by Prosa e Politica
Minha memória é fogo, e isso me fez recordar um episódio curioso. Em 2005, ainda como colunista do jornal A Gazeta, fui a uma palestra no município de Diamantino a convite de Luiz Antonio Pagot, então secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso. Quando voltávamos, um rapaz que eu não conhecia, voltou no mesmo carro. Muito falante o rapaz, que também parecia não saber quem eu era, começou a conversar com Pagot, chamado de ‘chefe’:
- A situação lá na Sefaz está complicada, chefe. Os fiscais estão muito zangados.
- É? Por quê? Foram pegos roubando?
- Não, chefe, eles descobriram que fomos nós que mandamos colocar os grampos.
Mal o rapaz terminou a frase e foi interrompido por Pagot que, incomodado, tentava mudar de assunto. Nisso eu perguntei:
- Como é? A Casa Civil mandou grampear os fiscais da Sefaz?
O rapaz não conseguiu responder por que Pagot finalizou dizendo a ele, rispidamente, que alguns assuntos não podiam ser falados na minha frente.
É, grampo no dos outros é refresco
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