O Estadão
Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) aprovou, nas discussões de ontem, 14 ações contra o crime organizado e a malversação de recursos públicos a serem implantadas em 2012. Uma das medidas aprovadas é criar leis para coibir 'contratação indevida, para ocupação de cargos públicos, de pessoas condenadas em sede civil, criminal e administrativa'.
Reunindo 70 entidades do poder público voltadas à prevenção e  repressão do crime, a Enccla pode recomendar as medidas para os três  Poderes.
 Durante três dias, os técnicos, delegados federais,  procuradores da República, promotores de Justiça, magistrados e auditores do  Banco Central, do TCU e da Controladoria Geral da União discutiram adoção de  novos métodos de combate às fraudes.
 'Temos que retirar as riquezas obtidas pela corrupção e  organizações criminosas', prega Fernando Grella Vieira, procurador-geral de  Justiça de São Paulo. Para ele, 'o País tem que dar uma resposta a esse tipo de  conduta que afeta o interesse público'. A Enccla aprovou também aprimoramento do  combate ao suborno transnacional.
 O delegado da Polícia Federal Ricardo Andrade Saadi, diretor do  Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional  (DRCI), braço do Ministério da Justiça, destacou outra meta: contratações  públicas prioritariamente voltadas para prevenir a corrupção.
 A Enccla sugere que seja aferida a 'situação da exposição de  risco do País' à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo, em  decorrência da Copa do Mundo e da Olimpíada.
 O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini,  enfatizou o compromisso da instituição contra a lavagem de dinheiro e ressaltou  que a instituição criou unidades específicas para prevenção e uma procuradoria  especializada em assuntos criminais. / F. M. e A. W.
 
 
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