Legislação levará cerca de um ano e meio até entrar em vigor.
Erva poderá ser consumida por via oral ou em vaporizadores.
A Assembleia e o Senado de Nova York aprovaram nesta sexta-feira (20) uma legislação que legaliza a maconha para uso medicinal, após um acordo entre democratas e republicanos que põe fim a meses de discussões.
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Nova York se transformará assim no 23º estado dos Estados Unidos a autorizar o uso da substância para aliviar as dores de pacientes com câncer, Aids, glaucoma, esclerose múltipla e outras doenças graves, assim como para tratar crianças com epilepsia.
A legislação levará cerca de um ano e meio até entrar em vigor. Nesse período a administração pública deve elaborar as regras e assinalar quem se encarregará de fornecer a substância.
Em princípio, serão cinco entidades - empresas e associações sem fins lucrativos - que distribuirão a maconha com quatro centros cada uma através do estado. Ao contrário de outros estados, Nova York não permitirá fumar a erva, que poderá ser consumida por via oral ou em vaporizadores.
A Assembleia do estado aprovou a legislação nesta madrugada, e o Senado completou horas depois o trâmite em uma votação com 49 votos a favor e 10 contra, segundo informou a própria câmara.
O governador Andrew Cuomo, impulsor do plano, declarou à imprensa que a maconha tem "benefícios médicos significativos" e pode "ajudar a muitas pessoas com dores, que estão sofrendo". Ao mesmo tempo, garantiu que a legislação apresenta um "equilíbrio" adequado na hora de evitar problemas de saúde pública.
Além disso, a lei inclui sanções penais para que tentem fraudar o sistema e estabelece que o governador pode suspender o programa caso detecte problemas.
Nos Estados Unidos, 23 estados já permitem o uso medicinal da maconha, enquanto Colorado e Washington aprovaram, além disso, a utilização com fins recreativos.
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