sexta-feira, 13 de abril de 2012

Era só o que faltava. Morra de vergonha sozinho governador. O Politico é o Sr.!!!! Mania de colocar nas costas alheias a inoperancia e os privilégios. As personalidades sempre acima dos principios nao é governador petista???? Lhe desejo uma infestação de cupim. by deise

 

by Prosa & Politica



Modo PT de administrar.
Tarso Genro admite que prejudicou RS por políticagem


O jornalista David Coimbra, indignado com a situação dos detentos do presídio gaúcho, perguntou hoje ao governador Tarso Genro, em coluna publicada no jornal Zero Hora, se ele não tinha vergonha da situação do Presídio Central. Baseado no texto, o site RS Urgente encaminhou a Tarso Genro três perguntas sobre o tema. Reparem a cara de pau com que Tarso Genro conta que quando era ministro da Justiça não enviou recursos para o Rio Grande do Sul porque o governo era do PSDB.

Governador, qual a reação do senhor ao ver o estado atual do Presídio Central?

Acho que todos os gaúchos estão envergonhados com a situação do Presídio Central. Mas eu, particularmente, sinto-me, além de envergonhado, contente por estar orientando o governo, desde o início da gestão, para incidir fortemente sobre aquela vergonha nacional. Comecei este trabalho na época em que era ministro da Justiça, quando passei vultosos recursos para a reforma do presídio Anibal Bruno, de Pernambuco, que era tão vergonhoso como o Presídio Central. Não consegui mandar recursos para o Rio Grande do Sul porque, naquela época, as autoridades locais não preencheram os requisitos necessários para receber o dinheiro, por razões técnicas ou políticas que desconheço.


                            Repararam a canalhice?

Eis os requisitos básicos não preenchidos
 pelas autoridades locais:

  

 

Para sentir vergonha

by David Coimbra

13 de abril de 2012233

** Texto publicado na página 2 de Zero Hora desta sexta-feira

Governador Tarso Genro, o senhor não tem vergonha? O Estado que o senhor governa confina seres humanos em masmorras onde fezes e urina escorrem pelas paredes, onde dezenas de pessoas se amontoam em cubículos do tamanho de um banheiro, mal havendo lugar para dormir no chão, onde a sífilis, a hepatite e a aids são disseminadas através do estupro, onde homens convivem com ratazanas maiores do que gatos, onde a comida é preparada em meio à imundície.
Essas pessoas, quando o Estado as mete em tais calabouços, ao mesmo tempo em que as pune por algum ilícito, esse Estado torna-se responsável por elas. Elas estão sob a tutela do Estado. É do Estado, ou seja, do governador e de todos nós, cidadãos, a responsabilidade de alimentar, abrigar e cuidar dessas pessoas. Se o Estado não tem condições de tratá-las com dignidade, não pode assumir esse encargo. Não pode puni-las. Pelo menos, não com a reclusão.
Tempos atrás, surgiu a proposta de privatização dos presídios. Houve todo tipo de argumentos humanitários contra a ideia. Seriam bons argumentos, se os gestores do sistema, entre eles o governador, sentissem vergonha pelo que é perpetrado contra esses homens. Se, movidos por essa vergonha, os gestores do sistema agissem com urgência para impedir que o Estado continuasse a supliciar homens sob sua tutela. Como ninguém sente vergonha, nem age, o Estado tem a obrigação de desistir da tarefa e entregá-la para quem possa cumpri-la a contento.
Sinto vergonha pelo que é cometido contra esses homens no meu lugar, o Rio Grande do Sul, e no meu tempo, o século 21. Mas isso não me absolve. Não absolve a nenhum de nós.
Nesta mesma semana em que o Brasil inteiro ficou ciente do que o Rio Grande do Sul faz com os homens que estão sob sua responsabilidade, um pitbull foi morto a tiro pelo segurança de uma universidade. O caso fez o Rio Grande se levantar como se fosse um só homem. Estudantes organizaram um protesto na universidade contra o segurança, uma passeata está prevista para ocorrer nos próximos dias, ouvintes de rádio, telespectadores de TV e leitores de jornal se manifestaram em espaços interativos, defensores do cão e do homem se bateram munidos de argumentos furiosos. Leio, também, que em Pelotas um cachorro acidentado mobilizou a comunidade, que ele recebe 30 visitas por dia no hospital e que se alimenta com filé.
E os milhares de homens martirizados do Presídio Central? Ninguém se importa com eles? Onde está a solidariedade da espécie? Há manifestações ruidosas a favor até das bicicletas, mas ninguém sai às ruas para protestar contra um Estado que mantém seres humanos vivendo em meio aos excrementos, dormindo na pedra dura, comendo lixo e sendo currados todos os dias. Não sentimos vergonha por isso. Isso ocorre aqui, no Rio Grande do Sul, não no Afeganistão; isso ocorre hoje, em 2012, não na Idade Média. Não se pode aceitar isso, governador. É preciso que se faça algo já. Se não porque é o certo a fazer, pelo menos porque temos vergonha.

