by Cangablog
Começaram os serviços de limpeza e as últimas obras de acabamento. Os vidros estão sendo polidos com cremes especiais. A comissão de recebimento do novo prédio está conferindo cada parafuso, cada azulejo ou fechadura. Tudo tem que estar de acordo com o memorial descritivo.
Um rigor absoluto nunca antes verificado na vida do Tribunal de Contas do Estado. Como o órgão tem dificuldades para conferir as despesas públicas de forma externa, ou in loco, como dizem, estão fazendo uma varredura interna nos moldes do antigo SNI – Serviço Nacional de Informação.
O desvio de R$ 6 milhões de reais, relativos à conclusão do novo prédio, noticiado e não contestado, recentemente neste blog, soube-se hoje que não foi um desvio. Mas, uma reserva de contingência para a aquisição de seis helicópteros com cabine para dois passageiros. Um dos conselheiros, por medo das alturas, continuará com o automóvel. A nova filosofia de transporte do TCE é inspirada nos hábitos do ex-governante LHS e nos conceitos de mobilidade urbana do prefeito Dário. Afinal, conselheiro que apura falcatruas e julga processos de verbas sumidas não pode perder tempo no trânsito. O conselheiro sem helicóptero, conhecido pela alcunha de cagaotogado, não é de origem nipônica.
O discurso que será proferido na festa de inauguração, na presença do governador, deputados e desembargadores e demais convidados, assinala e diz: “Esta Corte de Contas nunca foi tão bem equipada para realizar suas funções, entre elas, impedir a corrupção no uso de verba governamental”.
Um dos assessores acha que os termos estão muito pesados. A nova proposição será: “Estamos equipados e vamos trabalhar duro”. No momento discute-se a conveniência do uso da palavra “duro”. Mas, chegarão ao consenso, em breve.
A questão não esclarecida é a seguinte. Como os seis helicópteros ainda não pousaram no heliporto, é possível que os seis milhões de reais façam parte dos “últimos retoques” do novo prédio do TCE.
Nos próximos dias devemos procurar no céu da cidade pelos helicópteros.
E se não acharmos, dormir com a certeza de que foi mais um golpe oficial.
Um rigor absoluto nunca antes verificado na vida do Tribunal de Contas do Estado. Como o órgão tem dificuldades para conferir as despesas públicas de forma externa, ou in loco, como dizem, estão fazendo uma varredura interna nos moldes do antigo SNI – Serviço Nacional de Informação.
O desvio de R$ 6 milhões de reais, relativos à conclusão do novo prédio, noticiado e não contestado, recentemente neste blog, soube-se hoje que não foi um desvio. Mas, uma reserva de contingência para a aquisição de seis helicópteros com cabine para dois passageiros. Um dos conselheiros, por medo das alturas, continuará com o automóvel. A nova filosofia de transporte do TCE é inspirada nos hábitos do ex-governante LHS e nos conceitos de mobilidade urbana do prefeito Dário. Afinal, conselheiro que apura falcatruas e julga processos de verbas sumidas não pode perder tempo no trânsito. O conselheiro sem helicóptero, conhecido pela alcunha de cagaotogado, não é de origem nipônica.
O discurso que será proferido na festa de inauguração, na presença do governador, deputados e desembargadores e demais convidados, assinala e diz: “Esta Corte de Contas nunca foi tão bem equipada para realizar suas funções, entre elas, impedir a corrupção no uso de verba governamental”.
Um dos assessores acha que os termos estão muito pesados. A nova proposição será: “Estamos equipados e vamos trabalhar duro”. No momento discute-se a conveniência do uso da palavra “duro”. Mas, chegarão ao consenso, em breve.
A questão não esclarecida é a seguinte. Como os seis helicópteros ainda não pousaram no heliporto, é possível que os seis milhões de reais façam parte dos “últimos retoques” do novo prédio do TCE.
Nos próximos dias devemos procurar no céu da cidade pelos helicópteros.
E se não acharmos, dormir com a certeza de que foi mais um golpe oficial.
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