sábado, 11 de outubro de 2014

Dez fatos absurdos da Coreia do Norte de Kim Jong-un

Dez fatos absurdos da Coreia do Norte de Kim Jong-un

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Filme de comédia

Kim Jong-un interpretado por Randall Park na comédia 'The Interview'
Sem nenhum senso de humor, o regime comunista quer que um filme hollywoodiano seja banido e adverte que não impedir seu lançamento será considerado um “ato de guerra”. Estrelada pela dupla Seth Rogen e James Franco, a comédia ‘The Interview’ tem seu lançamento previsto para outubro. No filme, Franco interpreta o apresentador de um talk show e Rogen é seu produtor. Ao saber que Kim Jong-un é um fã do programa, eles resolvem viajar a Pyongyang para entrevistá-lo. A CIA fica sabendo dos planos e resolve recrutar os dois para matar o ditador. Se não bastasse a reclamação e as ameaças ridículas, a Coreia do Norte ainda teve a fala de bom senso de manifestar sua indignação para a ONU.

O dia em que é proibido dar risada

Ditador norte-coreano Kim Jong-un visita um centro de cultivo de cogumelos e sorri
No dia 8 de julho é proibido sorrir na Coreia do Norte. Isso mesmo, por mais surreal que possa soar, a risada é vetada neste dia. O motivo é que este dia marca a morte de Kim Il-sung, o fundador do país, avô do atual ditador Kim Jong-un. O decreto existe desde 1994 e proíbe sorrir, levantar a voz na rua, beber álcool e dançar porque todo o país está de luto. Neste dia, a rede de televisão estatal norte-coreana dedica o dia transmitindo a solene – e chata – cerimônia oficial em homenagem ao 'presidente eterno'.

Eleição perfeita

O ditador norte-coreano Kim Jong-un fala sua mensagem de Ano Novo
O ditador Kim Jong-un transformou o sonho impossível de muitos políticos em realidade. Nas últimas eleições no país, em março, ele obteve todos os votos válidos. Isso mesmo, ele teve 100% dos votose sem abstenção. O truque que lhe garante a eleição perfeita é simples: em cada uma das quase 700 circunscrições do país havia apenas um candidato, ele mesmo. Os eleitores podem optar apenas entre 'sim' e 'não', com a ressalva de que escolher o 'não' ou abrir mão de votar pode ser considerado um perigoso ato de traição – obviamente, as cabines de votação não são privadas. Na prática, o pleito serve para as autoridades detectarem deserções no exterior, já que o regime usa os dados dos eleitores  – todas as pessoas com mais de 17 anos – para atualizar o censo, e os funcionários responsáveis por organizar o processo eleitoral visitam todas as residências para confirmar a presença ou ausência de eleitores registrados.

Drone de brinquedo

Um drone norte-coreano foi encontrado em Baengnyeongdo, na Coreia da Sul
Enquanto os norte-coreanos se esforçam em seus frequentes testes de mísseis, na área dos aviões não-tripulados eles não têm muito o que comemorar. A Coreia do Sul relatou que encontrou em seu território um “drone estilo retrô” vindo do Norte. Mais próximo dos aviõezinhos de controle remoto do que dos atuais drones, a arma secreta norte-coreana era inofensiva: apenas tirava fotos, mas não tinha capacidade para fazer gravações ou transmitir as imagens, e muito menos para portar algum artefato explosivo. As fotos, porém, ficaram com os vizinhos do Sul após a queda por motivo desconhecido. Acabou a pilha?

Penteado da discórdia

O ditador Kim Jong-un exibe seu corte: raspado dos lados e alto no topo da cabeça
“Penteado ruim?”, questiona um cartaz com a imagem do ditador Kim Jong-un em um salão de Londres. A brincadeira inofensiva era para oferecer 15% de desconto em cortes de cabelo para homens, disse o dono do estabelecimento. Ele só não esperava que o cartaz virasse motivo para umincidente diplomático. “Penduramos o cartaz, mas não nos demos conta que a embaixada da Coreia do Norte está a dez minutos a pé do salão. No dia seguinte funcionários da Coreia do Norte passaram e pediram para falar com o gerente”, disse o cabeleireiro Karim Nabbach. O cabeleireiro respondeu: “Este país não é a Coreia do Norte, é a Inglaterra, vivemos em democracia. Pouco depois, o dono denunciou o caso à polícia, mas não teve maiores desdobramentos. A barbearia ganhou fama com reportagens e o movimento aumentou. No entanto, ninguém pede para fazer um corte de cabelo à la Kim Jong-un.

Mickey falsificado

Mickey e Minnie piratas fazem show na Coreia do Norte
Pouco se sabe sobre o ditador Kim Jong-un (nem mesmo sua idade), mas é certo que ele estudou na Europa e desenvolveu gosto por esportes ocidentais, como o basquete, e por outras coisas mais prosaicas: o Mickey. Em julho de 2012, personagens da Disney, entre eles Mickey Mouse, a Minnie e o Ursinho Pooh, apresentaram-se para o ditador da Coreia do Norte em Pyongyang. Kim Jong-um deve ter adorado, mas a Disney desaprovou a apresentação pirata e o uso sem autorização na Coreia do Norte.

Valem mais que mil palavras

Imagem divulgada pelo governo da Coreia do Norte mostra soldados motivados
Na tentativa de intimidar inimigos externos e demonstrar poder para o público interno, a Coreia do Norte parece ter se inspirado no realismo socialista dos anos 1930 – a “arte estatal” imposta pelo regime soviético, que invariavelmente mostrava trabalhadores e soldados construindo unidos a sociedade do futuro. A retórica belicista norte-coreana foi fortalecida pela divulgação de várias dessas imagens "realistas".

Na Coreia do Norte, unicórnios existem!

Um unicórnio, real para os norte-coreanos
Um dos pontos mais altos da criatividade norte-coreana em criam mentiras é tão fantasioso que beira o delírio. Em 2012, em uma tentativa de mitificar uma pretensa superioridade do povo norte-coreano, a agência estatal KCNA anunciou a comprovação da existência de cavalos mágicos com chifres na testa. Isso mesmo, unicórnios! A notícia foi comprovada pelo Instituto de História da Academia de Ciências Sociais da Coreia do Norte. A “prova” da existência desses animais míticos seria a Toca do Unicórnio do Rei Tongmyong, fundador do Reino Koryo (918-1392), que teria sido achada por arqueólogos norte-coreanos.

A explosão do Capitólio

Explosão atinge domo do Capitólio, em Washington, no vídeo de propaganda da Coreia do Norte
A Casa Branca sob a mira de um míssil. O domo do Capitólio – sede do Congresso americano – destruído por uma grande explosão. Cenas como estas, dignas dos filmes-catástrofe de Hollywood, ilustram um vídeo de propaganda divulgado por um canal oficial norte-coreano. Com edição e efeitos toscos, o clipe traz também imagens de tropas do exército norte-coreano, desfiles militares e disparos de artilharia.

by Veja

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