 

Tarso convida colunista da RBS a também ter vergonha pela situação do Presídio Central

by Marco Aurélio Weissheimer.


O jornalista David Coimbra perguntou hoje ao governador Tarso Genro, em coluna publicada no jornal Zero Hora, se ele não tinha vergonha da situação do Presídio Central. Para externar sua indignação com a situação dos detentos do presídio gaúcho, o colunista de ZH critica, entre outras coisas, os defensores dos animais e as manifestações a favor das bicicletas. “E os homens martirizados do Presídio Central? Ninguém se importa com eles? Onde está a solidariedade da espécie?” – pergunta Coimbra, que propõe como solução para o problema a privatização dos presídios.
O RS Urgente encaminhou ao governador Tarso Genro três perguntas sobre o tema. Eis as perguntas e a respostas do chefe do Executivo gaúcho:
Governador, qual a reação do senhor ao ver o estado atual do Presídio Central?
Acho que todos os gaúchos estão envergonhados com a situação do Presídio Central. Mas eu, particularmente, sinto-me, além de envergonhado, contente por estar orientando o governo, desde o início da gestão, para incidir fortemente sobre aquela vergonha nacional. Comecei este trabalho na época em que era ministro da Justiça, quando passei vultosos recursos para a reforma do presídio Anibal Bruno, de Pernambuco, que era tão vergonhoso como o Presídio Central. Não consegui mandar recursos para o Rio Grande do Sul porque, naquela época, as autoridades locais não preencheram os requisitos necessários para receber o dinheiro, por razões técnicas ou políticas que desconheço.
Na edição de Zero Hora desta sexta-feira, o colunista David Coimbra pergunta se o senhor “não tem vergonha” da situação. Qual a sua resposta a essa indagação?
Convido o jornalista que escreveu o isento artigo a ter vergonha comigo. Mais vergonha, talvez, porque, afinal, os dois governos que nos precederam foram eleitos com o apoio ostensivo das editorias da rede de comunicação onde ele trabalha. Os últimos oito anos de total descaso com o Presídio Central é que resultaram esta situação dramática que, paulatinamente, vamos corrigir. Ou alguém pensa que drama do presídio é resultado dos últimos 15 meses? Portanto, em oito anos de governos que foram eleitos com o ostensivo apoio dos “formadores de opinião” do jornal ao qual o referido jornalista presta o seu serviço, pouco ou nada foi feito em relação ao Presídio Central.
É bom a gente socializar a vergonha, senão parece que a imprensa é uma estrutura de poder “neutra”, composta só por pessoas puras e dotadas de incrível senso de responsabilidade pública, que não tem nenhuma responsabilidade com o que ocorre na esfera da política e nas decisões de Estado. Eu gostei do artigo. Achei muito bom o texto. Mas como represento uma instituição -o Executivo Estadual- e um projeto político -da Unidade Popular Pelo Rio Grande- convido-o a refletir sobre a herança que recebemos, cuja construção não teve o nosso apoio nem a nossa cumplicidade política, para que todos nos envergonhemos. E para que passemos a trabalhar juntos para construir um novo Rio Grande.
Na sua avaliação, a privatização é uma solução para o problema dos presídios?
Não vamos diminuir ou abdicar das nossas funções, como ocorrido em gestões anteriores. Esta é uma questão constitucional: a custódia dos detentos é responsabilidade do Estado. Qualquer empresa que entra em um negócio visa o lucro e o sistema prisional não serve para isso. Quero deixar claro que não somos contrários às PPPs. Pelo contrário, estamos encaminhando algumas. Mas elas não podem ser feitas no sistema prisional.
Em um passado recente, era de bom tom neoliberal reduzir as funções públicas do Estado, fazer promoções para demissões voluntárias, como ocorreu no governo Britto (referência para alguns como “modelo de gestão”), aplicar brutais arrochos salariais em todos os servidores, principalmente da Susepe, policiais civis e militares, terceirizar serviços e dar isenções fiscais concentradas exclusivamente em grandes empresas, deixando a base produtiva histórica do estado a ver navios. E mais, ainda restam 50 mil ações da Lei Britto para pagar, presente herdado por todos os governos que sucederam o governador Britto, ponto culminante da arrogância neoliberal no nosso estado.


