quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Alguem acusado de dois HOMICIDIOS, que avançou na própria mulher com uma tesoura e deu tres tiros pelas costas "em legitima defesa" é ainda SUSPEITO DE BATER EM PRESO????? Vamos falar sério gente. O recreio tem que acabar. É hora de trabalhar. Ou voltar pra casinha.









      Queiroz é suspeito de tortura na cela

 Secretaria de Justiça abre processo administrativo para apurar casoDetentos do presídio de Tijucas, na Grande Florianópolis, afirmaram em depoimento à Polícia Civil que houve participação do diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap) nas agressões durante uma operação pente-fino em março. Na penitenciária de São Pedro de Alcântara, um agente prisional foi afastado do cargo por maus-tratos. Os dois casos foram denunciados pelo “Fantástico”, da Rede Globo, no domingo.

O depoimento de um dos detentos de Tijucas relata que os agentes procuravam drogas, armas ou telefones nas celas. O responsável pelo Deap, Hudson Queiroz, teria batido com uma mangueira nas costas do detento. O mesmo homem contou que, ao ser surrado pelos agentes penitenciários com cacetetes e chinelos, ouvia Hudson gritar “bate que ele merece”. Nos relatos, ainda há unanimidade entre os presos de que o funcionário do governo “não fazia esforço” para os agentes cessarem as agressões.



Ontem, a Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania abriu um processo administrativo para apurar as responsabilidades de agressão a presos de São Pedro de Alcântara. Um agente prisional do Deap foi afastado, após a divulgação de imagens de uma operação feita em fevereiro de 2008 na unidade prisional. O nome não foi divulgado.



“O governo do Estado não compactua com atos de violência gratuita, mas é importante ouvir os servidores envolvidos para realmente saber o que e por que aconteceu”, explicou o secretário-executivo da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso.

Segundo ele, o procedimento administrativo deve levar 30 dias para ser concluído.



Em nota divulgada ontem pelo Ministério Público de Santa Catarina, o procurador-geral de Justiça, Gercino Gomes Neto, lamentou o acontecimento e considerou “inconcebível em qualquer regime político no mundo, especialmente em um estado de direito democrático como o Brasil”. Ele também cobrou do governo do Estado o afastamento imediato dos agressores identificados no vídeo gravado na penitenciáira e que haja continuidade da apuração do caso na esfera administrativa.

AN.com.br

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