quarta-feira, 12 de maio de 2021

Acusado pela morte da advogada Tatiane Spitzner é condenado a 31 anos de prisão





Na última segunda-feira (10/05), Luis Felipe Manvailer, professor universitário e ex-marido da advogada Tatiane Spitzner, foi condenado a 31 anos, 09 meses e 18 dias de prisão pelo homicídio qualificado de sua ex-companheira. A condenação teve feminicídio, motivo fútil e meio cruel – asfixia – como qualificadoras.

Tatiane Spitzner


O crime ocorreu na cidade de Guarapuava, Paraná, em julho de 2018, quando a advogada foi encontrada morta após uma queda da sacada do apartamento onde morava com o acusado. Na ocasião, a Polícia Militar (PM) afirmou que respondeu a um chamado por uma mulher ter saltado ou sido jogada de um prédio.

Imagens de câmeras do edifício mostraram o professor agredindo Tatiane; marcas de sangue foram encontradas na calçada do prédio; testemunhas oculares também afirmaram que haviam visto um homem carregar um corpo para dentro do local. O réu foi preso após se envolver em um acidente na BR-277, horas após o crime.

Na audiência de custódia, o réu afirmou que a vítima havia cometido suicídio e, por ter ficado traumatizado com a imagem de Tatiane pulando da sacada, fugiu e se acidentou. Por outro lado, a Polícia Civil indicou que Luis tentava fugir para o Paraguai.

O júri foi formado aos 04 de maio deste ano e, considerando que o réu foi culpado pelos crimes, o magistrado Adriano Scussiato Eyng negou-lhe direito de recorrer em liberdade, mantendo a sua prisão preventiva.

Luis está custodiado há dois anos e nove meses, e também foi condenado ao pagamento de R$ 100 mil aos pais da advogada por danos morais.



Nenhum comentário:

Em Alta

Quando a tempestade passar

  “Quando a tempestade passar, as estradas se amansarem, E formos sobreviventes de um naufrágio coletivo, Com o cor ação choroso e o destino...

Mais Lidas