14 Comentários on “Tarso convida colunista da RBS a também ter vergonha pela situação do Presídio Central”

  1. #1mario wallace
    on Apr 13th, 2012 at 1:56 pm
    No blá bla blá, estes políticos são quase nota 10. Mas o que conta são as ações. Vamos cobrar no final da gestão. Não acredito neste governador.
  2. #2Zaitsev
    on Apr 13th, 2012 at 2:24 pm
    Tarso falou “Aplicar brutais arrochos salariais em todos os servidores..” os governos neoliberais promoveram arroxos históricos, isso lá é verdade.
    mas o Sr Governador, que é membro do Partido dos Trabalhadores, deveria prezar pelo total investimento no que o Estado tem de mais valioso: os recursos humanos. o Quadro Geral tem agentes administrativos ganhando menos que o salário mínimo nacional!! antes que digam que foi enviada uma parcela autônoma a Assembléia Legislativa, só serviu para que os agentes atingissem o salário mínimo regional. Isso não demanda tempo e sim vontade politica de tirar os agentes desse terrível situação já que o estado cobra 8horas diarias de segunda a sexta e quer pagar menos que o salário mínimo. Interessante usar a palavra “trabalhadores” do PT. imagino que o comprometimento primário do Governo é PRIMEIRO, resolver a situação dos que ganham muito mal pra depois contemplar outros servidores de ganhos mais altos. é só vontade já que agentes administrativos não passam de 3mil servidores. Interessante citar que os mesmos agentes administrativos na PGE ganham praticamente o triplo do seu equivalente no quadro Geral. só o que as pessoas querem é dignidade Sr Governador!
  3. #3rose
    on Apr 13th, 2012 at 2:30 pm
    E o Sr. acretidava na anterior?
    Acredita na imprensa isenta?
    No compromisso ético e humanista do David Coimbra?

