sábado, 12 de janeiro de 2013

Caso Adrielly: ponto seria fraudado há cinco ano


                      Esse seria o tempo que médico não dava plantão,

                                                                   e colega o substituía




Depoimento na Delegacia Fazendária dos médicos do caso Adrielly, do Salgado Filho
Foto: Vera Araújo / O Globo

Depoimento na Delegacia Fazendária dos médicos do caso Adrielly, do Salgado FilhoVera Araújo / O Globo
RIO — Ao investigar as faltas do neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves nos plantões do Hospital Municipal Salgado Filho, a Delegacia Fazendária (Delfaz) descobriu um esquema fraudulento na unidade, na qual o médico não comparecia ao serviço e mandava um substituto no seu lugar. Segundo a delegada da especializada, Izabela Rodrigues Santoni, o depoimento da chefe de emergência do hospital, Valéria Reis, revelou que o neurocirurgião faltava aos plantões há cinco anos e ainda assinava a presença na folha de ponto normalmente.
— Apuramos que Adão Gonçalves não trabalhava, mas era substituído frequentemente por outro médico. Os chefes do plantão e da emergência tinham a obrigação de saber destas irregularidades e lançar as faltas, mas não foi o que aconteceu. Trata-se de uma esquema e percebe-se que nenhuma providência foi tomada pelas chefias. Ninguém pode ser substituído em todos os plantões. Todos serão responsabilizados pela omissão — prometeu a delegada.
by O Globo

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