terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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ESTADÃO

Brasil tem o pior resultado de PIB entre os Brics

    RIO - O Brasil teve o pior resultado entre os Brics, incluindo a África do Sul, para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2011, ante o mesmo período de 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto a economia brasileira registrou expansão de 2,1% no período, a China teve alta de 9,1%, a Índia teve aumento de 6,9%, a Rússia se expandiu 4,8%, e a África do Sul registrou crescimento de 3,1%.
Na comparação com o trimestre anterior, o comportamento do PIB do Brasil, que teve expansão nula no período (0,0%), ficou atrás de Japão (1,5%), Noruega (1,4%), México (1,3%), Coreia do Sul (0,7%), Chile (0,6%), Alemanha (0,5%), Estados Unidos (0,5%), Reino Unido (0,5%), França (0,4%) e União Europeia (0,2%).
Também tiveram expansão nula (0,0%) a Espanha e a Bélgica. Já a Holanda apresentou retração de 0,3% no PIB no período. Nem todos os países divulgam a variação do PIB neste tipo de comparação, em relação ao trimestre imediatamente anterior, o que explica a ausência de outros Brics na lista.
A economia brasileira ficou estagnada no terceiro trimestre de 2011 na comparação com o período anterior, sobretudo pela queda da atividade na indústria e em serviços.

Terceiro trimestre teve desaceleração maior, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou que a economia ficou estável no terceiro trimestre deste ano. 'Portanto, não cresceu. Foi zero nesse trimestre, mostrando que a economia se desacelerou mais, exatamente nesse período', disse hoje durante entrevista coletiva para comentar os dados do produto Interno Bruto (PIB), divulgados mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mantega destacou que contribuiu positivamente para esse resultado do PIB o resultado do setor agropecuário. 'O agronegócio foi o que mais cresceu. (O dado) anualizado significa mais de 10% (de crescimento)', comentou. Por outro lado, ele disse que o setor industrial foi o que apresentou o pior resultado no período. 'Isso mostra que a indústria é o setor mais afetado pela crise internacional e a desaceleração econômica', considerou.
Exportações - O ministro salientou que um dos resultados mais importantes da divulgação do IBGE, foi o aumento das exportações em relação às importações. 'Isso é um bom sinal', disse. Segundo o IBGE, as exportações cresceram 1,8% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano, enquanto as importações caíram 0,4% na mesma base de comparação.
Para Mantega, o crescimento menor da economia brasileira proporcionou a alta menor das importações e este foi um dos motivos que levaram à diferença entre as compras e vendas externas. O outro ponto citado pelo ministro foi o 'câmbio melhor', que ajudou a aumentar as exportações brasileiras.

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