by Cangablog
Participei, na noite de quinta-feira (3), de uma rodada de conversas sobre novas mídias e jornalismo investigativo. O papo foi na faculdade Estácio de Sá. Fazia parte de um trabalho da cadeira de Rádio do curso de Jornalismo, coordenado pelo amigo jornalista Ricardo Medeiros.
Ao meu lado dois grandes profissionais do jornalismo, João Cavallazzi e Paulinho Scarduelli. As entrevistas foram conduzidas pelo aluno de jornalismo Jerônimo Rubim com a participação de colegas de curso. O meio universitário é um dos lugares que mais gosto de estar. É vivo, pujante e cheio de curiosidade. Falar para jovens interessados me rejuvenece, me deixa feliz, vivo.
Ao meu lado dois grandes profissionais do jornalismo, João Cavallazzi e Paulinho Scarduelli. As entrevistas foram conduzidas pelo aluno de jornalismo Jerônimo Rubim com a participação de colegas de curso. O meio universitário é um dos lugares que mais gosto de estar. É vivo, pujante e cheio de curiosidade. Falar para jovens interessados me rejuvenece, me deixa feliz, vivo.
Nada supera a juventude!
João Cavallazzi relatou suas experiências como repórter investigativo na mídia impressa, abordou vários aspectos do jornalismo, desde o dia-a-dia de um repórter a até a relação jornalista/empresa. Censura, salário e o prazer de praticar o bom jornalismo.
Relatou uma de suas grandes reportagens que ficou conhecida como o 'Escândalo Marlene Rica", quando altas autoridades do governo Luiz Henrique (PMDB) foram flagradas em uma festa, com presença de menores, em uma casa noturna de Joinville.
Paulo Scarduelli, muito à vontade - foi coordenador do curso durante anos - também falou das suas experiências como repórter investigativo e citando uma grande reportagem que fez para o Diário Catarinense sobre o golpe das Letras do Tesouro de SC, governo Paulo Afonso (PMDB), e o envolvimento de Paulo Prisco Paraíso e do Figueirense.
A interação entre os debatedores e os estudantes criou um clima interessante e falamos sobre as influências das novas mídias hoje, sobre o futuro dos jornais frente ao atropelamento dos blogs, enfim, sobre jornalismo.
Diante da preocupação de alguns estudantes com o futuro do jornalismo impresso, falei que não acredito no fim dos jornais em consequência da egemonia dos blogs e sua instantaniedade dominando a informação factual. Acredito que os jornais impressos continuarão existindo, mas de forma diferente. É a chance de voltarem às sua origem de grandes reportagens, matérias reflexivas e de opinião.
Em relação ao dia-a-dia estão mortos.
O meu pequeno blog, hoje, pauta o grande DC e seus congêneres. Fura-os a todo o momento.
João Cavallazzi relatou suas experiências como repórter investigativo na mídia impressa, abordou vários aspectos do jornalismo, desde o dia-a-dia de um repórter a até a relação jornalista/empresa. Censura, salário e o prazer de praticar o bom jornalismo.
Relatou uma de suas grandes reportagens que ficou conhecida como o 'Escândalo Marlene Rica", quando altas autoridades do governo Luiz Henrique (PMDB) foram flagradas em uma festa, com presença de menores, em uma casa noturna de Joinville.
Paulo Scarduelli, muito à vontade - foi coordenador do curso durante anos - também falou das suas experiências como repórter investigativo e citando uma grande reportagem que fez para o Diário Catarinense sobre o golpe das Letras do Tesouro de SC, governo Paulo Afonso (PMDB), e o envolvimento de Paulo Prisco Paraíso e do Figueirense.
A interação entre os debatedores e os estudantes criou um clima interessante e falamos sobre as influências das novas mídias hoje, sobre o futuro dos jornais frente ao atropelamento dos blogs, enfim, sobre jornalismo.
Diante da preocupação de alguns estudantes com o futuro do jornalismo impresso, falei que não acredito no fim dos jornais em consequência da egemonia dos blogs e sua instantaniedade dominando a informação factual. Acredito que os jornais impressos continuarão existindo, mas de forma diferente. É a chance de voltarem às sua origem de grandes reportagens, matérias reflexivas e de opinião.
Em relação ao dia-a-dia estão mortos.
O meu pequeno blog, hoje, pauta o grande DC e seus congêneres. Fura-os a todo o momento.
É como o slogan sugerido por um leitor do Cangablog outro dia:
Leia hoje no Cangablog o que vai sair amanhã no DC!
Nao leio do DC. Mas acompanho o Canga.
Ser JORNALISTA,
é muito, mas muito mais
do que ter uma vaga em alguma redação.
Jornalista que é jornalista,
corre nas veias o desejo da informação.
DA VERDADE dos fatos.
Não se "mixa", não se afrouxa, nao se vende ou se troca.
E ele busca.
Investiga.
E briga pela publicação.
Defende sua matéria como a um filho.
Desafia.
E se enche de adrenalida a cada descoberta.
Caso não seja assim, melhor arrumar um tanque de roupa bem cheio para lavar.
Estará fazendo um favor a si mesmo, e a quem precisa da informação real.
Ser jornalista é ter um compromisso total com a verdade.
E se os interesses da Empresa para o qual trabalham for contrário à verdade, pedir demissão.
Emprego para bons profissionais nao falta.
Para isso é necessário desejar bem mais que uma cadeira para sentar, um telefone para atender (geralmente dizendo que estão cheios de trabalho) e principalmente, não ficar acomodados atrás de uma sigla que já teve alguma importancia.
E que por isso, além de os fazerem acreditar ter uma importância que realmente não tem, se julgam protegidos por uma SIGLA pintada num carro que nem é seu.
A maioria vai de onibus para o trabalho.
Se chegarem a um a uma função de editoria então,
morrem no posto. E nao avançam mais.
Ali é o maximo que desejam.
E morrem na cadeira, de velhos e desinformados.
Que incongruência não????
E que por isso, além de os fazerem acreditar ter uma importância que realmente não tem, se julgam protegidos por uma SIGLA pintada num carro que nem é seu.
A maioria vai de onibus para o trabalho.
Se chegarem a um a uma função de editoria então,
morrem no posto. E nao avançam mais.
Ali é o maximo que desejam.
E morrem na cadeira, de velhos e desinformados.
Que incongruência não????
Lembro que no RS, nos anos 80, quando publicavam uma noticia polêmica na RBS, (afiliada da GLOBO e por isso o crédido era minúsculo) era hábito de nós jornalistas natos, correr e CONFERIR A NOTICIA NO CORREIO DO POVO.
Pois este sim, era o Jornal de credibilidade.
E cá para nós não deve ser á toa,
que toda a gaucha fofofoqueira e linguaruda tem o apelido de "Zero Hora".
Hoje a ZH conta com profissionais de grande talento.
Talvez pelos "antigos" e vieram de outra safra.
Aprenderam algo.
Os antigos eu conheci todos no Correio.
Trabalhei com eles.
Macedo, Mendelsky (hoje ainda na Radio Gauíba), Burd.. e por ai vai.
Logo, tive a melhor escola que poderia desejar.
Bem diferente dos atuais dos arrogantes e pedantes que enchem as paginas de lorotas e contam "estórias", ao invés da HISTÓRIA.
O DC esssencialmente, vive de "estórias", e contos da carochinha.
Não percam tempo achando que isso é ofensa.
Isso é cobrança.
Se querem respeito, façam por merecer.
by Deise
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