aborto?'''. O deputado retruca: 'Eu não tô dizendo que é uma decisão fácil, mas é uma decisão, Josy'. A discussão prossegue e Jordy promete pagar as custas do aborto e até psicólogo para ela 'superar o trauma'. Sem acordo, ele tenta o argumento decisivo: 'Josy, eu não tenho a menor condição! Eu pago três pensões. Isso é uma loucura!'
Josy insiste que tem dúvidas e medo, e diz que sua decisão é manter a gravidez. 'Preciso saber se vou ter seu apoio, se tiver de carregar o bebê nove meses na barriga', diz ela. O deputado tenta sua última cartada. 'Uma criança é pro resto da vida, eu não tenho condições, Josy. Eu não tenho tempo nem de cuidar dos meus filhos que já estão aí'. Jordy é candidato a prefeito de Belém.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), informou que o órgão só levará o caso à análise se for provocado por um partido, por entidade civil ou por alguma decisão judicial. Segundo ele, o conselho nunca julgou um parlamentar por esse tipo de situação, embora aborto seja crime com pena de um a três anos de detenção prevista no Código Penal.
Para o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder da bancada evangélica no Congresso, trata-se de um episódio típico da vida privada, que nada tem a ver com a atuação parlamentar. Mas o castigo de Jordy, independentemente de processo no conselho, já está dado. 'A essa altura já abortaram a candidatura dele', ironizou o deputado, autor de uma proposta de emenda constitucional que torna o crime de aborto cláusula da Carta Magna.
Em nota, o deputado assume que a voz do áudio é sua mas alega que o diálogo mostra apenas seu cuidado com a gravidez, 'não sobre abortar o filho'. Ele disse que a mulher, uma namorada casual, entrou com ação de alimentos 'gravídicos' pedindo 40% de seus vencimentos, negada pela justiça. Informou ainda que moveu ação para comprovação de paternidade por meio de exame de DNA.
O deputado revelou que tem cinco filhos e participa ativamente da vida de todos. Mas explicou que é separado, 'portanto solteiro' e por isso tem direito a se relacionar com mulheres maiores de idade. Atualmente com 26 anos, Josy está no oitavo mês de gravidez. 'Esse relacionamento foi fortuito, mas tenho notas fiscais que demonstram que, desde o inicio, mesmo não tendo certeza se o filho é meu, venho ajudando', garantiu. Ele disse que comprou carrinho de bebê e bercinho, além de pagar o plano de saúde da mãe.
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