21/06/2014 18:23
Na imagem, a feminista em ensaio realizado no ano passado no Rio de Janeiro
Rose Marie Muraro, a Patrona do Feminismo Brasileiro, morreu aos 83 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, desde domingo (15/6). Há 10 anos, a escritora foi diagnosticada com câncer na medula óssea, e sofreu complicações após um tratamento de quimioterapia.
Rose nasceu praticamente cega, e apenas aos 66 anos conseguiu recuperar a visão após uma cirurgia. Ela passou a vida liderando a luta do movimento feminista no país, e escreveu diversas obras, como Os seis meses em que fui homem, Feminino/masculino, Por que nada satisfaz as mulheres e os homens não as entendem.
Na última entrevista de Rose para o Correio Braziliense, no dia 18/8/03, a intelectual relatou como os problemas de saúde estavam limitando a produção de novas publicações. Ela contava com a ajuda de amigos e parentes para conseguir manter os tratamentos e a estrutura que a possibilitava continuar o exercício da atividade intelectual. "Atualmente sou uma meia-pessoa. Semicega, porque vejo vultos, e semiparalítica, porque não consigo andar com o andador, mas preciso de cuidados 24h por dia, e de uma secretária para escrever o que eu dito, pois estou escrevendo dois livros no momento. Um sobre a traição e outro sobre amor", disse ela na época.
Uma das cinco filhas de Muraro, Tônia, cuida do Instituto Cultural Rose Marie Muraro (ICRM), que foi criado em 2009. O órgão tem o objetivo de salvaguardar o acervo da intelectual, que têm mais de 4 mil publicações.
Veja trecho do documentário Memórias de uma mulher impossível, uma espécie de mosaico sobre a vida e a obra de Rose:
Dilma Rousseff se pronunciou pelas redes sociais sobre a morte. A presidente lamentou o falecimento de Rose e ressaltou que a intelectual foi muito importante na luta pelos direitos das mulheres. "Foi com tristeza que soube da morte de Rose Marie Muraro. Ela foi uma mulher determinada em tudo, na luta contra a barreira da cegueira, na luta pelas suas ideais. Somos todos gratas à dedicação incansável de Rose Marie. Meu sinceros sentimentos nessa hora de dor", escreveu.
by diario braziliense
Na imagem, a feminista em ensaio realizado no ano passado no Rio de Janeiro
Rose Marie Muraro, a Patrona do Feminismo Brasileiro, morreu aos 83 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, desde domingo (15/6). Há 10 anos, a escritora foi diagnosticada com câncer na medula óssea, e sofreu complicações após um tratamento de quimioterapia.
Rose nasceu praticamente cega, e apenas aos 66 anos conseguiu recuperar a visão após uma cirurgia. Ela passou a vida liderando a luta do movimento feminista no país, e escreveu diversas obras, como Os seis meses em que fui homem, Feminino/masculino, Por que nada satisfaz as mulheres e os homens não as entendem.
Na última entrevista de Rose para o Correio Braziliense, no dia 18/8/03, a intelectual relatou como os problemas de saúde estavam limitando a produção de novas publicações. Ela contava com a ajuda de amigos e parentes para conseguir manter os tratamentos e a estrutura que a possibilitava continuar o exercício da atividade intelectual. "Atualmente sou uma meia-pessoa. Semicega, porque vejo vultos, e semiparalítica, porque não consigo andar com o andador, mas preciso de cuidados 24h por dia, e de uma secretária para escrever o que eu dito, pois estou escrevendo dois livros no momento. Um sobre a traição e outro sobre amor", disse ela na época.
Uma das cinco filhas de Muraro, Tônia, cuida do Instituto Cultural Rose Marie Muraro (ICRM), que foi criado em 2009. O órgão tem o objetivo de salvaguardar o acervo da intelectual, que têm mais de 4 mil publicações.
Veja trecho do documentário Memórias de uma mulher impossível, uma espécie de mosaico sobre a vida e a obra de Rose:
Dilma Rousseff se pronunciou pelas redes sociais sobre a morte. A presidente lamentou o falecimento de Rose e ressaltou que a intelectual foi muito importante na luta pelos direitos das mulheres. "Foi com tristeza que soube da morte de Rose Marie Muraro. Ela foi uma mulher determinada em tudo, na luta contra a barreira da cegueira, na luta pelas suas ideais. Somos todos gratas à dedicação incansável de Rose Marie. Meu sinceros sentimentos nessa hora de dor", escreveu.
by diario braziliense
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