sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um pouco de Cultura. E Gaúcha. by Deise






Caio Fernando Loureiro de Abreu

(Santiago, 12 de setembro de 1948Porto Alegre, 25 de fevereiro de 1996) foi um jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro.
Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".

 Biografia

Caio Fernando Abreu estudou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de João Gilberto Noll. No entanto, ele abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revistas de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar com os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Também foi poeta nas horas vagas.
Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por um ano na Europa, morando, respectivamente, na Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra e na França.
Em 1974, Caio Fernando Abreu retornou a Porto Alegre. Chegou a ser visto na Rua da Praia usando brincos nas duas orelhas e uma bata de veludo, com o cabelo pintado de vermelho. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1985, para São Paulo. A convite da Casa dos Escritores Estrangeiros, ele voltou à França em 1994, regressando ao Brasil no mesmo ano, ao descobrir-se portador do vírus HIV.
Em 1995, Caio Fernando Abreu se tornou patrono da 41.° Feira do Livro de Porto Alegre.
Antes de falecer dois anos depois no Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, onde voltara a viver novamente com seus pais, Caio Fernando Abreu dedicou-se a tarefas como jardinagem, cuidando de roseiras. Ele faleceu no mesmo dia em que Mário de Andrade: 25 de fevereiro.

 Bibliografia



 A Casa onde Caio Fernando Abreu
 viveu seus últimos anos de vida,
 no bairro Menino Deus
 de Porto Alegre.







Semana de Artes Modernas
Inventário do Irremediável, contos;
  • O Ovo Apunhalado, contos;
  • Pedras de Calcutá, contos;
  • Triângulo das Águas, novelas;
  • As Frangas, novela infanto-juvenil;
  • Os Dragões não conhecem o Paraíso, contos;
  • A Maldição do Vale Negro, peça teatral;
  • Bien loin de Marienbad, novela;
  • Ovelhas Negras, contos;
  • Mel & Girassóis, antologia;
  • Estranhos Estrangeiros, contos;
  • Pequenas Epifanias, crônicas;
  • Teatro Completo;
  • Cartas, correspondência;
  • I Draghi non conoscono il Paradiso, contos;
  • Pra sempre teu, Caio F.
Teatro
Tradução
A Arte da Guerra, de Sun Tzu, 1995 (com Miriam Paglia).


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