19/06/14 21:15
Folhapress
Um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) terminou com ao menos cinco agências bancárias, duas lojas de carros de luxo e um veículo de imprensa depredados nesta quinta-feira (19) na zona oeste de São Paulo.
O ato, iniciado na avenida Paulista, reuniu 1.300 pessoas, segundo a Polícia Militar. Os manifestantes reivindicavam tarifa zero no transporte público e lembravam o aniversário da revogação no aumento da passagem após os protestos de junho de 2013.
O MPL, que esperava reunir 5.000 pessoas, também pedia a readmissão dos 42 metroviários demitidos durante greve no início do mês.
Manifestantes usavam fantasias ironizando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT). Índios munidos de arcos e flechas também participaram do ato e cobraram a demarcação de terras.
Após a deixarem a Paulista, os manifestantes seguiram pela av. Rebouças. Mascarados depredaram ao menos quatro agências bancárias da região, segundo a polícia, quebraram os vidros de um carro da TV Gazeta e deixaram um rastro de pichações.
O quebra-quebra parou a pedido dos ativistas do MPL, que prosseguiram a passeata até a marginal Pinheiros, onde bloquearam a via no sentido Castello Branco.
No local, o movimento fez o que chamou de uma "grande festa popular", com direito a carro de som, bandeirinhas e catracas de papelão, que foram queimadas.
Por volta das 19h, o grupo anunciou que havia combinado com a Polícia Militar a liberação da marginal, e seguiu em direção ao largo da Batata, onde o ato seria encerrado, segundo integrantes do MPL.
NOVO QUEBRA-QUEBRA
Durante a caminhada, os mascarados adeptos da tática "black bloc" retomaram o quebra-quebra.
Ainda na marginal, eles invadiram duas lojas de carros de luxo e depredaram veículos. Em uma delas, ao menos dez importados foram destruídos -ao todo, eles estavam sendo revendidos a R$ 1,7 milhão. O modelo mais caro, um Mercedes-Benz CLS 63 AMG, custa R$ 600 mil.
A reportagem não viu policiais militares em todo o percurso da passeata. Procurada, a PM disse que a Tropa de Choque estava no local.
No caminho para Pinheiros, os mascarados quebraram lixeiras, orelhões e vasos de plantas. Na rua Butantã, outra agência bancária foi depredada por manifestantes.
No largo da Batata, o grupo que agia com violência disparou rojões em direção aos policiais militares, que usavam bombas de gás contra os manifestantes.
Em fuga, os "black blocs" fizeram barricadas pelas ruas para impedir o avanço dos policiais, e dispersaram na Vila Madalena.
Até as 21h de hoje, não havia informações sobre detidos ou feridos, e a reportagem não havia conseguido contatar os responsáveis pela concessionária. A Polícia Militar não sabia dizer o total de veículos depredados.
Lucas Monteiro, 29, integrante do MPL, afirmou que a manifestação foi encerrada antes do previsto e que o grupo não é responsável pelas depredações.
"Nós não escolhemos quem participa dos nossos atos. Apenas falo que não foi o MPL que começou [a destruição] e não conseguimos sequer terminar o nosso ato, pois quando chegamos perto do largo da Batata fomos atingidos por bombas da polícia.
Folhapress
Um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) terminou com ao menos cinco agências bancárias, duas lojas de carros de luxo e um veículo de imprensa depredados nesta quinta-feira (19) na zona oeste de São Paulo.
O ato, iniciado na avenida Paulista, reuniu 1.300 pessoas, segundo a Polícia Militar. Os manifestantes reivindicavam tarifa zero no transporte público e lembravam o aniversário da revogação no aumento da passagem após os protestos de junho de 2013.
O MPL, que esperava reunir 5.000 pessoas, também pedia a readmissão dos 42 metroviários demitidos durante greve no início do mês.
Manifestantes usavam fantasias ironizando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT). Índios munidos de arcos e flechas também participaram do ato e cobraram a demarcação de terras.
Após a deixarem a Paulista, os manifestantes seguiram pela av. Rebouças. Mascarados depredaram ao menos quatro agências bancárias da região, segundo a polícia, quebraram os vidros de um carro da TV Gazeta e deixaram um rastro de pichações.
O quebra-quebra parou a pedido dos ativistas do MPL, que prosseguiram a passeata até a marginal Pinheiros, onde bloquearam a via no sentido Castello Branco.
No local, o movimento fez o que chamou de uma "grande festa popular", com direito a carro de som, bandeirinhas e catracas de papelão, que foram queimadas.
Por volta das 19h, o grupo anunciou que havia combinado com a Polícia Militar a liberação da marginal, e seguiu em direção ao largo da Batata, onde o ato seria encerrado, segundo integrantes do MPL.
NOVO QUEBRA-QUEBRA
Durante a caminhada, os mascarados adeptos da tática "black bloc" retomaram o quebra-quebra.
Ainda na marginal, eles invadiram duas lojas de carros de luxo e depredaram veículos. Em uma delas, ao menos dez importados foram destruídos -ao todo, eles estavam sendo revendidos a R$ 1,7 milhão. O modelo mais caro, um Mercedes-Benz CLS 63 AMG, custa R$ 600 mil.
A reportagem não viu policiais militares em todo o percurso da passeata. Procurada, a PM disse que a Tropa de Choque estava no local.
No caminho para Pinheiros, os mascarados quebraram lixeiras, orelhões e vasos de plantas. Na rua Butantã, outra agência bancária foi depredada por manifestantes.
No largo da Batata, o grupo que agia com violência disparou rojões em direção aos policiais militares, que usavam bombas de gás contra os manifestantes.
Em fuga, os "black blocs" fizeram barricadas pelas ruas para impedir o avanço dos policiais, e dispersaram na Vila Madalena.
Até as 21h de hoje, não havia informações sobre detidos ou feridos, e a reportagem não havia conseguido contatar os responsáveis pela concessionária. A Polícia Militar não sabia dizer o total de veículos depredados.
Lucas Monteiro, 29, integrante do MPL, afirmou que a manifestação foi encerrada antes do previsto e que o grupo não é responsável pelas depredações.
"Nós não escolhemos quem participa dos nossos atos. Apenas falo que não foi o MPL que começou [a destruição] e não conseguimos sequer terminar o nosso ato, pois quando chegamos perto do largo da Batata fomos atingidos por bombas da polícia.
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