Olhar de fora
Profissionais de diversos países perceberam que algumas estruturas estão inacabadas
por Pedro Moreira
Há duas sensações predominantes entre jornalistas estrangeiros que estão em Porto Alegre para a cobertura de França x Honduras, neste domingo, no Beira-Rio.
A primeira é que os porto-alegrenses são solícitos e se esforçam ao máximo para ajudar — até mais do que em outras sedes da Copa do Mundo no país. A segunda é que, às vésperas da primeira partida do Mundial na capital gaúcha, ainda há retoques a serem dados no estádio e na cidade.
Leia todas as notícias da Copa do Mundo
Confira a tabela completa da competição
Repórter e editora da Siam Sports, uma rede de mídia que inclui site e rádio na Tailândia, Urai Patoommawatana ressaltou a fluência em inglês da voluntária que atendia no Centro de Imprensa da Fifa junto ao Gigante. Ainda que esteja em Porto Alegre desde sexta-feira, ela já notou diferença entre a acolhida local e a que recebeu na maior cidade do país.
— Chegamos um pouco tarde ontem (sexta-feira), mas a primeira impressão é de que é bem diferente de São Paulo. Todos tentam ajudar, são mais amigos — aponta Urai, que está no país para cobrir as seleções da França e da Holanda.
Repórter do Diario 10, de Honduras, Diego Paz é um dos poucos a elogiar o clima (para ele, quanto menos quente, como costumeiramente é em seu país, melhor):
— Está tudo muito lindo, mas parece que ainda há algo para acabar, não? Mas tem o básico para trabalharmos.
Pela terceira vez em Porto Alegre (uma para encontrar Ronaldinho, outra para Brasil x França, no ano passado, na Arena), Rodolphe Gaudin gosta da atmosfera da cidade. O apresentador do canal de TV France 2 elogia o Beira-Rio, mas pondera:
— A estrutura parece linda, mas parece que ainda faltam alguns detalhes.
Na mesma linha vai o repórter cinematográfico argentino Javier Furcbart, do Canal 13. Ele cita o uso de britas na calçada do Parque Marinha do Brasil junto ao viaduto Dom Pedro I como uma das improvisações que percebeu:
— O clima ruim dificulta essa primeira impressão. A zona histórica (Centro da cidade) é bonita, mas mal cuidada. É bastante latino-americana. Lembra Rosário ou Montevidéu. Mas na Argentina faríamos (a Copa) parecido. Está à altura do que poderia fazer o Brasil ou qualquer país da América Latina.
A primeira é que os porto-alegrenses são solícitos e se esforçam ao máximo para ajudar — até mais do que em outras sedes da Copa do Mundo no país. A segunda é que, às vésperas da primeira partida do Mundial na capital gaúcha, ainda há retoques a serem dados no estádio e na cidade.
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Repórter e editora da Siam Sports, uma rede de mídia que inclui site e rádio na Tailândia, Urai Patoommawatana ressaltou a fluência em inglês da voluntária que atendia no Centro de Imprensa da Fifa junto ao Gigante. Ainda que esteja em Porto Alegre desde sexta-feira, ela já notou diferença entre a acolhida local e a que recebeu na maior cidade do país.
— Chegamos um pouco tarde ontem (sexta-feira), mas a primeira impressão é de que é bem diferente de São Paulo. Todos tentam ajudar, são mais amigos — aponta Urai, que está no país para cobrir as seleções da França e da Holanda.
Repórter do Diario 10, de Honduras, Diego Paz é um dos poucos a elogiar o clima (para ele, quanto menos quente, como costumeiramente é em seu país, melhor):
— Está tudo muito lindo, mas parece que ainda há algo para acabar, não? Mas tem o básico para trabalharmos.
Pela terceira vez em Porto Alegre (uma para encontrar Ronaldinho, outra para Brasil x França, no ano passado, na Arena), Rodolphe Gaudin gosta da atmosfera da cidade. O apresentador do canal de TV France 2 elogia o Beira-Rio, mas pondera:
— A estrutura parece linda, mas parece que ainda faltam alguns detalhes.
Na mesma linha vai o repórter cinematográfico argentino Javier Furcbart, do Canal 13. Ele cita o uso de britas na calçada do Parque Marinha do Brasil junto ao viaduto Dom Pedro I como uma das improvisações que percebeu:
— O clima ruim dificulta essa primeira impressão. A zona histórica (Centro da cidade) é bonita, mas mal cuidada. É bastante latino-americana. Lembra Rosário ou Montevidéu. Mas na Argentina faríamos (a Copa) parecido. Está à altura do que poderia fazer o Brasil ou qualquer país da América Latina.
by ZH
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