sábado, 26 de novembro de 2011

Geração Y versus adultos índigo

Largamente noticiada pela imprensa  a morte da cantora inglesa Amy Winehouse, aos 27 anos, ainda choca a sociedade. Todos comentam a perda de um talento musical em tão tenra idade. E como muitos já previam, caso ela continuasse com os hábitos de fumar e beber compulsivamente, além do uso de outras drogas, este seria certamente o seu triste fim.
Com tudo isso e como sempre acontece quando tomo conhecimento de alguma morte, entrei em profundo estado de reflexão. Comecei a tentar entender os reais motivos, além dos óbvios, que levaram a tal desligamento de corpo físico. Afinal, a doença do corpo é apenas um dos motivos que levam ao desencarne. Este, é consequência de um problema muito maior, muito mais profundo, que pode envolver razões imperceptíveis aos olhos da carne.
Em minha reflexão, relacionei alguns fatos relevantes sobre a Amy. Ela nasceu no ano de 1983, fazia parte da geração Y. Tal geração é contextualizada na Sociologia como formada por jovens que adoram desafios, não aceitam proibições sem argumentos, fazem várias coisas ao mesmo tempo e vivenciam uma grande mudança por volta dos 26 ou 27 anos, quando passam a ter noção de sua missão de vida na Terra. Os adultos com esse perfil, em geral, cresceram com um sentimento de inadequação, sentindo-se diferentes e com forte predisposição a se casar tarde e a demorar a se firmar na carreira.
A descrição da geração Y se confunde por sua respectividade com o conceito de crianças índigo, que são consideradas “rompedoras de sistemas”, questionadoras dos valores estabelecidos, altamente sensíveis, líderes carismáticas, expressivas sobre suas necessidades, acreditam em Deus na vida após a morte, entre outras características.
Com tudo isso, é fácil entender que a geração Y, com este perfil especial, entra facilmente em conflito com outras gerações e modos de pensar e agir. Com tendências depressivas, Amy abusou das drogas para enfrentar o mundo cheio de conflitos, como ela o via e retratava em suas músicas.
O vazio e a sensação de não pertencimento chegaram a um ponto fatal. O que não podemos negar, é o legado que a sensibilidade desta índigo deixou a Terra. Sua voz, sua fragilidade, sua personalidade, seu talento, ficarão marcados para sempre na memória de todos. O mundo como está foi demais para ela.

Nenhum comentário:

Em Alta

Novo HamburgoRS - Hospital do RS fecha UTI e transfere pacientes após detectar superbactéria considerada uma das mais perigosas do mundo

Acinetobacter baumannii, espécie detectada no hospital do RS, foi listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024 como resistente a ...

Mais Lidas