Suplicy só abre mão da reeleição
caso Lula seja candidato ao Senado
Presidente do PT pretende ceder a vaga para um aliado do partido
BRASÍLIA - Com a mesma persistência que defende há anos a ideia do programa Renda Básica de Cidadania, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pretende brigar com unhas e dentes pela vaga para disputar a reeleição em 2014. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, já disse que o partido pretende ceder essa vaga para um aliado. Suplicy vai comparecer na próxima reunião do Diretório Nacional, em março, para defender a realização de prévias e tentará mobilizar a militância a seu favor. Fundador do PT e primeiro senador eleito da história do partido, Suplicy afirmou que só abre mão da vaga em uma hipótese: se o ex-presidente Lula for o candidato
Suplicy fica decepcionado com falta de entusiasmo para inclusão de ‘amor’ no lema da bandeira
- Senador recita música de Noel Rosa na tribuna do Senado enquanto Congresso discute votação dos vetos a lei dos royalties
.19/12/12
BRASILIA- Enquanto o Congresso pegava fogo com a tentativa de um acordo para votação dos vetos da lei dos royalties do petróleo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) subiu à tribuna para defender projeto do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que prevê a inclusão da palavra “amor” na bandeira brasileira. No discurso, ele pediu adesão ao movimento denominado ‘Inclua amor na bandeira’, lançado para votação na Internet .
O senador chegou a lembrar que o cantor e compositor Jards Macalé, em seu nono disco, “Amor, Ordem e Progresso”, também abraçou a discussão sobre a falta da palavra “amor” no lema da bandeira brasileira. Também recitou letra de música de Noel Rosa sobre o assunto.
- Em “Positivismo”, de Noel Rosa e Orestes Barbosa, que versa sobre uma mulher que desprezou a tal lei, dizem os versos: “O amor vem por princípio, a ordem por base e o progresso deve vir por fim. Desprezastes essa lei de Auguste Comte e fostes viver longe de mim - recitou Suplicy, da tribuna do Senado.
O discurso de Suplicy não entusiasmou o plenário. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), disse que se era para mudar os dizeres da bandeira, era melhor incluir a palavra “educação”, que é mais includente.
- Teríamos ainda um problema geométrico, porque não cabe mais uma palavra na bandeira - disse Cristovam.
Suplicy saiu decepcionado com a pouca receptividade à proposta:
- Quando houver mais amor de todos nós ao povo, senador Cristovam, talvez não falte mais atenção à Educação!
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/suplicy-fica-decepcionado-
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