terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Era só o que faltava. Vagaba protegida pela PF e magistratura. A vergonha alheia nao se esgota mesmo e eu continuo questionando onde eu devia me encontrava. quando autoridades brasileiras iniciaram o processo de descerem tão baixo. by Deise


Ida de Rosemary a fórum gera confusão entre jornalistas e seguranças

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A ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha foi ontem à 5º Vara Criminal Federal cumprir a determinação de comparecer à Justiça a cada 15 dias.

Ela deixou o prédio sem falar com a imprensa e em meio à empurra-empurra entre jornalistas e seguranças.
O telefone de um repórter do jornal "O Estado de S. Paulo" chegou a ser tomado pelo marido de Rosemary, João Batista de Oliveira, que o acusou de fotografar indevidamente sua mulher.
Após a confusão, a juíza substituta Adriana Zanetti --que havia proibido a realização de fotos dentro da Vara--, reteve os jornalistas, entre eles o repórter da Folha.
Agentes federais disseram à juíza que os jornalistas tentavam tirar fotos de Rosemary sem sua permissão.
Apu Gomes - 7.jan.2013/Folhapress
Paulo Vieira, ex-diretor da ANA, deixa prédio da Justiça Federal em SP
Paulo Vieira, ex-diretor da ANA, deixa prédio da Justiça Federal em SP
A magistrada impediu inicialmente que os repórteres fizessem ligações telefônicas sob o argumento de que acabara de abrir uma audiência para apurar o empurra-empurra e eventual descumprimento de sua determinação.
Após chamar uma representante do Ministério Público, a juíza redigiu uma advertência aos jornalistas sobre a proibição de fotos dentro da 5ª Vara Criminal.
Com a autorização da juíza, Rosemary utilizou a garagem do Fórum para não ser fotografada.
O encontro dela e os repórteres só foi possível no corredor dos elevadores que levavam à Vara. Questionada sobre a permissão de uso da garagem, a magistrada afirmou apenas que, como juíza, podia lhe conceder o acesso.
Rosemary foi denunciada sob a acusação de integrar esquema de venda de pareceres em órgãos do governo federal, conforme investigações da Operação Porto Seguro. Ela chegou às 15h40 no tribunal e permaneceu por 20 minutos, onde assinou o termo de comparecimento à Justiça a cada duas semanas.
O objetivo da medida é dar dar à Justiça ciência das atividades de Rosemary, que está proibida de deixar o país.
Compareceram ainda à 5ª Vara os irmãos Vieira, também acusados de participação no esquema.
Paulo Vieira, ex-diretor da ANA (Agência Nacional das Águas) e Rubens Vieira, ex-diretor da ANAC (aviação civil), chegaram ao tribunal ainda pela manhã.
Eles entraram pela porta da frente do tribunal, mas também não quiseram falar com a imprensa.
(LEONARDO VIEIRA)

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