Cacau Menezes
09 de novembro de 2011
No meio jurídico catarinense não se fala em outra coisa: a ação civil pública proposta pelo procurador-geral de Justiça contra o procurador Anselmo Jerônimo de Oliveira, acusado de exercer advocacia, o que é proibido a membros do Ministério Público. Os detalhes da ação, que pede a perda do cargo de Oliveira, são escabrosos. Tão escabrosos que os 17 desembargadores do Órgão Especial Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiram abrir processo contra Oliveira. A investigação, conduzida pelo próprio MP, revelou que o procurador formulava defesas em processos nos quais o MP era autor e descobriu a defesa de políticos e pessoas acusadas de crimes comuns em várias partes do Estado. Entre as provas estão emails do procurador, que teve o sigilo quebrado por determinação judicial.
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