domingo, 31 de março de 2013

Bombas nucleares são a vida da Coreia do Norte, afirma regime



31/03/2013 - 09h50

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Atualizado às 12h09.
Um dos principais órgãos de decisão da Coreia do Norte informou em comunicado, neste domingo, considerar que armas nucleares são a vida do país e não podem ser trocadas nem por bilhões de dólares. O texto, que foi divulgado pela agência de notícias Associated Press, reforça a retórica belicista do país, um dos mais isolados do mundo, contra a vizinha Coreia do Sul e o principal aliado dela, os EUA.
O comunicado afirma que as ogivas não são produtos por meios dos quais se pode obter dólares americanos ou barganhas políticas e que o regime irá se empenhar em melhorar a economia. Especialistas afirmam que Kim teme que o país aceite negociar o desarmamento nuclear em troca de ajuda econômica.
Conforme a Associated Press, o texto foi divulgado após uma reunião plenária da comissão central do regime da qual participou o ditador Kim Jong-un.
Na abertura da plenária, Kim defendera a ampliação "quantitativa e qualitativa" de seu arsenal nuclear para fazer frente aos EUA. O norte-coreano prometeu promover a economia e o desenvolvimento do potencial nuclear "de maneira simultânea".
Neste sábado (30), Pyongyang anunciou que está em "estado de guerra" com a Coreia do Sul e que negocia todos os temas entre os países com base nessa condição --as Coreias estão tecnicamente em guerra desde 1950, já que não houve um tratado de paz encerrando a Guerra da Coreia, apenas um armistício, em 1953.
No mesmo dia, o regime comunista ameaçou fechar uma importante zona econômica operada em conjunto com o Sul --o complexo industrial de Kaesong-- que continua funcionando mesmo após o corte de canais de comunicação entre os dois países.
O regime norte-coreano ficou irritado com relatos da imprensa que diziam que a fábrica --que é operada com mão de obra do Norte e expertise do Sul-- ficou aberta porque é uma das únicas fontes de renda do Norte.
Também neste domingo, a Coreia do Sul anunciou que realizará em abril manobras militares conjuntas com a Marinha dos EUA, em seu território.
Os problemas entre as Coreias foram reacesos pela aprovação de duas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) a Pyongyang por causa do lançamento de um foguete, em dezembro, e da realização de um teste nuclear, em fevereiro.

By Folha de sSão Paulo

Coreia do Norte confirma que fez novo teste com bomba atômica

12/02/2013 - 12h36
Pedro Peduzzi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Coreia do Norte confirmou a realização de um novo teste nuclear, o terceiro na história do país. A ação recebeu críticas da Organização das Nações Unidas (ONU) e de diversos países – inclusive dos aliados Rússia e China.
Segundo comunicado divulgado ontem (11) pela a agência oficial de notícias norte-coreana, o dispositivo detonado era “pequeno e leve”, porém com poder explosivo maior do que os acionados nos testes anteriores, de 2006 e 2009. Em decorrência dele, foi registrada na região uma atividade sísmica de 4,9 graus (escala Richter).
A Coreia do Norte havia anunciado em janeiro que faria o teste como resposta a sanções feitas pela ONU por ter testado em dezembro um foguete de longo alcance. A expectativa é que ainda hoje (12) o Conselho de Segurança da entidade se reúna para decidir o que fazer.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou sua "firme oposição" à iniciativa norte-coreana e conclamou a comunidade internacional a dar uma resposta rápida e crível ao novo teste.
Aliados da Coreia do Norte, Rússia e China também criticaram os testes nucleares. "Sem dúvida, tal comportamento, que é incompatível com as normas internacionalmente aceitas, merecem condenação e reação adequada da comunidade internacional", disse um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Segundo o governo russo, os norte-coreanos manifestaram desprezo pelas decisões da ONU e ignoraram regras do direito internacional. A preocupação do país aliado é que essas movimentações representem uma desculpa para a expansão da atividade militar na península coreana.
O governo chinês, por sua vez, disse que se opõe firmemente ao teste nuclear. O Ministério das Relações Exteriores chinês reiterou compromisso do país com a desnuclearização da península e contra a proliferação nuclear, além de trabalhar para manter a paz e a estabilidade no Nordeste da Ásia.
Assim como os EUA, a China havia sido notificada com antecedência dos planos da Coreia do Norte em realizar o teste.
O governo sul-coreano também condenou o teste nuclear, e o classificou como violação das resoluções da ONU e como "ameaça inaceitável" para a paz na região.
*Com informações da BBC Brasil e da Telam


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