    *suspiros…pelos presos… de toda a ordem de prisão!
  4. #4Jorge Passos
    on Apr 13th, 2012 at 2:35 pm
    Muito boa a resposta do Governador a esse colunista isento da RBS. Durante oito anos o RS vivia num paraíso para eles….agora querem que em 15 meses se conserte tudo….Não acredito na RBS
  5. #5Carla Binsfeld
    on Apr 13th, 2012 at 3:00 pm
    É extremamente incrível como as pessoas que passaram ou apoiaram as gestões anteriores tem memória curta ou sâo muito” caras de pau “mesmo, porque organizar um sistema falido não acontece e nem acontecerá em poucos anos, mas com construção coletiva numa conjunção de práticas com conhecimentos. Eu gosto e acredito sim nesse governo e principalmente nesse governador, que tem sensibilidade e excelente formação!
  6. #6Cristiano
    on Apr 13th, 2012 at 3:38 pm
    Engraçado que os funcionários públicos federais, governados há quase 10 anos pelos colegas do senhor Tarso Genro reclamam exatamente de arrochos salariais. Engraçado que o “modelo neoliberal” de privatização dos aeroportos do nosso país foi proposto exatamente pelo governo da Sra Dilma filiada ao mesmo partido do governador. Ou seja, na prática a teoria é outra. Este é o mesmo senhor que como ministro da educação estipulou um piso salarial ao magistério e que agora, como governador, ele não paga! Vergonha é o baixíssimo nível intelectual dos políticos deste Estado, sejam os atuais, sejam os passados.
  7. #7Maria
    on Apr 13th, 2012 at 3:56 pm
    Marco, é a mesma estratégia usada contra o governo Olívio. Bater na segurança pública de forma constante e sem o menor respeito, só que agora os jornalistas-laranjas estão “preocupados” com a questão social.
    Seria de estranhar se o mesmo texto fosse publicado no governo anterior não é.? Com o respaldo do chefe fica fácil….
  8. #8zé bronquinha
    on Apr 13th, 2012 at 4:42 pm
    - Façam como eu. Para não ler as baboseiras do David Coimbra não compre a a ZH, e para não “comprar gato por lebre” não vote no egocêntrico e elitista Tarso Genro
  9. #9Luis Eduardo Costa
    on Apr 13th, 2012 at 5:16 pm
    É muito fácil Senhor Governador colocar a culpa nos seus antecessores. Mas quem foi eleito para resolver estes problemas foi o senhor. Muito bla bla bla. Como o senhor disse peremptoriamente eu não saio. Assuma a sua não vergonha e veja se faz alguma coisa por esta gente que vive como animais e quando terminam sua pena, não tem perspectiva alguma. Imagina um parente seu lá dentro sendo currado diariamente. Triste de ver o descaso da instituição que o senhor representa e lamento profundamente esta sua resposta ao colunista da Zero Hora.
  10. #10Ester
    on Apr 13th, 2012 at 5:32 pm
    Parabéns, governador, muito boa sua resposta! esse colunista isento da RBS, durante 8 não viu o estado que se encontrava o Presídio Central? ERA TUDO UM MAR DE ROSAS!! agora querem culpar o governo atual das mazelas deixadas pelos protegidos deles qdo governaram esse Estado!
  11. #11maro silva
    on Apr 13th, 2012 at 5:34 pm
    O dia que eu der importância ao que escreve o David Coimbra me internem – pode até ser no presídio central. O meu mantra é: Não leio o David Coimbra!
  12. #12Ary
    on Apr 13th, 2012 at 6:26 pm
    De 1963 até os dias atuais, esses foram os governadores do RS:
    Ildo Meneghetti, Walter Peracchi de Barcelos, Euclides Triches, Sinval Guazelli, Amaral de Souza, Jair Soares, Pedro Simon, Alceu Collares, Antônio Britto, Olívio Dutra, Germano Rigotto, Yeda Crusius e, atualmente, Tarso Genro.
    Boa parte deles eleitos de forma indireta, indicados pela Ditadura Militar (que sequestrou, torturou e assassinou gaúchos e gaúchas). De todos os ex-governadores, advinhem quantos a RBS (que usurpou a Última Hora) apoiou ostensivamente, de forma desonesta e antiética (ao praticar um jornalismo criminoso)? Resposta: Apoiou TODOS, a exceção de dois (DOIS!): Alceu Colares de Olívio Dutra. Ou seja, em quase meio século, a RBS apoiou e esteve ao lado, incondicionalmente, de 10 (DEZ!) dos 12 ex-governadores. O somatório dessas gestões levou o Rio Grande a uma situação de decadência tão grande que só não é maior do que o cinismo daqueles que querem debitar a conta aos governos do campo popular. Por fazer parte dos quadros da RBS, o sentimento de vergonha deveria estar contigo, Coimbra.
  13. #13pampas
    on Apr 13th, 2012 at 6:54 pm
    É meus amiguinhos, a RBS e seus “pau mandados” de plantão para “descascar” o governo.
    Literalmente, HIPÓCRITAS!
  14. #14Misael
    on Apr 13th, 2012 at 8:31 pm
    Ou vocês são desinformados, ou vocês tem pouca lembrança.
    Essa questão dos presídios e da segurança pública vem sendo batida desde o Governo Yeda.
    Mas, como todo bom petista, a culpa é sempre de um setor: imprensa.

 

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