sexta-feira, 18 de julho de 2014

Especialistas em Aids que iam para conferência internacional estavam em avião da Malaysia Airlines

As vítimas iam a uma conferência internacional sobre a doença na Austrália

Estadão Conteúdo
18/07/2014 09:10:00Atualizado em 18/07/2014 09:20:56




Um grupo de investigadores e ativistas que trabalhavam com pesquisas sobre a Aids morreram na queda do avião da Malaysia Airlines, derrubado ontem no território da Ucrânia. As vítimas iam a uma conferência internacional sobre a doença na Austrália.

Segundo versão não oficial, pelo menos 100 passageiros do Boeing 777 viajam em direção a Melbourne, para participar da conferência que começa no próximo domingo (20). Entre as vítimas estava o ex-presidente da Sociedade Internacional Sobre Aids, Joep Lange.

“Havia pesquisadores, cientistas da área da saúde, médicos e pessoas que estavam a frente da luta contra a Aids do mundo todo”, disse Denis Napthine, primeiro-ministro de Victoria.

Acidente

O avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia não fez nenhum pedido de socorro, informou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A informação foi confirmada pela companhia, que também atualizou o número de pessoas a bordo do avião para 298, sendo 283 passageiros e 15 membros da tripulação.
O primeiro-ministro malaio, que concedeu coletiva de imprensa após conversar com os líderes da Ucrânia, Holanda e EUA, disse que tudo será investigado para descobrir o que aconteceu com o voo MH17. “Nesse estágio, a Malásia é incapaz de verificar a causa dessa tragédia, mas nós precisamos, e nós iremos, encontrar precisamente o que aconteceu com esse voo”, disse Najib. “Se transparecer que o avião foi de fato abatido, nós insistimos que os criminosos devem ser trazidos à justiça rapidamente.”
(Foto: AFP)
O primeiro-ministro também ressaltou que a rota de voo era considerada segura pela Organização Internacional de Aviação Civil. Segundo informações de um funcionário do governo dos EUA, as autoridades de inteligência norte-americana acreditam que um míssil terra-ar atingiu o avião, mas ainda não está claro quem disparou. 
Em comunicado, a Malaysia Airlines informou que todos os voos partindo da Europa irão tomar rotas alternativas. A companhia também esclareceu que está notificando as famílias de passageiros e tripulantes do voo MH17. Entre as pessoas a bordo, haviam 154 cidadãos da Holanda, 43 da Malásia, 27 da Austrália, 12 da Indonésia, nove do Reino Unido, quatro da Alemanha, quatro da Bélgica, três das Filipinas e uma do Canadá. Há 41 pessoas cujas nacionalidades ainda não foram identificadas.
Essa é a segunda tragédia com uma aeronave da Malaysia Airlines neste ano. Em março, o voo MH370 desapareceu enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim. O avião ainda não foi encontrado. Nos dois eventos a aeronave era um Boeing 777-200.

Nenhum comentário:

Em Alta

Coisas que só existem de verdade quando ninguém está olhando

  by Deise Brandão Há coisas que só existem de verdade quando ninguém está olhando. Um gesto simples, um passo tranquilo, minha Ber ê de ci...

Mais Lidas