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A eleição do senador Renan Calheiros para a presidência do Senado federal, com 56 votos, entre 81 mostra a decomposição da política nacional em seus últimos estágios. Renan Calheiros, outrora homem de Fernando Collor, agora homem de José Sarney, hoje tem o apoio do PMDB e do PT, inclusive da grande líder Ideli Salvatti, a madrinha dos pobres professores catarinenses.
Brava a posição do deputado Sargento Soares do PDT, o único parlamentar a denunciar a “pajelança” apresentando sua candidatura ao cargo. Ponticelli deverá governar com o coração. Já declarou a necessidade de esquecimento das tais aposentadorias suspeitas e que dão um colorido especial a augusta casa, onde cegos veem, coxos pulam e cardiopatas praticam maratonas. Estas duas eleições, em Brasília e Florianópolis, mostram o engodo em que se transformou a política brasileira.
A eleição do senador Renan Calheiros para a presidência do Senado federal, com 56 votos, entre 81 mostra a decomposição da política nacional em seus últimos estágios. Renan Calheiros, outrora homem de Fernando Collor, agora homem de José Sarney, hoje tem o apoio do PMDB e do PT, inclusive da grande líder Ideli Salvatti, a madrinha dos pobres professores catarinenses.
Renan não tem qualidade moral para dirigir um diretório municipal, mas presidirá o Senado, instituição simbólica na História do Ocidente, casa mater da política romana. Aqui em Santa Catarina, outro fenômeno, a unanimidade na Assembleia Legislativa. Um “acordão” entre 39 deputados estaduais elege Joares Ponticelli. Ele declara que pretende ser pró-ativo. Uma declaração difícil, pois confessa e ou declara uma intenção, admitindo que é neutro ou passivo. Sabe que não poderá governar como passivo ou neutro, visto quea política exige mais posições.
Brava a posição do deputado Sargento Soares do PDT, o único parlamentar a denunciar a “pajelança” apresentando sua candidatura ao cargo. Ponticelli deverá governar com o coração. Já declarou a necessidade de esquecimento das tais aposentadorias suspeitas e que dão um colorido especial a augusta casa, onde cegos veem, coxos pulam e cardiopatas praticam maratonas. Estas duas eleições, em Brasília e Florianópolis, mostram o engodo em que se transformou a política brasileira.
Uma atividade que deveria ser reguladora da vida em sociedade, agora transformada em negociatas de todas as espécies, sob a farsa de uma jovem democracia onde a maioria dos detentores de poder faz dois discursos: um formal para fora e um de escárnio para dentro. Este é o Brasil de 2013. Esta é a Santa Catarina da união das forças partidárias em favor do povo. Um povo criativo, trabalhador e alegre, mas com cara de otário.
by Por Marcos Bayer
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