O reconhecimento da obra militar e sertanista do brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon extrapolou as fronteiras do Brasil. |
O Projeto Rondon foi criado em 1967, quando o professor Wilson Choeri, da antiga Universidade do Estado da Guanabara (hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro), procurou o Ministério do Interior para que o apoiasse em uma proposta de estágio para grupo de alunos junto ao 5º Batalhão de Engenharia e Operações. A ideia evoluiu e em junho daquele ano grupo de 30 universitários do Rio de Janeiro, coordenado pelo professor Omir Fontoura, foi a Rondônia, onde permaneceu por 28 dias em atividades de levantamento, pesquisa e assistência médica na região, naquela que ficou conhecida por Operação Zero.
A boa repercussão do trabalho, inclusive na imprensa, levou à institucionalização do Projeto Rondon, assim denominado por sugestão dos primeiros participantes, em homenagem ao Marechal Cândido Rondon (leia mais no quadro ao lado). Com forte atuação na região amazônica, o projeto adotou o lema "Integrar para não entregar", influenciado por sentimentos nacionalistas em reação a propostas de internacionalização da Amazônia que surgiram à época.
Em 1970, o Projeto Rondon foi oficializado como órgão da administração direta, subordinado ao Ministério do Interior, passando a ter autonomia administrativa e financeira. Em 1977, foi transformado em fundação e passou a captar recursos de incentivos fiscais por fundo próprio. O projeto contava com estruturas descentralizadas, os campi universitários avançados, e chegou a dispor de aeronaves próprias. Até 1989, cerca de 350 mil estudantes e 13 mil professores haviam participado de atividades do projeto. Em 1989, foi extinto oficialmente, fato que pode ser atribuído à sua forte vinculação às políticas dos militares do período de ditadura recém-encerrado.
Os ex-integrantes do projeto resolveram criar a Associação Nacional dos Rondonistas, organização não governamental mais tarde transformada em organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) e em funcionamento até hoje.
O projeto foi relançado em janeiro de 2005, após o governo federal acatar proposição da União Nacional dos Estudantes (UNE). Cerca de 200 rondonistas participaram no estado do Amazonas de operação que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura.
A boa repercussão do trabalho, inclusive na imprensa, levou à institucionalização do Projeto Rondon, assim denominado por sugestão dos primeiros participantes, em homenagem ao Marechal Cândido Rondon (leia mais no quadro ao lado). Com forte atuação na região amazônica, o projeto adotou o lema "Integrar para não entregar", influenciado por sentimentos nacionalistas em reação a propostas de internacionalização da Amazônia que surgiram à época.
Em 1970, o Projeto Rondon foi oficializado como órgão da administração direta, subordinado ao Ministério do Interior, passando a ter autonomia administrativa e financeira. Em 1977, foi transformado em fundação e passou a captar recursos de incentivos fiscais por fundo próprio. O projeto contava com estruturas descentralizadas, os campi universitários avançados, e chegou a dispor de aeronaves próprias. Até 1989, cerca de 350 mil estudantes e 13 mil professores haviam participado de atividades do projeto. Em 1989, foi extinto oficialmente, fato que pode ser atribuído à sua forte vinculação às políticas dos militares do período de ditadura recém-encerrado.
Os ex-integrantes do projeto resolveram criar a Associação Nacional dos Rondonistas, organização não governamental mais tarde transformada em organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) e em funcionamento até hoje.
O projeto foi relançado em janeiro de 2005, após o governo federal acatar proposição da União Nacional dos Estudantes (UNE). Cerca de 200 rondonistas participaram no estado do Amazonas de operação que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura.
Jornal do Senado
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